quinta-feira, 12 de junho de 2014

Copa do Mundo

17h00

3 BRA Brasil X Croácia CRO 1

Inglaterra x Itália, o jogo! Você escalaria Rooney com a missão de parar Pirlo?

Itália e Inglaterra se enfrentaram nas quartas-de-final da Eurocopa 2012. A Azzurralevou a melhor nos pênaltis após 120 minutos de futebol sem gol. Pirlo já era o personagem central do esquema de Cesare Prandelli no time que chegaria ao vice-campeonato europeu. Roy Hodgson, treinador inglês que na época estava há pouco tempo no comando da "Three Lions", lembra bem disso.
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Não por acaso, na primeira coletiva concedida no Brasil após a chegada dos ingleses no domingo, ele elogiou o meio-campista quando perguntado a respeito de seu talento e importância para o adversário da Inglaterra na estréia pela Copa do Mundo, sábado, em Manaus. O que Hodgson não disse é que pensa em escalar um homem ofensivo com a missão de dificultar o trabalho do italiano.
Rooney e Welbeck são os dois principais candidatos a executar o papel de marcador de Pirlo sempre que a bola estiver com a Itália e ele se apresentar ainda no campo de defesa para armar o time. Providência fundamental, mas sempre polêmica em função da importância de um dos possíveis marcadores do "Il'Architetto". Rooney é o principal homem da linha ofensiva britânica.
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Mas o camisa 10 já deu inúmeros exemplos do quão capaz é de marcar. Joga em diferentes funções e executa diversos papéis na cancha. Entre eles a perseguição ao principal homem do time adversário. Expulso em 2006 no jogo da eliminação contra Portugal, o craque do Manchester United parece amadurecido para comandar o time e combater Pirlo. Acho que seria uma boa escolha. E você?
Confira abaixo mais vídeos do terceiro dia de cobertura especial da Inglaterra na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Uma missão do blogueiro é acompanhar a seleção inglesa até o final da Copa 2014. Acesse conteúdo sobre o time conhecido como "Three Lions" aqui no blog ou no Canal Inglaterrado site clicando aqui
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Por onde nascem os gols que a Croácia marca e onde furar a defesa do adversário da estreia

Mandzukic jogou as 12 partidas das eliminatórias, foi artilheiro do time com três gols e líder de assistências com duas. Ele não joga contra o Brasil, suspenso. Jelavic, ex-Everton, parece ser o substituto, por ter sido escalado no lugar do centroavante do Bayern no segundo tempo do amistoso contra Mali e no início do jogo contra a Austrália.
Apesar da ausência, a Croácia tem perigos. Sua média de gol nas eliminatórias é de um por partida, com 14 gols em 12 jogos. Levou nove, o que mostra que a defesa tem força.
Mas também tem buracos. A ilustração abaixo mostra que 55% dos gols sofridos nasceram com lançamentos pelo meio dos dois zagueiros, Vida e Corluka ou Lovren. A Croácia sofreu dois gols de pênalti, um pela ponta direita e outro pela esquerda.
A distribuição dos gols no ataque é mais homogênea. cinco dos 14 gols nasceram pela esquerda, sendo dois de bola parada, um escanteio e uma falta lateral. Cinco nasceram do lado oposto, por onde deve jogar Perisic, do Wolfsburg -- um de falta lateral. Pelo meio, nascem 28% dos gols, em regra lançamentos de Modric ou Rakitic para a infiltração de Mandzukic, ausente contra o Brasil.
A Croácia marcou 21% de seus gols nas eliminatórias em chutes de fora da área, 21% em jogadas de bola parada e só um dos 14 gols com bola roubada no campo de ataque. 
O cuidado deve ser com os passes em profundidade de Modric e Rakitic, com seus tiros de fora da área, mas também com as infiltrações dos pontas, provavelmente Perisic pela direita e Olic pela esquerda.


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Os riscos e as oportunidades contra a Croácia
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