sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Brasileiro Série B

20h30 Grêmio Barueri 2x1 Salgueiro

Argentino - Apertura

20h10 Tigre 3x0 Atlético Rafaela

Português

18h15 Acadêmica 0x1 Beira-Mar

Italiano

17h45 Udinese 2x0 Roma

Alemão

17h30 Colônia 0x3 Borussia Mgladbach

Lembrando um dos jogos mais bizarros da história da NFL

O kicker, Pete Stoyanovich, comemora uma vitória improvável em 1993
O kicker, Pete Stoyanovich, comemora uma vitória improvável em 1993



25 de novembro de 1993. Acordei aquele dia já imaginando o que iria acontecer. Eu ia comer o melhor peru e stuffing da história do Thanksgiving e depois assistir Emmit Smith, Troy Aikman e Michael Irvin fazerem a festa no meio da defesa do Miami Dolphins. Sem Dan Marino e contando com o seu quarto QB da temporada, Steve DeBerg, a chance do Miami vencer em Dallas era pequena.

A transmissão da NBC começa e fico em choque: o campo do Texas Stadium está completamente coberto de neve. Eba! amo jogos de na neve, mas isso é muito incomum em Dallas. Eu estava esperando um dia ensolarado e 22 graus. Nenhum dos times tinha o costume de jogar no frio. Num dia de 10 graus em Miami tem gente usando luvas e jaquetas pesadas, por exemplo. A cidade de Arlington Irving (local onde ficava o estádio) é uma das mais quentes dos Estados Unidos. Eu sabia que algo bizarro poderia acontecer.

Uma coisa eu te falo, não há nada como o Dia de Ação de Graças lá nos Estados Unidos. Família reunida e dois jogos (agora são três) de futebol americano: esse é o segundo feriado mais importante do calendário americano, ficando só atrás do Natal. Eu adorava aquilo, e estava super ansioso para essa grande batalha. Os dois times estavam muito bem na temporada e, mesmo sem Dan Marino, acreditava que Miami tinha chances de ganhar.

O jogo começa e acho que nem a patinadora, Nancy Kerrigan, ia conseguir manter o equilibro naquele gelo. Jogadores não conseguem ficar em pé e Emmit Smith não engrena. Parece que tá tudo acontecendo em câmera lenta. Tá difícil prós dois times, e o jogo é truncado. São mais de 59 minutos de pouquíssimas jogadas emocionantes até chegarmos num final histórico.

Faltam perto de 10 segundos e os Dolphins, perdendo por 14 a 13, se posicionam para um field goal de 40 jardas. Levando em consideração que ninguém conseguia ficar em pé naquele gelo, parecia mais um chute de 60 jardas do que qualquer outra coisa.

Antes da partida, o treinador dos times "especiais" (grupo de jogadores que entra somente em situação de chutes) sugeriu algo curioso ao técnico dos Cowboys, Jimmy Jonhson. "Que tal colocarmos Leon Lett em situações de field goal? Ele é alto e forte e quem sabe pode bloquear um chute." Jimmy concordou, mesmo sem Leon ter tido qualquer experiência nessa situação.  O que aconteceu logo em seguida foi simplesmente bizarro. Uma montanha russa de emoções para ambas equipes. Jogadores dos Cowboys se abraçavam, torcedores pulavam de alegria e Don Shula (treinador dos Dolphins) lamentava a derrota…pelo menos até Leon Lett aparecer. Pra você que ainda não viu, não quero estragar a surpresa. Clica no video e assista!




A defesa não pode encostar na bola depois de um field goal, se não é bola viva!! Que vacilo incrível. Um jogo que vai para história, sem dúvida.

Agora as equipes se encontram de novo. A "rivalidade do Thanksgiving" terá mais um capítulo. Os Dolphins precisam vencer esse e os outros cinco jogos da temporada para terem chances de playoffs. O curioso é que depois daquela vitória em 93, eles perderam os cinco jogos restantes e ficaram fora dos playoffs. Como que a derrota afetou os Cowboys? O time venceu as últimas 5 partidas da temporada e ganhou o Super Bowl. Uma vitória hoje colocaria os Cowboys numa boa posição, 7 -4.

Uma coisa é certa: Leon Lett estará no estádio. Afinal, é um dos treinadores dos Cowboys. Será que dessa vez ele traz um pouco de sorte? O torcedor dos Cowboys espera que sim.

Palpites dos Jogos do Thanksgiving

Packers 37, Lions 31

Dolphins 20, Cowboys 17

Ravens 20, 49ers 12


O que acham??

RJ torra milhões no Maracanã para entregar à iniciativa privada. Absurdo

O Maracanã está em reformas. Pelo menos algo perto de R$ 900 milhões serão torrados em mais uma remodelação do estádio que viveu várias outras transformações nos últimos anos, a mais recente para os Jogos Pan-americanos de 2007. E como a Secretária de Turismo, Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, já adiantava em setembro do ano passado neste blog, ele será mesmo entregue a um dono. Sim, o estádio passará por um processo de privatização depois de centenas de milhões de reais oriundos dos impostos serem ali enterrados.

Claro, óbvio, evidente, que o mais razoável seria termos dinheiro privado bancando a reforma, ou pelo menos a maior parte dela. O que estão fazendo com a grana do contribuinte? Praticamente reconstruindo algo caro e grandioso para, depois, deixar alguém explorar e lucrar com a obra paga pela verba pública. Em evento promovido pelos jornais O Globo e Extra, Márcia Lins afirmou: "A concessão será feita até meados do ano que vem, antes mesmo da Copa das Confederações".

As obras, diz a secretária, terminarão em fevereiro de 2013, e vão custar R$ 860 milhões. E mais: antes mesmo de ser entregue para os jogos de futebol, o (ex)Maracanã será cedido à iniciativa privada, que não põe um centavo sequer desse quase meio bilhão de dólares do nosso dinheiro e que sustentam as transformações exigidas pela "Dona" Fifa. "A concessão será feita até meados do ano que vem, antes mesmo da Copa das Confederações", disse ela.

Os argumentos da secretária são frágeis como um castelo de areia. No ano passado, ela tentou justificar a curiosa estratégia, pagar a reforma para depois entregar a terceiros, a particulares — clique aqui e veja o vídeo da entrevista feita em setembro de 2010. Agora ela insiste que "apesar do investimento alto no início, ganharemos depois com a economia na manutenção. Acreditamos que ele terá sua receita quadriplicada no futuro".

Sim, ela acredita. Eu não, e você? Será que a palavra da secretária é o bastante? Por onde andam as provas concretas, reais, verossímeis, de que esse dinheiro virá? É assim que se deve administrar o dinheiro público? Por que não foi feita uma verdadeira parceria-público-privada, com os interessados bancando a obra ou parte significativa da mesma para depois terem o direito de explorar o estádio?

Sequer é original o argumento de que o Estado economizará ao entregar a um novo dono o Maracanã estuprado pelas exigência de Sepp Blater e seus Blue Caps. Querem dar ao antigo templo do futebol o mesmo destino do Engenhão, que consumiu perto de R$ 380 milhões antes do Pan 2007 e foi parar nas mãos do Botafogo por R$ 36 mil mensais. Se fossem prestações fixas e sem juros, em 88 anos (em 2095) o clube devolveria o valor investido na construção. A concessão vai até 2028.

Sim, claro, o Estado também dirá que ao entregar o estádio nas mãos da iniciativa privada irá economizar com a manutenção, que deixará de ser de sua responsabilidade. Foi o mesmo argumento utilizado pelo ex-prefeito César Maia ao repassar o Engenhão ao Botafogo. Em 14 de novembro de 2008, questionado a respeito por este blog, Maia respondeu por e-mail: "O que a prefeitura recebe não é o aluguel, mas o custo que deixa de pagar".

Pena que no Brasil os governantes não tenham que justificar como autorizam uma obra cara com dinheiro dos contribuintes e depois não sabem o que fazer com ela. E para se livrar do prejuízo, entregam ao primeiro que aparece, como se os milhões ali investidos não pertencessem a ninguém, ou seja, não fosse dinheiro que deveria melhorar as condições de vida da sociedade.

Hoje o Botafogo lucra com o Engenhão, em parte em função da interdição do Maracanã, mas lucra. Serão cerca de R$ 7,5 milhões no ano até o final de 2011. Claro que alguém lucrará com o estádio da Copa. Eu e você apenas pagamos a conta. E ainda querem aplausos por isso? Mais eleições virão. Quando votar, pense a respeito.


Márcia Lins: secretária demonstra otimismo. E você, está animado?
Márcia Lins: secretária demonstra otimismo. E você, está animado?

Neymar derruba até Rogério Ceni na preferência de são-paulinos

Disputado a peso de ouro pelo mercado publicitário, Neymar fechou mais um acordo. O banco espanhol Santander deu um chapéu no Banco do Brasil e terá o atacante como garoto-propaganda até a Copa do Mundo de 2014.

Nem a instituição financeira nem o pai do jogador revelaram os valores. Sabe-se apenas que, se fechar mais dois contratos, Neymar deverá atingir ganhos mensais de R$ 3 milhões.

Neymar virou o queridinho dos anunciantes porque conseguiu o que parecia impossível até para o super-herói Tom Cruise, o rei das missões impossíveis: ser apontado por são-paulinos, corintianos e palmeirenses como jogador em atividade que preferem.

De acordo com recente pesquisa da ‘Sport/Markt’, que ouviu 8.235 pessoas em todo o país, ele superou ídolos como Rogério Ceni, Liedson e Marcos.

Entre os tricolores, Neymar estufou a rede de Rogério Ceni com 25,2% das preferências – o cartola, capitão, artilheiro e goleiro obteve 19,4%.

No ‘bando de loucos’, o santista conquistou 29% dos votos, contra 9,3% de Liedson. Já no ninho dos periquitos em revista, o placar indicou Neymar 25,5% x 9,2% ‘são’ Marcos.

A enquete ouviu 12 torcidas. Nas demais, Neymar perdeu somente entre rubro-negros (Ronaldinho, 59,4% a 15,7%), gremistas (Ronaldinho, 30,1% a 18,%) e colorados (Leandro Damião, 38,3% a 16,5%). Uma goleada do garoto: 9 a 3.
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Bicada do Galo. Eterno xodó da nação rubro-negra, Zico discorda das críticas ao ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, que dará nota 10 a seu ‘pojeto’ se o Flamengo conquistar uma vaga na Libertadores. O Galinho de Quintino mergulha no túnel do tempo e lembra que as coisas eram muito piores quando defendia o manto sagrado. A equipe era bem mais vibrante, dava um bico no pragmatismo e queria porque queria o título, lutava até a última bordoada pelo caneco, contou ao ‘Extra’. Prêmio de consolação, só em quermesse.

Sugismundo Freud. Às vezes, quem sabe fica calado, e quem não sabe, fala pelos cotovelos.

Garfo e faca. O esporte bretão nacional é mesmo uma inesgotável fábrica de bijuterias. Novo presidente do São Bento, Fernando Martins Costa Neto revelou uma fórmula que acredita ser imbatível para o sucesso do time na gloriosa terceirona paulista. Ele apresentará os jogadores em um lauto jantar, com um fantástico intuito: ter ‘fome de bola’ para subir na vida. Olha o passarinho!

Tiro curto. Pizza Dedé no forno: Vasco (45%), grupo de investidores (45%) e Ability (10%).

Boca de urna. Se o delegado Mário Gobbi, candidato da situação ganhar as eleições, Tite deverá continuar no comando da nau corintiana. Se Osmar Stábile ou Paulo Garcia faturar o trono, tchau e bênção. ‘Muriçoca’ Ramalho e o ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo são os preferidos. Mas se a Fiel soltar o grito de campeão...

Twitface. Maldade de um periquito linguarudo após a faxina do presidente Arnaldo Tirone, o Pituca, no departamento profissional: muita gente deve estar feliz porque acabou a proibição de ver jogador tomando banho no vestiário.

Muy amigo. O empresário de Leandro Damião, Vinícius Prates, está com mais prestígio no Beira-Rio do que Carlos Lupi no Ministério do Trabalho. Ele aproveitou uma viagem à Europa para leiloar o atleta. Primeiro, visitou a Inter de Milão. Depois, o Barcelona, com direito a uma foto no Twitter ao lado do presidente Sandro Rosell, mais um recadinho: reunião produtiva. Felizes da vida, os colorados perguntaram: cadê os 50 milhões de euros?

Zapping. ‘Antes só do que mal casado’, a película que substituiu a bola na quarta, rendeu 24 pontos no ibope global da Grande Pauliceia das pontes condenadas, dois a menos que Ceará x Corinthians, uma semana atrás. A Band apostou em Vasco x Universidad de Chile e cravou sete pontos.

Gilete press. De Ancelmo Gois, no ‘Globo’: “Há um ‘namoro’ em curso entre Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, e Patrícia Amorim, comandante do Flamengo. A ideia é ‘vender’ os dois clubes juntos no mercado. Andrés e Patrícia almoçaram estes dias. Na mente de ambos está a certeza de que, unidas, as duas torcidas superam as de todos os clubes espanhóis juntos.” Rubro-negros e fiéis: 60 milhões de coirmãos.

Tititi d’Aline. Alguns hotéis festejam a conquista antecipada do título pelo piloto Sebastian Vettel: nem 50% dos apartamentos serão requisitados pela turma da rebimboca da parafuseta para o fim de semana do circo em Interlagos.

Você sabia que... o russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, já torrou R$ 200 milhões em demissões de treinadores?

Bola de ouro. Internacional. Uma lição de cidadania: com o projeto África do Sul, leva material esportivo e medicamentos a crianças carentes.

Bola de latão. São Januário. Não satisfeito por ter informado recentemente que o Avaí havia vencido o Corinthians, no Pacaembu, o placar sapecou mais uma pérola: Vasco x ‘Univercidade’.

Bola de lixo. Ministério das Cidades. Aprovou uma fraude e elevou em módicos R$ 700 milhões um projeto da Copa-2014 em Cuiabá.

Bola sete. “E se Rubinho Barrichello fizesse como Adriano, ou seja, só corresse os últimos 20 minutos do GP de Interlagos? Não custa nada tentar, né?” (de Tutty Vasques, no ‘Estadão’ – desce o pano e pisa no acelerador).

Dúvida pertinente. Neymar, Dedé e Liedson: quem merece o prêmio de bambambã do Brasileirão?

Receber ou não os torcedores profissionais, na vitória ou na derrota

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Andrés Sanchez tem uma relação muito íntima, às vezes promíscua, com torcedores uniformizados. Quando abre os portões do Centro de Treinamento do Corinthians para a entrada de torcedores, costuma fazer uma pergunta boa: "Se nos períodos de vitórias, muita gente acha bonito ver a torcida na arquibancada, nos treinos, por que eles não podem entrar para protestar pacificamente nos momentos de derrotas?"

A resposta é simples: porque nas vitórias, os torcedores incentivam, nas derrotas a pressão aumenta a tensão e tira a concentração dos treinos. E campo de treino é local de trabalhar em paz.

Mas a pergunta é boa mesmo.

Na tarde de quarta-feira, um grupo de torcedores do Flamengo visitou o Centro de Treinamento do Ninho do Urubu, em Vargem Grande.
A versão da diretoria do Flamengo não é a de que os torcedores entraram. O diretor de futebol Luís Augusto Veloso diz que sabia que os torcedores pretendiam visitar o Ninho do Urubu desde segunda-feira. Avisou que não deveriam ir, porque não conseguiriam conversar com os jogadores.

Conseguiram conversar com Alex Silva.
Segundo Luís Augusto Veloso, porque Alex Silva quis. A versão do dirigente dá conta de que os torcedores chegaram ao portão do Ninho do Urubu, foram recebidos por ele e levados a um canto, a dez metros, onde ouviram que não conversariam com jogadores e comissão técncia. Nesse momento, Alex Silva apareceu e disse aos torcedores:

"Vim aqui porque sou homem e sei que vocês estão chateados comigo pelas declarações do Serra Dourada. Eu já admiti que errei. Estamos jogando mal, mas não por falta de vontade."

O diálogo se estendeu entre o zagueiro e os torcedores, que ficaram por mais quinze minutos. Conversaram apenas com Alex Silva.

Esse tipo de conversa pode existir?
Me parece que sim. Se o treino for conduzido com tranquilidade, sem pressão, pode.
No Ninho do Urubu, não houve confusão nem violência.