quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dois consórcios, um deles com empresa de Eike, vão disputar a concessão do Maracanã

Dois consórcios, cada um formado por três empresas, estão na disputa pela concessão do Maracanã pelos próximos 35 anos. Nesta quinta-feira, em audiência pública tumultuada no Palácio Guanabara, os envelopes das concorrentes ao processo de licitação foram abertos.

Das 21 empresas que visitaram o 'Maior do Mundo', apenas seis continuam na disputa.

O primeiro grupo que teve sua carta aberta se autodenominou 'Consórcio Maracanã SA' e é formado por Odebrecht Participações e Investimentos, IMX Venues (de Eike Batista) e AEG Administração de Estádios do Brasil. A IMX, por sinal, foi a responsável pela ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra a realização da sessão, nesta quinta, por ter feito o estudo de viabilidade do estádio.

O segundo pool tem como participantes OAS SA, Amsterdam NV (Holanda, que gere a Amsterdan Arena, do Ajax) e Lagardère Unlimited (França) e se chama 'Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro'.

Agora, os dois projetos serão analisados por uma comissão, e a melhor proposta terá o direito de gerir o Maracanã, o ginásio do Maracanãzinho e todo o entorno do estádio por 35 anos.
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Protesto em frente ao Palácio Guanabara atrasou a abertura dos envelopes
Protesto em frente ao Palácio Guanabara atrasou a abertura dos envelopes