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domingo, 7 de junho de 2015
O choro de Pirlo e o triunfo do melhor. O talento ainda prevalece, Barça campeão. Viva o futebol!
GETTY
Jogador de futebol pode ter técnica, habilidade, coragem, velocidade, disposição, impulsão, drible, passe, cabeceio e muito mais. Mas poucos têm vários desses predicados como Andrea Pirlo.
Seu choro ao constatar que fora incapaz de impedir a derrota de sua Juventus na final da UEFA Champions League mostrou outra faceta. O caráter. Até houve um momento em que o impossível parecia possível. Não foi.
O retrato da derrota italiana escancarou a superioridade do Barcelona que venceria qualquer time que ousasse desafiá-lo na noite de Berlim. Barça de Iniesta, Rakitic, Xavi, Neymar, Suárez e sempre, sempre de Messi.
O gênio de um time de craques, no plural, que fez sua torcida sorrir e o craque italiano chorar. O nosso esporte venceu mais uma vez. Táticas, estratégias, técnicas de preparação, tudo isso é importante. Mas o talento ainda prevalece.
Viva o futebol!
Jogaço! Juventus valente e ofensiva valoriza ainda mais o título de um Barcelona histórico
Antes do primeiro minuto da final em Berlim, a Juventus pressionou a saída do Barcelona e avisou ao estádio e ao adversário: não estacionaria um ônibus na entrada da própria área à la Mourinho.
O plano do time italiano era pressionar a saída com Tevez e Morata apertando os dois zagueiros abertos e Vidal abafando Busquets. Se o Barça ultrapassasse esse bloqueio, recomposição rápida em duas linhas e Tevez voltando para ajudar.
REPRODUÇÃO ESPN
Sò que não é fácil encarar esse Barcelona. Time essencialmente técnico e tático. Não há quem não saiba jogar, trocar passes. Ataque posicional, jogo apoiado. A coordenação dos setores, o entrosamento, a valorização da posse obrigam o adversário a correr atrás. Castigam fisicamente.
E quando Messi, Suárez e Neymar estão bem vigiados ou distantes da zona de decisão, Iniesta ultrapassa no tempo certo, ataca o espaço vazio no passe de Neymar e serve Rakitic na área, como um centroavante.
REPRODUÇÃO ESPN
Belo gol que facilitou com espaços o trabalho do melhor time. 68% de posse e 92% de acerto de passes no primeiro tempo, oito finalizações a cinco - quatro a um no alvo.
A Juventus não abdicava do ataque e jogava com espírito de decisão, em alto nível. Mas o desgaste emocional de não controlar o jogo, nem ter a bola, resultou em 15 faltas contra apenas quatro do rival. Vidal, com amarelo, fazia faltas e reclamava da arbitragem. Um perigo.
ANDRÉ ROCHA - TACTICAL PAD
Cenário que não se alterou no início do segundo tempo. Quem mudou foi Messi. Mais participativo, procurando o centro, diferente da primeira etapa apenas distribuindo o jogo a partir da direita. Também bem cercado por Pogba e Evra. Parecia que o segundo gol era questão de tempo.
Mas a Juventus adiantou as linhas com coragem e trocando passes começou a chegar à frente com muitos jogadores, em bloco. Problema para um Barcelona preparado para pressionar e roubar a bola no campo do oponente. Quando atacado no último terço, falta gente para defender.
Pior ainda quando Daniel Alves, desafogo pela direita, erra na saída e o forte setor esquerdo falha na marcação. Neymar e Alba. Calcanhar de Marchisio, primeira aparição de Lichtsteiner no ataque, chute de Tevez e gol do predestinado Morata.
Nitidamente o Barcelona sentiu o golpe. Passou a perder divididas, errar passes e não controlar a posse. Com ambiente favorável, inclusive maioria da torcida no estádio alemão, a Juventus avançou de vez. Pirlo, Marchisio, Pogba e Vidal dominavam o trabalho entre as intermediárias, obrigando Rakitic, Iniesta e até Neymar a voltar para ajudar Busquets.
Porém não se dá espaços para o Barça que hoje também é do contragolpe impunemente. Um metro para Messi é latifúndio. Arrancada do argentino, chute forte, rebote de Buffon, gol de Suárez.
Allegri oxigenou seu time, mas sem mudar a estrutura. Vidal por Pereyra, Morata por Llorente, Evra por Coman. Mais jogadas aéreas, bolas paradas, imposição física. Luis Enrique tentou reter a bola com Xavi na vaga de Iniesta. Depois aumentou a estatura com Mathieu no lugar de Rakitic e incrementou o combate com Mascherano no meio. No final, poupou Suárez e colocou Pedro.
Final dura, indefinida. Um jogaço! Juve subiu a posse para 38%, finalizou mais nove vezes - cinco na direção da meta de Ter Stegen. Diminuiu as faltas, cometendo apenas mais nove. Mesmo com o cansaço, jogou e lutou com valentia, como digno finalista.
Tentou até o ataque derradeiro, levantando a bola na área do Barça no último minuto dos acréscimos. Mas o contragolpe iniciado por Messi passou por Pedro e encontrou Neymar.
ANDRÉ ROCHA - TACTICAL PAD
Dois parágrafos à parte: Neymar já é um dos melhores e maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Campeão e artilheiro da Libertadores pelo Santos. Definiu o título e a artilharia da principal competição europeia com dez gols, junto com os extraterrestres Messi e Cristiano Ronaldo, batendo sem chances para Buffon.
Craque que aos 23 anos representa sozinho a imagem do país cinco vezes campeão mundial. Pelé teve Garrincha; Zico, Falcão; Romário, Bebeto; Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho, Kaká. Neymar, por enquanto, é protagonista solitário numa dura entressafra.
Se Messi é gênio, um dos melhores de todos os tempos e vai ganhar sua quinta Bola de Ouro, Neymar soube virar protagonista ao não se incomodar por ser coadjuvante.
Mais um craque de um time espetacular, com o jeito Luis Enrique. Poupou titulares, enfrentou tudo e todos. Não parece ser um grande amigo dos jogadores, mas foi um comandante firme e preciso. Reuniu os craques, manteve a essência da equipe, adicionou contragolpes, jogadas aéreas, segurança defensiva.
Consolidou uma equipe competitiva, completa. Campeã de tudo, que reina com a tríplice coroa. Histórica.
Neymar entra para a história da Champions; família do futebol sente falta de Blatter
Antes de quaisquer considerações, dois importantes questionamentos sobre a decisão da Champions, em Berlim.
Primeiro: já está na hora de a Uefa curvar-se a exemplar organização do Circo Brasileiro de Futebol e promover um torneio decente.
Segundo: indesculpável a ausência do magnânimo Joseph Blatter, o poderoso chefão (literalmente) da mamãe Fifa, na entrega da taça.
Protestos feitos, aos fatos. Queiram ou não os 'professores' da mídia caolha, o Barcelona é muito superior à Juventus. A vitória do time espanhol por 3 a 1 foi das mais merecidas.
Um triunfo do talento. Do craque. Do futebol espetáculo. A Velha Senhora se mostrou apenas um adversário de respeito, uma equipe de operários bem armada, com duas ou três feras (Tevez, Pogba e Pirlo).
Muito pouco para segurar um time que possui um ataque simplesmente arrasador, formado pelo trio parada dura Messi/Suarez/Neymar. Que marcou 122 gols na temporada e conduziu o Barcelona à quinta Liga dos Campeões, depois de dar a volta olímpica no Campeonato Espanhol e na Copa do Rei. Papou a tríplice coroa.
O Barça começou a respirar o título logo aos cinco minutos, após linda jogada de Neymar e Iniesta, com a conclusão de Rakitic. O time espanhol seguiu soberano em campo, porém não conseguiu traduzir a superioridade em gols.
No início do segundo tempo, depois de duas belas defesas do 'vovô' Buffon, a Juve pegou a zaga do Barça de calça curta e empatou com Morata.
O time italiano se empolgou, reclamou muito de um pênalti de Daniel Alves em Pogba, mas acabou sucumbindo aos pés de Messi & Cia.
Suarez aproveitou rebote de Buffon e marcou o segundo. Na bacia das almas, o moleque Neymar fechou o caixão dos italianos e confirmou mais uma 'Orelhuda' na coleção do Barcelona.
De quebra, para felicidade geral da nação dos contra, Neymar terminou o torneio como um dos artilheiros, com 10 gols, ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo.
O perna de pau brasileiro ainda se igualou ao argentino Crespo: marcou em decisões da Libertadores e da Champions. Crespo fez a festa pelo River Plate (1995) e Milan (2007). Neymar deixou sua marca pelo Peixe (2011) e agora no Barcelona.
O Brasil agora tem seis artilheiros da Liga dos Campeões (Mazzola, Romário, Jardel, Rivaldo, Kaká e Neymar). Aos 23 anos, o craque do Barça se tornou o mais jovem da história do país a conseguir a proeza.
"Estou muito feliz por fazer parte da história. Agora acho que não tem mais do que reclamarem, não tem mais o que falarem de mim. E não quero parar por aqui não", disse Neymar à ESPN. O choro é livre, inimigos do talento.
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Dó, ré, mi. O Flamengo lançou uma fórmula para recuperar o moral da equipe. Mais perdida que cebola em salada de frutas, a cartolagem convidou alguns artistas para dar uma palestra na concentração. Ivo Meireles, Sandra de Sá e outros menos votados deitaram falação num hotel da Barra. Só faltou uma roda de samba para o esquenta desinibir os atletas - a maioria ficou constrangida.
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Dó, ré, mi. O Flamengo lançou uma fórmula para recuperar o moral da equipe. Mais perdida que cebola em salada de frutas, a cartolagem convidou alguns artistas para dar uma palestra na concentração. Ivo Meireles, Sandra de Sá e outros menos votados deitaram falação num hotel da Barra. Só faltou uma roda de samba para o esquenta desinibir os atletas - a maioria ficou constrangida.
Zé Corneta. Osório, o Guardiola de CM Aidar, é o correio elegante do soberano São Paulo.
Homens ao mar. Notícias alvissareiras para os marinheiros da nau vascaína: em 2008 e 2013, anos do rebaixamento para a Série B, o time começou o Brasileirão bem mais distante da zona do agrião queimado. Sete anos atrás, a equipe do porto de São Januário navegava na sétima colocação, após cinco rodadas - duas vitórias, um empate e duas cacetadas. Aproveitamento de 46,7%, de acordo com o 'sr.goool.com.br'. Repetiu a campanha há dois anos, ocupando, porém, a nona posição. Neste ano, a esquadra do capitão gancho Eu-rico Miranda acumulou três empates e duas derrotas.
Sugismundo Freud. Língua afiada separa bons amigos.
Bem, amiguinhos. E o mago Valdivia reencontrou o caminho do gol... pela seleção do Chile. Garantiu a vitória no amistoso contra El Salvador. Já com a camisa do Palmeiras, o chileno flutua num jejum de 32 jogos. Correu para o abraço pela última vez em fevereiro de 2014, no jogo com o São Bernardo, pelo Paulistinha. É a maior seca do meia em um clube.
Caiu na rede (by ‘Olé do Brasil'). Sem vencer no Allianz Parque, Palmeiras deve mandar jogos do Brasileirão no Itaquerão.
Bem, diabinhos. ‘United Passions', o filme da mamãe Fifa, estreou com retumbante sucesso em Hollywood. Nada menos que... dois espectadores assistiram à película na capital mundial do cinema. O lançamento veio a calhar. Afinal, a casa do futebol está envolvida até o pescoço da minhoca num escândalo capaz de deixar Ali Babá e os 40 ladrões na rua da amargura.
Dona Fifi. O planejamento do nobre presidente Paulo Nobre é um primor: Alecsandro será o 59º reforço de um reinado que começou em 2013.
Gilete press. De Marluci Martins, no 'Extra': "Zico está mesmo firme no propósito de disputar a presidência da Fifa. E já tem um aliado que promete ser seu principal cabo eleitoral: o senador Romário, com quem teve um entrevero após a Copa de 1998. 'Acho bem interessante, por ser um nome que pode dar o que nesse momento a entidade mais precisa: credibilidade. Antes, quando o Figo iria concorrer, minha torcida era por ele. Mas agora, com a possibilidade de o Galo também participar, claro que mudo de 'voto' e faço até campanha', disse Romário." #Galonotrono.
Tititi d'Aline. Ídolo da torcida catalã, Xavi concluiu seu ciclo no Barcelona com 151 jogos pela Champions, um recorde. Colecionou 91 vitórias, 35 empates e 25 derrotas. Assinalou 11 gols e deu 29 assistências. Minutos em campo: 11.360. Na equipe no Barça, levantou quatro Champions, duas Supercopas Europeias, dois Mundiais de Clubes, oito Campeonatos Nacionais, três taças da Espanha e seis Supercopas. O craque deve encerrar a carreira no Al Sadd, do Catar. Game over. Com louvor. Um cracaço!
Você sabia que... o Botafogo, líder da Série B, chegou a 12 vitórias consecutivas no estádio Nilton Santos com os 3 a 0 sobre o lanterna Mogi?
Bola de ouro. Ter Stegen, Daniel Alves, Piqué, Mascherano, Alba, Busquets, Rakitic, Mathieu, Iniesta, Xavi, Messi, Suárez, Pedro, Neymar e Luis Enrique. Uma vitória do futebol arte na Champions.
Bola de latão. Alexandre Mattos. Depois de contratar uma batelada de jogadores, o badalado gerente do Palmeiras descobriu que faltava um centroavante e foi buscar Alecsandro. Demorou.
Bola de lixo. Milan. Atolado em dívidas, o clube vendeu 48% das ações ao empresário tailandês Bee Taechaubol. O dono da equipe italiana, Silvio ‘Bunga Bunga' Berlusconi, embolsará R$ 1,6 bilhão. Ele continua como acionista majoritário (52%). Por enquanto.
Bola sete. "O Juventus, que disputou a final da Champions, pode jogar contra o Flamengo, este ano, no Maracanã. A ideia é da Adidas - que, em breve, vai vestir os italianos -, para celebrar os 120 anos do Fla." (de Ancelmo Gois, no 'Globo' - a conferir, e torcer).
Dúvida pertinente. Os engomadinhos de colarinho branco do TJD devem aliviar a barra do palmeirense Dudu ‘Vintão' (seis meses de gancho) no julgamento desta segunda?
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