terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Libertadores

  • 21h00

    (1)ORI Oriente Petrolero X Nacional (URU) NAC(0)



  • 23h15

    (2)MMO Monarcas Morelia X Ind. Santa Fe ISF(1)


Cearense

  • 21h00

    (1)GJU Guarani de Juazeiro X Ferroviário-CE FAC(0)

  • 21h00

    (2)HOR Horizonte-CE X Crato CRT(0)

  • 21h20

    (5)QIX Quixadá X Itapipoca IPP(2)

Paulista

  • 19h30

    (0)SBE São Bernardo X Audax-SP AUD(1)

Copa do Rei

  • 18h00

    (1)RMA Real Madrid X Espanyol ESP(0)

Inglês

  • 17h45

    (2)MAN Manchester United X Cardiff City CAR(0)


  • 17h45

    (0)NOR Norwich X Newcastle United NEW(0)

  • 17h45

    (2)SOU Southampton X Arsenal ARS(2)

  • 17h45

    (2)SWA Swansea City X Fulham FUL(0)

  • 18h00

    (1)CRY Crystal Palace X Hull City HUL(0)

  • 18h00

    (4)LIV Liverpool X Everton EVE(0)

Vai haver Copa... e muita grita também

Escrevo a 104 dias da abertura da Copa do Mundo. À essa altura, como um dos brasileiros que a preferiam longe daqui (bem como os Jogos Olímpicos que se aproximam), sou obrigado a admitir que já não adianta ser contra. Todas essas manifestações que ocorrem agora, espécie de trailer do que veremos em maio e junho, são inúteis. A Copa do Mundo vai acontecer. No que diz respeito ao futebol, em grande estilo.
As manifestações são bem vindas. Que o povo demonstre seu descontentamento com o modo como o país entrou nessa. Os estádios superfaturados, os elefantes brancos, a corrupção, a subserviência à Fifa, os "legados" que não virão (quem acreditava neles?), tudo isso é revoltante. E merece que o povo vá às ruas para dizer de sua revolta. Mas, querer que a Copa do Mundo não aconteça, é tão maroto quanto inútil.
É o que leva a distinguir duas formas de protesto nas ruas: a dos que ainda não querem a Copa aqui e a dos que preferem deixar claro que não gostaram de como as coisas foram e anda são feitas. Há algo de realmente maroto na primeira. Justamente por sua inutilidade. Como se uma não explícita força política estivesse por trás dos manifestantes. Sendo ano de eleições, faz sentido. No caso, o que conta é agitar, conturbar, tumultuar, atroar, quebrar, com ou sem Copa.
Essa forma de protesto geralmente é feita em ritmo de exacerbação, quando não de violência. São manifestantes ensandecidos de um lado e a polícia despreparada do outro. Nunca acaba bem. São os que nos preocupam, na medida em que, quanto mais a Copa chega, mais eles crescem. Isso sem falar na infalível cumplicidade dos "black blocs", sempre atrás de uma chance para em entrar em ação.
Já o deixar claro que não gosta nenhum pouco do que foi e ainda é feito, é um direito. Melhor pensando, é quase uma obrigação. Cada brasileiro pode e deve, do modo que lhe for possível, dizer o que sente e pensa. A Fifa pode não gostar, a polícia na certa prepara sua munição, os governantes talvez se preocupem, os responsáveis pela organização leviana e desonesta da festa que começa daqui a 104 dias é possível que temam que um dia possam pagar por isso. Mas a bronca é livre. E é bom que tenha a Copa como pano de fundo.

O Corinthians curou Pato. Agora só falta um detalhe...

Alexandre Pato na chegada à seleção brasileira
O Pato vinha cantando alegremente...
"Meu sonho? Pisar no tapete vermelho do Oscar". A frase, uma resposta de Alexandre Pato, causou estranheza a um importante jogador, seu companheiro na seleção brasileira.
Ok, não vamos aqui cercear sonhos alheios. Entrar no Big Brother, conhecer o Justin Bieber ou pisar no tapete do Oscar, cada um sonha com o que bem entende. Mas é mesmo curioso que um sujeito como Pato, que poderia ambicionar tanta coisa como ganhar uma Copa, virar o maior ídolo da torcida corintiana, levar o prêmio da Fifa - todos lhe trariam tanta ou mais fama do que pisar no tapete do Oscar - queira tanto caminhar entre Meryl Streep e Leonardo Di Caprio.
A frase é, como uma série de episódios ocorridos dentro ou fora de campo, reflexo e emblema da personalidade pouco adequada a um jogador de futebol que, para gente próxima a Pato, prejudica aquela que já foi uma promissora carreira (há quem coloque suas relações amorosas nesse pacote, mas nessa seara eu não me meto).
Certa vez, um companheiro tentou alertá-lo. "Cara, você joga muito, pode decidir qualquer jogo se focar na partida por cinco minutinhos", disse-lhe. No jogo seguinte, Pato marcou. Mas em vez de esperar o jogo acabar para brincar com o colega sobre "o sucesso da fórmula", passou o resto da partida preocupado em brincar com o companheiro, cutucando-o e repetindo: "Tá vendo? Tá vendo? Cinco minutinhos, cinco minutinhos..."
Sua reação fria a um gol de Ronaldinho Gaúcho no primeiro derby de Milão do meia-atacante contra a Inter (o gol da vitória por 1 a 0 do Milan fizera vibrar até os mais veteranos do time) chamou atenção de jornalistas italianos em 2008. Era, mais que uma manifestação de individualismo, uma atitude de quem não entendia o contexto do jogo, do momento, da situação.
Exatamente o que ocorreu no ano passado, naquele fatídico e displicente pênalti cobrado contra o Grêmio na Copa do Brasil - Pato podia até errar, mas não daquele jeito.
Nessa semana, suas frases após a derrota para o São Bernardo e as vaias da torcida voltaram a mostrar uma incompatibilidade com a situação mesmo para quem, como eu, acredita que ele deve ter mais chances no time titular do Corinthians - apenas por ser, por exemplo, bem melhor que Romarinho.
"eu não jogo sozinho, jogo com mais dez" que Pato soltou após a partida não o ajudou em nada. Não só porque traz à tona seu individualismo ou porque não faz sentido diante de suas atuações que nunca justificaram os 40 milhões de reais nele investidos, mas também porque pode gerar (na verdade, aumentar) uma antipatia dos próprios colegas a seu respeito.
Tudo o que Pato não precisa para tentar, enfim, já aos 24 anos, corresponder a todas as expectativas de quando tinha 17.
Após torrar 40 milhões, o Corinthians conseguiu o que parecia mais difícil e livrou-se do problema que tornava sua aposta tão arriscada: recuperou fisicamente um jogador que, no Milan, aparentava ter problemas físicos crônicos. Hoje, graças ao clube paulista, poucos lembram que Pato era um atacante com grandes dificuldades para atuar em três partidas seguidas.
No Brasil, contudo, Pato continua sem jogar três partidas seguidas como titular, só que por escolha de seus técnicos - tanto Tite, antes, como Mano Menezes, agora. Os motivos são suas atuações dentro de campo, mas, como se vê, não somente.
O Corinthians curou o corpo de Pato. Agora, precisa cuidar da sua cabeça.

Henrique aceita jogar no Napoli e Palmeiras pode perder zagueiro em definitivo

Henrique recusou definitivamente ser negociado por empréstimo com o Napoli da Itália. E então o Napoli subiu a oferta e tenta a compra em definitivo. A multa do zagueiro do Palmeiras é de 5 milhões de euros e a oferta do Napoli gira em torno de 3,5 milhões. O negócio não está sacramentado. Mas deve ser fechado nas próximas horas.
O Palmeiras queria emprestar Henrique. A lógica era receber um valor pelo empréstimo e economizar os salários pelo menos até maio. Nessa data, ou o Napoli compraria o jogador em definitivo ou Henrique voltaria para jogar o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.
Não será mais assim. O Napoli está disposto a pagar mais de 60% do valor da multa de rescisão. Henrique entendeu que terá visibilidade na Itália tanto quanto no Palmeiras. Por isso, o negócio deve ser fechado até o final da semana.

Botafogo e suas grandes histórias: a incrível primeira viagem pela Libertadores da América

Jornais mostram as 'peripécias' do Botafogo em sua 1ª Libertadores: o telegrama de Didi, a lesão de Garrincha e o carro capotado de Amarildo
Jornais mostram a 1ª Libertadores do Botafogo : o telegrama de Didi, Garrincha lesionado e o carro capotado de Amarildo
O voo 0920, que partiu nesta terça pela manhã do Aeroporto do Galeão levando o elenco do Botafogo até Lima, e de lá até o Equador para o jogo contra o Deportivo Quito, é simbólico. Depois de 18 anos, o time volta a fazer uma viagem para um jogo da Libertadores da América, na quarta participação do clube. Há 51 anos, em uma viagem coincidentemente para Lima, o alvinegro fazia sua primeira excursão visando a um jogo pelo maior torneio de clubes da América. Com o objetivo de enfrentar o Allianza Lima na capital peruana e o Millonarios da Colômbia, em Bogotá, o Botafogo partiu para uma aventura lotada de histórias, curiosidades e coincidências impressionantes.
A história fala muito sobre os vencedores, mas é quando se fuça a trajetória dos perdedores que saem os casos mais interessantes. Sabe-se muito sobre a Libertadores de 1963, na qual Pelé deu socos no ar e foi o herói do título santista. Pouco se sabe, no entanto, sobre a participação de craques históricos como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo e Zagallo no hoje tão valorizado torneio da Conmebol.
Com quatro bicampeões da Copa do Mundo no elenco, o Botafogo entrou na Libertadores do ano seguinte por ter sido vice da Taça Brasil. O time perdeu a final justamente para o Santos e herdou a vaga, já que o time da Vila Belmiro era o atual campeão da América.
O Botafogo caiu no grupo 1 da competição, ao lado de Alianza Lima e Millonarios. Jogando em turno e returno, apenas um time se classificaria para a semifinal.
Acidente, chuva, terremoto e contusão: apesar das vitórias, uma viagem considerada azarada
Duas vitórias em dois jogos e a liderança do grupo. Assim o Botafogo terminou a primeira viagem e seus primeiros dois embates na história do clube na Libertadores. Apesar dos êxitos, a empreitada teve seus revezes.
A começar pelo caminho ao aeroporto. O atacante Amarildo, além de craque da bola, era conhecido por ser um exímio motorista, tanto que tinha o apelido de "rei das curvas". Só que naquele 27 de junho de 1963, data do embarque, o jogador vinha com seu Gordini a caminho do Aeroporto do Galeão quando se chocou com a grade de uma ponte, capotando o carro que trazia também o zagueiro Joel.
O veículo caiu de uma altura de 5m, mas os jogadores não sofreram nenhuma lesão. Muito perto do aeroporto, e faltando meia hora para o embarque, os jogadores foram a pé até o saguão, onde, de tão nervosos, tiveram que tomar injeções de tranquilizantes para viajar.
"No dia do acidente, o susto que eu e o Joel tomamos foi tão grande que passamos quase toda a viagem nos apalpando para termos certeza de que não tínhamos quebrado nenhum osso", contou Amarildo.
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Carro batido de Amarildo
Amarildo e o acidente: o carro bateu em uma grade de proteção, capotou e caiu na contramão; ninguém se feriu
Na conexão, o bordão "tem coisas que só acontecem com o Botafogo" continuou. O avião parou em Buenos Aires para, de lá, seguir viagem até Lima. O frio era tanto no inverno argentino que Óton, jovem titular do time, foi acometido por uma dor ciática e ficou com a perna dura até a volta para o Rio de Janeiro.
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Viagem azarada levou até chuva à 'seca' Lima
Viagem azarada levou até chuva à 'seca' Lima
Mesmo assim, Óton jogou o primeiro jogo da história do Botafogo na Libertadores, contra o Alianza Lima. A sorte parecia ter voltado. Garrincha, que era dúvida, também jogou. E foi com gol único de Élton que o time alvinegro venceu fora de casa o rival peruano. Um a zero em um jogo não muito empolgante.
Para ajudar a pagar a viagem, o Botafogo decidiu fazer um amistoso em Lima, aproveitando que tinha os famosos campeões do mundo de 1962 no elenco. E foi aí que o azar voltou. A capital peruana tem um clima onde chuva é coisa muito rara. Em média, 7 milímetros por ano, fazendo de lá a área metropolitana onde menos se chove em todo o planeta.
Pois justo no dia do amistoso, uma chuva torrencial caiu sobre a cidade pela primeira vez em 40 anos. Desacostumada, a população ficou em casa, e a renda do amistoso contra o Sporting Cristal escorreu junto com a água. O saldo final da viagem: prejuízo de 16 milhões de cruzeiros. Se não bastasse, na véspera, os jogadores relataram um pequeno tremor de terra na cidade e pânico total no hotel dos brasileiros, não acostumados com isso.
A ida para Bogotá e a vitória sobre o Millonarios trouxeram mais dois pontos ao Botafogo, mas, pouco antes do jogo, uma notícia muito ruim chegou para os alvinegros. Garrincha sentira o joelho e começara a decadência de sua carreira. O camisa 7 só voltaria a jogar um mês depois, justamente na eliminação do time na Libertadores, na derrota por 4 a 0 para o Santos de Pelé na semifinal no Maracanã.
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Garrincha contundido
Garrincha e a lesão no joelho: era o começo da decadência da carreira do eterno camisa 7 do Botafogo
Jaime de Almeida contra o Botafogo na Libertadores... de 1963
Se o Botafogo avançar na primeira fase e na fase de grupos da Libertadores, pode, nas fases finais, enfrentar o grande rival Flamengo. No banco adversário, terá Jayme de Almeida. Pois em 1963, na primeira viagem, na primeira vez que o clube entrou em campo pela competição, o treinador adversário era... Jaime de Almeida.
Explica-se: o pai do atual treinador do Flamengo, também chamado Jaime de Almeida (o filho só tem o Y de diferente no nome), foi jogador e treinador do clube da Gávea por muito tempo. Quando saiu do clube, foi até o Peru treinar o Alianza Lima. Sagrou-se campeão nacional em 1962 e recebeu o antigo rival Botafogo na estreia do time na Libertadores no ano seguinte, sendo derrotado por 1 a 0. Um adversário hereditário que pode se repetir mais de 50 anos depois.
Seedorf e Didi: coincidências que impressionam 
Seedorf e Didi, de épocas diferentes, são atletas símbolos de um futebol elegante e talentoso. Além da cor da pele e do fato de terem jogado pelo Botafogo, mais uma coincidência passa pelo caminho dos dois craques. Este ano, Seedorf decidiu, no meio de um contrato com o clube e prestes a jogar uma Libertadores, encerrar a carreira para virar treinador. Didi, também.
O jogador, que fora campeão carioca pelo Botafogo em 1962 e ainda em contrato com o clube, de repente, decidiu parar de jogar. Dias depois, a explicação: recebera uma bela proposta para virar treinador do Sporting Cristal, do Peru. Assim como o holandês, sem pestanejar, Didi foi, abandonando carreira e o clube do qual era ídolo.
A história fica ainda melhor. Quarentinha, maior artilheiro da história do Botafogo, recebeu um telegrama do amigo Didi, perto da viagem do clube ao Peru para a Libertadores. Didi dizia querer voltar a jogar futebol, que estava com saudades e pediu ao amigo que encomendasse um par de chuteiras para ele com seu sapateiro favorito, seu Aristides, no Rio. Era uma dica do que estava por vir: o "Folha Seca" queria voltar a jogar futebol, no Rio, e pelo Botafogo. Começava então uma negociação com interesses duplos.
Didi recebeu, junto com Jaime de Almeida, a delegação do Botafogo no aeroporto de Lima. Daí tudo se esclareceu: como Seedorf, ele só pôde romper o contrato porque não seria mais jogador de futebol. Agora arrependido, o craque queria jogar e, ao mesmo tempo, ser técnico de futebol pelo Sporting Cristal. Só que o passe de Didi como jogador ainda estava atrelado ao time carioca. Foi então que o técnico que queria ser jogador propôs atuar um turno do Carioca, por quatro meses, para depois ter seu passe livre para jogar e treinar o Sporting Cristal. O Botafogo recusou. Queria o craque de volta por mais tempo.
Assim, o diretor de futebol do alvinegro, Renato Estelita, viajou até o Peru para convencer Didi a ficar o ano todo. Levou uma lata de goiabada cascão, 2 kg de carne e 3 kg de café para fazer o jogador e sua esposa, dona Guiomar, sentirem saudades do Brasil. Deu certo. O Jornal do Brasil anunciava: Didi voltará com o Botafogo e jogará o Carioca, a Taça Brasil, a Libertadores, o Rio-São Paulo e excursionaria com o elenco. Em troca, ganharia uma quantia em dinheiro e o passe livre após dez meses.
Tudo ficou bem entre jogador e diretor. Tanto que, antes do amistoso contra o time de Didi, o Sporting, o próprio jogador dirigiu o então rival Botafogo em um treinamento, já que o técnico Danilo Alvim sofrera um acidente no hotel e havia luxado o braço, em mais um episódio do azar alvinegro durante a viagem.
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Didi volta ao Botafogo
Jornal anuncia o retorno de Didi para o Botafogo; o clube mal sabia que uma reviravolta deixaria o jogador longe de uma volta
Só que, no Rio, a história da volta de Didi não caiu nada bem entre torcida e dirigentes alvinegros. O jogador ficara com a imagem manchada pela saída do Botafogo. Muitos o achavam velho (35 anos), e a idade atrapalharia o processo de renovação do elenco. Assim, o craque, para deixar que os ânimos se acalmassem, decidiu ficar em Lima mais um pouco. Deixara, sem querer, o ex-clube dividido.
Se a história começou com um telegrama, também terminou assim. Dias depois, influenciados pela repercussão negativa da volta ao Brasil e encantados com a vida que estavam tendo em Lima, Didi e dona Guiomar mandaram um telegrama, curto e objetivo, recebido com surpresa pela direção alvinegra.
"Lima, 7 de Julio de 1963.
De: Sr. Valdir Pereira e Sra. Guiomar Pereira
Não sairemos daqui."
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Didi telegrafou dizendo que não volta
A maneira inusitada do 'não' de Didi ao Botafogo: um telegrama simples, curto e direto para a diretoria
Fim do sonho da América
Didi só voltou ao Botafogo no ano seguinte, perdendo a oportunidade de ser o quinto campeão do mundo daquele time da primeira Libertadores, que ainda ficou desfalcado de Amarildo, vendido ao Milan no meio da competição. O Botafogo se classificou no grupo, fazendo a semifinal contra o Santos, quando foi eliminado. 

Flamengo entra com recurso na Corte Arbitral do Esporte, na Suíça

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André Santos jogou na última rodada do Brasileiro em situação irregular
André Santos jogou na última rodada do Brasileiro em situação irregular
O Flamengo decidiu na tarde desta segunda-feira recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) sobre o caso envolvendo o jogador André Santos. O jurídico da Gávea enviou um documento com 28 páginas ao órgão com sede na Suiça contestando a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que retirou quatro pontos do clube em dezembro do ano passado.
No recurso, os advogados do time rubro-negro reafirmam a tese de defesa utilizada no julgamento no Rio de Janeiro. De acordo com os argumentos, a diretoria da equipe foi induzida ao erro por causa de um sistema interno disponibilizado pela Confederação Brasileria de Futebol (CBF) que, teoricamente, avisa sobre a situação dos jogadores, se podem ou não participar das partidas. 
Além disso, o Flamengo justifica que o lateral-esquerdo já havia cumprido a suspensão automática do cartão vermelho da final da Copa do Brasil no jogo contra o Vitória, no Brasileiro. No entanto, naquele momento, o julgamento ainda não havia sido realizado.
Por último, o clube carioca contesta o dia e o horário da sessão do STJD, em uma sexta-feira, por volta da hora do almoço. Segundo a defesa, a data teria inviabilizado o pedido de recurso.
A CAS é a última instância desportiva para levar o caso. Caso o órgão, que é independente e autônomo em relação à Fifa, ratifique a decisão da justiça desportiva brasileira, a diretoria da Gávea ainda poderá recorrer à Justiça Suíça.

Cartola da Lusa diz que resposta de funcionário sobre Héverton não convence

Assim como o promotor Roberto Senise, o novo presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, diz ser possível que o clube tenha sido prejudicado internamente no caso Héverton.
“Tem funcionário que não me convenceu [de que não sabia que Héverton não poderia jogar contra o Grêmio]. Tem um funcionário em especial. Quem trabalha aqui tem que conhecer a lei e saber que um jogador na situação do Héverton não poderia ter sido suspenso só por  um jogo”, afirmou o dirigente.
Lico assumiu o cargo em janeiro, depois de a Portuguesa perder quatro pontos no STJD pela escalação de Héverton e ser rebaixada. O promotor Senise disse para a Rádio Bandeirantes que “há indícios de que alguém no clube recebeu vantagem e acabou prejudicando a Portuguesa”.
“Ele está falando com muita propriedade. É um promotor classe A, e fico feliz de ele estar no caso. Eu não digo sim nem não, mas questionei alguns funcionários e teve gente que não me  convenceu. Não vou acusar alguém de ter levado dinheiro porque isso a gente  só pode fazer se tiver provas. Eu não tenho,  só que como diz o ditado, não creio em bruxas, mas que elas existem, existem. Só não sei onde estão”, afirmou Lico.
Questionado pelo blog se faria uma investigação interna, ele respondeu que deixará o caso a cargo do Ministério Público.
O cartola, no entanto, contestou a informação do MP de que existe um e-mail que comprova que a Portuguesa foi informada da suspensão de Héverton. “Aí houve um equívoco. O e-mail que chegou aqui foi da convocação do julgamento, não da suspensão”, declarou.

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Torcedores da Lusa fizeram protestos no Natal14 fotos

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Torcedores da Lusa criticaram o STJD, que ratificou decisão na sexta-feira (27/12) de rebaixar a equipe no Brasileiro Guilherme Palenzuela / UOL

Polêmica no STJD - 5 vídeos