quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Brasilerão Série D

20h30 Sampaio Correa-MA 1x0 Baraúnas-RN

Brasileirão Série A

19h30 Botafogo 0x2 Santos
19h30 Cruzeiro 2x0 Portuguesa
19h30 Ponte Preta 2x1 Náutico
19h30 Figueirense 3x1 Atlético-GO
19h30 Bahia 0x2 Fluminense
22h00 Vasco 0x2 São Paulo
22h00 Corinthians 3x2 Flamengo
22h00 Internacional 3x0 Atlético-MG

Ronaldinho Gaúcho é suspenso por um jogo e não enfrenta o Inter


Ronaldinho encara marcação gremista
Ronaldinho foi suspenso por lance violento na partida contra o Grêmio
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu nesta terça-feira o meia Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, por uma partida devido a um lance agressivo em Kléber, do Grêmio, em jogo realizado pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O apoiador desfalcará o time mineiro no duelo desta quarta, contra o Internacional, em Porto Alegre.

No lance, Ronaldinho tentou desarmar Kléber, mas ergueu demais a perna direita e acabou acertando o peito do atacante adversário. O árbitro Heber Roberto Lopes nada marcou, sem advertir o jogador atleticano.

Ronaldinho foi denunciado por praticar jogada violenta e poderia pegar gancho de até seis jogos. No entanto, foi punido com a pena mínima, de apenas uma partida. O apoiador chegou a ser relacionado para viajar a Porto Alegre, mas teve de ser cortado do jogo contra o Internacional para cumprir suspensão.

O técnico Cuca e o árbitro Heber Roberto Lopes foram denunciados por incidentes na mesma partida. O treinador atleticano recebeu uma advertência por proferir ofensas contra a arbitragem. Na ocasião, ele foi expulso do banco de reservas.

Já Heber Roberto Lopes havia sido denunciado pela falha no lance em que Ronaldinho Gaúcho acertou Kleber. No entanto, foi absolvido pelo STJD.

A Primavera Cruzeirense: como um tweet deu início à bela demonstração de amor a um ídolo


Na segunda-feira, cerca de 3 mil cruzeirenses foram às ruas pedir pela volta de Alex ao Cruzeiro. A ideia da manifestação começou com um tweet do colega Anderson Olivieiri, autor do livro “Anos 90: um campeão chamado Cruzeiro”.

É justamente o Anderson que conta no texto abaixo como surgiu a Primavera Cruzeirense. Uma bela demonstração de amor a um clube e a um ídolo.

"Talvez seja ingenuidade, ou até mesmo estupidez, ainda duvidar do poder das redes sociais. A Primavera Árabe mostrou o que uma mobilização a partir desses veículos pode provocar.

Aqui no Brasil, recentemente, essas ferramentas foram utilizadas para organizar algo que não se via desde o impeachment de Fernando Collor, em 1992. Marchas contra a corrupção aconteceram simultaneamente em várias cidades do país. E o mais surpreendente, com boa adesão.

No futebol, o último exemplo disso foi a ida da fanática torcida do Fenerbahce à residência do meia Alex, para ovacioná-lo e protestar contra o presidente do clube turco. Tudo foi organizado, também, através das redes sociais.

Mesmo sabendo da capacidade de uma “tuitada”, confesso que não imaginava poder, de certa forma, ser o causador de uma manifestação similar às mencionadas.
Mas fui, meus caros.

Divulgação
Alex pode não voltar ao Cruzeiro, mas continua ídolo
Alex pode não voltar ao Cruzeiro, mas continua ídolo
E tudo começou exatamente após a leitura de uma matéria que contava a “insanidade” dos torcedores do Fenerbahce, em vigília na casa de Alex, para o adeus ao craque. Uma foto desse evento mostra-o de costas e, ao fundo, centenas de torcedores, com sinalizadores, iluminando a rua e, provavelmente, com cânticos, reverenciando o ídolo. Impactante.

De tão bela a cena, imaginei-a em outro palco, com outros protagonistas e diferentes músicas. Foi quando tive a ideia de propor, para os meus quase 3000 seguidores no twitter, uma manifestação parecida para os cruzeirenses. Com uma finalidade clara e única: pedir a volta do Talento Azul.
“Torcida celeste em BH deveria imitar a do Fener e ir para a frente da casa do Dr. Gilvan, PACIFICAMENTE, pedir a contratação do Alex”. Esta foi a mensagem que, despretensiosamente, soltei para os seguidores.
Não foi preciso sequer uma hora para que o evento estivesse totalmente organizado, com local e horário definidos. Organizado, diga-se de passagem, pelos verdadeiros heróis e responsáveis pela manifestação, aqueles que, por meio de seus portais e sites na internet, difundiram o encontro.
Desta longe Brasília, onde os gritos das Gerais não ecoam, acompanhei o evento da mesma forma como ele surgiu, pelas redes sociais. Senti-me um pouco Alex – com perdão da imodéstia -, quando em 2003, na “cereja do bolo” que era o jogo contra o Paysandu, o do título, ele não pôde atuar.
A manifestação começou às 19 horas, na Praça 7, de Belo Horizonte. O meu principal pedido, aquele estampado em caixa alta no tweet, foi atendido, segundo me informaram os organizadores. Tudo ocorreu na máxima paz. Gritos, apenas de exaltação à maior estrela de 2003. Brigas, somente pela causa maior, a volta para casa do bom ídolo.
Se Alex voltará, só o tempo poderá dizer. E, sinceramente, isso não é o fundamental da história. 

Retornando ou não, ele continuará ocupando o panteão dos grandes nomes da história do Cruzeiro.
O que fica, de fato, do movimento é a certeza de que heróis arrastam multidões. Seja em Istambul, Belo Horizonte ou em qualquer outra cidade. O que precisa para isso? Um post no facebook ou 140 caracteres no twitter. E, claro, a devoção inexplicável de uma “nação” pelo ídolo."

Jogado aos leões

Glover Teixeira viveu durante anos nos EUA, mas de forma ilegal. Enquanto vivia por lá, disputou algumas lutas de MMA e foi parceiro de treinos do ex-campeão dos meio-pesados Chuck Liddell. Ao casar-se com uma americana, decidiu legalizar sua vida na América, mas para isso precisava voltar ao Brasil. 

Neste tempo, que durou cerca de três anos, morou no Rio de Janeiro e se tornou o principal parceiro de Pedro Rizzo. Glover disputou uma série de lutas no circuito nacional, ficou invicto, e logo foi alçado ao posto de melhor lutador brasileiro em atividade no país. Enquanto não legalizava sua vida nos EUA, porém, ele não poderia assinar com o UFC.

Com todo o processo resolvido, Glover finalmente conseguiu o visto americano e a primeira ligação que seu empresário fez após esta notícia foi para Dana White. Imediatamente, o dirigente tratou de contratar o brasileiro, tão elogiado por Liddell, Rizzo e pela mídia do Brasil.

Josh Hedges
Glover Teixeira estreou com vitória no primeiro round no UFC
Glover estreou com vitória no primeiro round no UFC

Sua estreia, no UFC 146 contra Kyle Kingsbury, cumpriu as expectativas. Glover precisou de poucos minutos para derrubar e finalizar o americano com um kata-gatame.

De lá para cá, uma situação, digamos, curiosa, pôde-se notar em relação ao brasileiro.

Glover foi oferecido a Mauricio Shogun, que junto com sua equipe decidiu recusar a luta, alegando que ele ainda estava começando no evento e não seria um obstáculo importante na corrida de Shogun para disputar o cinturão novamente. Atitude compreensível, acho.

Os organizadores então colocaram Teixeira para enfrentar outro ex-campeão - como Shogun - no UFC Rio 3: Rampage Jackson.

Rampage, no entanto, acabou se machucando, e Rashad Evans foi procurado para enfrentar o brasileiro. Mas o americano recusou alegando pouco tempo para treinar.

E foi assim que chegaram ao nome de Fábio Maldonado, uma solução caseira para mantê-lo no card.

O interessante nesta história toda, e é o motivo deste post, é o quanto Glover parece ter chamado a atenção dos organizadores. Um atleta com apenas uma luta no evento, e que já esteve na mira de três recentes ex-campeões (Shogun, Rampage e Rashad). 

Foi jogado aos leões.

Não acredito que seja para torna-lo uma escada.

Muito pelo contrário.

Glover parece ser uma aposta de renovação de uma categoria que é dominada por Jon Jones, e coloca-lo contra ex-campeões pode ser uma estratégia dos dirigentes para ver o quão longe pode ir o brasileiro.

Glover não é muito conhecido do público americano. E no Brasil é conhecido apenas pelos fãs mais hardcores. Mas é muito bem recomendado por Liddell, Rizzo, Lyoto Machida, etc, além de ter tido uma excelente estreia. É uma pedreira!

Fabio Maldonado será um bom teste para comprovar se ele está mesmo, ou não, neste nível que se espera.

Teremos a resposta neste sábado!

Problema de Barcos não foi salário, mas cansaço e pendência do início do ano

A ausência de Barcos da concentração do Palmeiras na noite de quinta para sexta-feira não se deveu a pedido de aumento salarial. Mas há, sim, uma questão financeira incomodando o centroavante argentino do Palmeiras, como divulgou a rádio Jovem Pan, na segunda-feira.

Barcos concentrou-se por uma noite, a anterior à do clássico contra o São Paulo, de sexta para sábado, junto com todos os demais jogadores.
Da noite anterior, o centroavante pediu dispensa, alegando cansaço pela viagem de Resistencia, onde estava com a seleção argentina que enfrentaria o Brasil. Junto a isso, soma-se uma pendência não solucionada desde sua chegada ao Palmeiras. Na época, Barcos pagou parte da comissão de seu empresário e ainda não foi reembolsado.

Não ter recebido esse valor incomoda o argentino e isso se somou ao cansaço alegado para pedir dispensa. Na chegada, no início do ano, Barcos também ouviu uma brincadeira do presidente Arnaldo Tirone. O dirigente dizia que pagaria 5 mil reais por gol -- o argentino já fez 23. Consta que há duas semanas, Barcos passou pelo presidente e disse, em tom de brincadeira: "Você está me devendo R$ 100 mil!" 
Isso não foi a sério. 
A pendência do início do ano, sim.

Barcos está na seleção argentina, para as partidas contra Uruguai e Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, a serem disputadas em 12 e 16 de outubro. Se não entrar em campo, é possível seu retorno contra o Bahia, dia 17. Mas o Palmeiras trabalha com a hipótese mais provável de não contar com o centroavante nas partidas contra Coritiba, Náutico e Bahia.

Em SP, Corinthians tem mais torcida que São Paulo e Palmeiras juntos. Fla é o 5º


São Paulo tem aproximadamente 11,5 milhões de habitantes. Nas últimas semanas, o jornal "Folha de S. Paulo" publicou uma série de matérias chamada "DNA Paulistano", abordando diversos aspectos e características das regiões da capital do Estado mais rico e populoso do país.

Nesse especial, pesquisa do Instituto Datafolha trouxe, entre outras informações, os times pelos quais torcem aqueles que vivem em São Paulo, inclusive nas cinco regiões (Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste). Algumas conclusões são interessantes e a confirmação de velhas constatações também.

* O São Paulo tem mais torcida do que o Palmeiras em todas as regiões da capital.

* O Flamengo se mantém como quinta maior torcida da cidade.

* O Corinthians tem mais torcedores do que os dois outros integrantes do "trio de ferro", Palmeiras e São Paulo, juntos.

* Há mais pessoas sem time do que torcedores de Palmeiras e Santos somados.

* O Flamengo tem um terço da torcida do Santos na capital.

* Os palmeirenses são mais do que o dobro dos santistas.

* A Portuguesa não apareceu entre os cinco times com mais torcedores em nenhuma das cinco regiões pesquisadas.

* O maior percentual de corintianos está na zona Leste (40%), seguido pela Norte (39%). O menor na Oeste e Centro (32% em ambas).

* O maior percentual de são-paulinos vive na zona Sul (23%), seguido pela Oeste (22%). O menor fica na Leste (17%).

* O maior percentual de palmeirenses mora na região do Centro (15%), seguido pela zona Norte (14%). O menor é do da Sul (12%).

* Os santistas são 6% em todas as regiões, exceto na zona Leste (7%).

* O Flamengo aparece com 2% nas Zonas Norte, Sul e Oeste, 1% na Leste e 3% na região do Centro.

* Os torcedores do Corinthians que vivem na cidade de São Paulo poderiam encher 103 vezes e meia o Pacaembu.

* Os são-paulinos que habitam a capital paulista poderiam lotar 35,3 vezes o Morumbi.

* Os palmeirenses de São Paulo poderão lotar, juntos, o futuro estádio do clube 32,5 vezes.

* Os santistas da capital bastam para ocupar todos os lugares do Pacaembu mais de 17 vezes.

* A torcida do Flamengo que vive em São Paulo lotaria o Pacaembu quase seis vezes.

As torcidas de São Paulo*
Corinthians 36% (4.140.000)
São Paulo 20% (2.300.000)
Palmeiras 13% (1.495.000)
Santos 6% (690.000)
Flamengo 2% (230.000)
Outros 3% (345.000)
Nenhum 20% (2.300.000)

* entre parênteses números absolutos aproximados.


Reuters
A torcida do Corinthians na cidade de São Paulo conta com mais de 4 milhões de pessoas
A torcida do Corinthians na cidade de São Paulo conta com mais de 4 milhões de pessoas