segunda-feira, 19 de maio de 2014

Brasilerão Série C

21h30

2 SAG Salgueiro X Paysandu PAY 1

Chegou a Hora de Meter a Mão no Buraco de Pano.



O Mercador de Veneza
Não vai ser fácil a vida de quem é fechado com o certo durante os próximos meses. A derrota de ontem, desnecessária, fora de hora e idiota, foi uma epifania para aqueles que julgaram que o problema do Flamengo era o Jayme. Agora todo mundo já sabe que não era. Com o elenco que tem, jogando do jeito que tem jogado o Flamengo vai perder de todo mundo no Brasileiro.
O Ney acabou de chegar, mas não pode demorar muito pra mandar os cansados pro banco, porque com 5 minutos de bola rolando qualquer imbecil é capaz de identificar os prega-presa do time. Já faz um tempão que Leo Moura e André Santos não tem praticado o futebol em nível profissional e com eles à meia-bomba o time do Flamengo não vai a lugar nenhum.
E quando digo lugar nenhum não estou choramingando antecipadamente porque fatalmente ficaremos de fora da Libertadores 2015. Sou mais modesto que isso e digo que se continuar assim não conseguiremos sequer nos manter no G16. Detesto soar pessimista, mas tudo indica que passaremos o break da Copa na zona, o que vai aumentar ainda mais a pressão sobre o time, o treinador e a diretoria. Pro torcedor fica a dica: há que se condicionar fisicamente o saco porque sua elasticidade será muito exigida.
A diretoria dos carecas já deve ter percebido que a sua lua de mel com a torcida acabou. E os carecas nem podem reclamar, os arrulhos e os carinhos duraram bastante. Chegou a hora de abandonar o leito nupcial e ir pra pista, defender o leite das crianças e encher a despensa. Essa conversa de economia se esgotou e não cola mais, porque o time é muito fraco.
Muito cuidado com isso. A torcida do Flamengo de mau humor é muito pior que uma mulher mal comida, portanto caprichem nas compras. Se voltarem pra casa outra vez de mãos abanando vai rolar pau-de-macarrão e tefalzada à vontade. Nem precisa fazer uma pesquisa pra saber que a imensa maioria da torcida prefere ficar cheia de dívidas na Série A de 2015 à morrer jogando a Série B com o nome limpo no SPC.
Mengão Sempre
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Rubro-negro bem vestido, me ajuda a acabar com os perebas no time do Flamengo. Entra logo no sócio torcedor.

Palmeiras vende "naming rights". Corinthians não consegue e acusa imprensa porque povo consagra "Itaquerão"

A Ombudsman da Folha de S. Paulo, Vera Guimarães Martins, abordou em sua coluna dominical — clique aqui para ler — no jornal paulista o nome do novo local onde passam a ser disputados os jogos de futebol do Corinthians. Afinal, como devemos chamar? Arena Corinthians, Arena de Itaquera, Estádio de Itaquera, Estádio do Corinthians, Itaquera, Itaquerão... São várias as formas pelas quais as pessoas se referem à nova cancha.

A equipe da Ombudsman ouviu alguns jornalistas a respeito. Paulo Vinicius Coelho, do próprio jornal e da ESPN; Naief Haddad, editor de Esporte da Folha; Luiz Fernando Gomes, diretor de redação do diário Lance!; Juca Kfouri, do jornal, do UOL e da ESPN; Luiz Antônio Prósperi, Editor de Esportes de O Estado de S. Paulo; Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do portal UOL; Renato Ribeiro, diretor de esportes da TV Globo, e este blogueiro.

O tema tem gerado queixas, especialmente de Andres Sanchez, ex-presidente do clube e que está à frente dos negócios que envolvem a polêmica praça esportiva. Até hoje ele não conseguiu vender o patrocínio, segue parado o chamado  "naming rights". Detalhe: há mais de dois anos e três meses Sanchez prometeu o negócio fechado "em no máximo 30 ou 40 dias", como este blog destacou em março, — clique aqui e leia.
Reprodução
A coluna da Ombudsman da Folha de S.Paulo, em destaque a opinião deste blogueiro sobre o tema
A coluna da Ombudsman da Folha de S.Paulo, em destaque a opinião deste blogueiro sobre o tema 

A promessa, por sinal, foi feita em sabatina da própria Folha de S. Paulo. Mas o ex-dirigente acha que ao chamar de "Itaquerão" o novo estádio, a imprensa atrapalha o possível negócio com empresas que em tese estariam dispostas a batizar o estádio, pagando para associar seu nome ao palco da abertura da Copa do Mundo deste ano. Como se isso dependendesse só da mídia.

Desde os tempos do "Brasil grande" nosso povo eleva ao aumentativo os nomes dos estádios de futebol, quase sempre maiores do que a necessidade das regiões onde foram erguidos. Mineirão, Machadão, Castelão, Morenão, Mangueirão, Baenão... Itaquerão. Vem naturalmente. Não é a mídia apenas a popularizar o nome do bairro "elevado a ão''. É a voz do povo.
Reprodução
Detalhe da coluna publicada neste domingo pela Folha de S. Paulo
A opinião do blog na coluna

Todos esses estádios enormes e muitas vezes terminados em "ão" vêm dos tempos da Ponte Rio-Niterói, Transamazônica, usinas hidrelétricas e nucleares, polos petroquímicos, Pró-Álcool, Ferrovia do Aço, Embratel. E não foi a imprensa quem determinou que assim seria. Veio de cima e foi popularizado pelas pessoas comuns que no dia-a-dia ficavam orgulhosas com tais obras.

Naqueles tempos não existia a idéia dos "naming rights", ou seja, trata-se de algo sem tradição no Brasil, que por outro lado tem o hábito de apelidar os estádios de futebol e levá-los ao aumentativo. Assim, nada mais natural do que a reunião espontânea feita pelas pessoas, unindo o nome do bairro no qual está a nova cancha alvinegra ao sufixo "ão". Nascia o I-ta-que-rão!

Não me incomoda a idéia de chamar o estádio de "Armazén do Alberto Arena" ou "Arena Renovadora S/A". Seja lá quela for a empresa que venha patrocinar o estádio, associar o nome da companhia ao campo corintiano, pelo menos para mim, não é algo absurdo, inaceitável, impossível. Como existem a Allianz Arena em Munique e o Emirates Stadium, em Londres.
Gazeta Press
Em dia que era para ser de festa, torcedores lamentam derrota na estreia do Corinthians na Arena
Em dia que era para ser de festa, torcedores lamentam derrota na estreia do Corinthians na Arena: Figueirense 1 a 0

A diferença é que esses estádios europeus nasceram com tais nomes. Nem deu tempo de alguém batizar a casa do Bayern como "Grand Munich" ou a cancha do time inglês como "Big Arsenal". Desde o início ambos tinham os nomes das companhias que resolveram patrociná-los "tatuados" em suas fachadas. Isso somado à cultura local, habituada a tal estratégia, resulta em êxito.

Sim, é possível que no futuro o novo estádio do Palmeiras seja chamado de Allianz Parque, como espera o patrocinador, o clube e a construtora que comanda o negócio. Primeiro porque bem antes da conclusão desta obra o nome do parceiro já era conhecido. Depois porque ali há existia um estádio que carregava a palavra "parque" há décadas. E eles a mantiveram!

"Parque Antártica". Ainda se lê a velha denominação do nome da casa palmeirense nas placas de orientação do trânsito instaladas nas imediações do clube alviverde. Como o nome do bairro de Itaquera está lá estampado nas que cercam a nova casa do rival Corinthians. Tudo agora vai depender da boa vontade popular ao se referir às novas "arenas".

A queixa de Andres Sanchez seria até pertinente se o Corinthians, a exemplo do Palmeiras, tivesse vendido o "naming rights" bem antes de abrir o novo estádio. Aí teria certa lógica protestar contra quem insistisse em chamar o local pelo apelido quando ele já teria um nome oficial devidamente acertado e remunerado. Algo que ajudaria a viabilizar sua própria existência.
Gazeta Press
Andrés Sanchez caminha com Xuxa na Arena Corinthians antes do jogo
Andrés Sanchez caminha com Xuxa na Arena Corinthians antes do jogo de inauguração: cadê o naming rights?

Mas como o estádio não tem esse parceiro disposto a exibir o logo na sua fachada, a queixa se mostra infantil. Tola. Mera transferência de responsabilidade. Que só vai colar se você quiser, meu caro. Quem se propôs a conseguir esse patrocínio e não o apresentou até hoje acabou por abrir a brechar para a popularização do apelido "Itaquerão".

A confusão está nas ruas. Placas apontam para "Arena de São Paulo", "Estádio de Itaquera" e "Arena Corinthians" nas imediações —  clique aqui e confira. E convenhamos, independentemente do nome que a prefeitura, a companhia de tráfego, a imprensa e o torcedor venham a adotar, o obstáculo será o mesmo. Quando finalmente venderem o   "naming rights" e pedirem que chamem o local pela marca do patrocinador, outro(s) nome(s) poderá(ão) ter se consagrado.

É como esperar que após algum tempo quem ficou conhecido por um nome seja chamado por outro. Isso envolve tempo e muitas vezes milionárias campanhas publicitárias. Muhammad Ali-Haj era conhecido como Cassius Marcellus Clay Júnior até que se converteu ao Islamismo. Demorou para que o mundo o chamasse de "Ali". E ainda assim ainda há quem se lembre dele como "Clay".

Essa briga é longa. E o "adversário" do Corinthians não é a imprensa, mas sim sua própria incapacidade demonstrada ao tentar vender o "naming rights" e fracassar por anos. Quem prometeu fechar esse negócio e ainda não conseguiu isso é que deveria ser cobrado.

Ricardo Gareca está perto de ser o novo técnico do Palmeiras

Ricardo Gareca deve assumir o Palmeiras para o restante do Campeonato Brasileiro
Ricardo Gareca pode assumir o Palmeiras para o restante do Campeonato Brasileiro
O negócio não está fechado, mas adiantado, é a informação do estafe do técnico argentino Ricardo Gareca.  Ex-centroavante do Boca Juniors, River Plate e seleção argentina, técnico três vezes campeão nacional pelo Velez, Gareca pode ser anunciado no início da próxima semana.

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Se for confirmado,  Gareca será o primeiro técnico estrangeiro do Palmeiras desde a última passagem do também argentino Filpo Nunez em 1978. Filpo foi campeão do Rio São Paulo em 1965. O também aegentino Alfredo González foi técnico em parte da campanha do paulista de 1966, substitudo por Mario Travaglini na reta de chegada.
Palmeirenses ficam 'em cima do muro' e não apontam preferência por técnico

MUSAS DO ESPORTES


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tenis maria sharapova madri (Foto: Getty Images)
tenis na li madri (Foto: Getty Images)




tenis maria sharapova madri (Foto: AFP)

Teliana estreia em Estrasburgo contra oitava favorita

Estrasburgo (França) - A pernambucana Teliana Pereira conheceu neste sábado sua primeira adversária no WTA de Estrasburgo. A número 1 do Brasil não deu muita sorte no chaveamento do torneio e terá pela frente na estreia a cabeça de chave número 8, a norte-americana Alison Riske, em duelo inédito.
Se passar pelo primeiro jogo, Teliana terá uma chave dura pela frente. Na segunda rodada, ela pode encarar a jovem espanhola Maria Teresa Torro ou a norte-americana Madison Keys. Pelas quartas de final, quem pode pintar é a principal candidata ao título no saibro francês, a norte-americana Sloane Stephens.
Convidada da organização, a norte-americana tem uma estreia complicada contra a alemã Julia Goerges. Quem passar deste confronto encara a vencedora do duelo envolvendo a norte-americana Lauren Davis e uma atleta vinda do qualificatório.
Ainda pela parte de cima de chave, que tem Teliana e Sloane, também aparece a alemã Andrea Patkovic, quarta favorita, que inicia sua campanha contra a convidada da casa Pauline parmentier. Outra forte candidata nesta metade é a sérvia Bojana Jovanovski, cabeça de chave 6, que estreia contra uma rival do quali.
Do outro lado, a francesa Alize Cornet é quem comanda as ações. Segunda mais bem cotada, ela pega a italiana Camila Girogi na estreia e não deve ter dificuldade até as quartas, quando pode enfrentar a chinesa Shuai Peng sétima pré-classificada. Completam a lista de favoritas na parte de baixo a russa Elena Vesnina e a belga Kirsten Flipkens.

Serena supera Errani e fatura 60º título da carreira

Roma (Itália) - O histórico dominante de Serena Williams nas partidas contra a italiana Sara Errani teve mais um capítulo neste domingo, pela final do Premier de Roma. A norte-americana bateu a atleta da casa pela sétima vez em sete confrontos, aplicando parciais de 6/3 e 6/0 para conquistar seu terceiro troféu no Foro Itálico.
Esta foi a 60ª conquista da caçula das irmãs Williams na carreira e a terceira da temporada. Serena é agora a única com mais de dois títulos em 2014, deixando para trás a sérvia Ana Ivanovic, a russa Maria Sharapova e a chinesa Na Li, cada uma com dois troféus no ano.
Com a taça erguida no Foro Itálico, a número 1 do mundo vai aos poucos se aproximando da compatriota Bili Jean King na lista de maiores vencedoras da WTA. Serena precisa de mais sete conquistas para igualar a marca de King, a sexta que mais venceu no circuito, com apenas um título a menos que a quinta colocada, a australiana Evonne Goolagong Cawley.
Apesar de todas suas conquistas, Serena ainda está muito longe das quatro primeiras. A lista é liderada pela tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova (167 títulos), tem a norte-americana Chris Evert na segunda colocação (154), seguida pela alemã Steffi Graf (107) e pela australiana Margaret Court (92).
Serena começou com tudo na partida e logo de cara abriu 3/0 sobre a atleta da casa. No sétimo game, Errani mostrou sua evolução depois de uma largada nervosa e devolveu a quebra, mas não aproveitou o momento e em seguida voltou a perder o saque. A italiana pediu atendimento na coxa esquerda.
O problema da italiana mudou novamente o panorama da partida e nem mesmo com a torcida empurrando Errani conseguiu ter chance. Depois de perder o primeiro set, ela iniciou muito mal no segundo e com movimentação limitada viu Serena dominar. A norte-americana aproveitou a situação para aplicar um “pneu” sobre a rival e assim fechou a partida.