segunda-feira, 6 de junho de 2011

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    Crédito da foto: Marcelo Naddeo

      Justiça do Rio ordena busca na casa de Luxemburgo para quitar dívida com Edmundo

      A Justiça do Rio ordenou busca na casa do técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, para penhorar bens e, com isso, quitar dívida com o ex-atacante Edmundo. A decisão judicial prevê o pagamento de pouco mais de R$ 1,9 milhão para o ex-jogador que hoje trabalha como comentarista de futebol.

      Em 2006, Edmundo entrou com o processo para cobrar dois cheques não quitados, dados por Luxemburgo em 1999 - na época, totalizavam R$ 400 mil. O ex-jogador já ganhou o direito de receber a quantia, mais ainda não foram encontrados bens no nome de Luxemburgo suficientes para pagar o débito.

      Um oficial de Justiça deve executar a ordem de busca e tem até mesmo autorização para utilizar policiais militares para arrombar a casa do treinador, numa cobertura de luxo na Barra da Tijuca, no Rio, se não tiver ninguém em casa.

      Justiça do Rio ordena busca na casa de Luxemburgo
      Justiça do Rio ordena busca na casa de Luxemburgo
      Crédito da imagem: Vipcomm
      "Desde já autorizado o arrombamento (somente em caso de necessidade). O senhor oficial de Justiça, contudo, deverá atentar para a possível incidência, no presente contexto, da Lei 8.009/90, tornando impenhoráveis o imóvel residencial da família e os móveis que o guarnecem", relata a decisão judicial.

      Na decisão judicial, está registrado que podem ser penhorados veículos de transporte, objetos de artes ou adornos suntuosos - como joias, por exemplo.

      A reportagem não conseguiu falar com o treinador nesta segunda-feira. "Apenas estou cobrando aquilo que eu tenho direito, pois tenho filhos que precisam de mim", escreveu Edmundo, ao comentar, por meio do Twitter, o caso dos cheques sem fundo de Luxemburgo.

      VÍDEO: Amigo de R. Teixeira, Ronaldo ganha homenagem. Já Romário...

      Para Ricardo Teixeira, Ronaldo foi o maior jogador que passou pela seleção brasileira desde que ele se tornou presidente da CBF, em 1989. É curioso que no momento em que Romário, hoje deputado, cobra a presença do dirigente no Congresso para explicar os custos elevados dos estádios da Copa do Mundo de 2014, o mesmo aponte Ronaldo como o maior de todos nesses 22 anos.

      Vejamos se Romário será mesmo duro nessas cobranças ou mudará de postura. Afinal, tudo isso acontece agora que Ronaldo e Teixeira estão de bem. Mas há dois anos, o ex-jogador fez críticas severas ao presidente da Confederação. Com o tempo, tudo passou. Você acha que Ronaldo, com toda sua história e bela trajetória no futebol, precisava disso?

      PS: É ÓBVIO que o texto acima não sugere a discussão, inútil à essa altura, sobre qual dos dois goleadores foi melhor. E sabemos que Romário teve seu jogo de despedida da seleção da CBF e sempre andou próximo à cartolagem. A questão é: Teixeira coloca Ronaldo acima do Baixinho agora que um está de bem com ele e outro, pelo menos a priori, faz cobranças pubilcamente. Está claro?



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      Em São Paulo, terra da vaia, Brasil não perde há 48 anos

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      Na história da Seleção Brasileira, São Paulo é a terra da vaia. O Brasil foi vaiado na Copa de 50, no empate com 2 x 2 contra a Suíça, em 1958, contra o Corinthians e houve vaia marcante em 1974, contra Paulo César Caju, símbolo do time que seguia para a Copa do Mundo da Alemanha. Curiosamente, daquela vez o amistoso era contra a Romênia.

      Em 1993, nas Eliminatórias, o Brasil de Parreira venceu o Equador por 2 x 0, sob os gritos de "Telê, Telê!"
      A última partida do Brasil em São Paulo aconteceu em novembro de 2007, vitória por 2 x 1 sobre o Uruguai, dois gols de Luís Fabiano.

      A última derrota... em 1963! Era uma partida de Copa Roca, torneio disputado contra a Argentina. Derrota por 3 x 2, com os gols do Brasil marcados por Pepe.

      Em 1982, a Seleção de Telê Santana empatou com a Tchecoslováquia por 1 x 1, no Morumbi. Nos primeiros quinze minutos, Jairzinho jogou, homenagem da CBF que promoveu sua despedida. Jairzinho foi técnico/empresário de Ronaldo, no seu início de carreira no São Cristóvão.

      Em todos os tempos, o Brasil disputou 51 partidas oficiais em São Paulo, com 32 vitórias, 15 empates e 4 derrotas. Perdeu para a Argentina em 1940, 1945 e 1963, para o Uruguai em 1950, dois meses antes da final da Copa, no Maracanã.

      O último empate resultou em vaia. Em 2001, Leão era o técnico no 1 x 1 com o Peru. Bandeiras do Brasil atiradas ao gramado e apupos merecidos.

      Nos últimos três jogos, três vitórias: 3 x 1 na Bolívia em 2004, 3 x 0 na Guatemala em 2005 -- despedida de Romário --, 2 x 1 no Uruguai em 2007.