sexta-feira, 6 de maio de 2016

TA RUSSO PRO FLA

FLAMENFO NESSA QIARTA FEIRA FOI DOMINADO PELO TIME FO FORTALEZA  O FLA FOI COVARDE NÃO SABIA SAI DA MARCASÃO DO TIME DO FORTALEZA SERÁ COSEQUIRA PASSA EM CASA NO PROCIMO DIA 18 EM CASA QU TIME DO FLA VAO JOGA MAL A SIM NO BRASILEIRO SE JOGA COMO JOGOU NESSA QUARTA FEIRA DIA 4 NO DIA 14  PRICACA PRA NÃO CAI NA SERE B  DE 2017  ESPERO QUE MELHORE

Segunda divisão, mas com cara de primeira: conheça as mais fortes segundonas do planeta

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Burnley já garantiu o retorno à Premier League na próxima temporada
Burnley já garantiu o retorno à Premier League na próxima temporada
Quando falamos em segunda divisão logo pensamos em públicos baixos, estádios precários e nível ruim. O raciocínio rápido surge porque essa é a realidade brasileira. Em outros dois países, porém, o segundo nível do futebol local está bem longe de encarar um cenário de caos. Bem pelo contrário.
Na Inglaterra e na Alemanha os campeonatos de segunda divisão têm prestígio, estrutura excelente, ótimas médias de torcedores e bom nível.
O Championship terá a última rodada disputada neste sábado e será emocionante. O Burnley, com 90 pontos, já garantiu o acesso, enquanto Middlesbrough e Brighton & Hove Albion estão empatados com 88 pontos, mas com vantagem nos critérios de desempate para o ex-time de Juninho Paulista. O detalhe é que as equipes se enfrentam.
Os dois primeiros colocados sobem diretamente, enquanto do terceiro ao sexto há a disputa pela terceira vaga na elite em playoffs. Os três último na tabela de 24 clubes caem.
A 2.Bundesliga ainda não tem campeão definido, apesar da situação absolutamente tranquila do Freiburg. Com 69 pontos, cinco a mais que o Red Bull Leipzig, depende apenas de si nas duas últimas rodadas. Situação semelhante ao Touro Vermelho que lhe dá asas: cinco de vantagem sobre o Nurembergue, que por sua vez já está garantido ao menos em terceiro lugar.
Como na Inglaterra, os dois primeiros sobem, mas na Alemanha o playoff é contra o antepenúltimo colocado da Bundesliga. O descenso é formado pelos três últimos dos 18 participantes.
A Football League organiza o Championship, além da terceira e da quarta divisões, totalizando 72 clubes sob seu guarda-chuva. A segundona alemã, como o próprio nome oficial já indica, é gerida pela Bundesliga. Em ambos casos as federações nacionais nada têm a ver com a administração das competições.
Esse modelo profissional, naturalmente, rende grandes acordos de patrocínio e transmissão. Na Inglaterra, oficialmente a competição é chamada de Sky Bet Championship e são muitos outros parceiros comerciais, como Sega e Fiat; Clubes rebaixados da Premier League recebem por até três temporadas pagamentos oriundos da elite.
Na 2.Bundesliga os clubes se beneficiam do último acordo assinado, com validade entre 2013-14 e 2016-17, válido para os 36 clubes das duas primeiras divisões, no valor de 2.5 bilhões de euros. Hermes e Krombacher são duas das principais patrocinadoras dos torneios.
"O segredo do sucesso é o modelo equilibrado de divisão de receitas da televisão", afirma Ami Somoggi, consultor de Marketing e Gestão Esportiva. "Os times grandes valorizam a segunda divisão, o mercado valoriza essa força coletiva".
Quando analisamos as médias de público, o sucesso e a fidelidade do torcedor são evidentes. Na temporada 2014-15, o Championship foi o 13º campeonato nacional de futebol mais assistido no planeta, com 17.863 presentes por jogo; A 2.Bundesliga veio na sequência com 17.667 - ambas à frente de Rússia, Bélgica e Portugal, por exemplo, além é claro do Brasil.
"Alemanha e Inglaterra usam o princípio de que a organização dos clubes menores depende também dos maiores. Outro bom exemplo é o que acontece nos Estados Unidos com o fortalecimento das ligas menores, por causa da melhor da Major League Soccer. Além do mais, e isso é algo difícil para nós brasileiros, na segunda divisão a cultura de ir ao estádio é a mesma da primeira", explica Somoggi.
ESPN.COM.BR
Championship x 2.Bundesliga - Gráfico V2
Championship x 2.Bundesliga
O leitor mais atento percebeu o adjetivo econômico utilizado no segundo parágrafo para descrever o nível dos torneios: "bom". O poder de investimento dos clubes é muito superior ao de diversas ligas principais de países europeus, e obviamente a qualidade do futebol tambén superior. Porém, a diferença para Premier League e Bundesliga ainda é relativamente grande.
"Não tem como comparar. Na primeira divisão eles jogam um futebol de qualidade, na segunda é mais força, com menos técnica e qualidade", afirma Felipe Pires, atacante brasileiro emprestado pelo Hoffenheim ao FSV Frankfurt, que luta pela permanência na 2.Bundesliga.
A situação é similar entre os ingleses. "Tecnicamente, há um grande salto do Championship para a Premier League. As equipes da elite predominantemente jogam no 4-2-3-1 e com um futebol baseado na posse de bola, o que por outro lado torna interessante os feitos de Leicester e Tottenham com seus estilos de pressão e contra-ataque. No Championship é uma mistura de estilos, 3-5-2, 4-5-1, 4-4-2, e bem mais combativos, futebol agressivo. Ter 46 jogos gera mais desgaste físico e mental também", analisa Chris Boden, editor do Burnley Express.
O jornalista acompanhou de perto a trajetória do Burnley na temporada 2015-16, que já marcou seu retorno à Premier League e ainda gerou lucro de 30 milhões de libras. "Eu diria que é a melhor segunda divisão do mundo, basta olhar para o sucesso do Leicester, campeão do Championship há dois anos. Watford e Bournemouth também fizeram bom papel na Premier League, tendo subido há apenas 12 meses. Com o dinheiro que agora vem da Premier League em pagamentos de pára-quedas, os times rebaixados ao Championship são financeiramente poderosos", completa Boden.
A curiosidade em relação ao Burnley fica por conta do principal reforço: Rouwen Hennings. O atacante alemão de 28 anos foi artilheiro, justamente, da 2.Bundesliga na temporada passada com 17 gols, jogando pelo Karlsruher. Com a camisa dos Clarets, porém, pouco rendeu, com um mísero gol em 26 jogos no Championship.
Na área financeira e no campo técnico, a vantagem é da segunda divisão inglesa. A situação muda quando a média de público é colocada em debate. Os clubes alemães têm estádios maiores e estruturas melhores, o que rende espetáculos de 50 mil pessoas algumas vezes.
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Vincenzo Grifo e Nils Petersen foram dois destaques do Freiburg na campanha de acesso
Vincenzo Grifo e Nils Petersen foram dois destaques do Freiburg na campanha de acesso
"Eu fiquei impressionado quando cheguei, não imaginava que era assim. É a mesma organização da primeira divisão. As mesmas emissoras que transmitem a Bundesliga, estão também na segunda. Além disso, o calendário é muito bom, jogamos de sexta, sábado e domingo. Quando atuamos na sexta, na semana seguinte é no sábado e assim por diante. Todos os estádios são muito bons, gramados também. O meu clube é pequeno, então não coloca tanta gente no estádio, mas os times grandes colocam 45 mil por jogo", garante Felipe Pires.
A tendência é que a próxima temporada apresente números ainda superiores. Afinal de contas, o Hannover (mais de 41 mil pessoas por jogo na Bundesliga) já confirmou presença e ao menos mais um clube tradicional cairá, entre Stuttgart, Eintracht Frankfurt e Werder Bremen.
Os ingleses também terão uma segundona ainda mais forte, com Aston Villa, Nottingham Forest e Leeds United, três finalistas de Liga dos Campeões. Na prática segunda divisão, mas com jeitinho de primeira.