terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Alagoano

21h30 ASA 1x0 CSE

Libertadores


21h15 Arsenal Sarandí 3x0 Sport Huancayo
23h30 Nacional (EQU) 1x0 Libertad

14h00 Gana 1x0 Botsuana Grupo D
17h00 Mali 1x0 Guiné Grupo D

Clijsters vence Wozniacki, vai às semis, e ranking da WTA terá nova líder

Dois anos no topo e nenhum título de Grand Slam. É assim que o mundo lembrará da primeira passagem de Caroline Wozniacki como número 1 do mundo. A dinamarquesa foi derrota na madrugada desta terça-feira pela belga Kim Clijsters, cabeça de chave número 11, por 2 sets a 0, parciais de 6-3, 7-6(4), pelas quartas de final do Australian Open.

A atual campeã do torneio castigou a musa dinamarquesa e aplicou 39 bolas vencedoras na partida, enquanto a adversária conseguiu apenas 13 winners. Apesar disso, Clijsters cedeu quatro quebras de saque à Wozniacki, que teve seu game de serviço perdido por seis vezes.

Kim Clijsters chegou a abrir 5-2 no primeiro set e teve o saque para fechar, mas perdeu a chance e vence só no game seguinte. A belga também teve a chance de liquidar o jogo quando sacou em 5-3 no segundo set, mas vacilou e só foi ganhar o confronto no tie break.

Com este resultado, Clijsters busca o bicampeonato na Austrália e avança à semifinal do torneio. Para voltar à decisão do Grand Slam, a belga terá que passar pela bielorrussa Victoria Azarenka, que venceu a polonesa Agnieska Radwanska nesta terça por 2 sets a 1.

Número 3 do ranking da WTA, Azarenka é uma das três tenistas que podem ultrapassar Caroline Wozniacki na ponta da lista. As outras são a tcheca Petra Kvitova (2ª colcoada) e a russa Maria Sharapova (4ª). Wozniacki cairá, no mínimo, para o terceiro posto.

Azarenka comemora recuperação e vaga na semi

Melbourne (Austrália) - Uma das postulantes a terminar o Australian Open como número 1 do mundo, a bielorrussa Victoria Azarenka por pouco não teve que deixar suas aspirações de lado. Nesta terça-feira, ela saiu perdendo para a polonesa Agnieszka Radwanska, mas conseguiu se recuperar no jogo e carimbou a vaga para as semifinais do torneio.
“Estou muito feliz com a minha vitória. Consegui dar a volta por cima, foi muito importante ver como eu pude me recuperar depois de não jogar bem no primeiro set”, comemorou Azarenka, que anotou parciais de 6/7 (0-7), 6/0 e 6/2 diante da rival polonesa. “Foi muito difícil esquecer o primeiro set e começar do zero e continuar batalhando”, acrescentou
Agora, ela tem um duelo complicado com a belga Kim Clijsters, atual campeã em Melbourne e a mais experiente entre todas as que ainda se encontram vivas na chave. “Kim é uma grande campeã, sabe lidar bem com as situações nos grandes jogos”, declarou a bielorrussa. Além de brigar por seu primeiro título de Grand Slam, a atual número 3 do mundo também pode alcançar a liderança do ranking.
Quando questionada sobre preferir ser número 1 ou vencer um Slam, a bielorrussa optou por uma saída mais criativa. “Acho que você pode conciliar vencer um Grand Slam com ser número 1”, disse rindo. Ela também se esquivou ao falar de quem merece ser a líder do ranking. “Não tenho opinião sobre o ranking e estou apenas focada em meu jogo. Quem faz o ranking é a WTA, não as jogadoras. É assim que funciona e eu respeito isso”, pontuou Azarenka.
Outro ponto que Azarenka não pode escapar de comentar foi a recorrente discussão sobre os gritos dela e da russa Maria Sharapova. “Isso já me foi perguntado antes e vou repetir o que já disse. Não acredito que Maria e eu sejamos as únicas que gritem em quadra. Só posso falar por mim mesma e não pelas outras, por isso digo que é assim que jogo e faço isso desde criança”, decretou a bielorrussa.

Clijsters vai à semi e Wozniacki perde o número 1

Melbourne (Austrália) - O tênis feminino terá uma nova líder na próxima segunda-feira. Caroline Wozniacki deixará o posto após ser derrotada pela belga Kim Clijsters por 6/3 e 7/6 (7-5) nas quartas de final do Australian Open. A atual campeã do torneio enfrenta a bielorrussa Victoria Azarenka em busca da final.
Wozniacki deixará a liderança do ranking após 67 semanas. Criticada por não ter chegado sequer a uma final de Slam durante o seu reinado (ela foi vice do US Open em 2009), a dinamarquesa ficará no máximo na terceira posição após Melbourne. Se Maria Sharapova for à final, Wozniacki cai para a quarta colocação.
Clijsters ocupou a liderança por uma semana em fevereiro do ano passado, no único intervalo nos meses de número 1 de Wozniacki. As duas haviam se enfrentado duas vezes antes desta terça, com duas vitórias da belga. Porém, com a torção que Clijsters sofreu nas oitavas de final, era incerta a condição física da campeã de quatro Slam.
Nos primeiros games da partida, ficou claro que Clijsters pretendia disputar pontos curtos. Com a mão calibrada, a belga acertou belos winners e abriu 5/2 rapidamente. Wozniacki quebrou, mas não suportou a pressão no game seguinte e ficou um set abaixo.
No segundo set, Clijsters também abriu 5/2 e permitiu reação, deixando o placar chegar em 5/5. A decisão foi para um disputado tiebreak, que Clijsters venceu com dois belos winners nos últimos dois pontos. Clijsters chega à semifinal com 4 a 2 de vantagem nos confrontos com Azarenka, mas a bielorrusa venceu o último deles, em Miami.


O tabu de Felipão


Luiz Felipe não ganha um título desde que o Brasil foi campeão do mundo, em 2002, mas fez trabalhos importantes de lá para cá. Por exemplo, levou Portugal à semifinal da Copa do Mundo. Nos estaduais, o tabu não tem meio termo. Felipão não ganha desde o Gauchão de 1996. Nunca foi campeão paulista e disputou o torneio quatro vezes. Não ganhou o título mineiro que disputou em 2001.
Campeão gáucho pelo Grêmio em 1987, 1995 e 1996, conquistou o segundo desses títulos jogando com o time reserva. Anunciou que jogaria o Grenal decisivo com apenas três titulares. Escalou outros três, mas venceu a final com cinco suplentes. Aquele Grêmio dependia de bolas paradas, como o Palmeiras de hoje.
Na estreia do Paulistão 2012, que pode quebrar o tabu de Felipão, o time fez 1 a 0 em escanteio cobrado por Marcos Assunção, para variar. Sofreu o empate de pênalti. E fez 2 a 1 graças à boa jogada de Valdivia.
No tempo em que era campeão estadual e usava o banguzinho - gíria gaúcha para descrever o time aspirante - Felipão era o paizão. Ano passado, um dos maiores problemas do Palmeiras foi a crise do vestiário. Em consequência dela, má vontade nos treinos, mal futebol.
A situação melhorou depois da contratação de César Sampaio para diretor de futebol. Essa paz pode representar bom futebol de Valdivia e um time que, consequentemente, dependa menos das bolas paradas. Ganhar em Bragança Paulista, onde historicamente o Palmeiras se dá mal, pode ser sinal de um ano melhor. O futebol da estreia, ao menos, foi bem mais sólido. A questão é se será, nos próximos jogos, para quebrar o longo tabu de 15 anos de Felipão.

Lucas, Nilmar e Luís Fabiano juntos. Sim, eles podem jogar juntos

Não está fechada a contratação de Nilmar, mas o negócio está a caminho, como ficou claro em uma frase de um diretor do São Paulo, na sexta-feira: "Não me pergunte o que não posso responder!" Na sequência, a afirmação de que não está fechado, como se chegou a dizer na sexta-feira pela manhã.

Se fechar...
Se fechar, o ponto seguinte é organizar o time com Lucas, Luís Fabiano e Nilmar juntos.
Contra o Botafogo, o São Paulo mostrou o melhor futebol da primeira rodada do Paulistão. Jogou num 4-2-3-1, quase 4-3-3, com Lucas pela direita, Fenandinho à esquerda, Luís Fabiano centralizado e Cícero armando, vindo de trás.

Como Nilmar jogou muitas vezes no Villarreal pelas pontas, parece simples escalar Lucas pela direita e Nilmar na função que pertenceu a Fernandinho contra o Botafogo.
O São Paulo vai ficar muito forte, se tudo isso acontecer.

Gigantes de Rio e SP estreiam com média de público ridícula nos estaduais


Os oito grandes clubes de São Paulo e Rio de Janeiro contam, segundo pesquisa do Ibope divulgada em 2011, com torcidas que variam entre 3 e 34 milhões de torcedores aproximadamente. O fato não impediu que neste final de semana, na estreia desses mesmos oito times nos campeonatos estaduais de Rio e São Paulo, os dois maiores do Brasil, o público pagante variasse entre 4 e 16 mil torcedores em seus jogos. 

É pouco, muito pouco, para a "volta das férias". Um momento no qual, ainda que os jogos não valham lá grande coisa, o torcedor costuma estar saudoso para ver seu time jogar para valer. 

No Rio, a média dos jogos dos quatro grandes foi ridícula, pouco mais de 6 mil pagantes por jogo. Em São Paulo, ainda que essa mesma média tenha sido mais que o dobro do Rio, com mais de 12 mil pagantes, não dá para considerá-la boa – embora, confesso, essa tenha sido minha primeira impressão.

Precisamos de referências para perceber o quanto temos nos contentado com pouco, chegando a considerar "bons" públicos com pouco mais de 10 mil pagantes para equipes que contam com milhões de torcedores. 

Boa referência, como de costume, são as quatro maiores ligas europeias. Juntando Rio e São Paulo, os oito gigantes do futebol brasileiro nestes dois estados estrearam no fim de semana com média de 9.448 torcedores por jogo. O número é inferior às médias dos ÚLTIMOS COLOCADOS EM PÚBLICO das principais ligas europeias na temporada passada. Veja:


CAMPEONATO PAULISTA, 1ª rodada

Corinthians 2 x 1 Mirassol, 16.117 pagantes
XV de Piracicaba 1 x 1 Santos, 11.282 pagantes
São Paulo 4 x 0 Botafogo, 15.586 pagantes
Bragantino 1 x 2 Palmeiras, 8.180 pagantes

Média em São Paulo: 12.791 pagantes



CAMPEONATO CARIOCA, 1ª rodada
Vasco 2 x 0 Americano, 6.920 pagantes
Botafogo 3 x 1 Resende, 8.238 pagantes
Fluminense 3 x 0 Friburguense, 5.019 pagantes
Flamengo 4 x 0 Bonsucesso, 4.246 pagantes

Média no Rio: 6.105 pagantes



COMPARAÇÃO COM PIORES MËDIAS DA EUROPA EM 2010-11
1) Mainz (Alemanha) – 20.170
2) Blackpool (Inglaterra) – 15.779
3) Getafe (Espanha) – 10.736
4) Brescia (Itália) – 9.526
5) Média da estréia dos grandes em SP e RJ - 9.448


A comparação impressiona porque, em valores absolutos, os grandes times de Rio e São Paulo contam com um número de torcedores bem maior do que os times citados acima (que, repito, são os últimos colocados em relação a público, não necessariamente na tabela dos campeonatos de 2010-11). 

A comparação dos grandes times brasileiros não deveria ser com Mainz, Blackpool, Getafe e Brescia, mas com Bayern, United, Real Madrid e Milan, por exemplo.

Fórmulas mais excitantes para os estaduais, um calendário que ajude os times a evitarem equipes reservas logo na estreia da temporada, venda antecipada de ingressos que englobe também os estaduais, melhores condições nos estádios e punição severa aos responsáveis pela violência entre torcedores são algumas das medidas que poderiam ser tomadas para que melhorássemos a presença de público nos campos brasileiros.

E para que parássemos de considerar "bom" um número de torcedores que, analisando bem, é ridículo.

ÍDEO: Bertozzi e Oddi falam da Juve campeã de inverno

A Juventus fechou invicta o primeiro turno do Campeonato Italiano e se sagrou campeã de inverno pela primeira vez desde a temporada 2005/06. Quais as chances de título da equipe de Turim? Os comentaristas Leonardo Bertozzi e Gian Oddi batem papo sobre a primeira metade da Serie A e quem pode rivalizar com a Juve pelo scudetto.

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Corinthians reza e torce para Montillo chutar o pão de queijo

Os corintianos juram de pés juntos e figa na mão que Montillo faz parte do passado, de uma proposta recusada de R$ 20 milhões.

O pão de queijo queimou e não há mais nenhuma chance de o argentino aterrissar como grande reforço do ‘bando de loucos’ em mais uma temporada de caça ao título de rei da América, a sonhada Libertadores. Um jogo de cena digno de novela. Apenas uma fina estampa. 

Na verdade, o Corinthians ainda está mais ligado nas chuteiras do gringo que ar-condicionado no deserto. Sabe que nesta terça acontecerá uma reunião em Belo Horizonte que poderá determinar o futuro do jogador. 

Montillo e seu empresário, Sergio Irigoitia, terão um tête-à-tête com o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares.

Eles esperam que o mandachuva e raios do time mineiro multiplique por três, no mínimo, o pão nosso de cada dia. Se o clube se fechar em copas, o papo terminará em poucos segundos.

Montillo embolsa atualmente R$ 170 mil por mês e quer pelo menos R$ 400 mil para continuar reinando na Toca.

O cálculo do jogador e seu agente para justificar o pedido de reajuste é tão simples como 2+2= 4. Um mês de Corinthians equivale a somente quatro do Cruzeiro. Pode passar a régua. 
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Fala muito! Empolgado com os elogios após comandar a vitória dos periquitos em revista na estreia do Paulistinha, o mago Valdivia tirou alguns coelhos da cartola e retribuiu a chuva de confete. Disse ser muito difícil digerir a feijoada de críticas que o presidente Arnaldo Tirone, o popular Pituca, costuma fazer à vida pessoal dele. O chileno até compreende a marcação da torcida, mas não engole a pimenta do cartola, já que nunca saíram para beber juntos. Se for preciso, Valdivia até comprará uma camisa de Tite para o cartola fechar a boca.

Sugismundo Freud. A arma do boi é o desgosto do homem.

Rádio Rabiola. Nada como fazer a fama e deitar na cama. O fofo Ronaldo e o Galinho Zico se uniram em uma empreitada, o projeto Pneira, com o objetivo de atingir um milhão de usuários na rede social. Os resultados foram surpreendentes: nem dois mil seguidores no Twitter. A ideia é encurtar o caminho entre talentos e clubes, enviando um vídeo de um minuto para o site. Se estiver entre os mais votados do mês, o ‘craque’ fará uma peneira de verdade num time popular. 

Twitface. A Fifa comunica: sai Itaquerão, entre Arena São Paulo até o Corinthians negociar o nome do estádio. A Fiel informa: o Itaquerão é nosso e ninguém mexe. 

Zapping. A bola do Paulistinha começou rolando quadrada no ibope global da Grande São Paulo desvairada, esburacada e abandonada. O duelo do soberano São Paulo contra o Botafogo rendeu apenas 13 pontos de média, cinco a menos que o amistoso me-engana-que-eu-gosto Corinthians x Flamengo. Ano passado, o jogo de abertura com o Tricolor cravou 15 pontos de média. Na Band, o pontapé inicial amealhou 5,5 pontos, inferior a Palmeiras x Ajax (seis). 

‘Ilha de Lost’. Depois da tempestade vem a ... enxurrada de gozações dos coirmãos pernambucanos. A Ilha do Retiro virou mar aberto para gozações nas redes sociais após as chuvas que transformaram o campo em ‘piscinão de Ramos’, local de treinamento para golfinhos, tanque de búfalos, mangue e barraca de parque para caçar caranguejos. Detalhe: o gramado foi reformado.

Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja’: “Dilma Rousseff está jogando duro não só com a CBF, mas com a Fifa também. Aproveitando a reunião da Fifa com o governo, Joseph Blatter tentou marcar uma audiência com Dilma. A resposta foi um “não” redondo como uma bola de futebol. Blatter, que acabou desistindo de vir ao Brasil, foi avisado de que o interlocutor do governo com a Fifa é Aldo Rebelo.” Aleluia!

Musas da chapinha. As gêmeas Bia e Branca, do nado sincronizado, são as brasileiras mais bem colocadas no ranking das 100 atletas mais lindas de todos os tempos, segundo o site americano ‘Bleacherreport’. Elas ocupam a 22ª posição. A lutadora de jiu-jítsu Kyra Gracie aparece em 23°. Milene Domingues, ex de Ronaldo, ocupa o 59º lugar. A turma do vôlei só obteve a 65ª colocação, com Ana Paula Mancino. A surfista americana Alana Blanchard encabeça a lista. A tenista Maria Sharapova ocupa um modesto 39° lugar – um crime.

Tititi d’Aline. O longa do centenário do Peixe já tem título e orçamento: ‘Santos: 100 Anos de Futebol Arte – o Filme’, dirigido por Kátia Lund, e R$ 1,2 milhão.

Você sabia que... os clubes cariocas, somados, lucraram fantásticos R$ 2 milhões com as bilheterias dos 132 jogos do estadual de 2011, média de R$ 15 mil por partida?

Bola de ouro. Fiel. Melhor público da primeira rodada do Paulistinha e do Carioquinha, com 16.117 pagantes. E não havia nada de excepcional.

Bola de latão. Vanderlei Luxemburgo. O ‘pofexô’ acionou integrantes de sua comissão técnica para espalhar que Ronaldinho, seu desafeto, não tem bom ambiente no grupo.

Bola de lixo. Diego Souza. O meia do Vasco se negou a fazer o teste do bafômetro na madrugada de segunda, na Barra da Tijuca, teve a carteira de habilitação apreendida e tomou uma multa de R$ 957, 70. 

Bola sete. “Não faz sentido vencer um combate e depois agradecer ao Senhor ou a Jesus. Deus não é fã de MMA” (do polêmico americano Chael Sonnen, aplicando um ‘mata-leão’ em vários lutadores – faz setindo).

Dúvida pertinente. Rogério Ceni a caminho da aposentadoria?