terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cartola da Lusa diz que resposta de funcionário sobre Héverton não convence

Assim como o promotor Roberto Senise, o novo presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, diz ser possível que o clube tenha sido prejudicado internamente no caso Héverton.
“Tem funcionário que não me convenceu [de que não sabia que Héverton não poderia jogar contra o Grêmio]. Tem um funcionário em especial. Quem trabalha aqui tem que conhecer a lei e saber que um jogador na situação do Héverton não poderia ter sido suspenso só por  um jogo”, afirmou o dirigente.
Lico assumiu o cargo em janeiro, depois de a Portuguesa perder quatro pontos no STJD pela escalação de Héverton e ser rebaixada. O promotor Senise disse para a Rádio Bandeirantes que “há indícios de que alguém no clube recebeu vantagem e acabou prejudicando a Portuguesa”.
“Ele está falando com muita propriedade. É um promotor classe A, e fico feliz de ele estar no caso. Eu não digo sim nem não, mas questionei alguns funcionários e teve gente que não me  convenceu. Não vou acusar alguém de ter levado dinheiro porque isso a gente  só pode fazer se tiver provas. Eu não tenho,  só que como diz o ditado, não creio em bruxas, mas que elas existem, existem. Só não sei onde estão”, afirmou Lico.
Questionado pelo blog se faria uma investigação interna, ele respondeu que deixará o caso a cargo do Ministério Público.
O cartola, no entanto, contestou a informação do MP de que existe um e-mail que comprova que a Portuguesa foi informada da suspensão de Héverton. “Aí houve um equívoco. O e-mail que chegou aqui foi da convocação do julgamento, não da suspensão”, declarou.

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