segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Argentino - Apertura

19h00 Argentinos Juniors 0x4 Lanús

Português

16h15 Acadêmica 4x0 Nacional da Madeira

Inglês

16h00 QPR 0x0 Newcastle United

Espanhol

16h00 Málaga 4x0 Granada-ESP

Qual a culpa de Luxemburgo e Felipão nas crises de Flamengo e Palmeiras?

A noite de domingo começou com uma chuva de especulações no twitter. Não que seja importante ler comentários de fontes anônimas, sem crédito e sem informação. Mas os miniblogs diziam que Vanderlei Luxemburgo tinha seu pescoço na guilhotina, com Renato Gaúcho e Waldemar Lemos apontados como prováveis sucessores.

Isso não está acontecendo.
Ou, pelo menos, o diretor de futebol Luís Augusto Veloso apressou-se em dizer que não há hipótese de troca no comando técnico do Flamengo neste momento.

Nem deve haver.

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No Palmeiras, antes do twitter e dos muros pichados do Palestra Itália, o presidente Arnaldo Tirone e o vice-presidente de futebol Roberto Frizzo apressaram-se em afirmar que Felipão será o treinador até o final de seu contrato, em dezembro de 2012.

Semana passada, o técnico assinou um novo contrato em que abria mão da multa de rescisão. Há quem intreprete essa decisão -- rejeitada pela diretoria -- como uma tentativa de roer a corda. Não é. Felipão quer deixar o Palmeiras livre da obrigação de pagar multa em caso de demiti-lo, porque as cornetas do Palestra Itália insinuam que Felipão só não sai porque o clube ficariam em situação financeira mais delicada.

Se o Palmeiras tem fracassado com alguns dos técnicos mais destacados do futebol brasileiro, Luxemburgo, Muricy e Felipão, está claro que a raiz do problema não é o treinador. O buraco é mais fundo.

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Flamengo e Palmeiras têm problemas semelhantes e soluções diferentes.
No Flamengo, a estrutura tem melhorado -- até com a ajuda de Luxemburgo. O desempenho do ano é médio, com o título estadual, a queda precoce na Copa do Brasil e agora a disputa no Brasileirão restrita, neste momento, à briga por uma vaga na Libertadores. Mudar o comando técnico agora pode até estancar a crise. Mais correto parece ser esperar o fim do ano e avaliar o trabalho. Se não houver nem sequer classificação para a Libertadores será o caso de começar 2012 de cara nova.
Termina o ano, avalia-se o trabalho.

No caso do Palmeiras, a crise é tão mais profunda que é impossível pensar que melhorará sem Felipão. A tendência é piorar. Mesmo contratando alguém com bagagem e currículo -- digamos Abel Braga -- sem conhecer o clube como Luiz Felipe conhece, é daí para baixo.
O Palmeiras precisa pensar no elenco de 2012, manter as coisas corretas e ter um diretor profissional, que mapeie o mercado, proteja o elenco.
Também precisa de paz, coisa que o clima político e as cornetas de sobrenome famoso -- que neste blog seguirão anônimas --só conseguem atrapalhar.

Minha posição: Luxemburgo tem o trabalho avaliado em dezembro e Felipão fica até o final de seu contrato.

E a sua? Você acha que é caso de demissão no Flamengo e/ou no Palmeiras?

Um Luxa humilde, Tite e Felipão na berlinda. E quanto aos jogadores?

"Coisa fácil ser jogador de time grande. Você não joga nada, seu time perde feio e o treinador assume toda a culpa para 'proteger o grupo'". A observação, absolutamente pertinente, é do amigo André Nunes Rocha. Claro que os "professores" têm parcela significativa nos fiascos de suas equipes, mas atribuir quase toda a responsabilidade a eles é demais.

Luxemburgo na derrota do Flamengo para o Atlético-PR: oito jogos de jejum
Luxemburgo na derrota do Fla: oito jogos de jejum
Tite tem sido o grande "culpado" por tudo de negativo que acontece no Corinthians, mesmo líder. Luiz Felipe Scolari, pelo contrário, ganha elogios por arrancar algo de positivo de um elenco limitado num Palmeiras confuso. Mas ao perder para o Internacional, assumiu a culpa pela derrota. E Vanderlei Luxemburgo? Estava até humilde na entrevista após o oitavo jogo do Flamengo sem vencer.

Tite se agita no Engenhão: Corinthians perde e o peso cai sobre o treinador
Tite se agita no Engenhão: 0 a 1
Jogadores, na maioria das vezes, se calam, ficam na deles nessas horas. Mas independentemente dos ótimos salários dos técnicos e da fama até desproporcional à própria importância deles, também assume dimensões exageradas o peso das derrotas. Cartolas e especialmente jogadores, no caso dos maus resultados em campo, têm tanta ou maior culpa. Nem sempre a torcida percebe isso.

Luiz Felipe Scolari durante o jogo Palmeiras x Inter: derrota amarga
Scolari: derrota amarga



Quantos brasileiros na Champions? Qual o time mais baixo? E o mais experiente?

A Champions League começa nesta terça-feira, com jogadores de 68 nações inscritos entre os 32 clubes participantes. O Brasil é o terceiro nesta lista, com 69 jogadores inscritos. Apenas Espanha, com 81, e França, com 78, têm mais. Alemanha, com 60, e Argentina, com 45, completam o grupo dos cinco países mais representados. O dado foi levantado pelo CIES Football Observatory, que fez um estudo estatístico sobre os atletas participantes da competição.

Um número interessante diz respeito à altura média dos jogadores. O Barcelona, atual campeão, é o time mais baixo, com média de 178,53cm. O mais alto é o Bayer Leverkusen, com 185,58cm, seguido por Chelsea (184,67cm) e Borussia Dortmund (183,92cm). Os outros "baixinhos" são Villarreal (179cm) e Lille (179,79cm).

O Milan, que visita o Barça na rodada de abertura, é o time mais velho da Champions: média de idade é 29,69. Interessante notar que outros dois times italianos estão entre os cinco com média mais alta: a Internazionale em terceiro (28,04) e o Napoli em quinto (27,66). Fecham este grupo APOEL Nicósia (28,57) e Zenit (27,66).

O Arsenal, criticado por um excesso de apostas em jovens, tem a quinta menor média de idade: 24,34. O mais jovem é o Ajax, com 23,61, seguido por Lyon (24,01), Genk (24,04) e BATE Borisov (24,21).

O estudo também avaliou o elencos mais estáveis, calculando o período médio de permanência dos jogadores nos clubes. Neste quesito, a liderança é do CSKA Moscou - cada jogador está, em média, há 3,76 temporadas no clube. Chelsea (3,52) e Manchester United (3,42), completam o pódio, seguidos por Shakhtar Donetsk (3,35) e Barcelona (3,19).

Os elencos mais rotativos são Olympiacos (0,9), Benfica (1,23), Genk (1,35), Viktoria Plzen (1,4) e Olympique Marseille (1,5).

Outra maneira de calcular a experiência dos elencos é através do número médio de participações em jogos de Champions League. Ninguém supera o Chelsea, com cada jogador tendo, em média, 35,17 partidas disputadas na competição. A seguir vêm Milan (33,76), Barcelona (28,06), Inter (26,63) e Manchester United (25,77).

O campeão alemão Borussia Dortmund é o terceiro entre os mais inexperientes na competição: média de 0,96 partida por jogador. Apenas os estreantes Otelul Galati (0,2) e Viktoria Plzen (0,17) têm menos.

VIDEOBLOG: Brasil tem tudo para crescer no basquete, e estar na NBA não é garantia de jogar bem

Eu falei que o Brasil não ganhava da Argentina de jeito nenhum. Só que vimos o contrário: a seleção brasileira ganhou com categoria, conseguiu vaga para a Olimpíada e, no domingo, faltou muito pouco para ganhar novamente. Isso mostra que o time argentino já está mais velho, alguns jogadores decadentes, e o Brasil tem tudo para crescer.

Além disso, Nenê pode ficar nos Estados Unidos; Leandrinho, vamos examinar seu caso; e Varejão pode voltar, pois se apresentou machucado. Mas não se deve tirar alguém para colocá-los de volta. Outra coisa importante é que jogar na NBA não é garantia de atuar bem. Tem muito cara que não joga nada e está lá.

Por fim, o técnico Rubén Magnano mostrou uma personalidade maravilhosa, além de ter um currículo muito bom - ele é campeão olímpico e vice-campeão mundial. Ele é um cara para tirarmos o chapéu. Não sei como a Argentina o deixou escapar.



Clique no player e assista ao videoblog desta segunda-feira!

Após 15 dias, Ricardo Gomes deixa o CTI e já está em quarto privado

Internado desde o dia 28 de agosto, vítima de um Acidente Vascular Encefálico (AVE) hemorrágico, o técnico Ricardo Gomes teve alta nesta segunda-feira do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Pasteur, para ficar em um quarto privado.

Respirando sem a ajuda de aparelhos, Ricardo está lúcido, e com estabilidade clínica e neurológica, informa o boletim médico divulgado nesta manhã. Interagindo bem com seus familiares e funcionários do hospital, o comandante vascaíno segue em boa recuperação.

O treinador tem realizado fisioterapia, e responde bem ao tratamento, além de participar de sessões de fonoaudiologia, a fim de se evitarem sequelas pelo AVE que Ricardo Gomes sofreu, no jogo entre Flamengo e Vasco, no final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Ricardo Gomes sofreu um AVE durante o clássico contra o Flamengo
Ricardo Gomes sofreu um AVE durante o clássico contra o Flamengo, em 28 de agosto
Crédito da imagem: Agência Estado
Operado, com sucesso, ainda naquele domingo, a reação de Ricardo Gomes desde então anima os médicos que o acompanham. Apesar da gravidade do caso, os médicos demonstram esperança de que o técnico possa retomar 100% de seus movimentos.

Ainda assim, Ricardo, por enquanto, não tem previsão de alta do hospital, e suas visitas seguem restritas aos filhos, esposa e seus familiares mais próximos.

Veja o boletim médico divulgado nesta segunda-feira

Boletim Médico, segunda, 12/09/2011, 12h

Paciente Ricardo Gomes, 46 anos, vítima de um Acidente Vascular Encefálico (AVE), hemorrágico, internado no Hospital Pasteur.

Após 15 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI), do Hospital Pasteur, o paciente Ricardo Gomes, de 46 anos, teve alta hoje (12), no início da tarde, para um quarto privativo. Ele segue lúcido, respirando espontaneamente, com estabilidade clínica e neurológica.

A interação dele com os familiares e os profissionais de saúde evolui a cada dia. Ricardo Gomes prossegue com o trabalho intenso de fisioterapia motora, respondendo muito bem ao tratamento, além das sessões de fonoaudiologia.

As reavaliações são realizadas constantemente e modificações do quadro serão notificadas. Não há previsão de alta do hospital e as visitas ao paciente estão restritas aos filhos, esposa e familiares próximos.

musa do esporte



Wallace Barbosa/Ag News

Wallace Barbosa/Ag News



VÍDEO: Magnano chora e fala em 'sabor especial' após vaga sem as estrelas da NBA

técnico Rubén Magnano chegou ao comando da seleção brasileira masculina de basquete com o objetivo de retomar o período de glórias do país, bicampeão mundial do esporte e três vezes medalhista olímpico. Por isso o comandante canarinho explodiu em emoção após a classificação para Londres-2012, conquistada com a vitória por 83 a 76 sobre a República Dominicana neste sábado.

O experiente treinador, gabaritado pelo fato de ter levado a Argentina ao lugar mais alto do pódio em Atenas-2004, não se aguentou e, assim como boa parte de sua equipe, foi às lágrimas com a confirmação da vaga.

"Entrou um bicho no meu olho", brincou, em entrevista ao jornal argentino "Olé" logo após o embate, para depois explicar o sentimento que passava por sua cabeça naquele momento. "Me emocionei muito porque sei do sacrifício destes rapazes. Trabalhamos bem e conseguimos nosso objetivo."



Clique no player para ver a entrevista de Magnano!
Magnano ainda fez questão de lembrar que as adversidades, como a falta de jogadores (Leandrinho, Anderson Varejão e Nenê, todos atletas da NBA, não estão com o grupo em Mar del Plata), só aumentam o valor do feito.

"É um grande prazer para mim poder ter ajudado o Brasil a reconquistar esse lugar nas Olimpíadas. Não era fácil devido às nossas adversidades, que deram um sabor muito especial. Era um desafio para minha carreira. A gratidão das pessoas não tem preço. Agradeço a todos que colaboraram", encerrou o argentino, emocionado.

Quatro seleções ainda não estrearam no Mundial de Rugby

primeira rodada da Copa do Mundo acabou, mas quatro seleções ainda não estrearam no torneio. Samoa enfrenta a Namíbia em Rotorua, o Canadá mede forças com Tonga em Whangarei, a Georgia joga contra Escócia e os Estados Unidos farão as honras da casa ao enfrentar a Russia na primeira partida do país numa Copa do Mundo de Rugby.

A Namíbia que perdeu para Fiji agora enfrenta Tonga no próximo dia 14, uma quarta-feira. Os africanos terão outra chance contra o “polinesian rugby style”, um jogo mais aberto, o verdadeiro running rugby. O problema é que Samoa pareceu mais forte que Fiji nas partidas preparatórias, será uma missão bem difícil para os africanos.

A Escócia que sofreu para vencer a Romênia, enfrenta a Geórgia na fria cidade de Invercargill também dia 14. Eu que achava que a Escócia passaria com facilidade sobre a Romênia não me arrisco a dizer que farão isso com a Geórgia.

O Canadá estreia nessa Copa do Mundo contra Tonga, será uma partida muito física, uma batalha campal, com certeza. Lenhadores e guerreiros maoris batalhando num campo de rugby, esse é o tipo de jogo que as equipes abdicam de jogadas mais interessantes só para trombar o adversário. Acredito que em alguns momentos teremos a impressão que só pilares estarão em campo.

Para fechar veremos Estados Unidos contra Rússia em New Plymouth dia 15. O que dizer dessa partida. Além da parte interessante relativa a velha rivalidade proveniente da época da guerra fria não há muito o que comentar.

Os Estados Unidos têm mais tradição, participou de todos os Mundiais até hoje, mas só venceu 2 partidas das 17 disputadas. A Rússia vai disputar sua primeira Copa do Mundo e além disso, perdeu as três partidas oficiais que já teve contra os Estados Unidos. No entanto, os jornalistas ingleses e argentinos acham que a Rússia pode estrear com vitória, acham que os petrodólares injetados na federação russa fará sua mágica.

Eu não sei. O engraçado é que quando pergunto como joga a Rússia ninguém tem a menor ideia. Acho que é mais um “anti-americanismo” do que qualquer outra coisa.

Vamos ter que esperar para ver.

Stosur surpreende, arrasa Serena e leva o título do US Open

NOVA YORK - A australiana Samantha Stosur surpreendeu o favoritismo da norte-americana Serena Williams ao arrasar a rival na decisão deste domingo, em Nova York, e conquistar o título doUS Open. A tenista fez história ao ganhar por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, para faturar o último Grand Slam do ano. Ela se tornou a primeira australiana a ganhar o US Open desde Margaret Court em 1973.
Stosur beija o merecido troféu que ganhou em Nova York - Matt Slocum/AP
Matt Slocum/AP
Stosur beija o merecido troféu que ganhou em Nova York

Foi o primeiro Grand Slam conquistado pela tenista da Austrália, que disputava pela segunda vez uma final de um dos quatro torneios mais importantes do circuito profissional - os outros três são o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. No ano passado, ela foi derrotada na decisão de Roland Garros.
Stosur também encerrou um jejum de conquistas de título uma tenista australiana em um Grand Slam que durava desde 1980, quando Evonne Goolagong Cawley foi campeã de Wimbledon.
Já Serena fracassou na tentativa de conquistar o seu quarto título do US Open, depois de ter retornado às quadras com sucesso em 2011, após ter ficado quase um ano afastada por causa de lesões e de uma embolia pulmonar.
Ex-número 1 do mundo, Serena era apontada como grande favorita diante de Stosur, até por jogar com o apoio do público, mas a australiana realizou uma partida irrepreensível para desbancar a norte-americana, campeã do US Open em 1999, 2002 e 2008.
Com 73% de aproveitamento dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço, Stosur aproveitou cinco das nove chances que teve de quebrar o saque de Serena, que só converteu um de cinco break-points cedidos pela australiana. A tenista da Austrália também esteve bem no fundo de quadra, com apenas 12 erros não-forçados e 20 winners, diante de 25 erros e 19 bolas vencedoras da norte-americana.
No final do confronto, Serena ainda chegou a esboçar uma reação ao salvar dois match-points. No mesmo nono game do segundo set, porém, Stosur aproveitou a terceira bola do jogo que teve à disposição e liquidou a norte-americana e seu sonho do tetracampeonato em 2011.
Essa foi a terceira vitória de Stosur em sete jogos com Serena, que acumula quatro triunfos diante da mais nova campeã do US Open.

VÍDEO: Stosur bate Serena na final do US Open e conquista seu primeiro Grand Slam

A australiana Samantha Stosur venceu a norte-americana Serena Williams por 2 a 0 neste domingo pela decisão do US Open, e conquistou seu primeiro título de Grand Slam na carreira. Com parciais de 6-2 e 6-3, Stosur ainda superou a catimba de Serena, tri-campeã da competição e que não havia perdido nenhum set nesta edição, no ínicio do segundo set. Desde 1973, nenhuma australiana se sagrava campeã do US Open. A última havia sido Margaret Court.

Stosur começou melhor a partida, mas, após a juíza de cadeira Eva Asderaki repreender e tirar um game de Serena por uma atitude antidesportiva, a australiana se intimidou e deixou a rival voltar ao jogo. No fim do segundo set, quebrou a dona da casa e confirmou a vitória.

Aos 27 anos, seu retrospecto nos quatro principais torneios do circuito era discreto. Ela havia alcançado a decisão de Roland Garros em 2010 e a semifinal de 2009. Em Nova York, nunca teve muita sorte. Caiu na segunda rodada em 2004 e 2009 e na primeira de 2005 a 2008. Ano passado, foi às quartas de final. Este foi o segundo título de Stosur na temporada e o terceiro da carreira. Ela foi campeã em Charleston, e em Osaka, em 2009. No retrospecto com Serena, Stosur soma agora três vitórias, contra quatro da norte-americana.

Serena, que ficou fora de metade da temporada por lesão, perdeu a chance de conquistar o terceiro título do ano, após os troféus de Stanford e Toronto, e o quarto título do US Open - foi campeã em 1999, 2002 e 2008. Como não disputou o US Open em 2010, deve subir várias posições no ranking. 


Clique no player para assistir ao vídeo!
O jogo
Subindo bastante à rede, Stosur não teve dificuldades para confirmar seus serviços e quebrou Serena duas vezes. A primeira no terceiro game e a segunda no sétimo, aproveitando-se de muitos erros da tricampeã. Sacando para o set, a australiana acertou uma bola vencedora no contrapé da rival e abriu 1 a 0 após 33 minutos de jogo.

No primeiro game do set seguinte, Stosur teve dois break points. A norte-americana conseguiu salvar o primeiro, mas gritou durante o ponto seguinte, e a juíza de cadeira Eva Asderaki considerou que o ato da dona da casa tinha o objetivo de desestabilizar a adversária e cedeu o game à australiana.

O que deveria ter desconcentrado Serena, acabou por atrapalhar Stosur. A norte-americana teve três chances de quebra no game seguinte, converteu a última e empatou a partida.

Após converter seu saque de forma tranquila, a tricampeã teve duas chances de quebra, mas a australiana as salvou e confirmou com um ace. A oceânica recuperou o ímpeto do começo do jogo, emplacou três games seguidos e conquistou o título.

VÍDEOS: Steelers abusam de erros, Flacco quebra tabu, e Ravens saem na frente na AFC Norte

Em um domingo marcado por homenagens às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, a rodada da NFL começou com algumas boas surpresas e com uma das maiores rivalidades da liga em campo. No M& T Bank Stadium, o Baltimore Ravens recebeu o Pittsburgh Steelers, campeão da AFC na temporada passada, e conseguiu uma expressiva vitória por 35 a 7. O placar, com alta pontuação dos Ravens e poucos pontos para os Steelers, traduz o excesso de erros da equipe liderada por Ben Roethlisberger no duelo.

Em 2010, durante toda a temporada, Pittsburgh permitiu apenas 18 turnovers aos oponentes. Só na partida deste domingo, foram sete turnovers dos Steelers, que permitiram a maior pontuação dos Ravens na história do confronto.

A vitória dos donos da casa também marca a quebra de um tabu para o quarterback Joe Flacco, de Baltimore. Em nove partidas contra Pittsburgh, este foi apenas o terceiro triunfo do camisa 7, a primeira sobre o também QB "Big Ben". Flacco comandou a vitória dos Ravens melhorando a produtividade contra os Steelers.



Clique no player para ver lances da vitória dos Ravens!
Nos oito jogos anteriores, a média de passes completos era de 53%, com sete touchdowns e oito interceptações. Média que sobe com os 17 passes certos em 29 tentativas de hoje, somados a três TDs e nenhuma interceptação.

O resultado impressiona não apenas pela alta pontuação contra uma das mais duras defesas da NFL, mas também pela suposta falta de entrosamento do ataque dos Ravens, que perdeu algumas peças importantes em agosto e realizou algumas mudanças táticas com o posicionamento de alguns atletas que ficaram no elenco. O que se viu, no entanto, foram várias jogadas muito bem ensaiadas.

Com facilidades, Texans batem Colts em primeiro jogo sem Manning

Durante 13 anos, o ataque do Indianapolis Colts sempre teve uma constante: Peyton Manning. Não foi assim neste domingo. Se recuperando de uma cirurgia no pescoço, o lendário QB ficou de fora de uma partida após 208 jogos consecutivos como titular. O impacto do desfalque foi sentido em campo, e os Colts foram dominados pelo Houston Texans, que venceu o duelo por 34 a 7 e saiu na frente na AFC Sul.

Substituto de Manning, Kerry Collins, que deixou a aposentadoria para preencher o espaço deixado nos Colts, teve uma partida mais do que discreta, com 16 passes certos em 31 tentativas para 197 jardas e um TD. Durante o duelo, ficou evidente a falta de entrosamento do ataque de Indianapolis.



Veja lances de jogos da rodada de abertura da temporada 2011/2012 da NFL!
Veja os outros resultados dos jogos das 14h da NFL:

Chicago Bears 30 x 12 Atlanta Falcons
Kansas City Chiefs 7 x 41 Buffalo Bills
St. Louis Rams 31 x 13 Philadelphia Eagles
Tampa Bay Buccaneers 20 x 27 Detroit Lions
Jacksonville Jaguars 16 x 14 Tennessee Titans
Baltimore Ravens 35 x 7 Pittsburgh Steelers
Houston Texans 34 x 7 Indianapolis Colts
Cleveland Brown 17 x 27 Cincinnati Bengals

'Chateado', Luxemburgo lamenta fase desastrosa e prega paciência

O Flamengo perdeu mais um jogo no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe carioca acabou derrotada pelo Atlético-PR, por 2 a 1, em Macaé. Com o novo revés, o Flamengo caiu para a sexta posição, e amarga um jejum de oito partidas sem vitória. O técnico Vanderlei Luxemburgo manteve a calma após o resultado negativo, e disse que o time tem que ter paciência para reverter o quadro desfavorável.

“Não temos que contestar, a proposta deles foi essa, com o contragolpe. Nós tentamos, mexemos, mas a bola não entrou. Tem fase que é complicada. Agora é continuar trabalhando, ter paciência e tocar. Não dá pra ser diferente”, disse Luxemburgo.

Luxemburgo lamenta fase desastrosa e prega paciência
Luxemburgo lamenta fase desastrosa e prega paciência
Crédito da imagem: Agência Estado
“Tenho que falar para o torcedor que ninguém perdeu porque quis. Futebol brasileiro é assim, difícil, estou chateado porque nós queríamos estar em uma situação diferente. As derrotas estão acontecendo, não adianta buscar fantasmas. Isso faz parte do futebol. Os jogadores tentaram, buscaram, tem coisa no futebol que você tenta e o momento é complicado. Tem que trabalhar porque daqui a pouco a bola entra”, confiou o técnico do Flamengo, analisando o desempenho do Flamengo em campo.

“O time não foi intranquilo. Jogou com posse de bola no primeiro tempo. No segundo tempo é que quis jogar bola na área e faltou negociar mais a bola. Vi o time buscando. Tenho conversado com o elenco, sei como está o ambiente, não quero ver fantasmas. O momento é ruim, temos que buscar uma solução”, encerrou Luxemburgo.

Flamengo decepciona, perde do Atlético-PR e soma oito partidas sem vitória

O Flamengo continua em queda livre no Campeonato Brasileiro. Neste domingo, a equipe de Vanderlei Luxemburgo foi surpreendida pelo Atlético-PR e perdeu por 2 a 1, em Macaé, em duelo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Héracles e Guerrón marcaram para os visitantes, enquanto Wellinton descontou.

Dessa forma, o rubro-negro carioca se depara com um incômodo jejum: são oito partidas seguidas sem vitória no Brasileirão. O Flamengo estaciona nos 36 pontos, e cai para a sexta posição – foi ultrapassado pelo Fluminense. Já o Atlético-PR alcança 22 pontos, na 18ª posição, na zona de rebaixamento.

Flamengo segue distante dos líderes do Brasileiro
Flamengo segue distante dos líderes do Brasileiro
Crédito da imagem: Agência Estado
Na próxima rodada, o Flamengo faz clássico com o Botafogo, no outro domingo, no Engenhão. Já o Atlético-PR vai receber o Figueirense no mesmo dia.

O jogo
Pressionado por sete jogos sem vencer e caindo na tabela, o Flamengo foi à campo disposto a pressionar e buscar o gol desde o início, e dominou amplamente o primeiro tempo. O Atlético-PR, desfalcado e em má fase, se armou com duas linhas de quatro, dois atacantes, e jogou atrás da linha da bola esperando o erro do adversário.

A primeira chegada perigosa foi do time da casa. Aos 3, Deivid sofreu falta na intermediária, e Renato abreu arriscou de longe e acertou a trave de Renan Rocha.

O goleiro paranaense quase entregou o ouro aos 7, quando saiu jogando e por pouco Deivid não aproveita. Na sequência, Thiago Neves faz jogada individual pela intermediária e arrisca. A bola sobra para Deivid na direita da área, mas ele fica sem ângulo e conclui para fora.

O Flamengo tinha o domínio da posse de bola e o Atlético-PR aguardava um erro, que quase veio aos 12. O zagueiro Wellinton deu um chutão, a bola bateu em um adversário e sobrou para Rodriguinho na direita. O atacante avançou e tentou o chute da entrada da área, mas a bola saiu fraca e Felipe defendeu.

Aos 25, Ronaldinho recebeu no bico esquerdo da área e levantou em direção ao gol, Deivid tentou de cabeça, mas não alcançou, e Renan rocha espalmou.

Apesar do domínio, o Rubro-Negro carioca acabou punido no final do primeiro tempo. Num contra-ataque do Atlético-PR, Guerrón fez jogada pela esquerda e tocou para o meio da área. Héracles entrou livre e empurrou para o fundo da rede.

O gol abalou a equipe carioca, que desceu cabisbaixa para os vestiários. Vanderlei Luxemburgo resolveu arriscar e tirou Muralha e Deivid para as entradas de Negueba e Jael. Já Antônio Lopes trocou Rodriguinho por Adaílton.

Na volta para o segundo tempo, o segundo golpe. Com menos de um minuto de jogo, Guerrón recebeu na direita da área, se livrou de Wellinton passando a bola por debaixo das pernas do zagueiro, e tocou por cobertura para marcar um golaço: 2 a 0 Atlético-PR.

O segundo gol deixou o Flamengo desestabilizado. Desorganizada, a equipe foi pra cima do Atlético na base do abafa, mas não conseguia chegar ao gol, e quando chegava perto, faltava sorte. Aos 19, Ronaldinho cobrou escanteio pela direita do ataque, a bola foi no primeiro pau e Thiago Neves entrou de cabeça. Deivid, do Atlético, estava em cima da linha e impediu o gol.

Aos 24, Guerrón faz falta violenta e foi expulso. Mesmo com um homem a mais, o Flamengo continuava com dificuldades, até que aos 36 Wellinton aproveitou a sobra num escanteio e diminuiu de voleio.

O final do jogo foi dramático, com o Flamengo pressionando pelo empate e o Atlético-PR se segurando como podia. Aos 41, Ronaldinho pegou uma sobra pela esquerda e soltou a bomba, que saiu com perigo pela linha de fundo. Dois minutos depois foi a vez de Jael desperdiçar na pequena área, com a defesa salvando. A pressão foi até o apito final, mas o placar se manteve.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO-RJ 1 X 2 ATLÉTICO-PR

Local: Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ)
Data: 11 de setembro de 2011 (domingo)
Horário: 18 horas (de Brasília)
Renda: R$ 174.620,00
Público: 5.924 pagantes (7.846 presentes)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Fábio Pereira (TO)
Cartões amarelos: Leonardo Moura (Flamengo), Guerrón (Atlético)
Cartão vermelho: Guerrón (Atlético)
Gols: ATLÉTICO: Héracles, aos 39min do 1o tempo, Guerrón, a 1min do 2o tempo
FLAMENGO: Wellinton, aos 36 minutos do segundo tempo

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, Alex Silva e Junior Cesar (Diego Maurício); Muralha (Negueba), Willians, Renato Abreu, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho; Deivid (Jael)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

ATLÉTICO-PR: Renan Rocha, Edílson, Manoel, Rafael Santos e Héracles; Deivid, Renan, Marcelo Oliveira (Fransérgio) e Marcinho; Guerrón e Rodriguinho (Adaílton, Gustavo)
Técnico: Antônio Lopes

Após gols anulados, Vasco promete reclamar oficialmente contra arbitragem

O diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, prometeu que o clube cruzmaltino vai reclamar oficialmente junto à CBF em relação à arbitragem após o empate em 1 a 1 com o Figueirense neste domingo. A equipe carioca teve dois gols anulados na partida - um deles, marcado por Elton, foi legítimo - e, caso tivesse vencido, poderia terminar essa rodada na liderança.

"O Vasco foi prejudicado, e muito, na partida. Não sabemos o que pode ser feito [junto à CBF], mas estamos falando com o presidente. De qualquer maneira, vamos registrar o fato. Tivemos dois gols legítimos anulados. Nós tínhamos aqui toda a possibilidade de sairmos líderes", disse o dirigente, que pediu casa cheia para as próximas partidas da equipe em casa.

"Agora temos dois jogos em casa e vamos pedir para que a torcida vascaína encha São januário como foi na Copa do Brasil. Vamos ver se o Vasco consegue chegar à liderança." Nas próximas duas rodadas, o Vasco joga em casa e, caso vença e outros resultados favoreçam, pode chegar à ponta. Grêmio e Atlético-GO serão os rivais na 24ª e 25ª rodada, respectivamente.

Com 42 pontos, o Vasco poderia ter assumido a ponta caso tivesse vencido, já que o Corinthians perdeu para o Fluminense por 1 a 0 na rodada, mas a equipe ainda dependeria de derrota do São Paulo, que tem 41 pontos e completa a rodada deste domingo contra o Grêmio.

Jefferson classifica goleada diante do Coritiba como 'vergonhosa'

O goleiro Jefferson parecia não acreditar no que tinha visto durante os 90 minutos da partida entre Coritiba e Botafogo, na tarde deste domingo, no estádio Couto Pereira. Atônito com a goleada sofrida na capital paranaense, o arqueiro resumiu em poucas palavras o sentimento após o revés por 5 a 0.

"É vergonhosa uma derrota dessas. Um time que quer ser campeão brasileiro não pode vir aqui e tomar cinco gols do Coritiba", afirmou o jogador, que não sentirá as consequência do resultado durante a semana de treinamentos em General Severiano.

Não por estar desinteressado, mas porque viaja para Córdoba neste domingo, onde se junta à Seleção Brasileira para a disputa da Copa Roca, diante da Argentina, na próxima quarta-feira, em duelo que terá apenas atletas que atuam nos dois países.

Além de passar os próximos dias sem um de seus líderes, o técnico Caio Junior ganhou outro problema: ele não terá o meia Elkeson no clássico de domingo, contra o Flamengo. Diante do Coritiba, o meia recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso automaticamente por um jogo.

Everton, que entrou na vaga de Maicosuel para a última partida, é o favorito para assumir a vaga. Felipe Menezes corre por fora.

Fred sente a coxa e não deve viajar com a seleção brasileira

O atacante Fred foi o herói da vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Corinthians, neste domingo, no Engenhão. O jogador cobrou falta no primeiro tempo, contou com o devio na barreira, e balançou a rede do goleiro Júlio César.

Assim, Fred tinha tudo para viajar tranquilo com a seleção brasileira, que enfrenta a Argentina na quarta-feira, em Córdoba, pelo Superclássico das Américas. Tinha. Isso porque o atacante sentiu uma lesão na coxa depois do duelo deste domingo.

Fred fez o gol da vitória do Fluminense neste domingo
Fred fez o gol da vitória do Fluminense neste domingo
Crédito da imagem: Photocamera
Durante a sua entrevista coletiva, o técnico Abel Braga confirmou que Fred sentiu uma contusão. O jogador também afirmou que está sentindo muitas dores. Desse modo, o atacante não deve viajar com o resto da delegação brasileira. Fred ainda será reavaliado pelos médicos do Fluminense, que darão uma posição oficial.

Brasileirão: 'Corinthians ioiô' está com a bola virada para a lua

Pode-se criticar o time por inúmeros erros, mas o ‘Corinthians ioiô’ está se sobressaindo no returno. É uma no cravo, outra na ferradura.

Na casa alugada no Pacaembu, a Fiel fica mais feliz que sapo na lagoa; quando é convidada, assiste a um time mais inútil que buzina de avião nas nuvens.

Depois de uma virada sensacional em cima do Flamengo, pimba: fracasso diante do Fluminense.

Um a zero ficou de bom tamanho para os corintianos no Engenhão. Enquanto os cariocas perderam várias chances, principalmente no primeiro tempo, o time paulista limitou-se a dois chutinhos mequetrefes de Willian. Nada criou de útil.

Mas como está com a bola virada para a lua, o ‘Corinthians ioiô’ segue na liderança do Brasileirão, beneficiado por excelentes resultados dos... coirmãos. A equipe perdeu três pontos no Rio, porém ganhou 11 nas chuteiras de Coritiba, Figueira, Furacão e Grêmio. A Fiel agradece, penhoradamente.

Às outras botinadas e bicudas da 23ª rodada:

1) Colorado Leandro Damião se apresenta aos periquitos em revista: um é pouco, dois é bom e três, muito mais – 40 gols na temporada; desempenho palmeirense agrada tanto que torcida até fica de costas para comemorar dois pontos em 12 disputados no returno;

2) Soberano São Paulo queima na churrasqueira do Olímpico e cai para terceiro; Grêmio faz a trinca;

3) ‘Pofexô’ Vanderlei Luxemburgo em alta no ninho do urubu: oito jogos sem vitória (cinco derrotas e três empates) e fim de um jejum de cinco anos – desde julho de 2006, o time não perdia quatro jogos seguidos no torneio;

4) Coxa apaga fogo do Bota com caminhão-pipa de cinco eixos; time de Caio ‘Harry Potter’ Jr. leva quinta sapatada fora do Rio;

5) Sem o timoneiro Juninho Pernambucano, nau vascaína fica à deriva e perde chance de assumir a ponta contra Figueira;

6) A vida de ‘Muriçoca’ Ramalho não anda nada fácil no Santos: além de quebrar a cabeça para colocar 11 em campo, tem de rezar para o time marcar três e o juiz confirmar pelo menos um; Raposa, de mal a pior

7) ‘Mestre’ Cuca e ‘papai’ Joel trocam de lugar: Galo sobe, Bahia desce;

8) Dragão se salva da estocada do Vovô na bacia das almas; sob os olhares atentos de um ótimo público (734 testemunhas e renda de R$ 5.265), Coelho e Leão da Ilha morrem abraçados na zona do agrião queimado.
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Pica-Pau. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser uma pulga-periquito atrás da orelha. Os cartolas juram que a lua de mel com Felipão lembra as mil e uma noites, os jogadores estendem o tapete mágico mesmo após saraivada de críticas do treinador, mas ele enviou documento à diretoria abrindo mão da multa (R$ 3 milhões), caso o clube resolva demiti-lo. Tem dente de coelho na parada.

Sugismundo Freud.
Em terra de saci chute é voadora.

PAC. O 'Plano de Aceleração da Copa-2014' informa ao abnegado e esfolado contribuinte: a máquina de calcular os gastos do Mundial poderá explodir como no Pan (demônio) do Rio, em 2007 - o orçamento pulou de R$ 400 milhões para R$ 4,8 bilhões. De acordo com o Portal da Transparência do governo, a Copa custará R$ 23,4 bilhões. Mas reportagem de Agnaldo Brito, na 'Folha', diz que a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, que tem acordo de cooperação com o Circo Brasileiro de Futebol e o Ministério do Esporte, estima em R$ 112 bilhões a festa da mamãe Fifa. A Copa é deles, a conta é nossa.

Twitface. Novo grito de guerra do patrocinador para o Corinthians: ‘Bota camisinha, bota meu amor... ‘

Tô nessa. O recado já chegou ao Mano dos manos: se precisar, Ronaldinho Gaúcho faz das tripas coração para defender a seleção olímpica nos Jogos de Londres, em 2012. Aos 31 anos, ele toparia ser um dos três jogadores com mais de 23 anos que a competição permite.

Tiro curto. Maldade de são-paulinos sobre a situação financeira do vizinho Palmeiras: o dinheiro anda mais curto por lá que coice de porco.

Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja’: “A Arena Palestra será administrada por uma gigante internacional de eventos esportivos e entretenimento: a AEG acaba de fechar contrato por trinta anos. O acordo representa um revés para a Traffic, de J. Hawilla, tradicionalmente ligada ao clube. Hawilla contava com o negócio, mas agora só poderá faturar com as vendas de camarotes e naming rights. Não poderá lucrar, por exemplo, com shows.” O macarrão azedou.

Tititi d’Aline. Figurinha do ‘CQC’, Felipe Andreoli mostra o lado pueril de alguns clubes brasileiros em ‘O Pior Futebol de Todos os Tempos’ – editora Panda Books, 112 páginas, R$ 22,90.

Você sabia que... a australiana Samantha Stosur embolsou US$ 1,8 milhão com o título do US Open, seu primeiro de Grand Slam?

Bola de ouro. Basquete brasileiro. Encestou um jejum de 16 anos e voltará a disputar uma Olimpíada. Após a classificação, deveria ter pedido champanhe aos dominicanos, que levaram duas caixas, para festejar a façanha.

Bola de latão. Arbitragem. De vento sem popa: uma pouca vergonha.

Bola de lixo. Rubinho ‘Bate-ou-quebra’. Cada vez mais enferrujado no circo. Menção honrosa. Brasil na areia: castelo do penta destruído pelos russos.

Bola sete. “Empate seria uma vitória pela forma como foi conduzido o jogo. Vai ser difícil para o São Paulo chegar de novo” (do capitão Rogério Ceni, insinuando complô contra o Tricolor na luta pelo hepta – há controvérsias).

Dúvida pertinente. Flamengo do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo: de ‘joia’ do Carioquinha a bijuteria no Brasileirão?