segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Eliminatórias da Concacaf


21h00 Barbados 1x2 Bermudas Grupo B
22h00 Porto Rico 3x0 Santa Lúcia Grupo D
22h30 Ilhas Cayman 1x1 Rep. Dominicana Grupo A 

Atletas rejeitam nova oferta de donos, anunciam fim do sindicato, e temporada da NBA está longe de acontecer

A temporada 2011/2012 da NBA está cada vez mais longe de acontecer. Os jogadores não aceitaram a nova proposta feita pelos donos das equipes e vão dissolver a associação que os têm representado nas negociações, revelou nesta segunda-feira o diretor-executivo do sindicato, Billy Hunter.

Desta forma, o fim do locaute imposto pelos proprietários ficará mais difícil de terminar, pois sem um sindicato de jogadores, as conversas terão de ser feitas com cada atleta da liga.

Além disso, a associação terá como último ato um processo contra a NBA, acusando-na de favorecer os donos de equipes e fazer pouco caso do que os atletas propõem.
Jogadores da NBA anunciam que rejeitaram nova oferta de donos de equipes
Jogadores da NBA anunciam que rejeitaram nova oferta de donos de equipes
Crédito da imagem: Reuters
Hunter disse que o sindicato negociou de boa fé durante dois anos e sente que todos deram o bastante, enquanto a NBA "não estava com vontade e preparada para negociar". "Os jogadores sentem que não estão preparados para aceitar qualquer ultimato", continuou o dirigente.

"Daqui para frente, a negociação coletiva não será mais feita desta forma", acrescentou o presidente do sindicato, Derek Fisher. "Vamos deixar nossa equipe legal liderar o caso".

"Esta é a melhor decisão para os jogadores. E agora eles sentem que é importante que nós não tentemos apenas conseguir um acordo assinado para hoje, mas para o corpo de jogadores da NBA que virão para esta liga durante as próximas décadas", esclareceu Derek Fisher, do Los Angeles Lakers.

O principal impasse entre donos de equipes e jogadores é a divisão dos lucros da NBA: até o último acordo coletivo, os atletas recebiam 57% de tudo o que fosse arrecadado, enquanto os proprietários tinham direito aos 43% restantes. Desde o dia 1º de julho, os donos fizeram o locaute, querendo ao menos 50% dos lucros da liga profissional de basquete dos Estados Unidos.

Os jogadores, porém, não aceitaram esta e outras ofertas feitas por seus patrões, e o comissário da NBA, David Stern, deu já três ultimatos. No primeiro, cancelou a pré-temporada e as duas primeiras semanas de partidas; depois, anulou todos os jogos do mês de novembro. Agora, o principal dirigente da liga queria uma resposta até esta terça para que a temporada comece no dia 15 de dezembro.

Amistosos

15h00 Brasil 2x0 Egito

Melhor elenco pode pesar a favor do Vasco na guerra com o Corinthians

Quatro rodadas, 12 pontos em jogo: pelo andar da carruagem das chuteiras, dificilmente Corinthians e Vasco deixarão de brigar cabeça a cabeça pelo caneco do Brasileirão.

Pode até acontecer uma reviravolta, mas Fluminense, Figueirense, Flamengo e Botafogo precisam rezar por um milagre para escapar do quadro de coadjuvantes.

O Corinthians manteve a ponta com a característica de sempre: aos trancos e barrancos, abusando da paciência da Fiel, depois de ótimo começo. Por muito pouco não desabou após levar o gol de Paulo Baier em impedimento. Haja coração!

Já o Trem-bala da Colina simplesmente atropelou o Botafogo, com direito a pênalti perdido.

Uma vitória separa o Corinthians do Vasco na tabela. Há que se reconhecer, porém, uma importante vantagem dos cariocas na arrancada final: têm mais elenco. E isso pode fazer a diferença.

Às outras cacetadas e bicudas da 34ª rodada:

1) Urubu quebra a asa contra o Coxa e despenca na classificação;

2) Depois de derrotar o líder, Coelho vitaminado dá o drible da vaca no Tricolor – só não levou uma coça porque Fábio Júnior estava desafinado;

3) Palmeiras de Felipão, uma regularidade inacreditável: nove jogos sem vencer;

4) Raposa põe Saci para correr e respira um pouco mais aliviada;

5) Figueira de Jorginho, subindo cada vez mais – é a sensação da parada;

6) Bahêa de ‘papai’ Joel doma Dragão e sonha com a Sul-americana;

7) Luís Fabiano garante a primeira do rei Leão no Tricolor;

8) Santos nem precisa dos bambambãs para estraçalhar Carroça Cearense.

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Sua senhoria. Está certo: as arbitragens estão uma ‘cracolândia’ no Brasileirão. Pênaltis e impedimentos mandrakes são marcados; distribuição de cartões lembra a turma que fica na esquina com folheto para ser entregue ao motorista; o que deve ser assinalado simplesmente é ignorado, e por aí vai. Mas devagar com o andor que o santo não tem chuteira. Tem muita gente se aproveitando dos erros do apito amigo para dar uma de migué, esconder falhas táticas, técnicas e físicas, além de incompetência. Pior: as mesas-quadradas embarcam na jogada.

Sugismundo Freud. Muito pior do que não saber ler é ler e não entender.

Linha direta. O ibope do presidente Arnaldo Tirone, o Pituca, é cada vez maior no ninho dos periquitos em revista. Lembra até final de novela. Graças ao pulso firme nas decisões não tomadas, ele ganhou um afetuoso apelido: ‘presidente celular’, quando você precisa dele, está sempre fora do ar. Desce o pano.

Twitface. Do mago Valdivia, ao gladiador Kleber: “Eu sou você amanhã”.

Xerox. Os engomadinhos do soberano Tricolor já decidiram: só jogadores ‘cascudos’ devem ser contratados para 2012. O clube quer clones de Lugano, o uruguaio que se impôs pela raça. De bonzinho chega o meia Marlos.

Tiro curto. Depois da maria-chuteira, maria-raquete e maria-macacão, nada mais justo: maria-octógono – moçoila vidrada nos anjinhos do MMA.

Zapping. Executivos globais ainda comemoram a exuberante exibição da amarelinha desbotada contra a poderosa seleção do Gabão, na inauguração de um pasto em Libreville. O duelo rendeu ótimo ibope na Grande Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada: 13 pontos, um dos piores da história.

Rota 2012. O ‘professor’ Celso Roth está preocupadíssimo com seu futuro no Grêmio. Se for mandado embora após o Brasileirão por exigir mais de R$ 300 mil mensais, ele limpará o armário, pegará um avião e aterrissará no Cruzeiro.

Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Nas Séries A, B, C e D do Brasileirão, nas categorias de base e na seleção principal, predominam as jogadas aéreas, a velocidade e os contra-ataques. É o atual estilo brasileiro. O Brasil é uma fábrica de velocistas. Pouquíssimos têm talento para o nível da seleção brasileira. Existem ótimas e fracas equipes, com todos os estilos. Muito mais importante que o estilo é a qualidade dos jogadores.” Bingo!

Tititi d’Aline. O deputado pitbull Romário acompanha com inusitado interesse o tilintar das moedas no caixa do urubu. Há três meses o Rubro-negro não pinga a parcela de R$ 108 mil para honrar o acordo de uma dívida. Das 144 prestações, o clube já pagou 84.

Você sabia que... o Santos deverá receber R$ 20 milhões do banco BMG por mais um ano de contrato?

Bola de ouro. Neymar. A pérola santista está provando por ‘A+B+O diabo que o carregue’ que ainda tem, e muito, japonês de chuteira.

Bola de latão. Mano Menezes. O ‘professor’ da amarelinha desbotada não tem um time nem para a Copa nem para a Olimpíada.

Bola de lixo. Fifa. O site em português da supermãe das chuteiras indicou uma pousada em Angra dos Reis para o turista da Copa. Saudou a excelente localização: entre a Avenida Paulista e o Ibirapuera, a duas horas do Maracanã. É brincadeira?

Bola sete. “Com raras exceções, está cada vez mais difícil assistir futebol. É um bando de gente correndo atrás de nada e não encontrando absolutamente nada” (do ‘doutor’ Sócrates, o eterno xodó da Fiel – simplesmente fulminante).

Dúvida pertinente. Até quando o rei da bola, o carismático Ricardo Teixeira, continuará fazendo a seleção de gato, sapato e tamborim?

Trapattoni, a Irlanda e o gato no saco

Dois anos atrás, Giovanni Trapattoni tinha razões para reclamar da sorte. O italiano, à frente da seleção irlandesa, viu a mãozinha malandra de Thierry Henry eliminar suas chances de classificação para a Copa do Mundo de 2010, que marcaria o retorno da equipe a uma grande competição após oito anos.

Desta vez, não haverá árbitro capaz de impedir o sucesso de Trapattoni na Irlanda. A goleada de 4 a 0 sobre a Estônia, fora de casa, transformou a partida desta terça-feira em mera formalidade. A ocasião ideal para festejar a vaga em uma Eurocopa pela primeira vez desde 1988. Na época, apenas oito seleções disputavam a fase final, e os irlandeses chegaram sob o comando do mítico Jack Charlton.

Àquela participação se sucederiam as classificações para duas Copas do Mundo, em 1990 e 1994, na era mais celebrada da história da seleção. Trapattoni espera dar início a uma era semelhante, e há gente importante, como o próprio Charlton, que defende sua renovação de contrato para trazer a Irlanda ao Brasil em 2014.

O italiano de 72 anos é uma das figuras mais respeitadas do futebol internacional, com retrospecto invejável em sua longa carreira. Coleciona dez títulos nacionais em quatro países diferentes. Em competições internacionais de clubes, levantou sete troféus em oito finais (seis deles com a Juventus).

Trapattoni é conhecido não apenas por sua competência em armar sistemas defensivos (sua Irlanda levou apenas um gol nos últimos dez jogos, entre eliminatórias e amistosos), mas também por seu lado folclórico.

Cabem parênteses: em 2002, o apito já havia sido cruel com o velho Trap, que tinha sua oportunidade há tempos aguardada com a seleção italiana. O equatoriano Byron Moreno, hoje preso nos Estados Unidos por tráfico de drogas, se encarregou de selar a derrota da Azzurra para os anfitriões sul-coreanos nas oitavas-de-final.

Naquela Copa, Trapattoni chamou a atenção por levar água benta para o banco de reservas. Dois anos depois, na Eurocopa, a Itália decepcionou e acabou eliminada na primeira fase, por causa de um empate por 2 a 2 entre Suécia e Dinamarca - curiosamente, o placar que servia para classificar as duas seleções. Vários jogadores daquela equipe seriam campeões mundiais com Lippi dois anos depois.

Voltando ao lado folclórico. Após a goleada de Tallinn, a maior da Irlanda com Trapattoni em um jogo de competição, o técnico tentou explicar em inglês um provérbio que gosta de citar: "Non dire gatto se non ce l'hai nel sacco". Não diga gato se você não o tem no saco. Ou seja, não comemore antes do tempo.

"No say the cat is in the sac when you have not the cat in the sac", mandou Trapattoni, para risadas gerais na sala de imprensa.

Uma cena que vai para o rol liderado pelo desabafo contra jogadores "preguiçosos" do Bayern de Munique, em um alemão macarrônico. O vídeo virou ainda mais popular porque Strunz, atleta criticado pelo treinador, tem pronúncia semelhante a um palavrão em italiano.

Nos vídeos abaixo, você ainda pode ver Trapattoni se enrolando entre vários idiomas para se expressar em português durante a passagem pelo Benfica, e como ele deixou uma tradutora em maus lençóis para explicar que, na Itália, "querem o ovo, o c... quente e a galinha".

Renovação antes de Londres

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Se o grupo brasileiro não enfrentar os problemas agora, vai chorar em Londres no ano que vem
Se o grupo brasileiro não enfrentar os problemas agora, vai chorar em Londres no ano que vem
Crédito da imagem: FIVB

A seleção brasileira feminina, atual campeã olímpica, vive sua pior fase desde o ouro em Pequim, 2008. É uma questão de dias para que o time verde-amarelo tenha a confirmação de que não conseguiu a vaga antecipada para Londres em 2012.
É verdade que a vaga virá em maio com tranqüilidade no pré-olímpico continental, onde a Argentina é a principal adversária. Mas com que equipe o Brasil vai aos próximos Jogos Olímpicos? Que tipo de problema estaria minando as energias do grupo?
São perguntas fundamentais para serem respondidas. Mais que isso: são problemas para serem enfrentados já no retorno ao Brasil porque os sintomas são cada vez mais evidentes e estão nitidamente atrapalhando o desempenho das jogadoras em quadra. Por isso enxergo a necessidade de mudança já.
Seria muita pretensão da minha parte querer julgar de longe e apontar o dedo para essa ou aquela situação. A atual comissão técnica é muito competente para saber o que está atrapalhando o desempenho do time. Resta saber que atitudes serão tomadas.
Que a seleção precisa de mudanças, isso é claro. Se elas vão acontecer? Espero. O que tenho certeza é: do jeito que está não dá para ficar porque senão, lá na frente, as brasileiras estarão, mais uma vez, lamentando não terem feito o que deviam. Aí será tarde demais.

Após revés para o Coritiba, Deivid reclama de repetição de erros na zaga do Flamengo

Após revés para o Coritiba, Deivid reclama de repetição de erros na zaga do Flamengo
O atacante Deivid criticou a defesa do Flamengo após a derrota por 2 a 0 para o Coritiba neste domingo, em confronto válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o jogador, a equipe rubro-negra tem tomado gols da mesma maneira há várias partidas e complicado o time.

"A gente está tomando gol sempre da mesma forma, com a bola desviando no primeiro pau. Foi assim contra o Cruzeiro. Sem tirar o mérito do Coritiba, mas falhamos mais uma vez", disse o atacante, ainda no gramado do Couto Pereira, onde o Flamengo não vence há 13 anos.

Deivid reclama de repetição de erros na defesa do Flamengo após derrota por 2 a 0 para o Coritiba
Deivid reclama de repetição de erros na defesa do Flamengo após derrota por 2 a 0 para o Coritiba
Crédito da imagem: Agência Estado
Com o resultado, o Flamengo permaneceu com 55 pontos, na sexta posição, ficando há seis pontos do líder Corinthians – que venceu o Atlético-PR por 2 a 0 e foi a 61 pontos – e complicando-se na briga pelo título do Campeonato Brasileiro a quatro partidas do encerramento da competição.

Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Figueirense, quarto colocado e sensação desta reta final do Campeonato Brasileiro.

Sem Montillo, Cruzeiro vence Internacional e sai da zona de rebaixamento

Mesmo sem poder contar com meia Montillo, com lesão muscular, o Cruzeiro venceu em casa o Internacional por 1 a 0 neste domingo, em confronto válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time mineiro chegou aos 37 pontos e saiu da zona de rebaixamento, indo para a 16ª posição e deixando o Ceará no seu lugar. Já o Internacional permaneceu com 51 pontos, caindo para a 10ª posição. O gol do Cruzeiro foi marcado por Farías, aos 19 minutos do primeiro tempo.

Os dois times entraram em campo desfalcados dos seus principais jogadores. No Cruzeiro, o argentino Montillo não participou do jogo, devido a uma lesão muscular. No Inter, Dorival Júnior não contou com Leandro Damião, que cumpriu suspensão, assim como os companheiros Kleber e Juan.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro vai visitar o Avaí, em confronto direto para escapar do rebaixamento. O duelo está marcado para a próxima quarta-feira, na Ressacada. Já o Internacional receberá o Bahia, também na quarta-feira, no estádio Beira Rio.

O jogoCom objetivos distintos no Campeonato Brasileiro, Cruzeiro e Inter começaram o duelo de forma aberta, buscando o gol. O equilíbrio prevaleceu nos primeiros minutos. Com o tempo, o Colorado passou a tocar a bola com mais qualidade no meio-campo, irritando a torcida celeste nas arquibancadas da Arena do Jacaré.

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Farias fez o gol da vitória do Cruzeiro neste domingo
Aos 11, o Inter quase marcou com o jovem Oscar, que tentou um belo toque por cobertura, na saída do goleiro Fábio, mas a bola passou sobre o travessão, levando enorme perigo. Com as equipes encarando o jogo como uma verdadeira final, as divididas mais duras ocorreram com frequência, porém com os atletas quase sempre visando a bola.

Com dificuldades na ligação da defesa para o ataque, o Cruzeiro sentiu muito a ausência do argentino Montillo, que foi substituído por Roger, sem conseguir desempenhar a mesma função dentro de campo. Com isso, o Inter teve mais volume de jogo, mas não aproveitou suas oportunidades e ainda foi castigado um minuto depois de perder ótima chance com Gilberto.

Aos 19, no momento que o time gaúcho era melhor no jogo, o lateral Diego Renan cruzou com perfeição para a área, e o atacante Farías testou para o fundo da rede, para inaugurar o placar. Após o gol, o jogo ficou ainda mais aberto, com chances para os dois times. Aos 22, Tinga desperdiçou mais uma oportunidade para os gaúchos, enquanto Diego Renan, aos 24, errou o alvo em bom chute da entrada da área.

Aos 28, o Inter chegou com facilidade, e Tinga tentou deslocar Fábio com um toque de classe, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos 31, o avante Wellington Paulista, que estava apagado no jogo, apareceu em grande estilo, e em um arremate colocado quase ampliou o marcador, mas Muriel se esticou todo para fazer a defesa.

Sem se abater com o placar adverso, o Inter dominou os minutos finais do primeiro tempo e teve várias chances de empatar a partida, mas o goleiro Fábio e a pontaria descalibrada dos seus atacantes impediram o gol de igualdade. Aos 41, Tinga levou imenso perigo em chute cruzado, que assustou os cruzeirenses, na última investida dos primeiros 45 minutos.

Na volta para a etapa complementar, o Cruzeiro voltou mais agressivo, valorizando a posse de bola no campo de ataque. Aos cinco minutos, a vida do time mineiro foi facilitada depois que o volante Elton interceptou uma bola com mão e levou o segundo cartão amarelo, sendo expulso do jogo.

Mesmo em desvantagem numérica, o Inter partiu para cima do Cruzeiro. Aos 14, Nei perdeu um gol incrível, acertando o travessão de Fábio, sob o gol. No minuto seguinte, a resposta veio no mesmo nível, com o argentino Farías desperdiçando um gol feito.

A partir dos 25 minutos, o Cruzeiro procurou diminuir o ritmo do jogo, tocando a bola de forma lenta no meio-campo. Precisando da vitória, Dorival Júnior mandou para o campo João Paulo e Zé Roberto, em busca pelo menos do empate. No duelo tático, Vágner Mancini sacou Roger para a entrada do zagueiro Naldo e conseguiu manter o resultado até o apito final.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 1 X 0 INTERNACIONAL

Local:
Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 13 de novembro de 2011 (domingo)
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e João Nobre Chaves (SP)
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Wellington Paulista, Roger, Victorino, Léo e Fabrício (Cruzeiro) ; Elton, Zé Roberto (Internacional)
Cartão vermelho: Elton (Internacional)
GOL: Cruzeiro - Farías, aos 19 minutos do primeiro tempo

CRUZEIRO: Fábio; Vítor, Victorino, Léo e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Fabrício, Leandro Guerreiro (Sandro Manoel) e Roger (Naldo); Farías (Ortigoza) e Wellington Paulista
Técnico: Vágner Mancini

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Bolívar, Rodrigo Moledo e Fabrício; Bolatti (Andrezinho), Elton, Tinga, D'Alessandro (João Paulo) e Oscar; Gilberto (Zé Roberto)
Técnico: Dorival Júnior

Vasco vence clássico, complica Botafogo e não deixa o Corinthians abrir

O Vasco não deixa de jeito nenhum o Corinthians abrir na liderança do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, o time paulista fez a sua parte e bateu o Atlético-PR no Pacaembu. Mas o Vasco continua na cola da equipe do técnico Tite. Jogando no Engenhão, o time de Cristóvão Borges venceu o clássico contra o Botafogo por 2 a 0, pela 34ª rodada da competição nacional. Os gols do triunfo vascaíno foram marcados por Felipe Bastos e Dedé, sendo um em cada tempo.

Desse modo, o Vasco chega aos 61 pontos, perdendo a liderança para o Corinthians por causa do número de vitórias. Já o Botafogo vê a taça do Brasileiro ficar cada vez mais distante. O time do técnico Caio Júnior estaciona nos 55 pontos, caindo para a quinta posição.
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Vasco venceu o clássico contra o Botafogo no Engenhão
O Vasco volta a campo na próxima quarta-feira, quando enfrenta o Palmeiras no Pacaembu. Já o Botafogo vai tentar a reabilitação no mesmo dia, fora de casa, contra o América-MG.

O jogo
A primeira oportunidade de gol foi do Vasco, aos seis minutos, com um chute de fora da área de Diego Souza, que exigiu grande defesa do goleiro Jéfferson. Depois disso o Botafogo assumiu as ações e passou a dominar o meio-de-campo. As chances, então, começaram a aparecer.

Aos nove minutos, Lucas cruzou, Renato cabeceou para o meio da área e Herrera escorou para fora. Dois minutos depois, Elkeson recebeu cruzamento de Herrera, se livrou de Renato Silva e chutou para o goleiro Fernando Prass operar um verdadeiro milagre.

Se o Botafogo dava sinais de que dominava as ações, isso durou somente até o Vasco conseguir emplacar seu primeiro contra-ataque. E foi aos 16 minutos, resultando no primeiro gol cruzmaltino. Allan fez belo lançamento para Eder Luis pela direita. O atacante cruzou e Fellipe Bastos chutou sem chances para Jéfferson.

O Botafogo sentiu o golpe e quem passou a dominar as ações foi ao Vasco. Com o Glorioso desorganizado, buscando o ataque de qualquer maneira, os espaços começaram a aparecer para os vascaínos, que quase ampliaram aos 22 minutos. Diego Souza recebeu de Eder Luis na pequena área e desperdiçou grande chance, chutando sobre o gol. Seis minutos depois, em jogada bem semelhante, Fellipe Bastos, da entrada da área, também encobriu o travessão botafoguense.

Porém grande chance mesmo de ampliar o Vasco perdeu aos 32 minutos. Cortês errou na saída de bola, Eder Luis recuperou e acionou Diego Souza. Antônio Carlos tomou à frente do meia, mas acabou se atrapalhando com Jéfferson. Diante do risco do segundo gol, só restou ao goleiro cometer o pênalti. O árbitro Antônio Schneider marcou a penalidade, mas o próprio Diego Souza cobrou mal e facilitou a defesa do goleiro da seleção brasileira, que sequer precisou adivinhar o canto.

Assim como no primeiro tempo, o Vasco voltou para a segunda etapa mais organizado e continuou desperdiçando chances de ampliar. Aos três minutos, Eder Luis tabelou com Diego Souza, recebeu na área e chutou para grande defesa de Fernando Prass. Aos 13 minutos, após cruzamento na área, Renato Silva escorou e Jéfferson operou um verdadeiro milagre, tirando com um tapinha em cima da linha.

Mas a superioridade do Vasco se refletiu no segundo gol dos cruzmaltinos aos 15. Dedé se aproveitou de uma saída errada do Botafogo, tocou para Eder Luis e correu para a área a fim de cabecear para o fundo da rede.

Aos 31 minutos, um lance que poderia mudar a história do jogo aconteceu. O Vasco ficou com um jogador a menos, pois Rômulo foi expulso por reclamação. Porém, apático, o Botafogo não soube tirar proveito e o placar ficou inalterado até o apito final.

FICHA TÉCNICA:
VASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Local:
Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de novembro de 2011 (Domingo)
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Antônio Schneider (RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ) e Rodrigo Correa (RJ)
Cartões amarelos: Dedé, Fagner e Jumar (Vasco) e Jéfferson, Bruno Tiago e Herrera (Botafogo)
Cartão vermelho: Rômulo (Vasco)
GOLS: Vasco - Fellipe Bastos aos 16 minutos do 1º Tempo e Dedé aos 15 minutos do 2º Tempo

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Fellipe Bastos (Nilton), Allan e Felipe (Juninho Pernambucano); Diego Souza e Eder Luis (Diego Rosa)
Técnico: Cristóvão Borges

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Bruno Tiago), Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera (Caio) e Loco Abreu
Técnico: Caio Junior