domingo, 13 de outubro de 2013

Brasileirão Série C

16h00 Brasiliense-DF 1x2 Cuiabá-MT
16h00 Fortaleza 2x2 Sampaio Correa-MA
16h00 CRB 3x2 Baraúnas-RN
16h00 Luverdense 3x0 Águia de Marabá
16h00 Treze-PB 1x0 Santa Cruz-PE

Brasileirão Série A

16h00 Criciúma 3x2 Vasco
16h00 São Paulo 0x0 Corinthians
16h00 Atlético-MG 1x0 Cruzeiro
16h00 Internacional 4x1 Náutico
18h30 Goiás 3x1 Bahia
18h30 Atlético-PR 1x0 Portuguesa
18h30 Botafogo 2x1 Flamengo

Argentino

16h00 Vélez Sarsfield 1x2 Olimpo
16h00 Estudiantes 1x0 Racing Club
18h15 Boca Juniors 1x1 Rosario Central
21h15 Newells Old B. 1x0 River Plate

Eliminatórias Africanas



10h00 Etiópia 1x2 Nigéria
14h00 Tunísia 0x0 Camarões

Vettel, vitória brilhante

Vettel festeja com os torcedores em Suzuka (Divulgação)
Sebastian Vettel deu um show hoje aqui em Suzuka. E seu quarto título agora já tem dia e lugar para acontecer: o GP da Índia, no dia 27.
Com a quinta vitória seguida, o alemão agora só precisa de um quinto lugar para ser tetracampeão com três corridas de antecipação. Mesmo que ele não marque pontos na Índia, Fernando Alonso tem de chegar em primeiro ou segundo para adiar a decisão.
Se nas últimas corridas Vettel teve vida relativamente tranquila, saindo na frente e fazendo sua lição de casa com tranquilidade, a largada fenomenal de Romain Grosjean hoje atrapalhou o roteiro do piloto da Red Bull.
Mas como ele mesmo disse, soube manter a paciência para colher os frutos no final. Fez sua estratégia de duas paradas funcionar com perfeição, atacou o rival da Lotus na hora certa e aí foi só esperar a hora de beber seu champanhe.
Foi a quarta vitória em Suzuka nos últimos quatro anos, o suficiente para deixar ele emocionado no pódio.
Webber sugeriu na entrevista coletiva pós-corrida que a Red Bull mudou sua estratégia para três paradas para ajudar o companheiro. Christian Horner disse que o primeiro stint mais curto de Webber é que forçou a mudança. Falou que os pneus dele estavam muito desgastados. “Para nós não importa que carro seja primeiro ou segundo, contanto que sejam os nossos dois.”
Grosjean mostrou ter amadurecido bastante liderando o maior número de voltas da corrida (26 contra 22 de Vettel) e chegou em terceiro.
A Red Bull não foi a única a ter polêmica. Felipe Massa recebeu ordens de deixar Fernando Alonso passar quando estava em quinto e não obedeceu. Acabou sendo superado na pista.
Massa falou que não achou justo o pedido, por isso não acatou. Alonso e Stefano Domenicali evitaram criticar a atitude do brasileiro e seu chefe disse que entendia o piloto, pois ele precisa se mostrar para o mercado.
Além disso, Massa cometeu um erro bobo ao exceder o limite do pit lane e deve de fazer um drive through que acabou com sua corrida. Chegou em décimo.
Alonso foi o quarto e como prêmio de consolação comemorou o fato de ter se tornado o maior pontuador da história da F-1.
Como eu esperava, uma corrida emocionante do começo ao fim, com estratégias diferentes, ótimas ultrapassagens e, bem, o mesmo _e merecido_ vencedor.

Minas de ouro

O dia 24 de outubro de 1965 é histórico porque recebeu o primeiro Cruzeiro x Atlético do Mineirão. Havia só 47 mil torcedores, e o Cruzeiro venceu por 1 x 0, com gol de Tostão.
O craque e vizinho de página lamentou a expulsão de nove jogadores do Galo, depois do pênalti cometido pelo atleticano Décio Teixeira em Wílson Almeida. Segundo o Almanaque do Cruzeiro, Tostão disse na época que a expulsão evitou uma goleada celeste.
Mais parecido com o clássico de hoje foi o de 5 de março de 1967, o primeiro disputado por Cruzeiro e Atlético por um Campeonato Nacional. O Torneio Roberto Gomes Pedrosa recebeu em Minas o apelido de Campeonato dos Estádios, pela grandeza dos palcos. O Mineirão colocou as Gerais no mapa, na primeira vez em que a competição recebeu paranaenses, gaúchos e mineiros, além de cariocas e paulistas.
Na estreia do clássico no campeonato nacional da época, goleada do Cruzeiro por 4 x 0.
O novo Mineirão não é do Atlético, mas de certa maneira reposicionou o futebol mineiro. Nem naquele 1967, Minas brilhou tanto. Nem em 1971, quando o Atlético foi campeão brasileiro ou em 1976, quando o Cruzeiro ganhou a Libertadores ou em 1997, quando foi bi. Quando o Cruzeiro brilhava, o Atlético nem tanto. E vice-versa.
Nunca como neste ano de 2013 o Brasil olhou tanto para o clássico mineiro quanto hoje. Uma vitória atleticana pode equilibrar um pouco o Brasileirão, se o Grêmio vencer o Fluminense --mais ainda se não perdesse do Criciúma, na quarta-feira.
Há também o sabor de o Atlético ver o rival campeão, mas colocar água em seu chope e vencer o clássico no maior estádio de Minas, como não conseguiu desde a reinauguração. Quem foi melhor, o Galo campeão da Libertadores ou o Cruzeiro virtual vencedor do Brasileirão, é questão quase resolvida. De quatro clássicos este ano, os celestes venceram três.
Inquestionável mesmo é o fato de Minas terminar com a incômoda hegemonia Rio-SP que, em Brasileirões, dura desde 2003. E de obrigar quem gosta de futebol a olhar um pouco mais para o Mineirão do que para o Maracanã ou para o Morumbi hoje à tarde.
AMOR AO PRÓXIMO


Faz quase dez anos que dois gols de Grafite deram a vitória ao São Paulo por 2 x 1 sobre o Juventus. Se o time da Mooca vencesse, o Corinthians que perdeu da Portuguesa Santista terminaria o Paulistão-2004 rebaixado. Três anos depois, o São Paulo era líder do Brasileiro com 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado e perdeu de 1 x 0 do Corinthians, na zona de rebaixamento --gol de Betão. Podia ter ajudado, mas o Corinthians caiu mesmo assim. Hoje o São Paulo até precisa do auxílio que o Corinthians não pode oferecer --ou estará ele próprio a perigo. Melhor cada um cuidar de si.

Ivanovic e Kerber confirmam e decidem na Áustria

Linz (Áustria) - Não houve surpresa e o título do WTA de Linz, disputado sobre piso sintético e com premiação de US$ 235 mil, será decidido entre as duas principais cabeças de chave. neste sábado, a sérvia Ana Ivanovic aplicou duplo 6/4 sobre a suíça Stefanie Voegele, enquanto a alemão Angelique Kerber ratificou a condição de cabeça 1 e eliminou facilmente a espanhola Carla Suárez, por 6/2 e 6/0.

"Exceto pelo primeiro set da minha primeira partida, esta semana tem sido perfeita para mim", afirmou a top 10 Kerber, referindo-se ao 6/0 que levou de Monica Niculescu em sua estreia em Linz. Depois disso, ela não perdeu mais sets e ainda por cima garantiu vaga no Masters de Istambul, o torneio que reunirá as oito melhores da temporada.

Duas vezes campeã do torneio, em 2008 e 2010, Ivanovic buscará o 10º título da carreira em sua primeira final de toda a temporada. "A chave não foi fácil para mim, então estou feliz por chegar até a última rodada", avaliou a musa, que enfrentou sucessivamente Yanina Wickmayer, Francesca Schiavone e Dominika Cibulkova nas rodadas anteriores. "Ainda procuro jogar de forma mais consistente".

Kerber entrou como convidada de última hora para substituir a tcheca Petra Kvitova. "Estou me sentindo melhor a cada rodada". A partida contra Suárez teve ares de revanche, já que a alemã havia sido eliminada por ela na quarta rodada do recente US Open.

Nos confrontos diretos, Ivanovic leva vantagem de 3 a 1 sobre a alemã, mas Kerber levou a melhor no duelo mais recente e venceu em dois sets no torneio de Tóquio no mês passado. A alemã busca o terceiro título da carreira.

Stosur decide Osaka contra revelação canadense

Osaka (Japão) - Duelo de gerações marca a final do WTA de Osaka neste domingo, torneio com premiação de US$ 235 mil e disputado sobre piso sintético. A experiente Samantha Stosur arrasou a norte-americana Madison Keys, por 6/1 e 6/2, e enfrentará a canadense Eugenie Bouchard, que tirou a convidada local Kurumi Nara, por duplo 6/2.

Stosur dominou a partida com ótimos saques e forehand preciso e agressivo, perdendo apenas 12 pontos com o serviço a favor. "Acho que fiz tudo certinho hoje. Depois de quebrar o saque e fazer 2/1, tive um 0-40 e soube reagir. Isso foi decisivo para o restante da partida", analisou.

Esta será a terceira final da australiana em Osaka, com um título em 2009 e um vice em 2011. Apesar de já ter vencido o US Open de dois anos atrás, Stosur tem rendimento ruim em decisões, tendo vencido apenas quatro de 16 tentativas. Nesta temporada, ganhou Carlsbad.

Aos 19 anos, Bouchard disputava sua terceira semi da temporada e enfim conseguiu avançar à decisão inédita. Adolescente de maior sucesso no circuito atual, ocupando o 35º posto do ranking, ela venceu Stosur no único duelo, mas por abandono da australiana, que estava contundida.

Volpi exalta vitória Figueirense: 'O que importa são os três pontos'


Florianópolis
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A qualidade técnica na vitória sobre o São Caetano não foi das melhores.  Contudo, o placar de 2 a 0, somou os três pontos para o Figueirense, o que foi o principal, para o time que ainda sonha com o G-4 da Série B do Brasileiro. O goleiro Tiago Volpi entende que o mais importante foi feito, após a goleada sofrida na última rodada, para o Palmeiras.(Confira o gol de Maylson, o segundo do Figueira, no vídeo ao lado)

Com gols de Pablo e também de Maylson, o Figueirense se livrou dos 4 a 0 que sofreu com para o líder Palmeiras. Assim, com maior volume de jogo diante de um rival que luta contra o rebaixamento, Volpi viu que a equipe soube se portar no estádio Anacletto Campanella.
— O que importa é somar os três pontos. A gente teve volume de jogo, soubemos jogar com a vantagem de 1 a 0 e no segundo tempo conseguimos outro gol para dar essa vitória — avaliou, à Rádio CBN/Diário.
Mesmo contra um rival que sofre para evitar a queda para a Série C, o goleiro entende que o time catarinense soube lidar com o fator psicológico do time paulista. Segundo Volpi, a má condição do gramado, também não foi capaz de segurar o ímpeto do Figueira.
— O São Caetano é um time de tradição e estar nessa situação bate desespero. A  gente soube jogar da forma que foi o jogo. O campo também estava ruim. Mas mesmo assim a gente conseguiu botar eles na roda de certa forma — falou.

Na próxima rodada o Figueirense recebe, às 21h50m, na terça, no estádio Orlando Scarpelli, o Paysandu. O Figueira chega aos 42 pontos na tabela da Série B.
Jael jogo São Caetano e Figueirense (Foto: Ale Vianna / Ag. Estado)Jael e William disputam a bola no jogo entre São Caetano e Figueirense (Foto: Ale Vianna / Ag. Estado)

Com golaço de Montillo/Cícero, Santos bate Ponte Preta e volta a vencer no Brasileiro

Djalma Vassao/Gazeta Press
Montillo abraça Cìcero depois de anotar o golaço da noite no Pacaembu
Montillo abraça Cìcero depois de anotar o golaço da noite no Pacaembu
Um lance valeu o ingresso para os poucos mais de 7 mil torcedores que compareceram ao Estádio do Pacaembu na noite deste sábado. Com um golaço de Walter Montillo, em lance fantástico de Cícero, o Santos derrotou a Ponte Preta pelo placar de 2 a 1, quebrou a negativa sequência de duas derrotas seguidas e voltou a sonhar com o G-4 do Campeonato Brasileiro, zona que dá aos time um lugar na próxima edição da Copa Libertadores da América.
A segunda vitória nos últimos cinco jogos (foram três derrotas neste período) coloca o Santos na sexta colocação da Série A. Com 39 pontos, o time praiano possui seis de desvantagem em relação ao Atlético-PR, atual quarto classificado e que entra em campo neste domingo para encarar a Portuguesa. A Ponte Preta, em péssima situação, permanece com 26 pontos, no penúltimo posto.
Depois de se apresentar diante do torcedor paulistano, o Santos retorna à Vila Belmiro para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Na quarta-feira, a partir das 19h30 (de Brasília), a equipe de Claudinei Oliveira terá pela frente o Internacional, em briga direta por dois postulantes à Libertadores 2014. A desesperada Ponte Preta, por outro lado, recebe o Coritiba no mesmo dia, mas às 21h.
O jogo
O razoável público que compareceu ao Estádio do Pacaembu refletiu o mau momento do Santos no Campeonato Brasileiro. Dono de uma campanha de três derrotas nos últimos quatro jogos, a equipe de Vila Belmiro tentou imprimir seu ritmo de jogo diante dos ponte-pretanos, que permaneceram com uma postura cautelosa e buscando os contra-ataques para surpreender o rival.
Mesmo mais retraída, a Ponte Preta criou a primeira grande chance da partida. Aos 26min, Fellipe Bastos cobrou escanteio na medida para o zagueiro Ferrón, que exigiu grande defesa do goleiro Aranha. O lance serviu para acordar o time da casa, que ameaçou a meta adversária na sequência com Thiago Ribeiro.
Por conta do truncado jogo no Pacaembu, a bola parada se mostrou decisiva. Melhor para o Santos, responsável por abrir o placar na capital paulista. Aos 44min da primeira etapa, o argentino Montillo cobrou falta venenosa para dentro da área da Ponte Preta e encontrou a cabeça de Everton Costa, que desviou do goleiro Roberto e anotou o primeiro gol pelo time santista.
A vantagem obtida nos segundos finais da primeira etapa permitiu ao Santos atuar menos pressionado na segunda etapa. A Ponte, desesperada pela situação na tabela, adiantou a marcação e até ameaçou exercer uma pressão. Logo aos 4min, Fellipe Bastos, importante arma ofensiva campineira em virtude dos longos chutes, acertou uma bomba e exigiu grande intervenção de Aranha.
Com a vitória encaminhada, o Santos procurou atrair a Ponte Preta para o seu campo defensivo a fim de encaixar um contra-ataque. Ele veio aos 23min, e de maneira categórica. O meio-campista Cícero aplicou um chapéu no meio-campo, arrancou e rolou para Montillo. O argentino, com um toque de classe, tirou o goleiro Roberto e completou para as redes vazias.
A complicada situação ponte-pretana na partida, com o segundo gol, apenas piorou. Visivelmente abatido por conta da desvantagem, o time visitante pouco ameaçou a meta santista até o final do jogo. Jorginho apostou no experiente Adrianinho para iniciar a reação. Entretanto, a aposta do tetracampeão mundial surtiu o efeito desejado somente nos acréscimos, quando Rafael Ratão descontou - em momento no qual o Santos já jogava com 10 (Cicinho foi expulso).
FICHA TÉCNICA
SANTOS 2 X 1 PONTE PRETA
Local: Estádio Municipal do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 12 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Gustavo Rodrigues de Oliveira e Fabrício Porfírio de Moura (ambos de SP)
Cartões amarelos: Edu Dracena, Alison, Leandrinho e Cicinho (Santos); Elias, Ferron e Edson Bastos (Ponte Preta)
Cartões vermelhos: Cicinho (Santos)
GOLS: 
SANTOS: Everton Costa, aos 45 minutos do primeiro tempo e Montillo, aos 24 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: Rafael Ratão, aos 44 minutos do segundo tempo
SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Emerson Palmieri; Alison (Alan Santos), Arouca, Cícero e Montillo (Leandrinho); Thiago Ribeiro e Everton Costa (Victor Andrade)
Técnico: Claudinei Oliveira
PONTE PRETA: Roberto; Régis, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef (Leonardo), Fellipe Bastos e Elias (Adrianinho); Rildo (Rafael Ratão) e William
Técnico: Jorginho

Em casa, Bragantino tenta manter sequência terrível do ASA

Divulgação
Bragantino e ASA se enfrentam neste sábado, em Bragança Paulista
Bragantino e ASA se enfrentam neste sábado, em Bragança Paulista
Para voltar a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro e pular para a parte de cima da tabela de classificação, o Bragantino terá que ‘enterrar' o ASA, muito próximo do rebaixamento, em jogo neste sábado, às 21h (de Brasília), no Nabi Abi Chedid, pela 29ª rodada da competição nacional.
Vindo de duas derrotas consecutivas, o time paulista quer se distanciar da zona de rebaixamento e voltar a sonhar com um acesso para a elite do futebol brasileiro. Enquanto isto, tudo o que a equipe alagoana quer é pontuar novamente, após oito revezes seguidos no torneio.
Artilheiro do Bragantino, com oito gols marcados, o atacante Lincom vê o duelo como uma chance de virar a página. "Será muito importante e difícil. Temos que vencer, apagar os últimos resultados e nos aproximar dos 45 pontos. A partir daí, teremos mais tranquilidade, e a história poderá ser outra", afirmou.
Do outro lado, o técnico Heron Ferreira sabe que terá muito trabalho com o psicológico dos seus comandados, abalados pela goleada sofrida para o Atlético-GO, por 5 a 1, na rodada passada. Após lamentar o resultado no Serra Dourada, o treinador quer uma nova postura no interior de São Paulo.
"Temos que digerir essa derrota, se é que é possível. Conversei com os jogadores, porque alguma coisa tem que mudar. Estudamos para fazer o melhor possível", disse o treinador, que não poupou críticas ao time depois da goleada: "Fomos horríveis, irreconhecíveis."
Em termos de escalação, Marcelo Veiga terá pelo menos um desfalque: o meia Preto, suspenso. Já o zagueiro Álvaro, com dores na coxa, será reavaliado pelo departamento médico do clube, e ainda é dúvida. Mas os volantes Carlinhos e Francesco voltam de suspensão automática.
Heron Ferreira também terá problemas. O defensor Cássio foi expulso em Goiânia e será substituído por Wellington. Já nas laterais, Chiquinho Baiano, recuperado de lesão, e Diogo Silva, voltando de suspensão, deverão ser as principais novidades.
FICHA TÉCNICA:
BRAGANTINO X ASA
Local: Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP)
Data: 12 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Gilberto Castro Júnior
Assistentes: Leandro Ruberdo e Antônio Luiz Lugo
BRAGANTINO: Leandro; Robertinho, Rafael Andrade, André Vinícius e Tiaguinho; Carlinhos, Francesco, Gustavo e Magno Cruz; Lincom e Léo Jaime
Técnico: Marcelo Veiga
ASA: Gilson; Diogo Silva, Wellignton, Edson Veneno e Chiquinho Baiano; Jorginho, Glaybson, Djair e Didira; Lúcio Maranhão (Valdívia) e Elionar Bombinha
Técnico: Heron Ferreira

Em jogo dramático, Dudu marca, Duque bate o Caxias e evita queda



A vitória ocorre através de uma soma de fatores que gratifica apenas uma equipe no futebol. A soma das vitórias definem os campeões. Mas na noite deste sábado, a vitória era só a paisagem do que o Duque de Caxias precisava para permanecer na Série C do Brasileirão. Ocupando em grande parte da competição a zona de rebaixamento do Grupo B, o Tricolor da Baixada, além de secar outros três adversários na briga para não cair, tinha a missão de bater o Caxias, vice-líder da chave, para evitar a queda.
De forma dramática, a equipe comandada por Mário Junior recorreu a um herói imortalizado na história do clube para vencer o Caxias, no Marrentão, pela última rodada da primeira fase do campeonato. O gol de Dudu, aos 20 minutos do segundo tempo, que deu a vitória ao Duque de Caxias por 1 a 0, não valeu um caneco ao time da Baixada, mas fez com que a vitória representasse a permanência da equipe na Terceira Divisão.
Primeiro tempo sem grandes emoções
Logo aos dois minutos do confronto, João Carlos, a referência do Duque de Caxias no ataque, tentou uma bicicleta dentro da área adversária e caiu de mau jeito. Três minutos depois, o jogador precisou ser substituído com dores no braço esquerdo. Jefinho entrou com a missão de ser o novo homem gol do Tricolor da Baixada.
As equipes mantinham um ritmo lento e não levavam perigo às defesas adversárias. O Duque de Caxias forçava as jogadas pelo lado esquerdo com Leandro Cruz, mas sem sucesso. Até que aos 27 minutos, Sampson trombou com a defesa do Caxias dentro área. Os jogadores do Tricolor Suburbano pediram pênalti, mas o juiz mandou seguir a partida, para desespero do banco de reservas do Tricolor da Baixada.
O embate seguia sem grandes emoções e pouco movimentado, até que, Sampson, aos 40 minutos, chutou com perigo, obrigando o goleiro do Caxias a fazer boa defesa. A bola saiu à direita do gol, em escanteio para o Duque de Caxias.
O gol da permanência
Precisando da vitória, o Duque voltou pressionando pela direita, mas sem conseguir criar grandes chances. O nervosismo tomava conta da equipe liderada por Mário Junior, tanto que o massagista do clube foi expulso por discutir com a arbitragem aos 12 minutos. A essa altura, o Tricolor da Baixada só precisava dos próprios esforços, mas não conseguia chegar ao gol adversário.
No entanto, quem teve a chance de abrir o placar foi o Caxias. Patrick cruzou bem e Wallacer, incrivelmente, não conseguiu empurrar para as redes, perdendo um gol feito. Seguindo o ditado de que não faz, leva, aos 20 minutos, André Gomes cobrou falta na cabeça de Dudu, ídolo do clube, que só testou para o fundo das redes abrindo o marcador: 1 a 0 Duque de Caxias.
A partida ia ganhando ares dramáticos, um gol do Caxias rebaixaria o Tricolor da Baixada que, sem pressa, tentava se manter com a bola e procurava o segundo gol nas bolas aéreas. Aos 43, Charles Chad, ex-Duque, fez grande jogada e arriscou, mas a bola bateu na defesa do Tricolor da Baixada, no apagar das luzes, evitando o que seria o gol do rebaixamento da equipe da Baixada. Fim de papo: Duque de Caxias 1 a 0 em cima do Caxias e garantido na Série C do Brasileirão 2014. 

Nem vitória evita queda do Barueri para a Série D; Madureira se salva

De nada adiantou a vitória do Grêmio Barueri por 2 a 0 sobre o Madureira, no início da noite deste sábado, na Arena Barueri, em duelo válido pela 18ª e última rodada do Grupo B do Campeonato Brasileiro da Série C. O resultado rebaixou o Abelha para a Série D do torneio nacional - os cariocas se livraram da queda.
Precisando de um triunfo e de uma combinação de resultados para permanecer por mais uma temporada na Terceirona, o Barueri conseguiu vantagem ainda no primeiro tempo, com gol de Maurício Leal. Antes de abrir o marcador, porém, os donos da casa tiveram um susto – o Madureira desperdiçou cobrança de pênalti.
Empolgado com o empate entre Duque de Caxias com o Caxias, no Rio de Janeiro, resultado que ia mantendo o Barueri na Série C, os paulistas voltaram animados para a segunda etapa e conseguiram ampliar a vantagem para 2 a 0, com gol de Rafael Araújo.
A alegria se transformou em frustração quando o Duque abriu o marcador contra o Caxias, e assim manteve o placar em 1 a 0 até o fim do duelo. A combinação de resultados não foi suficiente para evitar o rebaixamento do Grêmio Barueri, que fechou sua participação no campeonato na última colocação do Grupo B, com 17 pontos.
O Madureira, que também corria risco de queda para a Série D, terminou o torneio na 8ª colocação, com 19 pontos. A equipe do Rio de Janeiro foi beneficiada pelo empate do Crac com o Guarani, em Campinas.

Romerito marca no fim e classifica o Vila Nova; Macaé continua na ponta

Foi mais um caso que só o futebol pode proporcionar. Com 38 anos e há quase dois meses sem jogar, Romerito, meia de passagem marcante por clubes como o Goiás, grande rival do Vila Nova, foi contratado pelo time goiano e teve de superar a desconfiança antes de entrar em campo. Apoio ele teve e a retribuição veio neste sábado, em grande estilo, contra o Macaé. Na última rodada da primeira fase da Série C, Romerito marcou o gol da vitória colorada por 1 a 0, aos 40 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o Vila que seria eliminado em caso de empate, salta para o segundo lugar do Grupo B, com 29 pontos e terá vantagem de decidir a vaga na Série B em casa. Já o Macaé, que atuou com o time reserva, tinha situação bem mais tranquila. O Alvianil Praiano já estava garantido nas quartas de final e terminou também na liderança da chave, com 32 pontos, já que o Caxias perdeu na rodada.
Macaé e Vila Nova agora aguardam a definição do Grupo A para conhecer o adversário nas quartas de final. O time do Rio de Janeiro decidirá vaga na Série B contra o quarto colocado da outra chave, enquanto o Vila Nova jogará contra o terceiro. Os oito primeiros colocados ainda têm chances de classificação, e apenas o Santa Cruz está garantido na próxima fase.
Primeiro tempo amarrado
Apesar de o Vila Nova precisar da vitória, o Macaé, que poupou vários jogadores, começou melhor no estádio Moacyrzão. Com mais posse de bola nos minutos iniciais, o time da casa conseguiu se manter no campo de ataque e evitar qualquer pressão do adversário. No entanto, a falta de entrosamento da equipe escalada pelo técnico Gérson Andreotti começou a pesar, e o Tigre foi para cima.
Macaé x Vila Nova - Série C (Foto: Júnior Costa)Vila Nova vence em Macaé e se garante nas quartas de final (Foto: Júnior Costa)
Uma grande chance saiu dos pés de Robston, que cobrou falta com força aos 19 minutos e tirou tinta da trave. Pouco depois, Romerito chutou dentro da área, Rerysson espalmou de forma estranha, mas ninguém aproveitou o rebote. Com o passar o tempo, o Vila Nova foi ganhando espaço no campo de ataque, sobretudo com as descidas do lateral Thiago Cametá. Aos 35, em jogada pela direita, a bola chegou até Romerito, que ajeitou para Arthur. O volante finalizou com força e obrigou o goleiro do Macaé a defender mais uma.
Romerito marca no fim e salva o Vila
O segundo tempo foi praticamente jogo de ataque contra defesa. Com a vitória do Betim em cima do Mogi Mirim, o Vila Nova só se classificaria para a próxima fase em caso de vitória. E o Tigre foi para cima do Macaé no Moacyrzão. O técnico Heriberto da Cunha lançou Gustavo no lugar de Rodrigo Dantas e deu maior mobilidade ao ataque colorado. Aos 11, o jovem atacante quase aproveitou cruzamento de Thiago Cametá. Na sequência, o próprio Gustavo chutou em cima do zagueiro adversário.
Com a pressão dos visitantes, o Macaé passou a ter mais espaços nos contra-ataques. Em um deles, Jean recebeu de Daniel na linha de fundo em chutou em cima de Toni. Mas foi só isso. A cada minuto que passava, o Vila pressionava ainda mais. O volante Osmar apareceu com perigo dentro da área e cabeceou acima do travessão. Logo depois, o mesmo Osmar chutou de fora da área, nas mãos de Rerysson. Como a situação ficava dramática a cada lance, o Tigrão abusava das jogadas aéreas. Em uma delas, Frontini tirou tinta da trave.
O gol redentor saiu aos 40 minutos. Após cruzamento de Júlio César, que entrara no segundo tempo, o meia Romerito, de 38 anos e com passagem marcante por clubes como o Goiás, rival do Vila Nova, mergulhou de peixinho e colocou a bola no fundo das redes: 1 a 0. Vitória e festa goiana em Macaé.
FICHA TÉCNICA – MACAÉ 0 X 1 VILA NOVA
Local: estádio Moacyrzão, em Macaé
Competição: Série C do Campeonato Brasileiro
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Nadine Schramm Câmara (SC) e Rafael Trombeta (PR)
Gol: Romerito (Vila Nova)
Cartões Amarelos: Marquinhos, Ernani e Dos Santos (Macaé); Robston e Arthur (Vila Nova)
Público: 698 pagantes
Renda: R$ 3.380,00
MACAÉ
Rerysson; Daniel, André, Douglas e Edu Pina; Zé Victor (Udson), Rodrigo Dantas (Ernani) (Gabriel), Dos Santos e Marquinhos; Jean e Sergio Junior.
Técnico: Gérson Andreotti
VILA NOVA
Toni; Thiago Cametá, Neto Gaúcho, Vitor e Alan (Weslley); Arthur, Osmar (Júlio César), Robston e Rodrigo Dantas (Gustavo); Romerito e Frontini.
Técnico: Heriberto da Cunha

Betim vence o Mogi Mirim e está na próxima fase da Série C do Brasileirão



O Betim está na próxima fase do Campeonato Brasileiro da Série C e, consequentemente, segue na luta por uma das quatro vagas de 2014 na Segunda Divisão do futebol nacional. Neste sábado, na Arena do Calçado, em Nova Serrana, o time mineiro bateu, em um confronto direto, o Mogi Mirim, por 2 a 1, em uma partida dramática, até o apito final do árbitro. Adalberto e Wescley marcaram para o Betim, enquanto Rossi descontou para os paulistas.
A equipe de Minas Gerais precisava vencer para seguir com chances de chegar ao G-4 do Grupo B. E foi o que aconteceu. O Betim abriu 2 a 0 no primeiro tempo, mas levou um gol já no fim da segunda etapa. Com o resultado, o Mogi Mirim, que também buscava uma vaga na próxima fase, foi eliminado, já que ficou em quinto lugar, um ponto atrás do Betim.
Além dos mineiros, Macaé, Vila Nova e Caxias conseguiram um lugar na próxima fase. O Betim, que ficou em quarto lugar, aguarda a definição do Grupo A, neste domingo, para conhecer o adversário das quartas de final. O time enfrentará o primeiro colocado da outra chave. A primeira partida será no próximo domingo, dia 20, novamente em Nova Serrana.

Na briga para fugir do Z-4, América-RN derrota o Atlético-GO

Em confronto direto pela briga para se afastar da zona de rebaixamento, o América-RN aproveitou a vantagem de jogar em casa e derrotou o Atlético-GO por 2 a 1, no Nazarenão, no duelo válido pela 29ª rodada da série B do Campeonato Brasileiro. Régis e Raí marcaram para a equipe potiguar, e Anselmo fez para os visitantes.

Com a vitória, o time do técnico Leandro Sena sai do Z-4, com 33 pontos, na 15ª posição, e empurra o clube goiano para a zona do descenso, na 17ª colocação, com 30 pontos.
Na próxima terça-feira, o América-RN enfrenta o Asa, no estádio Municipal de Arapicara, às 19h30. No mesmo dia, o Atlético-GO encara o Avaí, no Serra Dourada, às 21h50.

Os donos da casa abriram o placar aos 40 minutos do primeiro tempo. Max fez boa jogada e tocou para Régis. O meio-campista invadiu a área adversária e chutou no contrapé do goleiro Márcio.
O time de Goiás empatou o confronto 19 minutos da etapa final. Fábio Lima cruzou rasteiro e Anselmo bateu firme, de primeira, sem chances para Andrey.

O gol da vitória do clube potiguar veio aos 32 minutos do segundo tempo em lance de bola parada. O lateral Raí cobrou a falta na área, a bola passou por todo mundo e quicou na frente de Márcio, que aceitou.

O jogo
Na luta contra o rebaixamento, o América-RN aproveitou que era o anfitrião da partida e começou pressionando os adversários. Aos 9 minutos da etapa inicial, Max recebeu lançamento de Rodrigo Pimpão e quase marcou o primeiro gol dos anfitriões.

O time potiguar estava mantece a superioridade no decorrer da partida, mas o gol não saia. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Norberto executou um chute forte de dentro da área, mas o goleiro Márcio fez a defesa e salvou os goianos. Aos 35, após passe de Rodrigo Pimpão, Norberto tentou marcar o primeiro gol dos alvirrubros, mas a bola foi pela linha de fundo.

Depois de algumas chances desperdiçadas e o claro domínio na partida, o gol dos anfitriões saiu aos 40 minutos da etapa inicial. Max realizou bela jogada individual na ponta direita e tocou para Régis na entrada da grande área. O camisa 10 tocou no contrapé do goleiro Márcio e a bola foi parar no fundo das redes.

Na volta dos vestiários, o Atlético-GO começou a reagir e aos 7 minutos, John Lennon recebeu na entrada da área e finalizou, mas o goleiro Andrey mandou para escanteio. Aos 9, Anselmo quase empatou a partida.

O gol de empate do clube goiano não demorou a sair após a pressão inicial. Aos 19 minutos do segundo tempo, Fabio Lima, que tinha acabado de entrar na partida, recebeu pela esquerda e cruzou para Anselmo deixar tudo igual no estádio Nazarenão.

O América não demorou a reagir e logo ficou a frente do placar novamente. Aos 32 minutos da etapa final, Raí cobrou falta com categoria, a bola quicou na frente do goleiro Márcio e enganou o camisa 12 rubro-negro.

FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-RN 2 X 1 ATLÉTICO-GO
Local: Estádio Nazarenão, em Goianinha (RN)
Data: 12 de outubro de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Katiúscia Berger mendonça (ES) e Ramires Santos Cândido (ES)
Cartões amarelos:Coutinho, Rodrigo Pimpão, Max , Fabinho(América-RN); Jorginho, Régis, Fábio Lima (Atlético-GO)

Gols:
América-RN: Régis, aos 40 minutos do primeiro tempo e Raí, aos 32 minutos do segundo tempo
Atlético-GO: Anselmo, aos 19 minutos do segundo tempo

AMÉRICA-RN: Andrey; Norberto; Cléber, Edson Rocha e Wanderson; Márcio Passos, Coutinho, Fabinho e Régis (Raí); Rodrigo Pimpão (Adriano Pardal) e Max (Edvanio)
Técnico: Leandro Sena

ATLÉTICO-GO: Márcio; Jonh Lennon, Artur, Anderson Conceição e Guilherme Santos; Régis, Pedro Bambu, Jorginho (Bida) e João Paulo (Fábio Lima); Juninho e Anselmo (Adriano)
Técnico: Paulo César Gusmão

Crac só empata com Guarani, vê Duque vencer, e cai para a Série D



No jogo que valia 'tudo' para o Crac e 'quase nada' para o Guarani, ninguém saiu satisfeito. O empate por 1 a 1 no início da noite deste sábado, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, não salvou a equipe goiana do rebaixamento para a Série D do Campeonato Brasileiro e também não serviu para a o Bugre encerrar a temporada de forma mais digna, iniciando as pazes com a torcida.
Laionel abriu para os donos da casa e Nino Guerreiro empatou para os visitantes, tudo no segundo tempo. O Guarani, que já não tinha mais chances de classificação nem de rebaixamento, chegou a 24 pontos, e se manteve na sexta colocação. Já o Crac, com 17, acabou ultrapassado pelo Duque de Caxias, que venceu sua partida no Rio de Janeiro, e terminou a primeira fase da Série C na vice-lanterna do Grupo B, rebaixado junto com o Barueri.
Pressão do Crac e da torcida bugrina
Precisando da vitória para escapar do rebaixamento, era esperado que o Crac fosse para cima, mesmo atuando fora de casa. E logo de cara a equipe goiana conseguiu assustar, duas vezes, primeiro com Rodnei e depois com William Amendoim. Em ambas as chances, Thomazella apareceu bem e defendeu.
Passada a pressão inicial dos visitantes, o Guarani conseguiu equilibrar as ações de jogo a partir dos 20 minutos, mas nada capaz de acalmar a torcida no Brinco de Ouro. Indignados com o ano de 2013 do clube, pouco mais de 800 bugrinos foram ao estádio com o intuito de protestar, e, desde o primeiro tempo, passaram a entoar o grito de “vergonha, time sem vergonha”. E a equipe sentiu.
- Até para quem é experiente é complicado, somos seres humanos. Mas temos de entender a torcida e respeitar. Vamos tentar ao máximo sair de campo com a vitória – disse o meia Fernandinho, na saída para o intervalo.
Adeus melancólico para um, rebaixamento para outro
Faltavam mais 45 minutos – debaixo de chuva, em Campinas – para o Crac decidir seu futuro na Série C. Com o empate do Duque de Caxias, e a vitória parcial do Barueri, a equipe goiana sabia que não poderia relaxar na etapa final. Um gol já daria tranquilidade suficiente para o clube de Catalão fazer o tempo passar.
O problema é que do outro lado tinha um Guarani disposto encerrar a temporada de forma um pouco honrosa. E o cenário começou a mudar a favor do Bugre aos 11 minutos do segundo tempo, quando Laionel viu o goleiro Adriano adiantado e resolveu arriscar da intermediária. A bola morreu no fundo da rede.
A partir de então, era uma corrida contra o tempo para o Crac, que também devia se preocupar com os resultados paralelos. A equipe do técnico Mauro Ovelha até empatou, aos 17, com Nino Guerreiro, que aproveitou falha do jovem Felipe Melo, mas nem pôde comemorar direito já que, no mesmo momento, no Rio de Janeiro, o Duque de Caxias abriu o placar contra o Caxias.
O tempo passava e a agonia dos goianos só aumentava. A medida que o resultado das outras partidas não se alterava, o Crac precisava de um gol para se salvar. Mas não basta querer. Ansioso e desorganizado, o time mal chegou a área do Bugre e não conseguiu evitar o pior: em 2014, o clube de Catalão jogará a quarta divisão do Campeonato Brasileiro.