segunda-feira, 18 de março de 2013

Paraiba

20:30 Souza 3x2 Csp 

Goiano

20h30 Goiás 3x0 Anápolis

Argentino

19h10 Arsenal Sarandí 3x2 San Martín
21h20 All Boys 2x1 Atlético Rafaela

Torcendo o nariz

Fãs de São Paulo e Palmeiras continuam a torcer o nariz para as equipes, sobretudo em apresentações recentes. Ambas não acumulam resultados ruins na temporada, se forem levadas em conta as estatísticas, mas não empolgam. Não foi por acaso que ontem seus seguidores voltaram a presenteá-las com vaias, ao final de jogos no Morumbi e no ABC. 

Descontados estragos nos gramados por causa da chuva e vento já outonais, a ausência de aplausos foi merecida. O São Paulo ganhou mais uma, se mantém no topo do Paulista, porém não entusiasmou nos 3 a 2 sobre o Oeste. O Palmeiras comportou-se quase como catadão no 1 a 1 com o lanterna São Caetano.

A partida no Anacleto Campanella deixou, outra vez, a sensação de que a turma alviverde tomou gosto de comportar-se como clube pequeno. A autodepreciação está embutida no discurso tímido da cartolagem (com ênfase na contenção de despesas), passa pela composição do elenco (não há um jogador acima da média após a saída de Barcos) e chega a Gilson Kleina. O técnico ousa pouco - e mesmo que quisesse ser atirado as opções de que dispõe o desencorajam. 

A limitação sobressaiu no duelo com um adversário ameaçado de rebaixamento, no qual o talento do veterano Rivaldo não resolve. O Palmeiras teve posse de bola maior, no primeiro tempo, sem que isso resultasse em claras situações de gol. Para frustração de boa parte dos 2360 que se arriscaram a ir ao estádio, Henrique perdeu pênalti e Éder colocou o Azulão em vantagem. 

Kleina mexeu na equipe, e a melhor coisa que fez se concentrou na entrada de Leandro. O atacante que veio no pacote de quatro atletas remetidos pelo Grêmio - quando chegará e quem será o quinto? - deu dinâmica ao ataque e marcou o gol de empate. Em compensação, na sequência errou passes e chutes.

O São Caetano recorreu ao que lhe cabia, ou seja, fechar-se de qualquer jeito. A opção defensiva dos donos da casa ressaltou a pobreza criativa palmeirense: não houve um lance mais bem elaborado, um drible, um passe, um lançamento em profundidade. Como esperar surpresa de Márcio Araújo, Wesley, Vílson? O bom e barato versão 2013, e inventado numa das tantas gestões Mustafá, até agora empilha 6 vitórias, 6 empates e 3 derrotas em jogos oficiais. Números bacanas, não? Mas futebol oscilante.

Retrospecto semelhante ao do São Paulo, que jogou 17 vezes no ano, perdeu 4, empatou 3, ganhou 10. Vai muito bem, obrigado? Nem tanto. O entrave principal se repetiu no duelo com presa fácil: a instabilidade. A rapaziada de Ney Franco vai da pressão total ao marasmo no mesmo jogo, como ontem. Abriu 2 a 0 no Oeste, sem muito esforço, e passou a impressão de goleada. Levou um antes do intervalo e esfriou. Fez o terceiro, no segundo tempo, mas tomou o segundo e temeu pelo empate. 

Os 7800 e tantos abnegados que tomaram chuva ficaram apreensivos e, após o apito final, mostraram alívio com... assobios. O treinador reconheceu a inconstância e sabe que o abacaxi é espinhoso. No Estadual a situação está sob controle. O que pega é a Libertadores. Nela, a eficiência intermitente do São Paulo provoca aflição.

Estava na cara. O Flamengo diz que dispensou Dorival Júnior por falta de acordo financeiro. A direção sugeriu 50% na redução dos salários e ele aceitou 40% agora e mais 10% no meio do ano. Ora, se o clube quisesse acerto, teria topado. A intenção era livrar-se dele. Tanto que, pouco mais de 24 horas depois, anunciou Jorginho como sucessor. Está explicado.

Apenas uma voz

A conquista da Taça Libertadores em 2005 e o tricampeonato brasileiro nos anos seguintes podem ter afastado o São Paulo da rota que ele próprio ajudou a criar para o futebol brasileiro. Enquanto esteve praticamente sozinho na terra de cegos, alguns parâmetros de organização e de instrumentalização do conhecimento foram estabelecidos. Não havia concorrência naquele nível, exceto o Internacional, campeão da América em 2006 e 2010.

Foi um período importante, a ponto de virar a regra para o que viria a seguir. Com Muricy Ramalho no comando, o trabalho coerente, de equipe, dentro e fora do campo, mostrou que mesmo sem um craque era possível vencer, desde que tudo funcionasse bem.

O sucesso é perigoso. Ao mesmo tempo em que molda o padrão, abastece a vaidade e desfoca o alvo. Estava claro que as virtudes do campo espelhavam o resultado do que se construía fora dele. 

Faltava um ou outro detalhe ao time, como um jogador no meio de campo com maior capacidade de organizar o jogo, mesmo assim o clube empilhava títulos. Era o suficiente para aquele momento, para aquele tipo de situação. Hoje é pouco.

Para que serve a liderança do Paulista se a classificação na primeira fase da Libertadores está ameaçada? Os defeitos aparecem na competição mais exigente e mostram como o São Paulo se afastou de seus princípios.

O exemplo está no andar de cima. Enquanto Xavi, Iniesta e Messi atuarem juntos, e em alto nível, o modelo do Barcelona poderá ser reconstruído. Mas no futuro, o time atual será uma perigosa referência. Provavelmente, muitas escalações serão comparadas ao que vemos hoje, produzindo uma incômoda e desnecessária decepção.

Quer dizer, então, que o São Paulo é vitima de seu sucesso? Não, não é simples assim. Os jogadores mudam, o talento se desloca, mas o padrão pode ser mantido, principalmente na maneira de dirigir a instituição. E isso foi perdido no tsunami da soberba.

Hoje a condução é personalista e a autoridade questionada. A crença da superioridade definitiva interfere nos resultados. No momento de avançar, de superar aquele estágio, o clube estacionou.

Esquentar o óleo da frigideira de Ney Franco é fácil, difícil é enquadrar Luis Fabiano, é fazê-lo entender a hierarquia e mantê-lo em campo nos momentos cruciais. A percepção de quem vive o dia a dia do clube é que a administração já foi mais profissional. De fora, a visão não é muito diferente. 

É o caso do Corinthians. O óbvio ululante é que "jamais na história deste País" houve tanta organização em seu departamento de futebol. Seja para contratar um jogador ou para ensiná-lo como funciona o acesso ao grupo titular.

Certamente não se chega a esse nível ouvindo apenas uma voz. Há muito tempo os treinadores estão isolados no São Paulo, independentemente de competência ou personalidade. Assim fica mais fácil eliminá-los. Se não prestam, a culpa deve ser dividida com quem os escolheu.

História ligeira


Não vá o sapateiro além dos sapatos e o jornalista além dos fatos.
Havia em 1964 um governo confuso e fraco no Brasil, presidido por um certo JG que havia sido eleito vice-presidente do renunciante amalucado JQ, que havia sucedido JK, predestinado a voltar nas eleições previstas para 1965.
JG tinha o apoio de setores progressistas para fazer certas reformas que se impunham no país desigual, mas foi derrubado pelo golpe dado por militares que rasgaram a Constituição, apoiado pela sociedade civil com Deus pela Família e a Propriedade.
O alegado risco de o Brasil se tornar comunista era o mesmo que de a seleção brasileira, então bicampeã mundial de futebol, perder um jogo contra o time infantil dos EUA.
O tempo engrossou, houve quem reagisse ao golpe, alguns poucos políticos de caráter, intelectuais sensíveis, artistas corajosos e, sobretudo, estudantes.
De indignação em indignação, de repressão em repressão, o tempo foi fechando até que a ditadura de fachada cordial se assumiu como tal, com o quinto Ato Institucional, que fechou o Congresso Nacional e suspendeu até o direito individual.
Então, como disse não Lenin, muito menos Che, mas Kennedy, "os que fazem a revolução pacífica inviável tornam a revolução armada inevitável".
JG, JQ, JK, os da política, estavam todos cassados pelos golpistas, entre eles o líder integralista Plínio Salgado, por meio de quem José Maria Marin entrou para a política.
Assim, patriotas equivocados como alguém disse depois, pegaram em armas para, de maneira suicida, tentar derrubar a inabalável ditadura que, com seu poder férreo, abusou da tortura e dos assassinatos de seus inimigos.
E é disso que se trata agora, por meio da Comissão Nacional da Verdade, que convocará Marin.
Contar tintim por tintim quem torturou, quem matou, quem alcaguetou ou foi cúmplice da barbárie.
Os que resistiram, por mais erros que tenham cometido, lutavam contra quem feriu o processo democrático e, mesmo em busca de uma outra ditadura, a tal do proletariado, foram punidos com prisão, morte, exílio, sumiço e, pior, torturas.
Em seguida, pela via da política, vieram a distensão, a Anistia, que não significa esquecimento, as Diretas Já!, derrotadas, a Nova República que de nova teve nada, o impedimento dos colloridos e os mensalões tucanos e petistas.
Hoje, com um país, apesar de tudo, muito melhor que o de antes, busca-se apurar os crimes do Estado. Simples assim.
Daí o presidente do COL estar em maus lençóis e em tal desespero que usa a página da CBF para tentar explicar o inexplicável.
Daí, também, mais de 40 mil brasileiros já terem assinado a petição "Fora Marin!".
Porque, além de dedo-durar, ele discursou para o torturador Sérgio Paranhos Fleury elogiar. Ou também vai negar?

A Itália de Felipão


Felipão foi convidado a assumir a seleção da Itália em agosto de 2002, logo depois de conquistar o título mundial pelo Brasil.
A afirmação é do próprio treinador, em entrevista ao jornal italiano "La Gazzetta dello Sport" na última terça-feira. Um dos motivos para não ter aceitado foi a proposta de Portugal, logo em seguida. Outro, o fato de os italianos, como os brasileiros, serem reticentes com técnicos estrangeiros.
Somos mesmo. Mas com treinadores brasileiros também. Ai, se Felipão perder da Itália na quinta...
Para vencer, a lógica do treinador da seleção é montar um time mais italiano. Uma equipe mais recheada por volantes marcadores, daqueles que recuperam a posse de bola e nem sempre sabem para onde dar o passe. Nas últimas décadas, esse estilo é bem brasileiro.
Mas Felipão escolheu volantes marcadores que sabem tratar a bola. Luiz Gustavo, do Bayern, é bom. É o reserva da dupla Javi Martínez e Schweinsteiger na equipe. Mas na terça-feira, contra o Arsenal, jogou melhor do que o volante espanhol, contratado a peso de ouro.
Felipão não quer brucutus como cabeças de área. Quer protetores da defesa. É parte de sua limitação não saber jogar com armadores como volantes. Paulinho e Ramires, acostumados a construir jogadas, precisam de adaptação para ficarem mais recuados. E Felipão necessita dessa segurança. Logo, quinta-feira é dia dos cabeças de área.
O BRASIL DE PRANDELLI
Eis a diferença para a Itália de hoje. Cesare Prandelli monta um time à maneira como os italianos gostam de jogar. A Azzurra não tem fantasia. Mas o projeto de reconstrução do futebol italiano --sim, existe um projeto-- olha o que há de mais moderno no planeta.
Arrigo Sacchi é o diretor das divisões de base, observa o que se faz na escola do Barcelona e na do Ajax --berço de Cruyff e Rinus Michels, mestres da escola de formação do Barça. Prandelli jogou contra a Holanda, em fevereiro, com Candreva na ponta direita. Avança e recua mudando o sistema de acordo com sua movimentação. Os volantes, Pirlo, Marchisio, Montolivo, ou Verratti, contra a Holanda, todos têm bom passe e visão de jogo.
O Brasil de Felipão não pode ser só dos volantes. Precisa ser de Neymar e Kaká. Contra a Itália, provavelmente Kaká por dentro, Neymar na ponta esquerda --com Mano Menezes, era o contrário.
A Itália será adversária do Brasil pelo menos duas vezes neste ano. Na quinta-feira, em Genebra, e em 22 de junho, em Salvador.
Entre os dois duelos, Felipão tentará construir uma equipe com cabeça, corpo e membros. Ela não precisa ter volantes de bom passe, como Prandelli deseja na Itália. Precisa ter rosto. Se conseguir isso, Felipão provavelmente será tratado na Itália com alguém que poderia ter mesmo dirigido a Azzurra.
E terá tranquilidade para trabalhar no Brasil.
JOGA, NEYMAR
Neymar teve bons momentos contra o Guarani, o que é impressionante levando em conta a semana que teve. Festança na segunda, atraso para o treino na sexta. Não é 100% garantido que algumas apresentações ruins tenham sido causadas por isso. Mas ele precisa de cuidado para não extrapolar.
WESLEY É MAIS
Wesley não é armador, e o Palmeiras sente falta das bolas enfiadas por Valdivia. Mas, na prática, Wesley significa mais. No início do ano, dos primeiros 23 gols do Palmeiras, Wesley deu o passe decisivo cinco vezes. Kleina ainda sofre para acertar o time. Pode ser que não dê tempo para o técnico.

Reajuste salarial interferiu em demissão de Dorival Júnior. Mano Menezes não será o técnico

Dorival Júnior foi dispensado pelo Flamengo pelos resultados ruins das últimas partidas. É claro. Mas também porque uma cláusula de contrato previa reajuste salarial nas próximas semanas. O salário de Dorival Júnior chegaria a um patamar que o Flamengo não pretendia pagar.

O próximo técnico rubro-negro ganhará em torno de R$ 200 mil a R$ 250 mil.
Também por causa disso, Mano Menezes não será procurado.

Outro nome cogitado pela proximidade com o diretor-executivo Paulo Pelaipe é Celso Roth. Esse nome também está descartado.

O Flamengo precisará de uma solução criativa. Tem de inventar um nome, que aceite ganhar menos do que os medalhões que poderiam chegar à Gávea.

O novo técnico vai se adaptar à política de pagamento do clube.
No início do ano, o clube trocou Vágner Love por Hernane.
A troca de Dorival Júnior segue a mesma lógica.

Flamengo anuncia Jorginho, e treinador começa a trabalhar já nesta segunda

Getty
Jorginho foi anunciado como técnico do Flamengo
Jorginho foi anunciado como técnico do Flamengo
A diretoria do Flamengo anunciou na noite deste domingo Jorginho como o novo técnico da equipe. O treinador assinou contrato até dezembro de 2014 e começa a trabalhar com o elenco já nesta segunda-feira. A apresentação pode acontecer pela manhã, na Gávea, e à tarde ele já deve comandar o primeiro treinamento no Ninho do Urubu.

Jorginho chega para substituir Dorival Júnior, que foi demitido no último sábado. O Flamengo alegou motivos financeiros para a saída do antigo treinador, que não aceitou a proposta do clube de reduzir o salário em 50%.

A primeira partida de Jorginho no comando do clube rubro-negro será no próximo sábado, contra o Boavista, no Engenhão.

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"Jorginho é um profissional com larga experiência internacional, passagem pela seleção brasileira, íntegro, respeitado, com história no clube como jogador. Certamente é um ótimo nome para o futebol do Flamengo", afirmou Wallim Vasconcellos, vice presidente de futebol, em entrevista ao site oficial do clube na internet.

A nota oficial do Flamengo ainda diz: "Aos 48 anos, recém chegado de estágios nos CT's do Barcelona e Real Madri, Jorginho é um profissional que preenche o perfil desejado pela nova diretoria: jovem, estudioso do futebol, com grande liderança e identificação com a história do clube - foi campeão carioca e brasileiro - e incentivador do trabalho de integração com as categorias de base". Jorginho trará o auxiliar técnico Aílton Ferraz para trabalhar junto com ele.

Por conta da redução de custos planejada pela diretoria rubro-negra, Jorginho era o principal alvos, já que não tem um salário tão elevado e preenche os requisitos técnicos que o clube queria. O próprio treinador já havia até admitido certo interesse em dirigir o Flamengo, em participação na última quarta-feira no Bate-Bola, da ESPN Brasil.

"Passei por lá e criei uma história dentro do clube, foi um dos melhores momentos da minha vida profissional. Agora sou um treinador e sou alguém respeitado, então é uma coisa que vai acontecer. Não sei quando, sinceramente, e hoje o Flamengo tem um grande treinador. Mas quem sabe, no futuro... Vamos aguardar", afirmou Jorginho.

O último trabalho do novo treinador flamenguista foi no Kashima Antlers, do Japão, onde ficou até dezembro de 2012. Lá, Jorginho foi campeão da Copa da Liga Japonesa e da Copa Suruga Bank. Antes disso, o ex-lateral começou a carreira de treinador em 2005, no América-RJ. Depois foi auxiliar de Dunga na seleção brasileira, onde conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009, mas foi eliminado pela Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010. Na sequência, ainda dirigiu Goiás e Figueirense antes de ir para o Kashima.

Confira a carreira como auxiliar e técnico de Jorginho:

Clubes: América-RJ (2005-2006), Brasil (2006-2010), Goiás (2010), Figueirense (2011) e Kashima Antlers-JAP (2012).

Títulos: Copa América (2007), Copa das Confederações (2009), Copa Suruga Bank (2012) e Copa da Liga Japonesa (2012

Sharapova domina Wozniacki e é bicampeã em Indian Wells


A russa Maria Sharapova (cabeça de chave número dois), conquistou neste domingo o WTA de Indian Wells com uma vitória sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki por 2 sets a 0 (6/2 e 6/2), em partida de uma hora e 21 minutos.
Frederic J. Brown/AFP
Maria Sharapova devolve a bola no duelo contra Wozniacki
Maria Sharapova devolve a bola no duelo contra Wozniacki
Foi a quinta vitória de Sharapova sobre Wozniacki, em sete confrontos. A russa não perde para a rival faz três jogos --a última derrota tinha sido justamente em Indian Wells, em 2011, quando a dinamarquesa se sagrou campeã.
Este foi o 28º título da carreira da musa russa, campeã de Roland Garros no ano passado.
Na partida deste domingo, a russa não demorou a chegar na primeira quebra e deixar Wozniacki em posição desconfortável no placar. Pressionada no fundo da quadra, a dinamarquesa se esforçava para devolver a bola, mas Sharapova fechou a parcial em 6/2.
A russa manteve o ritmo no segundo set e logo abriu 2 a 0, precisando apenas controlar o ritmo para chegar novamente ao placar de 6 a 2 e ganhar seu primeiro título de 2013, que a coloca também na segunda colocação do ranking da WTA, atrás apenas da americana Serena Williams.
Matthew Stockman/AFP
A russa Maria Sharapova posa com o troféu de campeã do torneio de Indian Wells, na Califórnia (EUA)
A russa Maria Sharapova posa com o troféu de campeã do torneio de Indian Wells, na Califórnia (EUA

Copa Kaiser - Zona Leste

Etapa 1
L-24
EC Ajax - Vila Rica 3 x 0 Aguia Rocinha
L-12
Carrão - Vila Carrão 0 x 2 Colorado - Cid. Castro Alves
L-9
Só Alegria 0 x 0 Madrid FC - Mooca
L-10
Paulista FC - Itaim Paulista 1 x 1 Kemel Kizomba - Cid. Kemel
L-9
EC Canindé - Jardim Marilu 0 x 0 Cruz Credo - Vila Formosa
L-8
Tricolor Tradefer - Jd. Penha 1 x 0 União Gleba do Pêssego
L-7
América - V. Iolanda II 1 x 0 Fumaça Futebol e Farra - Jd. Marília
L-6
Sambreja Boll - Vila Cardoso Franco 1 x 1 8 de maio - Guaianases
L-10
Mec-Maranhão - Cid. Tiradentes 1 x 1 Meninos da Vila - Jd. Elba
L-12
Novo Sapopemba 4 x 2 Botafogo FC - Vila Talarico
L-7
Panela FC - Cohab T. Vilela 1 x 0 AE Juventude - São Mateus
L-8
EC Vila Nova 1 x 1 Associação Portuguesa - P. Rasa
L-3
Santa Cruz - Jardim Sinhá 0 x 0 Leões Unidos - Inácio Monteiro
Sete de Setembro - Vila Progresso 1 x 0 Família - Vila Miami
L-5
Adega FC - AE Carvalho 4 x 0 Vila Rica
L-6
Canarinho FC - São Mateus 1 x 1 Da Rocha - Itaim Paulista
L-11
EC Verona - Cid. Tiradentes 0 x 0 Piratininga - 3ª Divisão
L-4
Tornado 1 x 3 Fumaça - Cid. Tiradentes
L-5
Meninos Unidos do Laranjeiras 1 x 1 X do Morro - AE Carvalho
L-1
XI Primos - Vila Carioca 2 x 2 Garotinho - Jd. Nove de Julho
L-2
Juventude FC - Vila Prudente 0 x 1 Santa Cruz - Jd. Pedro José Nunes
L-4
Coroado - Guaianases 3 x 0 Portuguesa FC - Cohab T. Vilela
L-1
Jardim Verônia - E. Matarazzo 1 x 0 Caldeirão - Vila Nhocuné
L-2
Primavera - Jd. Fanganiello 4 x 6 1° de maio FC - Tatuapé
L-11
SDX - Cidade Tiradentes 3 x 0 Lazio FC - Tatuapé

Copa Kaiser - Zona Oeste

tapa 1
Grupo O-2
Jardim Regina - Pirituba 0 x 0 João Paulo - Jd. Maracanã
Grupo O-4
Associação São Marcos - Pirituba 1 x 1 Amigos - Residencial Sol Nascente
Grupo O-2
100 Juízo - Jd. Esperança 1 x 0 Alvorada - Jaraguá
Grupo O-4
Praça - Pirituba 2 x 1 Caju - Jaguaré
Grupo O-3
Associação Iguape - Jd. Iracema 1 x 2 Vila Nova Paquetá - Pirituba
Grupo O-1
Catumbi - San Remo 2 x 0 Boca Júnior - Pirituba
Grupo O-3
Parque Maria Domitila 1 x 2 Estrela - Rio Pequeno
Grupo O-1
Clube Favela - Rio Pequeno 1 x 1 Família 100 Valor - Jd. Panamericano

Copa Kaiser - Zona Sul

Etapa 1
Grupo S-1
Castelo - Santo Amaro 3 x 0 Chácara do Conde
Bafômetro - Heliópolis 3 x 2 Botafogo da Favela - Jd. Irene
Grupo S-2
Nós Travamos - Jd. Ângela 0 x 0 Parque São Paulo
Ajax - Jd. São Jorge 0 x 1 ABC - Pedreira
Grupo S-3
Pioneer - Vila Guacuri 0 x 0 Califórnia - Jd. Alvorada
Milianos - Jardim Rosana 2 x 2 Renegados - Cidade Júlia
Grupo S-4
Só o Pó - Jd. Santa Lúcia 1 x 1 América - P.N. Santo Amaro
Ponte Preta - Jd. Leme 1 x 0 Palmeirinha - Paraisópolis

Copa Kaiser - Zona Norte

Etapa 1
Grupo N-4
Mocidade Cabuçu - Jd. Elisa Maria 0 x 2 Inocoop - Jd. Brasil
Grupo N-1
GTX - Casa Verde 1 x 1 Botafogo - Jaçanã
Grupo N-4
Rio Verde - Vila Iório 1 x 2 Benfica - Vila Maria
Grupo N-2
Apache - Vila Maria 2 x 2 Bem Bolado - Santana
Grupo N-3
Líderes Madeiras - Brás 1 x 1 Esquadrão dos Cobras - vila Sabrina
Grupo N-1
Jaçanã FS 0 x 0 Existente - Jaçanã
Grupo N-2
Lausanne Paulista 0 x 1 Inter Biricutico - Jd. São Luiz
Grupo N-3
Lagoinha - Vila Maria 1 x 1 Vasco - Vila Galvão

Não é anormal


O São Paulo não é eliminado na fase de grupos da Libertadores desde 1987. Era outro tempo. O grupo de quatro clubes qualificava apenas um. Campeão brasileiro em fevereiro de 1987, o São Paulo estreou sem Careca, em negociações com o Napoli. Pepe dá seu testemunho sobre aquela campanha: "Tem certeza de que eu era o técnico?".
Sim, Pepe, era você.
Mas a campanha foi rápida, é natural ter esquecido. Pepe dirigiu as duas primeiras partidas, derrota para o Guarani, vitória sobre o Cobreloa.
Nove dias depois, Pepe foi demitido e chegou Cilinho, dispensado dez meses antes. Uma derrota para o Colo-Colo no Morumbi liquidou a chance de vaga na segunda fase.
Talvez fosse melhor manter o técnico por mais tempo.
O diretor Adalberto Baptista garante a manutenção de Ney Franco até dezembro.
O processo recente de "corintianização" do São Paulo produz mudanças de técnico demais --seis desde a saída de Muricy, em 2009. O Corinthians "são-paulinizado" teve só três treinadores em seis anos e um deles saiu porque foi para a seleção brasileira.
Digamos que o São Paulo perca do Strongest e seja eliminado na fase de grupos. Vexame! Menor do que o fiasco do Corinthians contra o Tolima. E é quase consenso que o título mundial começou quando Tite não caiu.
Vergonha de quê?
A vergonha do Corinthians foi maior do que a do São Paulo em caso de eliminação na fase de grupos. Vergonha mesmo é assumir erro após erro. Leão foi um erro. Carpegiani, um equívoco. Adílson Batista... não deu certo. Ney Franco...
Ney Franco fica...
Errar e continuar errando, isso sim é vexame.
Perder, nem sempre. No Brasil, uma derrota na Libertadores sempre produz análises drásticas. Nesta semana, o São Paulo perdeu do Arsenal de Sarandí, e o Grêmio, do Caracas.
A primeira eliminação de um time brasileiro para um venezuelano na Libertadores aconteceu em... 1968! O Desportivo Português eliminou o Náutico --que era bom. E o Colo-Colo tirou o São Paulo há 25 anos.
O Brasil não perdia tantos jogos na primeira fase da Libertadores desde 2002. Naquele ano, o Flamengo ficou em último lugar na chave de Olimpia, Universidad Católica e Once Caldas. De 2003 para cá, houve seis brasileiros desclassificados até a etapa de grupos: Paulista, Santo André, Coritiba, Flamengo, Corinthians e o Inter de 2007, quando era campeão mundial. Nesse período, doze campanhas de argentinos morreram na fase de grupos --o River Plate foi eliminado pelo Caracas, o Independiente pela LDU, o San Lorenzo pelo Once Caldas.
Libertadores não é Champions League. Mas há vida inteligente na Venezuela, como na Ucrânia. Se o Chelsea, campeão da Europa, caiu contra o Shakhtar, da Ucrânia, e o Manchester United perdeu do Cluj, da Romênia, é justo haver risco de o São Paulo ser eliminado pelo penúltimo campeão argentino.
Por ora, há também boa chance de classificação