- 18h000 ARS X CHE 0
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Um prêmio para Guardiola
Alex Ferguson, Jupp Heynckes e Jürgen Klopp vão saber em janeiro qual deles será eleito o melhor técnico de 2013.
Levando em conta que Ferguson e Heynckes são, neste momento, treinadores inativos, e que Klopp não consegue fazer seu Borussia Dortmund avançar do terceiro lugar na Bundesliga, pode-se afirmar que o prêmio será entregue a quem não é o melhor treinador do mundo.
Não se está aqui especulando sobre Felipão. Sua chance de terminar a carreira com um prêmio desse porte é ganhar a Copa em julho, tornar-se o segundo na história a levantar dois Mundiais como treinador –só o italiano Vittorio Pozzo conseguiu isso em 1934 e 1938.
Também não se fala de Mourinho, que já espinafrou o prêmio da Fifa por não ter sido incluído entre os melhores do ano, coisa que de fato não foi.
A questão é Guardiola.
Vencedor em 2011, Guardiola foi apenas o terceiro no ano passado, quando o prêmio foi vencido por Vicente Del Bosque. Outro dia um amigo perguntou: "Qual técnico na Europa é apenas um boleirão, como os brasileiros?" A resposta: "Del Bosque é" convenceu-o.
Guardiola não é nem o científico pedante nem o empírico superado.
Das três edições do prêmio da Fifa para treinadores, ganhou só a segunda, por causa da derrota na semifinal da Champions League para a Inter de José Mourinho, ganhador em 2010, e para o Chelsea de Roberto Di Matteo em 2012. A Fifa não premia necessariamente o melhor. Dá o benefício a quem vence.
É o caso também do melhor jogador, mas com distorções menos explícitas. Neste ano, Cristiano Ronaldo tem tudo para vencer, porque jogou mais do que Messi.
Na Europa, cogita-se o troféu a Frank Ribéry. Não por ser o melhor jogador, mas por ter sido o mais importante atacante do time campeão da Europa, o Bayern.
O técnico mais vitorioso deste ano foi Jupp Heynckes, campeão europeu pelo Bayern seis meses depois de o clube alemão ter anunciado a contratação de Pep Guardiola.
Mais cinco meses, o Bayern ganhou o Mundial de Clubes. Não jogou o que poderia contra o Guanzhou da China e o Raja Casablanca. Mas Guardiola voltou à ativa com o Mundial de Clubes.
Seu Bayern é diferente.
Tem o maior tempo de posse de bola da Champions League, junto com o Barcelona.
O Barça tem o maior número de escanteios, estatística até a temporada passada dominada pelos alemães do Bayern. O técnico mudou, as estatísticas também.
Impossível dizer quando surgirá um treinador tão expressivo quanto Guardiola. Há três anos, parecia não haver rivais para José Mourinho, autointitulado The Special One.
É provável que ano que vem Guardiola não ganhe o prêmio de novo, preterido pelo campeão mundial de seleções. Não significará que o ganhador será o melhor do planeta.
A HERANÇA
Cuca tem razão ao dizer que deixará para Paulo Autuori um time com estilo, agressividade e confiança para vencer. A mesma confiança que Autuori precisa recuperar, após trabalhos ruins no Cruzeiro, Grêmio, Vasco e São Paulo. Hoje, Autuori precisa mais do Atlético do que o Atlético de Autuori.
REFORMA
Paulo Nobre admite ter dificuldade para montar um time competitivo. A estratégia de pagar menos salário e mais bônus só funcionará se a médio prazo também revelar jogadores. Há trabalho nisso, mas o clube é tímido em divulgar. Por ora, perdeu Uendel, que Kleina queria, para o Corinthians.
CBF entrará em férias antes de decisão sobre caso Héverton e rebaixamento
eta Press
A CBF estará em férias a partir desta segunda-feira, dia 23. O período de descanso vai acontecer antes mesmo da decisão final do caso Héverton, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na sexta-feira, 27, os recursos da Portuguesa e do Flamengo serão julgados e definirão, enfim, quais times vão jogar a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
A Lusa, no entanto, espera que a entidade se pronuncie depois do fim da instância superior do tribunal. "Eu tenho certeza que, mesmo em férias, [José Maria] Marin e [Marco Polo] Del Nero vão estar acompanhando o julgamento. Eu espero que eles se pronunciem logo depois, independente do resultado, a favor da Portuguesa", afirmou o novo presidente do clube, Ilídio Lico, que assume o posto no próximo dia 2, ao blog.
A CBF volta ao expediente no dia 6 de janeiro.
Pigossi e Gonçalves faturam as duplas na Riviera
Foto: Divulgação
Norueguesa Eikeri é a grande surpresa do torneio
Norueguesa Eikeri é a grande surpresa do torneio
Riviera de São Lourenço (SP) - A jovem parceria formada por Paula Gonçalves, 23 anos, e Laura Pigossi, de 19, continua a fazer sucesso. Campeãs na semana passada no Sauípe, as duas se voltaram novamente no Torneio Feminino de Tênis da Rivieira de São Lourenço e conquistaram na tarde deste sábado o segundo troféu consecutivo.
A vitória não foi fácil diante da paraguaia Veronica Cepede e da argentiina Maria Irigoyen, que era as principais favoritas. Depois de perder o primeiro set por 2/6, as paulistas contaram com apoio do bom público e conseguiram grande virada, anotando 6/4 no segundo set e 10-7 no match-tiebreak.
Este foi o quarto título de duplas na temporada para Gonçalves, todos de nível US$ 25 mil, e o 11º de sua carreira. Ela é a atual 194ª colocada na especialidade e deve se aproximar de seu melhor ranking, que foi o 179º. Pigossi por sua vez ergueu o quinto de 2013, sendo quatro de US$ 25 mil, e te nove no total. Ocupa o 211º posto de duplas e deve figurar pela primeira vez no top 200.
Em simples, a final das 16 horas deste domingo será estrangeira. E, apesar do forte calor do litoral paulistano, toda europeia: a holandesa Cindy Burger eliminou facilmente Cepede, por 6/1 e 6/3, enquanto a noruguera Ulrikke Eikeri causou mais uma surpresa na semana e derrotou Pigoss, por 7/6 (7-3) e 6/2. A brasileira buscava a primeira final individual de sua carreira, mas somou importantes pontos no ranking internacional, onde é 297ª colocada.
A segunda edição do Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço é apresentada pela AmBev, através da cerveja Premium Stella Artois, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Nextel, Guarani, Dr Oetker, RV Imola, Schioppa e Correios.. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Academia Riviera Tenis. A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.
A vitória não foi fácil diante da paraguaia Veronica Cepede e da argentiina Maria Irigoyen, que era as principais favoritas. Depois de perder o primeiro set por 2/6, as paulistas contaram com apoio do bom público e conseguiram grande virada, anotando 6/4 no segundo set e 10-7 no match-tiebreak.
Este foi o quarto título de duplas na temporada para Gonçalves, todos de nível US$ 25 mil, e o 11º de sua carreira. Ela é a atual 194ª colocada na especialidade e deve se aproximar de seu melhor ranking, que foi o 179º. Pigossi por sua vez ergueu o quinto de 2013, sendo quatro de US$ 25 mil, e te nove no total. Ocupa o 211º posto de duplas e deve figurar pela primeira vez no top 200.
Em simples, a final das 16 horas deste domingo será estrangeira. E, apesar do forte calor do litoral paulistano, toda europeia: a holandesa Cindy Burger eliminou facilmente Cepede, por 6/1 e 6/3, enquanto a noruguera Ulrikke Eikeri causou mais uma surpresa na semana e derrotou Pigoss, por 7/6 (7-3) e 6/2. A brasileira buscava a primeira final individual de sua carreira, mas somou importantes pontos no ranking internacional, onde é 297ª colocada.
A segunda edição do Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço é apresentada pela AmBev, através da cerveja Premium Stella Artois, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Nextel, Guarani, Dr Oetker, RV Imola, Schioppa e Correios.. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Academia Riviera Tenis. A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.
Norueguesa completa surpresas e vence na Riviera
Foto: Divulgação
Eikeri, de 21 anos, conquistou seu principal título
Eikeri, de 21 anos, conquistou seu principal título
Riviera de São Lourenço (SP) - Com quatro vitórias consecutivas sobre cabeças de chave, a norueguesa Ulrikke Eikeri, de 21 anos, conquistou neste domingo o título mais importante de sua curta carreira profissional. Ela faturou o Torneio Feminino de Tênis da Rivieira de São Lourenço, ao superar a holandesa Cindy Burger, por 6/4, 2/6 e 6/4.
Treinada pelo pai Theodor, Ulrikke foi uma das 16 melhores juvenis do mundo há quatro anos, mas demorou para embalar entre as profissionais. Seu mais alto ranking na Associação feminina foi o 271º posto, obtido no ano passado. Em 2013, ela teve altos e baixos e chegou à Riviera como a 355ª colocada e por isso não figurava entre as favoritas.
Mas sua campanha, sob o forte calor do litoral paulista, foi notável. Sem perder sets, eliminou sucessivamente a mexicana Ana Sanchez, cabeça 8; a principal inscrita Maria Irigoyen e a paulista Laura Pigossi, terceira entre as candidatas ao título. Por fim, cedeu seu primeiro set diante de Burger, mas mostrou consistência e tranquilidade para erguer seu maior troféu e o primeiro da temporada.
As melhores campanhas brasileiras no piso sintético da Academia da Riviera couberam a Pigossi, que foi à semifinal de simples e conquistou o título de duplas, ao lado da também paulista Paula Gonçalves. "O Torneio foi importante para as meninas brasileiras, porque já vale pela temporada 2014 e permitiu que muitas ganhassem valiosos pontos dentro de casa", explica Otávio Della, ex-profissional e diretor do torneio.
A segunda edição do Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço foi apresentada pela AmBev, através da cerveja Premium Stella Artois, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e contou com o patrocínio das empresas Nextel, Guarani, Dr Oetker, RV Imola, Schioppa e Correios.. O apoio foi da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Academia Riviera Tenis. A organização coube ao Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.
Treinada pelo pai Theodor, Ulrikke foi uma das 16 melhores juvenis do mundo há quatro anos, mas demorou para embalar entre as profissionais. Seu mais alto ranking na Associação feminina foi o 271º posto, obtido no ano passado. Em 2013, ela teve altos e baixos e chegou à Riviera como a 355ª colocada e por isso não figurava entre as favoritas.
Mas sua campanha, sob o forte calor do litoral paulista, foi notável. Sem perder sets, eliminou sucessivamente a mexicana Ana Sanchez, cabeça 8; a principal inscrita Maria Irigoyen e a paulista Laura Pigossi, terceira entre as candidatas ao título. Por fim, cedeu seu primeiro set diante de Burger, mas mostrou consistência e tranquilidade para erguer seu maior troféu e o primeiro da temporada.
As melhores campanhas brasileiras no piso sintético da Academia da Riviera couberam a Pigossi, que foi à semifinal de simples e conquistou o título de duplas, ao lado da também paulista Paula Gonçalves. "O Torneio foi importante para as meninas brasileiras, porque já vale pela temporada 2014 e permitiu que muitas ganhassem valiosos pontos dentro de casa", explica Otávio Della, ex-profissional e diretor do torneio.
A segunda edição do Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço foi apresentada pela AmBev, através da cerveja Premium Stella Artois, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e contou com o patrocínio das empresas Nextel, Guarani, Dr Oetker, RV Imola, Schioppa e Correios.. O apoio foi da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Academia Riviera Tenis. A organização coube ao Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.
Lesionada, Vesnina desiste de jogar em Auckland
Foto: Arquivo
Com a desistência de Vesnina, a alemã Julia Goerges foi beneficiada e ficou com a vaga na chave principal. Sua entrada direta vai liberar um convite da organização, uma vez que a germânica era uma das convidadas do WTA de Auckland, sendo que agora outra atleta poderá ser beneficiada.
De acordo com a mídia neozelandesa, uma das candidatas a herdar o convite de Goerges é a jovem Ana Konjuh. A croata de apenas 15 anos brilhou na temporada passada no juvenil, vencendo dois títulos de Grand Slam: o Australian Open e o US Open.
Lições do Mundial
Nos últimos quatro anos, o futebol brasileiro viveu quatro situações distintas no Mundial de Clubes. O Corinthians venceu o Chelsea, o Inter e o Atlético-MG passaram vexame contra os africanos do Mazembe e do Raja, e decretou-se o fim dos tempos quando o Santos levou 4 x 0 do Barcelona.
Apesar do susto, o massacre do Barça foi mais normal do que os 3 x 1 do Raja.
Nos duelos de clubes, os sul-americanos são táticos e retrancados contra os europeus, donos da técnica e da habilidade. Antigamente, era o contrário.
O abismo econômico é a causa dessa mudança. O Bayern contrata e pode escalar 11 jogadores de sete seleções nacionais diferentes. O Atlético levou ao Marrocos sete jogadores com passagens pela seleção brasileira, mas nenhum titular. Jô, Réver e Victor disputam vagas entre os reservas.
Anormal não é sofrer contra os europeus. É virar freguês dos africanos.
Desde a criação do Mundial, times do Brasil e da África enfrentaram-se cinco vezes. Os brasileiros perderam duas e ganharam apertado três vezes. O Corinthians ganhou do Raja em 2000. O Al Ahly do Egito perdeu do Corinthians em 2012 e do Inter em 2006.
Assim que o Raja marcou o terceiro gol contra o Atlético, o técnico de um grande clube me telefonou. "O Brasil está jogando futebol de rua e por isso perde dos africanos!" Há um exagero. Se os clubes do Brasil jogam futebol de rua, o que dizer dos argentinos, que não vencem a Libertadores há quatro anos? Desde que o Estudiantes ganhou do Cruzeiro em 20009, o Boca Juniors foi o único argentino finalista da Libertadores –perdeu do Corinthians em 2012.
No passado, os clubes brasileiros sofriam na Libertadores e venciam europeus e africanos em excursões internacionais. Nos últimos 20 anos, o intercâmbio se dá apenas contra os sul-americanos. Criou-se o chavão: "Libertadores é diferente, amigo..."
Vale catimba, chutão, gol de canela para ganhar de argentinos, uruguaios, equatorianos... A malícia boa, com a bola no pé, é a única arma para abrir espaço nas defesas fechadas da África e jogar de igual para igual contra times da Europa.
Como lembrar disso, se só há partidas uma vez por ano contra europeus –e só se passar pelo africano? "Não dá mais para jogar estaduais", decretou o treinador da Série A.
Perder meio ano contra rivais semi-amadores atrasa mesmo. Bom senso é ter espaço para o Brasileirão com tempo para treinar, datas para disputar a Libertadores e também para excursões internacionais.
O futebol brasileiro não morreu nos 4 x 0 do Barcelona sobre o Santos, nem voltou à vida quando o Corinthians venceu o Chelsea ou quando a seleção ganhou da Espanha. O diagnóstico exagerado mata o doente. O remédio tardio também está matando.
Liminar, tribunal, jogador suspenso em campo. A história do tapetão no futebol contada nos jornais de 1969
Como nasceu o tapetão no futebol? Sabemos que foi no campeonato carioca de 1969. O companheiro Paulo Vinicius Coelho, inclusive, abordou o tema em recente coluna na Folha de S. Paulo — clique aqui e leia. E Paulo Sérgio de Souza mergulhou nos acervos digitais de O Globo e Jornal do Brasil para recuperar a história registrada pelas duas importantes publicações naquela temporada. Foi há 44 anos que surgiu, pra valer, o tapetão no futebol brasileiro.
Naquele campeonato carioca o atacante Flavio foi expulso num jogo contra o Vasco, e estaria automaticamente suspenso por uma partida. Os dirigentes tricolores disseram à imprensa durante toda a semana seguinte que não recorreriam da suspensão. Mas entregaram ao árbitro Amilcar Ferreira, momentos antes de enfrentar o América, uma liminar obtida na Justiça comum autorizando o atacante a atuar.
Era a terceira rodada do returno da competição, Flavio, o goleador do campeonato, marcou um gol aos 40 minutos do segundo tempo dando a vitória ao seu time por 2 a 1. No turno o América havia vencido por 2 a 0. A partir desse fato, o noticiário nos dias seguintes ficou dividido entre as opiniões dos especialistas em direito esportivo, cartolas e o amistoso do Brasil contra a Inglaterra, então a campeã mundial. O jogo seria realizado no Maracanã alguns dias depois.
Foi nesse ambiente que uma pesquisa do JB (*) apontou que no Campeonato Carioca de 1951, o Botafogo perdeu um jogo para o Madureira por 2 a 1, com os dois gols da equipe suburbana marcados pelo atacante Genuíno. O clube alvinegro entrou com recurso no TJD da Federação Metropolina pedindo a anulação da partida alegando que o goleador da partida havia disputado o campeonato da Liga de Sete Lagoas (MG), pelo Bela Vista. Assim não teria condições legais para atuar em outra competição profissional naquele ano.
Quem defendeu o Madureira no julgamento foi o advogado do Fluminense, Gastão Soares de Moura Filho. Não sem motivo, já que o Botafogo disputava com o tricolor e com o Bangu a liderança do campeonato, ponto a ponto. O Botafogo perdeu no TJD por 4 a 3 e no STJD da CBD (antecessora da CBF) por 7 a 0. O processo se arrastou por meses e acumulou quase trezentas páginas.
Ao final da última rodada, Fluminense e Bangu terminaram com 31 pontos ganhos e o Botafogo com 30. Tricolores e banguenses disputaram uma melhor de três pontos em duas partidas, ambas ganhas pelo tricolor, que ficou com o troféu.
(*) O texto do JB que trata desse caso (veja a reprodução abaixo) contém erros de datas pois fala que Botafogo x Madureira aconteceu em 18 agosto 1951 e o resultado do recurso no TJD foi conhecido no dia 30 do mesmo mês. Pesquisa no arquivo digital de O Globo mostra que nesta data o Botafogo jogou com o São Cristóvão e no dia 31 não há qualquer menção ao julgamento do caso.
O CAMPEONATO CARIOCA DE 1969Disputado por pontos corridos, 12 clubes no turno, os 8 primeiros continuando no returno.
Na segunda rodada do returno, Fluminense e Vasco empatam sem gols. Foi um jogo tumultuado. Arnaldo Cesar Coelho expulsou Flavio e Orlando no primeiro tempo. No segundo, Eberval e Oliveira também foram mandados para o chuveiro.
Na segunda rodada do returno, Fluminense e Vasco empatam sem gols. Foi um jogo tumultuado. Arnaldo Cesar Coelho expulsou Flavio e Orlando no primeiro tempo. No segundo, Eberval e Oliveira também foram mandados para o chuveiro.
Na rodada seguinte aconteceram dois clássicos. Fluminense x América no sábado 31 de maio e Flamengo x Botafogo no domingo 1º de junho. Durante toda a semana o noticiário tricolor apontava para a preocupação do técnico Telê Santana em fazer o ataque funcionar sem o artilheiro da equipe e do campeonato. Dirigentes negavam que iriam recorrer da suspensão automática do jogador, imposta pelas regras do CND.
A semana marcada pelo amistoso da quarta-feira (Brasil 2 x 1 Inglaterra) teve divididas as atenções com o Fla-Flu de domingo, uma final antecipada. Os fatos novos: uma tentativa do presidente do CND de revogação da liminar na justiça comum que dava condições de jogo a Flavio. A ameaça do Botafogo (que tinha chances remotas de disputar o título) de não enfrentar o Fluminense na última rodada se o caso de Flavio não tivesse uma soluçã. E a lesão muscular do principal atacante do Flamengo, Doval.
Mais de 171 mil pessoas estiveram no Maracanã. O Fluminense abriu o placar, o Flamengo buscou o empate, o tricolor desempatou num gol muito contestado. Muitos viram impedimento de Claudio no lance. O goleiro argentino Dominguez reclamou com muita veemência do árbitro Armando Marques, que o expulsou de campo. No segundo tempo o Flamengo encontrou forças para empatar a partida, mas a 15 minutos do fim o maior personagem da competição, o artilheiro Flavio, fez o gol do título.
Viaje no tempo com as reproduções de O Globo e do Jornal do Brasil, abaixo. E o tapetão, que o Botafogo tentou emplacar em 1951, enfim foi bem sucedido 18 anos depois a partir de um recurso do Fluminense. Clube que 42 anos antes devolvera uma taça devido à escalação irregular de um atleta, como mostra matéria do site Globo Esporte — clique aqui e leia. Essa é a história.
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Reprodução
Assinar:
Postagens (Atom)