terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Liga dos Campeões

17h45

1 BVB Borussia Dortmund X Anderlecht AND 1

Liga dos Campeões

17h45

1 GAL Galatasaray X Arsenal ARS 4

Liga dos Campeões

17h45


0 BEN Benfica X Bayer Leverkusen BAY 0

Liga dos Campeões

17h45

4 RMA Real Madrid X Ludogorets Razgrad LUD 0

Liga dos Campeões

17h45

1 LIV Liverpool X Basel BAS 1

Liga dos Campeões

17h45

4 OPC Olympiacos X Malmö MAL 2

Liga dos Campeões

17h45

2 MON Monaco X Zenit ZEN 0

Liga dos Campeões

17h45

0 JUV Juventus X Atlético de Madri ATL 0

Balanço do Brasileiro 2014: seleção, craque e uma boa notícia no ano dos 7 a 1 que não devem ser esquecidos

A constatação não é nova. Você viu aqui antes da Copa do Mundo que já era possível observar alguma evolução tática e estratégica no futebol jogado na Série A do Brasil, mesmo que a falta dos espaços que o jogador daqui tanto aprecia prejudique o nível técnico das partidas. Relembre AQUI.
Agora, mesmo com a depressão depois da maior derrota da História da seleção brasileira,  vale a mesma observação. Porque, apesar de todas as dificuldades, é possível identificar uma maior preocupação com posse, pressão no homem da bola, compactação dos setores, intensidade.
Não que seja uma regra a adaptação ao que se joga na Europa no mais alto nível ou que haja alguma proibição de pensar diferente, com saudosismo ou invocando a "brasilidade". Apenas uma questão de lógica: qual o objetivo de vencer uma competição nacional? Além da glória da conquista em si, chegar à Libertadores. Depois vencê-la e disputar o Mundial FIFA em condições de duelar com o campeão europeu.
O que é melhor? Repetir o Corinthians de Tite já antenado em 2012, mesmo considerando que o Chelsea não era o grande time da Europa naquele momento, ou ser mais um a protagonizar vexames como os do Internacional em 2010 e Atlético Mineiro no ano passado, parando nas semifinais contra africanos e levando vareios táticos? Isso sem contar os 12 gols que o Santos sofreu do Barcelona desde 2011.
Por isso a necessidade de se alinhar ao que se faz de mais atual no mundo. A Libertadores também sinalizou, com o Cruzeiro sendo o único a alcançar as quartas-de-final. O Flamengo campeão da Copa do Brasil sequer passou da fase de grupos, repetindo a pífia campanha de 2012 no torneio continental. Depois de quatro conquistas brasileiras seguidas.
Já que a CBF não promoveu uma parada para reflexão e propostas de mudanças depois do Mundial, os treinadores agiram.
Marcelo Oliveira aprimorou seu Cruzeiro em compactação e posse de bola. Recordista de vitórias e pontuação na era dos pontos corridos com 20 times. No mesmo 4-2-3-1, investiu em volantes com passe mais qualificado: Henrique e Lucas Silva. Buscou propor o jogo em casa e também longe de seus domínios. Com o status de favorito pelo título no ano passado, foi obrigado a trabalhar para criar espaços.
REPRODUÇÃO ESPN
Contra o Goiás fora de casa, compactação defensiva do campeão - mas sem abrir mão do ataque
Contra o Goiás fora de casa, compactação defensiva do campeão - mas sem abrir mão do ataque
A solução? Mobilidade na frente, com Everton Ribeiro, líder de assistências, saindo da direita para articular as jogadas pelo centro e abrir o corredor para Mayke, o lateral que passa em velocidade. Marcelo Moreno se mexe e deixa espaços para as infiltrações de Ricardo Goulart. Sem contar as jogadas aéreas do time que mais efetuou e acertou cruzamentos na competição. Recurso legítimo se não for a única arma ofensiva.
REPRODUÇÃO PFC
Everton Ribeiro centraliza e abre o corredor para Mayke buscar a linha de fundo e cruzar para os artilheiros Moreno e Ricardo Goulart.
Everton Ribeiro centraliza e abre o corredor para Mayke buscar a linha de fundo e cruzar para os artilheiros Moreno e Ricardo Goulart.
Como o "Muricybol" que ficou no passado do São Paulo. Com Kaká e Ganso pelos lados em uma segunda linha de quatro, o tricolor paulista colocou bola no chão e chegou a dar espetáculo em algumas partidas e surgir como candidato ao título depois dos 2 a 0 sobre o Cruzeiro no Morumbi. Dois meias talentosos que se juntavam a Kardec e Pato, depois Luís Fabiano.
Denílson qualificando a saída de bola com os zagueiros e Souza se juntando ao quarteto ofensivo que ganhou o reforço de Michel Bastos como "coringa". Muricy Ramalho se reinventou com mais troca de passes e menos pragmatismo. Nenhuma revolução, mas uma mudança no modelo de jogo que justifica a menção. Até o elogio.
REPRODUÇÃO PFC
Gol de Souza para o São Paulo contra o Botafogo, o time chegou com seis jogadores no ataque, cinco na área adversária: prática frequente no campeonato
Gol de Souza para o São Paulo contra o Botafogo, o time chegou com seis jogadores no ataque, cinco na área adversária: prática frequente no campeonato
Difícil é exaltar os raros momentos de bom futebol de Internacional e Corinthians. Tirando as boas combinações de D'Alessandro e Aránguiz no 4-1-4-1 de Abel Braga no Colorado e a fase espetacular de Paolo Guerrero, atuando mais pela esquerda e infiltrando na área em diagonal na variação de 4-2-3-1 e 4-3-1-2 de Mano Menezes, as equipes, embora competitivas, foram melhores na tabela que no desempenho em campo.
OLHO TÁTICO
Corinthians no pragmático 4-2-3-1/4-3-1-2 de Mano Menezes, que dependeu demais de Guerrero e da solidez defensiva que faltou em alguns jogos.
Corinthians no pragmático 4-2-3-1/4-3-1-2 de Mano Menezes, que dependeu demais de Guerrero e da solidez defensiva que faltou em alguns jogos.
O Fluminense de Cristóvão Borges teve atuações mais brilhantes. Setores próximos, troca de passes, pressão no campo de ataque, peças girando e dando opções para o jogo fluir. Faltou fôlego, porém. Porque a Copa do Mundo deixou claro que é preciso ter inteligência para dosar a intensidade em um país tropical, que mina as forças com calor e umidade, e continental, obrigando os atletas a se submeteram a longas viagens que atrapalham a recuperação.
Faltou o atacante de velocidade que o treinador pediu para descansar o time jogando em contragolpes quando necessário. Fred terminou como artilheiro, mas seus 18 gols não compensaram coletivamente a falta de mobilidade em algumas partidas importantes. O futebol é democrático, mas a Copa também deixou claro que, no mais alto nível, o típico centroavante vai perdendo cada vez mais espaço.
TRUMEDIA
Fred no campeonato: típico centroavante que cheira a gol e foi o artilheiro do campeonato, mas fez o Fluminense perder mobilidade na frente.
Fred no campeonato: típico centroavante que cheira a gol e foi o artilheiro do campeonato, mas fez o Fluminense perder mobilidade na frente.
Levir Culpi chegou ao Atlético Mineiro sob a desconfiança de estar ultrapassado. Peitou Ronaldinho e outros "senadores" do time campeão sul-americano em 2013. Em campo, conseguiu o que Paulo Autuori tentou: atualizar algumas práticas dos tempos de Cuca, como o encaixe na marcação que prejudicava a compactação e investir em mais toque de bola e menos chuveirinhos para Jô.
Estreitando as linhas, tocando a bola em velocidade e sem um típico centroavante, o Galo ainda "doido", mas agora mais inteligente, cumpriu grandes atuações, especialmente no título da Copa do Brasil. Com Guilherme, 4-1-4-1 móvel, com apenas um volante e nenhuma referência na frente. Sem o meia criativo, a entrada de um volante e o avanço de Dátolo, mudando o sistema para 4-2-3-1, ainda com muita rotação. Mas sem alterar o estilo que encantou o país nos últimos meses do ano.
OLHO TÁTICO
Galo campeão da Copa do Brasil e de campanha digna no Brasileiro: sem Guilherme, o 4-2-3-1 de Levir Culpi com mobilidade, rapidez e compactação.
Galo campeão da Copa do Brasil e de campanha digna no Brasileiro: sem Guilherme, o 4-2-3-1 de Levir Culpi com mobilidade, rapidez e compactação.
Reta final que puniu Luiz Felipe Scolari em uma temporada que colou no treinador multicampeão a mancha irremovível da surra alemã no Mineirão. Felipão parecia ter aprendido ao armar o Grêmio que herdou de Enderson Moreira com mais força no meio-campo.
Ora no 4-1-4-1, ora no 4-2-3-1. Forte pela esquerda com Zé Roberto e Dudu, defesa menos vazada com apenas 24 gols sofridos. Sólido em grandes vitórias sobre o Flamengo no Maracanã e nos 4 a 1 sobre o Inter no Gre-Nal. Mas hesitante em momentos fundamentais, como na virada do Cruzeiro na Arena que jogou o tricolor gaúcho ladeira abaixo.
REPRODUÇÃO PFC
Flagrante da marcação organizada do Grêmio de Felipão nos 4 a 1 sobre o Internacional: defesa menos vazada que vacilou na reta final do campeonato.
Flagrante da marcação organizada do Grêmio de Felipão nos 4 a 1 sobre o Internacional: defesa menos vazada que vacilou na reta final do campeonato.
Atlético-PR, Flamengo e Figueirense evoluíram com novos treinadores: Claudinei Oliveira, Luxemburgo e Argel livraram as equipes da "confusão" e situaram no meio da tabela. Sensação de alívio maior que a frustração do Santos: investiu 42 milhões de reais em Leandro Damião, o mico do ano no país, e repatriou Robinho mais uma vez. Pouco além dos gols do promissor "Gabigol".
Sport e Goiás de ótimos trabalhos táticos, dentro de suas possibilidades, de Eduardo Baptista, campeão pernambucano e da Copa do Nordeste, e Ricardo Drubscky e a ótima revelação Erik.
Chapecoense que demitiu Reinaldo Dal Pozzo, apostou em Celso Rodrigues, investiu em Jorginho e voltou ao interino para cumprir campanha digna com momentos espetaculares, como os 5 a 0 no Internacional, 4 a 1 sobre o Fluminense no Maracanã e vitória contra o São Paulo no Morumbi.
Coritiba penou com Celso Roth, oscilou com Marquinhos Santos e se recuperou com a seqüência final do ídolo Alex, jogando solto e mais avançado quando o time não tinha a bola. Despedida digna de um dos maiores jogadores da história do futebol nacional. Estilo único que também parece em extinção.
TRUMEDIA
Mapa de toques de Alex no Brasileiro 2014: muito talento, mas ocupando uma faixa de campo muito limitada - inviável em alto nível. Fica a saudade.
Mapa de toques de Alex no Brasileiro 2014: muito talento, mas ocupando uma faixa de campo muito limitada - inviável em alto nível. Fica a saudade.
Brasil que testemunhou o rebaixamento de Vitória, Bahia, Botafogo e Criciúma. Times que acumularam equívocos na temporada. Principalmente Ney Franco, que começava a acertar o Vitória quando aceitou o convite do Flamengo em um contexto totalmente desfavorável e depois voltou ao clube baiano desacreditado. Desastre anunciado.
O Palmeiras de Dorival Júnior atuou num anacrônico 4-3-1-2 que dependia do apoio dos laterais e, principalmente, de Valdívia. Tanto que o chileno jogou nitidamente no sacrifício a rodada final, no empate com o Atlético Paranaense. Jogou futebol de rebaixado, mas quatro times caíram por ele.
REPRODUÇÃO PFC
Saída de bola palmeirense com trio de volantes no meio e laterais João Pedro e Juninho prontos para se projetar à procura de Valdivia.
Saída de bola do Palmeiras de Dorival Jr. com trio de volantes no meio e laterais João Pedro e Juninho prontos para se projetar à procura de Valdivia. Anacrônico.
Mesmo com os oportunistas de sempre forçando um discurso positivo por conta das vitórias recentes da seleção de Dunga, o futebol brasileiro ainda lambe suas feridas e não deve esquecer o vexame em casa. Muito menos problemas que se arrastam sem solução, como calendário inchado com estaduais e os imperdoáveis jogos em datas FIFA. É hora de Bom Senso.
Em campo, segue vivendo o seu dilema: se a evolução tática diminui os espaços, a técnica fica sacrificada, embora não desvalorizada. Ainda assim, ver mais times se esforçando para jogar em 30 metros e atualizando conceitos já é um alento. A boa notícia do sofrido 2014 no país cinco vezes campeão mundial.
Que venha 2015 com dias melhores, apesar de tudo!
Seleção do Campeonato
Fábio (Cruzeiro);
Mayke (Cruzeiro)
Gil (Corinthians)
Jemerson (Atlético Mineiro)
Egídio (Cruzeiro)
Lucas Silva (Cruzeiro)
Souza (São Paulo)
Everton Ribeiro (Cruzeiro)
Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Ganso (São Paulo)
Guerrero (Corinthians)
Técnico: Marcelo Oliveira (Cruzeiro)
Craque: Ricardo Goulart 
Revelação: Erik (Goiás)
Melhor jogo: Cruzeiro 2x3 Atlético-MG no Mineirão pela 23ª rodada

E se o Brasileirão tivesse um All Star Game de Estrangeiros x Brasileiros?



Organização da NBA, formato da NFL e seleção da NHL. Imagine se o Campeonato Brasileiro tivesse um All Star Game pegando um pouco de cada um dos eventos de três das principais ligas norte-americanas. Como seria?
Poderíamos fazer um espetáculo como o promovido pelo basquete dos Estados Unidos, faríamos em um único dia após o término do Brasileirão como o Pro Bowl e selecionaríamos os melhores brasileiros e estrangeiros, como o hóquei sobre o gelo já fez.
ATENÇÃO, ESTE POST É FANTASIOSO. O CALENDÁRIO BRASILEIRO E A COMPETÊNCIA DOS NOSSOS DIRIGENTES IMPEDEM QUE UM JOGO COMO O PROPOSTO ACONTEÇA. 
A seleção dos atletas - 18 para cada lado - poderia ser feita com urnas nos estádios e pela internet, com uma lista de nomes pré-determinada pela CBF e pelos treinadores dos 20 times. Assim, evitaria que um torcedor votasse em 11 jogadores do seu time de coração. Haveria espaço para a inclusão de um ou dois nomes a mais, e logicamente, a questão tática não seria prioridade, e sim o talento.
No caso dos estrangeiros, apesar do aumento do limite de três para cinco em campo, algumas posições não têm tantas opções...
O evento serviria também para homenagear alguns atletas veteranos, que poderiam aparecer na lista de reservas, montada pelo treinador selecionado. Aliás, seria muito bacana o melhor treinador do campeonato dirigir o time brasileiro e um estrangeiro que já tenha atuado no Brasil ser o técnico convidados dos gringos.
Abaixo, a minha lista para o primeiro All Star Game do Brasileirão!
ESTRANGEIROS
Gatito Fernández-PAR (Vitória), Matías Rodríguez-ARG (Grêmio), Fernando Tobio-ARG (Palmeiras), Miguel Samudio-PAR (Cruzeiro) e Álvaro Pereira-URU (São Paulo); Charles Aránguiz-CHI (Internacional), Andrés D'Alessandro-ARG (Internacional) e Jesús Dátolo-ARG (Atlético Mineiro); Paolo Guerrero-PER (Corinthians), Marcelo Moreno-BOL (Cruzeiro) e Hernán Barcos-ARG (Grêmio). Técnico: Darío Pereyra-URU.
Reservas:
Eugenio Mena-CHI (Santos)
Héctor Canteros-ARG (Flamengo)
Víctor Cáceres-PAR (Flamengo)
Jorge Valdivia-CHI (Palmeiras)
Darío Conca-ARG (Fluminense)
Joel-CAM (Coritiba)
Eduardo da Silva-CRO (Flamengo)
BRASILEIROS
Fábio (Cruzeiro), Mayke (Cruzeiro), Gil (Corinthians), Jemerson (Atlético Mineiro) e Zé Roberto (Grêmio); Lucas Silva (Cruzeiro), Paulo Henrique Ganso (São Paulo) e Ricardo Goulart (Cruzeiro); Diego Tardelli (Atlético Mineiro), Henrique (Palmeiras) e Fred (Fluminense). Técnico: Marcelo Oliveira.
Reservas:
Marcelo Grohe (Grêmio)
Marcos Rocha (Atlético Mineiro)
Pedro Geromel (Grêmio)
Souza (São Paulo)
Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
Alex (Coritiba)
Erik (Goiás)
E aí, conseguem montar dois times? Façam suas convocações.

Volta por cima de Fred, Cruzeiro absoluto, 'muralha' Grohe e a revelação do Goiás no Tops da Semana



Segunda-feira é dia de 'Tops da Semana' no ESPN.com.br. Esta edição especial de final de Campeonato Brasileiro tem Erik, a boa revelação do Goiás, o grande campeonato da Chapecoense, o 'paredão' Marcelo Grohe, a volta por cima de Fred e o Cruzeiro campeão absoluto. Concorda com a eleição? Deixe seu comentário ou indicação para o programa da próxima semana que volta normalmente com os destaques do futebol internacional.
Assista ao 'Tops da Semana' Especial Campeonato Brasileiro

César Cielo: mais que duas mãos cheias de ouro em mundiais

César Cielo sempre teve a ambição e a satisfação de olhar para baixo no momento da premiação. Raramente aceita quando não é assim, lamenta, quase não se perdoa, mas com a maturidade adquirida, hoje entende.
Terminar em terceiro nos 50 livre em Doha foi um dos golpes mais duros que César Cielo já recebeu na carreira. A frustração era evidente, principalmente por saber que ele podia muito mais do que mostrou no duelo contra Florent Manaudou.

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CeBrasil fechou Mundial de piscina curta na liderança do rankikng
Se o próximo capítulo dos 50 ficou para Kazan em 2015, o destino lhe deu a chance de provar nos 100 que essa rivalidade está mesmo longe do fim. Num dia iluminado tudo parecia perdido. Nas viradas a vantagem foi sempre de Manaudou, na chegada a batida foi de Cielo, turbinado pela decepção de dias antes, com a fome que ele sempre demonstrou ao longo da carreira.
Mas não era o bastante. Alguém que cai na água em quarto lugar quase um segundo atrás de alguém como Ryan Lochte, pensa em se preocupar com quem vem atrás para não perder o lugar no pódio, não para César Cielo. A recuperação impóvável no 4x100 medley deu ao Brasil a sétima medalha de ouro, a medalha que deu ao país a liderança no quadro geral de medalhas.
Aos 27 anos Cielo tem agora 11 medalhas de ouro em mundiais, pelo menos mais um pela frente além dos jogos olímpicos do Rio em 2016. Com 24 Manaudou leva pequena vantagem no confronto direto, tem 4 ouros em mundiais e a certeza de que, enquanto Cielo competir, n'ao vai ter sossego quando cair na água.

Não existem heróis alviverdes que devam ser exaltados. Não é fácil ser palmeirense



Palmeiras fez apenas um ponto nas últimas seis rodadas do Campeonato Brasileiro
Palmeiras fez apenas um ponto nas últimas seis rodadas do Campeonato Brasileiro
Depois de derrotar o Bahia na rodada número 32 do Brasileirão, o Palmeiras fez sua torcida quase respirar aliviada. Faltavam seis jogos, eram 18 pontos a disputar, e com 39 acumulados o time abria cinco de vantagem sobre a zona do rebaixamento.
Mas o que veio depois foi a pior campanha de um time nas cinco últimas rodadas do certame. A incompetência dos times baianos salvou os palmeirenses de nova queda. Veja a pontuação das cinco últimas rodadas em levantamento do site FutDados.
FUTDADOS.COM
Nas cinco últimas rodadas o Palmeiras fez somente um ponto. Na verdade foi um ponto nas últimas seis
Nas cinco últimas rodadas o Palmeiras fez um ponto. Na verdade um em seis
Igual só mesmo o Botafogo, cheio de problemas que se espalharam pelo campeonato. O Bahia, por exemplo, fez seis pontos no período. Não fosse o gol de Mazinho sobre o tricolor baiano, os três terminariam com 38 pontos e o Vitória se safaria.
Não há mesmo motivo para o torcedor do Palmeiras celebrar, tampouco Não existem heróis alviverdes que devam ser exaltados. A sensação de alívio é o que vale para quem segue sofrendo com times fracos e campanhas apavorantes. Não é fácil ser palmeirense
Mauro: 'Já faz muito tempo que o Palmeiras roubou do Corinthians a sina de sofredor'; assista
Veja o gol de Bahia 0 x 1 Palmeiras: tento de Mazinho viria a ser salvador para o time paulista

Pela primeira vez, pior defesa do Brasileirão não foi rebaixada para a Série B

O Palmeiras terminou o Brasileirão com 59 gols sofridos, três a mais do que o Criciúma, cinco a mais do que o Vitória, 11 a mais do que o Botafogo, 16 a mais do que o Bahia. Os quatro times rebaixados sofreram menos gols do que o Palmeiras, o primeiro clube a sobreviver ao rebaixamento na era dos pontos corridos tendo a defesa mais vazada da temporada.
A estatística não é inédita na comparação com o tempo dos mata-matas. Em 2002, último ano sem pontos corridos, o Fluminense classificou-se para as quartas-de-final com 46 gols sofridos, mesmo número do Palmeiras, rebaixado. Como o Flu sofreu cinco gols no mata-mata, terminou como a defesa mais vazada e não rebaixado.
Em 2001, o Botafogo teve a pior defesa com 51 gols e não caiu. Mas o número da campanha do Palmeiras é expressivo. Em toda a campanha, foram 12 duplas de defesa diferentes, quatro goleiros escalados e mais um no banco de reservas -- Joílson.
Não podia dar certo. 

Palmeiras anuncia saídas de Dorival Júnior, Omar Feitosa e José Carlos Brunoro



CESAR GRECO/AG PALMEIRAS/DIVULGAÇÃO
Dorival Jr. não é mais técnico do Palmeiras
Dorival Jr. não é mais técnico do Palmeiras
O Palmeiras anunciou na noite desta segunda-feira, por meio de seu site, a saída do técnico Dorival Jr., do diretor-executivo José Carlos Brunoro e do gerente de futebol Omar Feitosa. A decisão aconteceu depois de uma reunião da diretoria durante esta tarde. No fim do dia, todos se reuniram com o presidente Paulo Nobre, que fez o comunicado.
O clube paulista deve ter ainda mais novidades nesta semana. Alexandre Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro, deve ser contratado até quinta-feira. Inicialmente, era esperada a chegada dele para que as mudanças no departamento acontecessem.
À frente do time desde setembro, o técnico dirigiu a equipe durante 20 partidas, somando seis vitórias, cinco empates e nove derrotas, o que lhe rendeu 38% de aproveitamento. Apesar de ter ajudado a melhorar a situação do alviverde no início, ele não conseguiu manter o crescimento e contou com uma vitória do Santos na última rodada para se livrar do rebaixamento.

Na entrevista coletiva do último domingo, logo após o empate contra o Atlético-PR, o técnico definiu o trabalho como o mais difícil de sua carreira. Ele também externou sua vontade de continuar na equipe para 2015.

"Ficamos satisfeitos por termos conseguido a manutenção da equipe, mas longe de estarmos contentes com o trabalho. Foi o trabalho mais difícil da minha careira. Merecimento não discuto, fui contratado, e o maior problema no momento era o rebaixamento, a situação era complicada. Vou discutir internamente com a diretoria, se vou ser mantido ou não, a diretoria tem que pensar o que acha mais conveniente. Logicamente, tenho vontade de continuar."
Mauro Cezar, sobre Dorival Junior: 'Mais uma vez fez um trabalho fraco'
Veja a nota do Palmeiras na íntegra:

José Carlos Brunoro, Omar Feitosa e Dorival Júnior não integram mais o Departamento de Futebol do Palmeiras. O diretor-executivo, o gerente e o treinador conversaram com a diretoria do clube na noite desta segunda-feira (08) e ficou decidido que não continuarão em seus respectivos cargos.

O clube agradece pelos serviços prestados pelos profissionais e deseja sucesso na sequência de suas carreiras.

O presidente Paulo Nobre concederá entrevista coletiva nesta terça-feira (09) para falar sobre o assunto.
PVC informa saídas de Dorival, Feitosa e Brunoro do Palmeiras durante o 'Linha de Passe'