terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Copa da Liga da França

Quartas de finalCaen 0 x 3 Olympique de Marselha

Copa da Liga Inglesa

SemifinalCrystal Palace 1 x 0 Cardiff City

Copa da Itália

Oitavas de finalLazio 3 x 2 Verona

Copa São Paulo


14h00 Sinop 1x2 Marília Grupo B
14h00 Gama 0x6 Botafogo-SP Grupo F
14h00 Goiânia 1x3 Paulista Grupo H
14h00 Desportiva-ES 0x2 Santos-PB Grupo M
14h00 CRB 4x5 Criciúma Grupo R
14h00 CSA 0x8 São Caetano Grupo V
16h00 Linense 1x1 Atlético-PR Grupo B
16h00 Monte Azul 2x1 Porto-PE Grupo F
16h00 Sumaré 1x2 Fortaleza Grupo H
16h00 Corinthians 3x0 Juventus-SP Grupo M 
16h00 Desportivo Brasil 2x0 Atlético-MG Grupo R
16h00 Taboão da Serra 0x7 Coritiba Grupo V
17h00 Americano-MA 2x1 Vila Nova-GO Grupo W
19h00 Palmas-TO 0x6 Sergipe Grupo U
19h00 São José 2x4 Botafogo Grupo W
21h00 Grêmio Barueri 2x1 São Paulo Grupo U

Mau exemplo do Corinthians deve servir de alerta para Inter e Fla

No dia 13 de janeiro do ano passado, publiquei em minha coluna no jornal Marca uma nota com o título "Corinthians: risco na Libertadores". Exatos 13 dias depois os corintianos empatavam sem gols com o Deportes Tolima, no Pacaembu. Mais uma semana e o time colombiano aplicou 2 a 0 em Ibagué, despachando os alvinegros do certame, um dos maiores vexames do clube brasileiro em 100 anos de história. Não, o time do Deportes Tolima não era grande coisa. Tanto que nem passou da fase de grupos e ainda levou uma surra do Cruzeiro, 6 a 1.

O grande erro corintiano em 2011 foi não se preparar adequadamente para o confronto com um adversário nitidamente inferior, mas que se voltou para aqueles dois jogos como os mais importantes do ano. No Marca, alertávamos então: "Foram contratados oito jogadores pelo Tolima, que faz amistosos pensando no Corinthians. Domingo jogará na cidade de Neiva, com o Huila, que disputou a última Sul-Americana. Três dias depois, em Guayaquil, o adversário será o Barcelona. Ainda no Equador, no domingo seguinte, pega o Emelec, que caiu no grupo do Inter em 2010".

Não era difícil perceber o quão séria era a preparação dos colombianos para duelar com Ronaldo & Cia. Deu certo. Para eles. Deu errado, tudo errado. Para o Corinthians. No vídeo abaixo, os 2 a 0 em Ibagué, que muitos se esquecem, marcou a última partida oficial do Fenômeno. Um fim de carreira triste, pífio. E agora, em 2012, quais os riscos de Flamengo e Internacional, times brasileiros que estão na fase preliminar da Copa Libertadores? Os rubro-negros pegarão o Real Potosí, da Bolívia. Os colorados terão pela frente o Once Caldas, da Colômbia, bem mais complicado.

O time colombiano comeca a semana treinando e pensando no campeão gaúcho. O técnico Juan Carlos Osorio trocou o time de Manizales pelo Puebla, do México, e Pompilio Páez, o ex-auxiliar, assumiu a equipe nos últimos jogos do torneio Finalización. Mas ao contrário do Tolima do ano passado, o Once Caldas tem pouco tempo para se preparar, depois que o elenco teve curtas férias (19 dias) em meio a Natal e virada de ano. Páez dispõe de 20 jogadores, começa a treinar com cinco dias de desvantagem em relação ao Inter e ainda corre atrás de reforços.

Para piorar, perdeu três atletas para o Atlético Nacional, outro representante colombiano na Libertadores e campeão do Apertura no ano passado. Elkin Calle e Alexis Henríquez, homens de defesa, e Alexander Mejía, volante, foram para Medellín. Chegaram apenas dois que estavam emprestados a outras equipes, casos de Avimiled Rivas (meia que fechou 2011 no Boyacá Chicó) e Luis Miguel Vergara (zagueiro então cedido ao Atlético Bucaramanga). Eles deverão ser incorporados ao elenco. Contudo, são apostas futuras, mais do que nomes para os confrontos que se aproximam.

No dia 25 de janeiro os times vão se enfrentar no Beira-Rio. Até lá os colombianos deverão apenas treinar. Em 1° de fevereiro acontece o jogo de volta, no Palogrande a 2.153 metros de altitude. Se não está tão voltado aos dois duelos quanto o Tolima de 2011, o Once Caldas tem a seu favor a história na Libertadores, que conquistou em 2004 eliminando Santos e São Paulo, para superar o Boca Juniors na decisão. No ano passado, bateu o Cruzeiro, tirando o time brasileiro do torneio ao vencer em Minas Gerais. O risco existe e cabe ao Internacional tomar muito cuidado.

Já o adversário do Flamengo vem treinando direto desde o ano passado. Enquanto os jogadores do Once Caldas se reapresentavam após as férias, os do Real Potosí completavam três semanas de pré-temporada. A prioridade é o jogo com o time carioca, no Víctor Agustín Ugarte, estádio situado a 3.975 metros do nível do mar e que deverá receber 25 mil torcedores no dia 25. Os ingressos custarão entre 20 Bolivianos (pouco mais de R$ 5) e 150 Bolivianos (R$ 40). O clube procura reforços de última hora, argentinos de preferência.

Adversário do Flamengo na fase de grupos da Libertadores em 2007, o Real Potosí caiu na fase preliminar diante de Palmeiras, em 2009, e Cruzeiro, em 2010. Sem o peso e a tradição de sucesso do Once Caldas, em tese não deve oferecer grande resistência, exceto se conseguir uma vitória por boa margem de gols atuando em casa a quase 4 mil metros. Fato é que se o time rubro-negro for eliminado pela modesta equipe boliviana, será um mico maior do que o famoso "Tolimazo" do ano passado.

Enquanto os jogadores voltam das férias e a bola vai rolando aos poucos na América do Sul, o blog faz uma pausa por algumas semanas. Retornaremos justamente quando Internacional e Flamengo estiverem definindo seus destinos na Libertadores.

Febre Tim Tebow chega à NHL

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Jack Johnson comemorando seu gol contra os Capitals, na noite de ontem

Estive nos EUA no final de 2011 e pude ter uma ideia do que o jogador Tim Tebow representa atualmente para o esporte americano. Me lembro que no dia do jogo entre Giants e Jets, a manchete de um dos jornais de New York estampava uma foto de Tebow na capa. O mesmo ocorria na televisão, onde os principais programas esportivos sempre destacavam o quarterback do Denver Broncos. Desta vez, a famosa comemoração do atleta chegou à NHL e quem resolveu incorporar o personagem de Tebow foi o jogador do Los Angeles Kings, Jack Johnson.

Com vocês, Tim Tebow, ou melhor Jack Johnson.



Outro jogador de hockey que resolveu se inspirar em Tebow durante a comemoração, foi Colton Orr, do Toronto Maple Leafs.

O mundo se curva ao rei Messi; Pachecos vibram com Neymar

Mais favorito do que lebre numa prova de 100m contra tartaruga, bicho preguiça e caramujo mesmo turbinados, o argentino Lionel Messi conquistou pela terceira vez a ‘Bola de Ouro’ da mamãe Fifa.

Aos 24 anos, a ‘Pulga’ argentina entrou para a história como o mais jovem a beliscar o tricampeonato, passando a perna no fofo Ronaldo, tri aos 26 anos.

Messi manteve a coroa com apenas 47,88% dos votos, contra 21,6% de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e 9,23% de Xavi, seu companheiro no Barcelona. Com uma terrível dor de cotovelo, o gajo não deu as caras na cerimônia. E marcou um inesquecível gol de placa... contra.

Dos seis títulos possíveis, Messi conquistou cinco: Espanhol, Liga dos Campeões, Mundial, Supercopa da Espanha e Supercopa da Europa (a única derrota foi na Copa do Rei para o Real Madrid).

Em 70 jogos pelo Barça e seleção argentina, marcou 59 gols, deu 28 assistências, venceu 49, perdeu 17 e empatou quatro.

Neymar ficou em 10º lugar na votação que envolveu o técnico, o capitão e um jornalista de cada federação subordinada à mamãe Fifa. Uma boa colocação, já que come grama há pouco tempo.

Mas Neymar não saiu de mãos abanando, para felicidade geral e restrita aos Pachecos (‘Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil... ’): ganhou o troféu de gol mais bonito da temporada em votação no site entidade.

Também recebeu um conselho do Fenômeno, o rei da cocada em 1996/97/02: para conquistar o trono terá de trocar o Santos por um time da Europa. Caso contrário, só prêmio de consolação. E olhe lá!

Enquanto isso, a ‘Pulga’ argentina continuará pulando, pulando, pulando... e ameaçando picar Pelé.
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Rádio Rabiola. A amarelinha desbotada dos manos do Mano encantou o planeta badminton. O ‘professor’ não foi lembrado por nenhum dos votantes – o técnico, o capitão e um jornalista de cada federação abençoada pela mamãe Fifa. Campeão da Copa América, o uruguaio Oscar Tabárez foi o sul-americano mais badalado na boca de urna. Os votos de Mano: Josep Guardiola (primeiro), José Mourinho (segundo) e Joachim Löw (terceiro).

Sugismundo Freud. A estrela nunca morre, é o céu que fica nublado.

Godfather. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, porque não dizer, uma abominável jogada. O governo da Paraíba cortou mais de R$ 4 milhões do esporte. O facão atingiu o Bolso Atleta, reformas de estádios e até incentivos para deficientes (uma fortuna de R$ 41 mil). Toca o sino!

Twitface. Os periquitos em revista confirmam: Daniel Carvalho, 28 anos, é o novo reforço. O meia-atacante foi trocado pelo volante Pierre, ídolo no Galo. De lenço na mão, a torcida palmeirense não sabe se chora ou... se chora.

Negócio da China. Os gênios do Corinthians acertaram na ‘cabeça de prego’ ao contratar Chen Zhi-Zhao com o peremptório objetivo de conquistar o mercado chinês. O meia-atacante do Nanchang Hengyuan, badalado clube que fica a 1.500 km de Pequim, é o popular ‘quem?’ em seu pequeno país, com mais de 1,3 bilhão de habitantes.

Tiro curto. Finalmente, uma revelação na Copinha de juniores: a médica Débora Pacheco. De óculos escuros, cabelos claros e invejável saúde, ela rouba a cena nos jogos em Jaguariúna.

Cocoricó. E o Galo, hein? De acordo com o site alemão ‘Transfermakt’, é o clube mais barato do país entre os grandes. Vale apenas 27 milhões de euros, 8 milhões a menos que o Cruzeiro. O Santos é o time com os jogadores mais caros do Brasil, somando 93 milhões de euros. Ficou à frente do soberano São Paulo (66 milhões), Internacional (55 mi), Fluminense (44 mi), Corinthians (42,3 mi) e Flamengo (42,2 mi). O site é especializado na avaliação de atletas.

Gilete press. De Ancelmo Gois, no ‘Globo’: “Dia 31 agora acaba a licença de Ricardo Teixeira. Dia seguinte reassume a CBF. Para ficar.” Lamentável!

Balacobaco. O esporte é mesmo cruel. O América de Teófilo Otoni anunciou aos quatro ventos a contratação do ‘matador’ Karreta, 26 anos, e ninguém deu bola. O baiano já passou por vários clubes, como Paranavaí, Francana, Flamengo/SP e Foz do Iguaçu. Antes do acerto com o atacante, o clube mineiro informou que havia desistido de Diego Tardelli, Montillo e Vagner Love.

Tititi d’Aline. Figurinha premiada na noite carioca, o deputado pitbull Romário resolveu puxar o freio de mão a fim de salvar seu casamento. Ele confessou que sente falta da gandaia (‘quem não gosta de ver mulher gostosa na sua frente se mexendo’), mas o lar doce lar falou mais alto.

Você sabia que... o CSKA Moscou considerou uma piada a proposta do Flamengo por Vagner Love – R$ 14 milhões em 60 prestações?

Bola de ouro. Homare Sawa. Campeã mundial em 2011, a meia acabou com o reinado de cinco anos de Marta e foi eleita a melhor jogadora do mundo. Quem disse que não tem mais japonês no futebol?

Bola de latão. Flamengo. Negou crise financeira. Admitiu apenas que Deivid está com os direitos atrasados, outros jogadores ainda aguardam luvas e meia dúzia tem pendências.

Bola de lixo. Torcida do Espanyol. Imitou sons de macaco sempre que o brasileiro Daniel Alves, do Barça, participou de jogadas no dérbi catalão.

Bola sete. “Estava um pouco envergonhado. Falar na frente de tanta gente é mais difícil que fazer um gol. Espero voltar outras vezes” (de Neymar, após receber o prêmio pelo gol mais bonito – um show de humildade).

Dúvida pertinente. Neymar precisa jogar na Europa para ganhar a ‘Bola de Ouro’?

Guia da Copa Africana de Nações - Grupo B

A Copa Africana de Nações começa no dia 21 de janeiro, com cobertura completa dos canais ESPN. Você já viu aqui no blog a apresentação do grupo A. O guia continua com as quatro seleções do grupo B, encabeçado pela favorita Costa do Marfim.

COSTA DO MARFIM

Como se classificou: primeira colocada do grupo H
Melhor participação: campeã em 1992
Ranking da Fifa: 16
Técnico: François Zahoui (marfinense)

Drogba, Yaya Touré, Kolo Touré, Doumbia, Kalou, Zokora, Eboué, Gervinho... Como explicar o fato de a melhor geração da história da Costa do Marfim ainda não ter conquistado um título?

Depois da frustração de 2006, quando perderam a final para o Egito, os Elefantes ficaram cada vez mais distantes da glória continental: eliminados nas semifinais em 2008, novamente pelos Faraós, e nas quartas-de-final em 2010, em uma dramática prorrogação contra a Argélia.

Lidar melhor com o favoritismo é uma necessidade para que os marfinenses, que têm no papel a seleção mais forte do torneio, possam cumprir as expectativas e repetir a única conquista até hoje. Em 1992, o título veio contra Gana, em uma decisão por pênaltis que envolveu todos os jogadores em campo (11 a 10).

A missão caberá a um técnico local, François Zahoui, depois de seguidas tentativas com estrangeiros - o último deles Sven-Goran Eriksson, que não conseguiu levar o time além da fase de grupos da Copa do Mundo de 2010. Nas eliminatórias, não houve adversários à altura: foram seis vitórias em seis jogos, com 19 gols marcados.

SUDÃO

Como se classificou: segundo melhor segundo colocado (grupo I)
Melhor participação: campeão em 1970
Ranking da Fifa: 112
Técnico: Mohamed Abdalla Ahmed (sudanês)

Forte nas décadas de 50 e 60, e campeão jogando em casa em 1970, o Sudão (um dos quatro fundadores da Confederação Africana) hoje é mero coadjuvante no cenário continental. Será apenas a quarta participação do país na fase final da CAN desde a única conquista. Na última, em 2008, foram três derrotas em três partidas na fase de grupos.

Único representante do leste africano no torneio, o Sudão começou as eliminatórias representando um único país, e agora joga por dois - o Sudão do Sul teve sua independência declarada no ano passado. Algo semelhante ao que aconteceu com Sérvia e Montenegro antes da Copa do Mundo de 2006.

No elenco, sem estrelas internacionais, destacam-se os meio-campistas Mohamed Osman Tahir e Ala'a Eldin Yousif. Na campanha de classificação, os resultados foram consistentes: foi a única seleção a tirar pontos de Gana, arrancando um 0 a 0 fora de casa, e venceu todos os jogos contra Congo e Suazilândia.

Desempenho semelhante pode ajudar a beliscar a segunda vaga do grupo, mas a princípio é zebra.

BURKINA FASO

Como se classificou: primeiro colocado do grupo F
Melhor participação: quarto lugar em 1998
Ranking da Fifa: 62
Técnico: Paulo Duarte (português)

Restando poucos dias para o início da CAN, Burkina Faso vive a ansiedade por saber se poderá disputar o torneio. Tudo por causa de uma reclamação da Namíbia, que alega irregularidades no processo de naturalização do defensor camaronês Hervé Zengue. Depois de duas decisões da Confederação Africana favoráveis a Burkina Faso, os namíbios levaram o caso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

Caso o TAS considere irregular a participação de Zengue nas eliminatórias, a Namíbia ficará com a vaga ao assumir o primeiro lugar de um grupo que já começou tumultuado, com a desistência da Mauritânia.

A dúvida tem mexido com a preparação do time comandado pelo português Paulo Duarte, que assumiu o cargo em 2008 e conseguiu a classificação para a CAN de 2010, ficando na fase de grupos.

Alguns dos principais jogadores de Burkina Faso atuam no futebol francês, como Jonathan Pitroipa (Rennes), Charles Kaboré (Marseille) e Bakary Koné (Lyon). A principal esperança de gols é Moumouni Dagano, que atua pelo Al Khor, do Qatar. Também sonha com a segunda colocação.

ANGOLA

Como se classificou: primeira colocada do grupo J
Melhor participação: quartas-de-final em 2008 e 2010
Ranking da Fifa: 84
Técnico: Lito Vidigal (angolano)

Sede da edição de 2010, quando caiu nas quartas-de-final, Angola conta com boas individualidades, como os atacantes Djalma, do Porto, e Manucho, do Valladolid. O setor ofensivo ainda é reforçado por Nando Rafael, que optou por Angola após representar seleções de base na Alemanha - hoje, atua pelo Augsburg.

O principal nome dos Palancas Negras, porém, ainda é Flávio Amado, autor do único gol do país em uma Copa do Mundo, a de 2006. Flávio, então jogando pelo Al Ahly, do Egito, marcou contra o Internacional na semifinal do Mundial de Clubes daquele mesmo ano.

A equipe precisou se recuperar de um início complicado nas eliminatórias, com duas derrotas nos três primeiros jogos (Uganda e Quênia). A classificação só foi garantida na rodada final, graças à vitória sobre Guiné-Bissau e o empate entre ugandenses e quenianos no outro jogo.

Apesar de ter um ataque nitidamente superior ao restante do time, Angola tem força suficiente para superar a fase de grupos pela terceira CAN consecutiva.

O voto mais curioso de todos: Messi não votou em Cristiano RonaldoO voto mais curioso de todos: Messi não votou em Cristiano RonaldoO voto mais curioso de todos: Messi não votou em Cristiano Ronaldo

Sempre é curioso olhar quem votou em quem. Por exemplo, descobrir que Felipão não votou em Ronaldinho Gaúcho em nenhuma de suas duas eleições. Desta vez, é curioso perceber que o histórico técnico John Toshack, que levou o Swansea da quarta á primeira divisão da Inglaterra em quatro anos, na década de 70, e que levou o Real Madrid de Hugo Sanchez e Butragueño ao pentacampeonato espanhol, em 1990, não elencou Messi nem em terceiro lugar. Caducou?

Mas o voto mais curioso desta vez é mesmo o de... Lionel Messi!!!

Não vou comentar aqui quem votou em Neymar, o décimo melhor do mundo pela eleição e que provavelmente fosse o quinto -- atrás de Messi, Cristiano Ronaldo, Xavi e Iniesta -- se o futebol jogado no Brasil fosse visto como o da Europa.

Mas não é.

O voto mais curioso é o de... Lionel Messi.
Porque ele não votou em Cristiano Ronaldo, nem em primeiro, nem em segundo, nem em terceiro.
Messi é o melhor, não há dúvida.

E não precisa ser politicamente correto.
Mas a eleição da Fifa é para escolher os melhores e ponto.
Messi votou em Xavi (primeiro), Iniesta (segundo), Aguero (terceiro).

Aos amigos, tudo, aos adversários, a lei!




A razão da demora deste comentário é o aeroporto. Estou em Toronto, no Canadá, partindo para São Paulo em quarenta minutos,