21h50 Universidad de Chile 0x2 São Paulo
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Italiano
17h45 Atalanta 1x0 Napoli |
17h45 Cagliari 4x2 Siena |
17h45 Chievo Verona 2x0 Pescara |
17h45 Internazionale 3x2 Sampdoria |
17h45 Juventus 2x1 Bologna |
17h45 Lazio 1x1 Torino |
17h45 Parma 3x2 Roma |
17h45 Udinese 2x2 Catania |
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Apito maluco
Juiz é a segunda pior função no futebol. Só perde pra bandeirinha, que fica perto da torcida, ouve tudo quanto é nome feio e recebe líquidos estranhos e objetos nas costas, nos estádios menos seguros. Por definição, exercem atividade que os transforma em vilões, estejam certos ou não. E essa turma mais do que nunca anda na moda, por motivo clássico e permanente: erros em jogos tensos e decisivos.
Suas senhorias cometem lambanças e levam bordoadas a torto e a direito, independentemente do país onde se apresentem. Por exemplo: você sabe qual a diferença entre Francisco Carlos Nascimento e Mark Clattenburg? Ambos são apitadores, se envolveram em confusão no final de semana e ganharam espaço na mídia. Muda só a nacionalidade. Um é brasileiro, de Alagoas; o outro, inglês de Consett (soa pomposo, né?).
Francisco Nascimento já se destacou no Brasileiro deste ano por algumas decisões contestadas, e esteve perto de deslize fenomenal no sábado à tarde, em Porto Alegre, ao fazer menção de validar gol de Barcos marcado com a mão. Salvou-o um anjo da guarda mal identificado - uns dizem que o quarto árbitro; outros falam no delegado do jogo entre Internacional e Palmeiras.
Paira no ar a impressão de que a ajuda real veio das ondas do replay da televisão e alguém que soprou a gafe. Um bafafá que não vai dar em nada, a não ser a tímida ameaça palestrina de pedir a anulação da partida. (Quem sabe não consegue também reverter o placar de um punhado das outras 18 derrotas do time?)
A arbitragem nacional anda numa draga, é um fato. Daí, no domingo calorento, depois de exercer a obrigação democrática do voto, a gente liga a telinha para ver Chelsea x Manchester United, duelo de tubarões do campeonato mais badalado do mundo, aquele que prima pela excelência na organização, nos estádios, no trato com o público, no marketing. Os britânicos entendem do riscado. Só falta terem uma seleção forte.
O clássico estava empolgante, o Manchester abriu vantagem de dois gols, o Chelsea (e os corintianos estão de olho nele) foi pra cima, empatou na raça e teve um jogador expulso (Ivanovic). Então, entra em cena o bendito juiz e suas interpretações. Clattenburg, de renome internacional (apitou a final olímpica entre Brasil e México), achou que o espanhol Torres simulou falta que de fato sofreu e lhe lascou segundo cartão amarelo e, por extensão, o vermelho. Mais tarde, embarcou no golpe de vista - dele e do assessor - e deu como correto gol de Chicharito Hernandez, que voltava de impedimento. Placar final: 3 a 2 para o Manchester e uma chuva de reclamações dos azuis londrinos.
Dois continentes, dois dias, duas polêmicas idênticas - com a ressalva de que Nascimento teve auxílio extra. O que essas mancadas revelam? Que os juízes erram, como sempre, e que dificilmente deixarão de fazê-lo. Não tem como acabar com essa desgraça intrínseca do futebol. A não ser que apareça um professor Pardal para inventar um robô assoprador de apito que tenha olhos infalíveis. Se bem que essas máquinas maravilhosas também podem ficar malucas.
O que se pode fazer pelo menos para diminuir a margem de escorregões é submetê-los a reciclagem e treinamentos constantes, exercitá-los, como fazem os atletas nas jogadas ensaiadas, e caminhar para a profissionalização. Porque a alegação de amadorismo ainda pesa em favor deles, para aliviar a responsabilidade. E pensar seriamente em recursos tecnológicos para lances duvidosos. Ainda assim, creia, haverá muito bafafá.
O time do Mundial
Dois gols sofridos pelo Chelsea nesta semana poderiam receber o carimbo do Corinthians. Terça-feira, o volante brasileiro Fernandinho, do Shakhtar, tomou a bola do pé do belga Hazard, do Chelsea, no círculo central. Luiz Adriano puxou o contra-ataque ultra veloz e ofereceu o passe para Fernandinho marcar.
O primeiro gol do Manchester United, no clássico inglês de ontem, também teve essa característica: velocidade. Hazard errou o passe saindo da defesa. Contra-ataque e David Luiz marcou contra.
Se o Mundial começasse hoje, o Corinthians teria Danilo pela direita, Douglas por dentro, Émerson pela esquerda e Guerrero na frente. Mas Tite pensa sobre as vantagens e desvantagens dessa formação: "Danilo me dá o passe, mas não a velocidade", diz, sobre usar o meia aberto do lado direito.
O Corinthians rouba a bola na intermediária, como Shakhtar e Manchester fizeram. Se tiver velocidade para contra-atacar, tem chance de usar falhas de saída de bola do Chelsea.
Hoje, Tite pensa em ter dois jogadores de armação e dois de agressividade, para duas palavras de seu vocabulário. Nesse caso, tem a cadência e a força de ataque.
Se julgar que precisa de um pouco mais de velocidade, é possível Romarinho ganhar espaço. Ou Jorge Henrique. Os dois oferecem a velocidade para transformar em gols as bolas recuperadas na intermediária. Nesse caso, alguém sai do time. Pode ser Douglas, pode ser Danilo...
É por isso que o Corinthians vai ganhar jogos e atuar forte até o embarque para o Japão, em dezembro. "Não podemos tirar o pé, porque só fomos fortes jogando a sério todos os jogos." Quem não jogar bem corre o risco de perder o lugar de titular.
Seedorf, Lucas e Corinthians, sim. Arbitragem, não
Tantos são os assuntos que acenam para o comentarista neste começo de semana que beira as fronteiras do pecado se falar de arbitragem. Um deles, as lágrimas de Seedorf ao deixar campo no primeiro tempo do jogo com o Atlético Goianiense, preocupado com a possibilidade de sua contusão o impedir de continuar ajudando o Botafogo neste final de campeonato. Isso, num jovens aspirante a craque, já seria exemplar. Num veterano bem sucedido, é admirável.
Outro assunto, o brilho de Lucas. Não só pelos três gols contra o Sport, mas por tudo que vem fazendo em seus últimos dias de São Paulo. Até agora não sei por que Lucas ainda não garantiu lugar na seleção de Mano Menezes, quem sabe ao lado de Oscar, Neimar e, talvez, Kaká, num quarteto dos sonhos dos fãs do futebol técnico acima de tudo.
Outro mais, o Corinthians mandar a campo a formação mais próxima daquela que vai decidir o título mundial no Japão. Continuo achando que os clubes brasileiros, o Corinthians principalmente, erram em pôr em segundo plano o Campeonato Brasileiro, mesmo que em benefício de competições “mais importantes” como a Libertadores. O Corinthians chega à 34ª rodada 22 pontos atrás do líder, o Fluminense. Imaginem se, com time completo, tivesse conseguido melhores resultados em seis ou sete dos 22 jogos que não venceu, dois deles contra o próprio Fluminense...
É por isso que pega mal falar de arbitragem. Ou seja, do árbitro e auxiliares que não viram a mão boba de Barcos, eles que são pagos para ver, tem a obrigação de ver, estão ali para ver. E, mais, do intruso que, travestido de delegado, acertou errando. Coisa complicada, esta, da arbitragem no Brasil.
Independente desse quiproquó, o fato é que está cada vez mais difícil torcer para o Palmeiras sair dessa.
Outro assunto, o brilho de Lucas. Não só pelos três gols contra o Sport, mas por tudo que vem fazendo em seus últimos dias de São Paulo. Até agora não sei por que Lucas ainda não garantiu lugar na seleção de Mano Menezes, quem sabe ao lado de Oscar, Neimar e, talvez, Kaká, num quarteto dos sonhos dos fãs do futebol técnico acima de tudo.
Outro mais, o Corinthians mandar a campo a formação mais próxima daquela que vai decidir o título mundial no Japão. Continuo achando que os clubes brasileiros, o Corinthians principalmente, erram em pôr em segundo plano o Campeonato Brasileiro, mesmo que em benefício de competições “mais importantes” como a Libertadores. O Corinthians chega à 34ª rodada 22 pontos atrás do líder, o Fluminense. Imaginem se, com time completo, tivesse conseguido melhores resultados em seis ou sete dos 22 jogos que não venceu, dois deles contra o próprio Fluminense...
É por isso que pega mal falar de arbitragem. Ou seja, do árbitro e auxiliares que não viram a mão boba de Barcos, eles que são pagos para ver, tem a obrigação de ver, estão ali para ver. E, mais, do intruso que, travestido de delegado, acertou errando. Coisa complicada, esta, da arbitragem no Brasil.
Independente desse quiproquó, o fato é que está cada vez mais difícil torcer para o Palmeiras sair dessa.
PSG ainda vai sofrer bastante na temporada
É, sem dúvida alguma, um dos times mais fortes do planeta. Graças ao seus petrodólares, tem um dos maiores orçamentos do mundo, o que lhe permitiu o maior investimento em contratações na última janela de transferências - quase 150 milhões de euros. Tem na sua forte defesa o melhor zagueiro do mundo, Thiago Silva; no meio, escala uma das maiores promessas do futebol mundial, Marco Verratti; e na frente conta com os gols e todo talento de Zlatan Ibrahimovic.
Por que, então, o Paris Saint-Germain não pode ser cotado como um dos favoritos ao título da Liga dos Campeões? Porque o clube não tem experiência europeia suficiente para lutar de igual para igual com os gigantes do continente.
Não é uma questão fácil de se explicar, já que não é algo tangível. Você não define "experiência europeia" com números e estatísticas apenas. Claro que estas mostrarão muita coisa, mas esconderão tantas outras. Para exemplificar melhor issso, recupero um trecho de uma entrevista que fiz com o meia brasileiro Nenê, em setembro, no programa Futebol no Mundo, da Rádio Estadão ESPN.
"Mudou bastante. Antes o grupo era mais reduzido, tínhamos um time com 11 titulares e alguns outros jogadores que conseguiam manter o nível. Agora são dois times completos, com o mesmo nível de jogadores, experientes e importantes. A pressão aumentou, agora temos que ser campeões. Na temporada passada passamos perto, e se não conquistarmos o título agora será um passo atrás. Mudou também bastante coisa em relação à estrutura do clube, o pensamento e a mentalidade", afirmou Nenê, questionado sobre as mudanças ocorridas desde a chegada dos xeiques árabes.
O último trecho diz muito. Qualquer clube possui características próprias. Alguns estão mais acostumados com determinadas competições, por isso as levam com mais tranquilidade. Recupero, por exemplo, o caso do Corinthians com a Libertadores. A partir do momento em que a competição sul-americana passou a ser tratada com mais naturalidade por diretoria e torcida, a pressão diminuiu. A mentalidade do clube mudou.
O Paris Saint-Germain passará, obrigatoriamente, pelas mesmas experiências. Apenas contratar jogadores internacionais não resolve essa questão. A Liga dos Campeões ainda é um objetivo distante, porque dinheiro não compra tradição e experiência europeia. Vide o exemplo do Chelsea, que precisou de nove anos para conquistar a Champions como novo rico, e o Manchester City, que sofre pela segunda temporada consecutiva, mesmo tendo um dos elencos mais espetaculares do futebol.
Nesta Liga dos Campeões, especificamente, o PSG deve avançar sem muitas dificuldades, já que Dynamo Kiev e Dinamo Zagreb são muito inferiores tecnicamente. Depois dependerá da sorte no sorteio, mas não vejo a equipe francesa indo longe. Diferentemente da Ligue 1, onde qualquer resultado além do título incontestável será um fracasso.
domingo, 28 de outubro de 2012
Brasilerão Série C
18h00 Guarany de Sobral 1x1 Fortaleza |
18h00 Luverdense 0x2 Treze-PB |
18h00 Icasa 1x0 Paysandu-PA |
18h00 Salgueiro 2x2 Cuiabá-MT |
18h00 Águia de Marabá 1x0 Santa Cruz-PE |
Argentino
16h30 River Plate 2x2 Boca Juniors |
18h30 Belgrano 1x0 Unión |
20h30 Lanús 1x0 Argentinos Juniors |
Alemão
12h30 Stuttgart 2x1 Eintracht Frankfurt |
14h30 Bayern de Munique 1x2 Bayer Leverkusen |
14h30 Hannover 96 2x3 Borussia Mgladbach |
Inglês
11h30 Everton 2x2 Liverpool |
13h00 Newcastle United 1x2 West Bromwich Albion |
13h00 Southampton 1x2 Tottenham |
14h00 Chelsea 2x3 Manchester United |
Italiano
09h30 Catania 0x1 Juventus |
12h00 Bologna 1x3 Internazionale |
12h00 Fiorentina 2x0 Lazio |
12h00 Pescara 0x0 Atalanta |
12h00 Sampdoria 0x1 Cagliari |
12h00 Torino 1x3 Parma |
17h45 Napoli 1x0 Chievo Verona |
17h45 Roma 2x3 Udinese |
Espanhol
09h00 Zaragoza 2x1 Sevilla |
13h00 Levante 3x1 Granada-ESP |
14h50 Athletic Bilbao 1x2 Getafe |
16h45 Atlético de Madri 3x1 Osasuna |
18h30 Mallorca 0x5 Real Madrid |
sábado, 27 de outubro de 2012
Brasileirão Série A
16h20 Corinthians 1x0 Vasco |
16h20 Internacional 2x1 Palmeiras |
18h30 Botafogo 4x0 Atlético-GO |
18h30 Figueirense 0x0 Portuguesa |
18h30 Sport 2x4 São Paulo |
18h30 Bahia 1x1 Grêmio |
Brasilerão Série C
16h00 Brasiliense-DF 4x2 Vila Nova-GO |
16h00 Chapecoense 5x0 Tupi |
16h00 Macaé 3x1 Santo André |
16h00 Oeste 0x0 Madureira |
16h00 Duque de Caxias 2x1 Caxias |
Argentino
15h00 San Lorenzo 2x2 Quilmes |
17h10 San Martín 1x2 Atlético Rafaela |
19h15 Estudiantes 0x1 All Boys |
19h15 Newells Old Boys 2x1 Arsenal Sarandí |
21h20 Vélez Sarsfield 1x0 Racing Club |
Brasilerão série B
14h00 Atlético-PR 3x0 Guaratinguetá |
16h00 Joinville 2x2 América-MG |
16h00 Ipatinga-MG 3x2 CRB |
16h00 ASA 1x1 Bragantino |
16h00 Guarani 1x2 Criciúma |
Português
13h00 Beira-Mar 0x2 Paços Ferreira |
13h00 Olhanense 2x2 Moreirense |
17h30 Gil Vicente 0x3 Benfica |
Francês
13h00 Lille 2x1 Valenciennes |
16h00 Montpellier 3x1 Nice |
16h00 Nancy 0x1 PSG |
16h00 Reims 1x1 Troyes |
16h00 Toulouse 3x1 Brest |
Espanhol
12h00 Espanyol 0x0 Málaga |
14h00 Betis 1x0 Valencia |
16h00 Celta 1x1 La Coruña |
18h00 Rayo Vallecano 0x5 Barcelona |
Alemão
11h30 Schalke 04 1x0 Nuremberg |
11h30 Freiburg 0x1 Borussia Dortmund |
11h30 Mainz 05 3x0 Hoffenheim |
11h30 Greuther Fürth 1x1 Werder Bremen |
11h30 Fortuna Düsseldorf 1x4 Wolfsburg |
Inglês
09h45 Aston Villa 1x1 Norwich |
12h00 Arsenal 1x0 QPR |
12h00 Reading 3x3 Fulham |
12h00 Stoke City 0x0 Sunderland |
12h00 Wigan 2x1 West Ham |
14h30 Manchester City 1x0 Swansea City |
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Brasilerão Série B
19h30 Vitória 0x1 São Caetano |
19h30 ABC 3x2 Goiás |
21h00 Grêmio Barueri 2x3 América-RN |
21h00 Boa Esporte Clube 1x0 Ceará |
21h50 Avaí 3x1 Paraná Clube |
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Brasileirão Série A
21h00 Fluminense 2x1 Coritiba |
21h00 Santos 0x0 Náutico |
21h00 Ponte Preta 1x0 Cruzeiro |
Copa Sul-Americana
22h45 Emelec 0x1 Universidad de Chile |
19h15 Liverpool-URU 1x2 Independiente |
22h45 Tigre 4x0 Deportivo Quito |
Liga Europa
14h00 Rubin Kazan 1x0 Neftchi |
15h00 Videoton 2x1 Basel |
15h00 Genk 2x1 Sporting |
15h00 Internazionale 1x0 Partizan Belgrado |
15h00 Sparta Praga 3x1 Hapoel Kiryat Shmona |
15h00 Lyon 2x1 Athletic Bilbao |
15h00 Panathinaikos 1x1 Lazio |
15h00 Maribor 1x1 Tottenham |
15h00 Rosenborg 1x2 Metalist |
15h00 Rapid Viena 0x4 Bayer Leverkusen |
15h00 Helsingborgs 1x2 Hannover 96 |
15h00 Levante 3x0 Twente |
17h05 Liverpool 1x0 Anzhi Makhachkala |
17h05 Young Boys 3x1 Udinese |
17h05 Atlético de Madri 2x1 Acadêmica |
17h05 Hapoel Tel Aviv 1x2 Viktoria Plzen |
17h05 Borussia Mgladbach 2x0 Olympique |
17h05 Limassol 0x1 Fenerbahce |
17h05 Newcastle United 1x0 Club Brugge |
17h05 Marítimo 1x1 Bordeaux |
17h05 Steaua Bucareste 2x0 Molde |
17h05 Stuttgart 0x0 Copenhague |
17h05 PSV 1x1 AIK |
17h05 Dnipro 3x1 Napoli |
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Copa Sul-Americana
19h30 Atlético-GO 3x1 Universidad Católica |
22h00 São Paulo 0x0 Liga de Loja |
22h00 Grêmio 2x1 Barcelona-EQU |
Liga dos Campeões
14h00 Zenit 1x0 Anderlecht |
16h45 Porto 3x2 Dynamo de Kiev |
16h45 Dinamo Zagreb 0x2 PSG |
16h45 Arsenal 0x2 Schalke 04 |
16h45 Montpellier 1x2 Olympiacos |
16h45 Málaga 1x0 Milan |
16h45 Ajax 3x1 Manchester City |
16h45 Borussia Dortmund 2x1 Real Madrid |
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Brasilerão Série B
15h00 Atlético-PR 1x1 Guarani |
19h30 Goiás 4x0 ASA |
19h30 Criciúma 3x4 Grêmio Barueri |
19h30 São Caetano 1x1 Ipatinga-MG |
19h30 América-RN 3x1 Joinville |
19h30 CRB 0x1 Vitória |
21h50 Guaratinguetá x ABC |
21h50 América-MG 3x2 Boa Esporte Clube |
21h50 Ceará 0x1 Paraná Clube |
21h50 Bragantino 1x0 Avaí |
Liga dos Campeões
14h00 Spartak Moscow 2x1 Benfica |
16h45 Nordsjælland 1x1 Juventus |
16h45 BATE Borisov 0x3 Valencia |
16h45 Shakhtar Donetsk 2x1 Chelsea |
16h45 Lille 0x1 Bayern de Munique |
16h45 Barcelona 2x1 Celtic |
16h45 Galatasaray 1x1 Cluj |
16h45 Manchester United 3x2 Braga |
Ronaldinho decide
Na quarta-feira Muricy Ramalho escalou o volante Adriano para acompanhar Ronaldinho Gaúcho. As marcações individuais se tornaram raras no futebol mundial, mas ainda aparecem de vez em quando em gramados brasileiros.
Mais do que uma homenagem ao passado de um craque, a decisão do treinador santista se deu pelo bom momento do jogador. E pela impossibilidade de detê-lo apenas com o posicionamento de seu meio de campo, mesmo escalado com três jogadores capazes de acompanhá-lo: Adriano, Henrique e Arouca.
Mas pode ser pouco. Se controlar o espaço, o meia ainda é capaz de fazer o time funcionar com passes precisos e decisivos. Depois de 32 rodadas, está claro que dificilmente Ronaldinho deixará de colocar seus parceiros duas ou três vezes em situação de marcar o gol.
Seus movimentos em campo são diferentes. Corre menos, ocupa setores específicos, mas enxerga demais. Se tiver uma equipe organizada, preparada para sustentá-lo, pode ser a saída para muitos problemas. Depende dele.
Faltou pouco para a disputa pelo título terminar ontem, no Estádio Independência. Mesmo quando andava em campo com a camisa do Flamengo, alternando bons e maus momentos, R49 sempre deixava claro poder jogar mais.
O cabelo continua o mesmo, mas com a camisa do Galo trata-se de outro jogador. As marcas de Ronaldinho estão nos três gols, mais diretamente no primeiro, de Jô, e no terceiro, de Leonardo Silva, com bolas que saíram de seus pés. Bolas que o Fluminense não conseguiu impedir.
Diferentemente de Adriano, do Santos, na quarta-feira, o meio de campo do Flu ofereceu mais espaço para ele. Fatal para quem ainda domina o passe e os lançamentos, que têm sido um drama na vida de muitas equipes. Ao contrário das "tijoladas" que vemos por aí, surge a bola no pé. Ou na cabeça. Perfeita.
E assim o Atlético de Cuca evitou o encerramento prematuro da competição. Ainda existe vida no Brasileirão, mas precisamos discutir mais sobre o estilo que tomou conta do nosso futebol. A exemplo de Ronaldinho, todos nós podemos trabalhar mais e melhor.
Basta observar o ambiente da partida em Belo Horizonte, lembrava a atmosfera competitiva do Campeonato Inglês, por exemplo: estádio lotado, torcedores bem próximos ao gramado e uma intensidade incomum na disputa de cada jogada. Sim, podemos sair da mesmice, podemos tornar o confronto entre dois grandes clubes brasileiros numa experiência inesquecível.
A diferença na tabela entre Fluminense e Atlético, que poderia ter ido a 12 pontos, agora está em seis. Foi apenas a terceira derrota do time de Abel Braga no campeonato. Para perder o título, ainda terá que se esforçar demais, mas nada tira o valor, a beleza e o encanto da vitória do Galo de Ronaldinho Gaúcho, hoje merecer de todos os elogios.
Quem não costuma enxergar final de campeonato nos pontos corridos perdeu uma grande oportunidade neste domingo.
Estrelas menores
Faltavam três minutos para terminar o clássico que Atlético-MG e Fluminense faziam em Belo Horizonte e eu começava a batucar a crônica desta segunda-feira. O tema estava na cabeça e girava em torno da importância de Diego Cavalieri e Fred para o empate que deixava o líder tricolor com a mão na taça de 2012. E reservava elogios para Ronaldinho, que teve desempenho impecável, mas insuficiente para garantir a vitória ao alvinegro mineiro, premissa imprescindível para manter o sonho do título.
Mal havia escrito a primeira frase e vejo que a bola levantada com doçura pelo gaúcho, quase aos 47 do segundo tempo, encontra a cabeça de Leonardo Silva. O zagueiro grandalhão saltou mais de um metro, escorou com vontade e mandou a manhosa no ângulo esquerdo, para desespero de Cavalieri: 3 a 2. Nem dava tempo para mais uma reação. Resultado apertado, suado, festejado, que recoloca o Galo na trilha de uma conquista que persegue desde 1971.
Com o gol, veio o estalo óbvio, e não o genial como o do padre Vieira: nem sempre os astros de primeira grandeza resolvem. Eles são a geleia real do futebol, representam o requinte, sintetizam a arte, chamam a atenção do público. Mas o joguinho de bola é feito também, e sobretudo, por coadjuvantes, as estrelas secundárias, aquelas de menor brilho, e que ainda assim resplandecem, oras!
O caminho do Atlético foi iluminado na tarde de ontem, no Estádio Independência, pelos personagens secundários Leonardo Silva e Jô. Ambos fizeram os gols, com participação inestimável de Ronaldinho e Bernard, por exemplo. Não foram os arquitetos, mas os peões que deram a estocada final nas jogadas, colocaram nos pés e na cabeça a esperança de milhões de torcedores mineiros.
E a dupla teve motivos para sair de campo cabisbaixa, assim como os fãs locais. Jô mandou uma bola no travessão, ainda no 0 a 0. Leonardo Silva cometeu falta pra cima da barreira do Fluminense, no início da partida, numa cobrança de falta a favor do time dele. É doido, mas foi isso mesmo. Por isso viu ser anulado o gol de Ronaldinho. (Lance polêmico, que deu bafafá danado e que eu teria deixado correr sem interferência. Mas como não sou juiz...) No entanto, sentiram o gosto de ir para casa como heróis. O futebol é assim, democrático.
O prognóstico indicava partida movimentada, tensa, com muita dramaticidade. Pois aconteceu tudo isso. Atlético e Fluminense foram protagonistas do melhor momento do campeonato até agora. Mais por mérito, necessidade e iniciativa dos mineiros. A turma de Cuca esteve melhor do que a rapaziada de Abel Braga, criou inúmeras chances, mandou três bolas na trave, emperrou em defesas de Cavalieri, irritou-se com a decisão do árbitro no famigerado lance de Ronaldinho.
O Atlético-MG sabia que era a oportunidade derradeira para deixar a competição aberta; daí, jogar-se nesse tira-teima com corpo e alma. O prêmio veio na forma de vitória e três pontos (agora são 63 contra 69). Mas, para não esnobar o rascunho deste artigo: como tem jogado o trio Cavalieri, Fred e Ronaldinho. Sem exagero, estão entre os melhores do ano.
Vacilo tricolor. O São Paulo apresentava ritmo demolidor nas últimas oito rodadas. Entrou no bloco principal e poderia ontem dar o bote para beliscar a terceira colocação, após o empate do Grêmio com o Coritiba no sábado (0 a 0). Mas se comportou de maneira dispersiva diante do Fla, cansou no segundo tempo, perdeu pênalti e a partida. Chato falhar na hora
Duelo dos craques
Cuca é o técnico do Brasileirão que mais muda jogos em alterações. Dos 54 gols do Atlético, ataque mais positivo, oito foram marcados por reservas que saíram do banco. A comparação com Abel é covarde. No Flu, 53 gols, três de quem saiu da suplência. Mas há jogos em que o craque precisa resolver. O papel do técnico na decisão de Belo Horizonte era mostrar aos principais jogadores a necessidade de vencer. Derrota para o Flu era sinônimo de vice-campeonato. Ronaldinho Gaúcho comprou a ideia.
Marcou o primeiro gol, de falta, pessimamente anulado por Jaílson de Freitas. No segundo, Abel ajudou o Fluminense a equilibrar. Trocou Thiago Neves de função. Saiu do meio, foi jogar pela esquerda, bloquear a subida de Marcos Rocha, principal válvula de escape dos mineiros.
Antes da mudança de posicionamento, Deco jogava mais recuado, mas era bem marcado por Pierre. Leandro Donizete cuidava bem de Thiago Neves e ninguém acompanhava o lateral-direito atleticano. A alteração tática do Flu transformou a supremacia atleticana da primeira etapa em equilíbrio.
Os times se espelharam no mesmo sistema 4-2-3-1. Em vez de um duelo tático, passou a haver um confronto de craques. Vitória parcial de Fred até os 35 do segundo tempo, por causa de um gol e uma assistência. Virada de Ronaldinho Gaúcho com dois passes decisivos para a virada do Atlético.
O Atlético virou também pelas opções pela velocidade de Neto Berola e por colocar mais um atacante, com Leonardo perto de Jô, na grande área. O sistema do Galo muda do 4-2-3-1 para o 3-4-3 no meio da partida. Confunde o rival. Por isso, porque teve Ronaldinho Gaúcho e Bernard também de atuação excelente, o Atlético mereceu vencer o jogo e reabrir o campeonato.
Seis pontos sobre o jogaço Atlético-MG 3x2 Fluminense, o melhor do campeonato
- Foram 28 finalizações contra cinco – 11 a 3 na direção da meta. Com posse de bola equilibrada. No primeiro tempo sem gols, foram 14 contra apenas uma (6 a 0), com apenas 44% de tempo de posse(Footstats). Impressiona a intensidade e a verticalidade do Atlético-MG de Cuca, especialmente dentro de casa;
- Também chama a atenção a “dependência” tricolor das defesas de Diego Cavalieri, disparado o melhor goleiro do Brasileiro. O Flu sofreu apenas 24 gols no campeonato, é a defesa menos vazada. Mas cruzando os dados com as 113 intervenções de Cavalieri - sem contar as bolas nas traves, que foram três no Estádio Independência – é impossível não questionar a solidez do sistema defensivo da equipe de Abel Braga. O Flu marca de forma organizada e compacta, mas cede oportunidades demais aos adversários;
- Jean fez falta ao Fluminense. Com Diguinho, perdeu a saída de bola qualificada, a boa chegada à frente e o entrosamento com Edinho. Quem mais sentiu a ausência foi Deco, bem marcado e sem o volante para desafogá-lo. Thiago Neves tentou auxiliá-lo na armação, mas Pierre e Leandro Donizete estavam atentos no combate;
- Com o Flu no 4-3-1-2 em vários momentos, Cuca prendeu Júnior César, abriu Leonardo Silva na cobertura e liberou Marcos Rocha como ala para bater com Carlinhos e fazer dupla com Guilherme, depois Neto Berola pela direita. Deu certo ofensivamente, o Galo criou muito.
Quando o time virou o jogo, porém, o lateral não soube compor a linha de quatro atrás e falhou no gol de Fred, 100º do artilheiro pelo Flu, permitindo a ultrapassagem e o centro de Carlinhos. Com tanta vocação ofensiva e intensidade, o time mineiro expõe demais a zaga. No gol de Wellington Nem que abriu o placar, retaguarda totalmente descoordenada e Pierre perdido na cobertura;
- Mas quando Ronaldinho e Bernard estão ligados e encontram Jô como referência na frente do 4-2-3-1, o futebol atleticano flui. O centroavante marcou dois gols e a dupla de meias-atacantes desequilibrou com movimentação, dribles e três assistências. A decisiva do camisa 49, sempre criticado por desaparecer em jogos importantes, para Leonardo Silva nos descontos, com times muito mexidos e a técnica e e a tática dando lugar à fibra e à alma;
- A grande notícia dos 3 a 2 em um jogaço eletrizante, o melhor do campeonato, é que o futebol voltou a ser o protagonista. A arbitragem mais uma vez tentou complicar e ser o centro das atenções, com a polêmica anulação do gol de falta de Ronaldinho no primeiro tempo e outras decisões para lá de questionáveis. Mas felizmente a disputa esportiva venceu. Melhor assim. Sempre.
- Também chama a atenção a “dependência” tricolor das defesas de Diego Cavalieri, disparado o melhor goleiro do Brasileiro. O Flu sofreu apenas 24 gols no campeonato, é a defesa menos vazada. Mas cruzando os dados com as 113 intervenções de Cavalieri - sem contar as bolas nas traves, que foram três no Estádio Independência – é impossível não questionar a solidez do sistema defensivo da equipe de Abel Braga. O Flu marca de forma organizada e compacta, mas cede oportunidades demais aos adversários;
- Jean fez falta ao Fluminense. Com Diguinho, perdeu a saída de bola qualificada, a boa chegada à frente e o entrosamento com Edinho. Quem mais sentiu a ausência foi Deco, bem marcado e sem o volante para desafogá-lo. Thiago Neves tentou auxiliá-lo na armação, mas Pierre e Leandro Donizete estavam atentos no combate;
- Com o Flu no 4-3-1-2 em vários momentos, Cuca prendeu Júnior César, abriu Leonardo Silva na cobertura e liberou Marcos Rocha como ala para bater com Carlinhos e fazer dupla com Guilherme, depois Neto Berola pela direita. Deu certo ofensivamente, o Galo criou muito.
Quando o time virou o jogo, porém, o lateral não soube compor a linha de quatro atrás e falhou no gol de Fred, 100º do artilheiro pelo Flu, permitindo a ultrapassagem e o centro de Carlinhos. Com tanta vocação ofensiva e intensidade, o time mineiro expõe demais a zaga. No gol de Wellington Nem que abriu o placar, retaguarda totalmente descoordenada e Pierre perdido na cobertura;
Olho Tático
- Mas quando Ronaldinho e Bernard estão ligados e encontram Jô como referência na frente do 4-2-3-1, o futebol atleticano flui. O centroavante marcou dois gols e a dupla de meias-atacantes desequilibrou com movimentação, dribles e três assistências. A decisiva do camisa 49, sempre criticado por desaparecer em jogos importantes, para Leonardo Silva nos descontos, com times muito mexidos e a técnica e e a tática dando lugar à fibra e à alma;
- A grande notícia dos 3 a 2 em um jogaço eletrizante, o melhor do campeonato, é que o futebol voltou a ser o protagonista. A arbitragem mais uma vez tentou complicar e ser o centro das atenções, com a polêmica anulação do gol de falta de Ronaldinho no primeiro tempo e outras decisões para lá de questionáveis. Mas felizmente a disputa esportiva venceu. Melhor assim. Sempre.
Galo x Flu e a falta com a bola fora de jogo. Coisas do apito brasileiro
Marcar faltas é um vício dos árbitros brasileiros. Jaílson Macedo de Freitas até que não assinalou tantas no Atlético 3 x 2 Fluminense de Belo Horizonte. Foram 29, poucas se comparadas às 47 apitadas por Paulo Henrique Godoy Bezerra no sábado, no empate sem gols entre Grêmio e Coritiba. Mas foi o baiano que, no Estádio Independência, apontou a mais polêmica falta da rodada.
PS: no blog de Paulo Vinicius Coelho, o chefe da arbitragem defendeu o apitador do jogo disputado em Belo Horizonte — clique aqui para ler. Disse que marcar esse tipo de falta faz parte da lista de itens que recomenda desde o duelo entre Fluminense e Vasco. Para que todos possam acreditar nisso sem imaginar que tal discurso apenas protege Jailson, deveria Aristeu Tavares ter tornado de conhecimento geral tal recomendação há tempos. Não somos obrigados a engolir essa. Fica com jeito de chefe querendo defender os seus subordinados para não assumir sua parcela de culpa nos erros da equipe. Coisas do tal mundo corporativo?
Ele não validou o gol de falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho. Mas a bola sequer havia entrado em jogo quando Leonardo Silva se embrenhou em meio aos homens da barreira tricolor. Um excesso do apitador, uma intervenção cruel no andamento da peleja. Um crime contra o futebol. Uma demonstração de absoluta falta de bom senso para interpretar o que se passa na cancha.
Reprodução TV
Quando lance semelhante ocorreu na vitória do Fluminense sobre o Vasco por 2 a 1 considerei correta a interpretação de Marcelo de Lima Henrique, que na ocasião nada marcou. Jogadores se enroscando uns aos outros antes de faltas e escanteios fazem parte da rotina de um jogo. É como a bola que sobrevoa a área em meio a empurrões recíprocos. De vez em quando um árbitro "escolhe" dar pênalti.
Reprodução TV
Não acho que exista um complô contra o Atlético. Se fosse assim não teríamos erros que beneficiaram o time mineiro ao longo do campeonato, e eles aconteceram, inclusive no confronto com o Fluminense no primeiro turno, quando um gol de Fred foi mal anulado. Sim, o lance teve origem confusa, com uma falta cobrada enquanto o árbitro mostrava cartão amarelo a Pierre. Mas o impedimento mal assinalado aconteceu, é fato.
Áribtros ruins erram, quando cometem falhas sucessivas a favor de um determinado clube ou contra outro, cabe a todos nós admitir isso, observar, constatar o fato. Caso específico dos seguidos lances recentes nos quais o apito prejudicou adversários do Fluminense. Mas daí a afirmar que está "armado" para este ou aquele time vai boa distância. Seis pontos separam líder e vice-líder.
Temos um campeonato disputado e que poderá ser muito emocionante para acompanhar. Que o apito atrapalhe menos e deixe os jogadores decidirem.
Temos um campeonato disputado e que poderá ser muito emocionante para acompanhar. Que o apito atrapalhe menos e deixe os jogadores decidirem.
PS: no blog de Paulo Vinicius Coelho, o chefe da arbitragem defendeu o apitador do jogo disputado em Belo Horizonte — clique aqui para ler. Disse que marcar esse tipo de falta faz parte da lista de itens que recomenda desde o duelo entre Fluminense e Vasco. Para que todos possam acreditar nisso sem imaginar que tal discurso apenas protege Jailson, deveria Aristeu Tavares ter tornado de conhecimento geral tal recomendação há tempos. Não somos obrigados a engolir essa. Fica com jeito de chefe querendo defender os seus subordinados para não assumir sua parcela de culpa nos erros da equipe. Coisas do tal mundo corporativo?
Com números de Messi, Falcao voa alto e faz torcida sonhar
Falcao de nome, Tigre de apelido. Goleador de profissão. O colombiano Radamel Falcao García já é apontado por muitos como o maior centroavante puro em atividade. Na última semana, o diário Marca publicou em sua capa a manchete "Os três terrores", situando o atacante do Atlético de Madrid ao lado de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Na matéria, goleiros dos outros times da primeira divisão espanhola foram ouvidos sobre as qualidades do trio e a dificuldade em enfrentá-los. Toño, do Granada, declarou que Falcao "pode aguentar o ritmo dos outros dois craques". O ritmo de monstros como Messi e Ronaldo significa manter uma média superior a um gol por jogo.
Até aqui, o ex-portista tem conseguido, com os mesmos nove gols do português em oito rodadas. Apenas Messi, que foi a 11 com o hat-trick diante do Deportivo La Coruña, os supera.
O momento de Falcao, no entanto, o iguala a Messi em um número: são 16 gols nas últimas 10 partidas entre clube e seleção, marcando em todas elas. A sequência corresponde exatamente à melhor marca da carreira do argentino, alcançada entre outubro e novembro de 2010 (ver lista abaixo).
Há tempos reconhecido como letal dentro da área, Falcao tem melhorado em outras áreas de seu jogo. No jogo de domingo contra a Real Sociedad, marcou o gol da vitória cobrando falta aos 44 minutos do segundo tempo. Um resultado que permitiu ao Atlético manter-se ao lado do Barcelona na ponta da tabela, com 22 pontos.
As dez vitórias e um empate nos onze primeiros jogos oficiais superam os melhores inícios de temporada da história colchonera, incluindo 1995/96, quando o time conquistou a liga e a Copa do Rei. Considerando também a temporada passada, são 20 jogos de invencibilidade, igualando recorde do clube.
Falcao ajuda a exaltar um time cada vez mais confiante sob o comando de Diego Simeone. Com esta média digna dos dois maiores craques do campeonato, é permitido sonhar à beira do Manzanares.
Messi: 16 gols em 10 jogos
20/10/10 Barcelona 2x0 Copenhague - 2 gols
23/10/10 Zaragoza 0x2 Barcelona - 2 gols
30/10/10 Barcelona 5x0 Sevilla - 2 gols
2/11/10 Copenhague 1x1 Barcelona - 1 gol
7/11/10 Getafe 1x3 Barcelona - 1 gol
10/11/10 Barcelona 5x1 Ceuta - 1 gol
13/11/10 Barcelona 3x1 Villarreal - 2 gols
17/11/10 Argentina 1x0 Brasil - 1 gol
20/11/10 Almería 0x8 Barcelona - 3 gols
24/11/10 Panathinaikos 0x3 Barcelona - 1 gol
Falcao: 16 gols em 10 jogos
27/8/12 Atlético 4x0 Athletic Bilbao - 3 gols
31/8/12 Chelsea 1x4 Atlético - 3 gols
7/9/12 Colômbia 4x0 Uruguai - 1 gol
11/9/12 Chile 1x3 Colômbia - 1 gols
16/9/12 Atlético 4x3 Rayo Vallecano - 1 gol
23/9/12 Atlético 2x1 Valladolid - 1 gol
26/9/12 Betis 2x4 Atlético - 2 gols
7/10/12 Atlético 2x1 Málaga - 1 gol
12/10/12 Colômbia 2x0 Paraguai - 2 gols
21/10/12 Real Sociedad 0x1 Atlético - 1 gol
Na matéria, goleiros dos outros times da primeira divisão espanhola foram ouvidos sobre as qualidades do trio e a dificuldade em enfrentá-los. Toño, do Granada, declarou que Falcao "pode aguentar o ritmo dos outros dois craques". O ritmo de monstros como Messi e Ronaldo significa manter uma média superior a um gol por jogo.
Até aqui, o ex-portista tem conseguido, com os mesmos nove gols do português em oito rodadas. Apenas Messi, que foi a 11 com o hat-trick diante do Deportivo La Coruña, os supera.
O momento de Falcao, no entanto, o iguala a Messi em um número: são 16 gols nas últimas 10 partidas entre clube e seleção, marcando em todas elas. A sequência corresponde exatamente à melhor marca da carreira do argentino, alcançada entre outubro e novembro de 2010 (ver lista abaixo).
Há tempos reconhecido como letal dentro da área, Falcao tem melhorado em outras áreas de seu jogo. No jogo de domingo contra a Real Sociedad, marcou o gol da vitória cobrando falta aos 44 minutos do segundo tempo. Um resultado que permitiu ao Atlético manter-se ao lado do Barcelona na ponta da tabela, com 22 pontos.
As dez vitórias e um empate nos onze primeiros jogos oficiais superam os melhores inícios de temporada da história colchonera, incluindo 1995/96, quando o time conquistou a liga e a Copa do Rei. Considerando também a temporada passada, são 20 jogos de invencibilidade, igualando recorde do clube.
Falcao ajuda a exaltar um time cada vez mais confiante sob o comando de Diego Simeone. Com esta média digna dos dois maiores craques do campeonato, é permitido sonhar à beira do Manzanares.
Messi: 16 gols em 10 jogos
20/10/10 Barcelona 2x0 Copenhague - 2 gols
23/10/10 Zaragoza 0x2 Barcelona - 2 gols
30/10/10 Barcelona 5x0 Sevilla - 2 gols
2/11/10 Copenhague 1x1 Barcelona - 1 gol
7/11/10 Getafe 1x3 Barcelona - 1 gol
10/11/10 Barcelona 5x1 Ceuta - 1 gol
13/11/10 Barcelona 3x1 Villarreal - 2 gols
17/11/10 Argentina 1x0 Brasil - 1 gol
20/11/10 Almería 0x8 Barcelona - 3 gols
24/11/10 Panathinaikos 0x3 Barcelona - 1 gol
Falcao: 16 gols em 10 jogos
27/8/12 Atlético 4x0 Athletic Bilbao - 3 gols
31/8/12 Chelsea 1x4 Atlético - 3 gols
7/9/12 Colômbia 4x0 Uruguai - 1 gol
11/9/12 Chile 1x3 Colômbia - 1 gols
16/9/12 Atlético 4x3 Rayo Vallecano - 1 gol
23/9/12 Atlético 2x1 Valladolid - 1 gol
26/9/12 Betis 2x4 Atlético - 2 gols
7/10/12 Atlético 2x1 Málaga - 1 gol
12/10/12 Colômbia 2x0 Paraguai - 2 gols
21/10/12 Real Sociedad 0x1 Atlético - 1 gol
omissão de árbitros instruiu marcação de falta na barreira por causa de Vasco x Flu
A comissão de arbitragem da CBF entedeu como equívoco de Marcelo de Lima Henrique não marcar falta na barreira no gol de Thiago Neves, na última rodada do primeiro turno, entre Vasco e Fluminense. Aquele lance foi o estopim para que todos os árbitros recebessem a recomendação expressa de prestar atenção aos empurrões dos jogadores nas barreiras. A informação é do presidente da comissão de arbitragem, Aristeu Tavares: "Aquele lance de Vasco x Fluminense foi importante, sim, para pedirmos atenção especial nesses casos. A atuação de Jaílson de Freitas foi, de maneira global, muito boa", elogiou Aristeu.
Essa também foi a avaliação do delegado especial que acompanhou o jogo, o ex-árbitro Antônio Pereira da Silva.
No segundo turno, o delegado especial tem uma função extra. Antes de cada jogo, acompanha o árbitro do jogo no hotel onde ele se hospeda. Lá, faz uma palestra e apresenta vídeos com recomendações da Fifa.
Duas das recomendações feitas com mais cuidado no segundo turno dizem respeito às faltas na barreira e à invasão de área nas cobranças de pênaltis. Houve polêmica sobre a invasão da área na cobrança de pênalti de Borges, na partida Cruzeiro 0 x 0 Internacional, pela 27a rodada. O árbitro Paulo César de Oliveira mandou repetir a cobrança.
Certo ou errado, seguiu a recomendação da comissão de arbitragem.
OPINIÃO - Apesar de minha avaliação ser de que há rigor excessivo na marcação das faltas na barreira, é ótimo haver uma tentativa de padronização, ao menos. Ao saber que a CBF recomenda a marcação desse tipo de infração, sabe-se o que pensar desse tipo de jogada. Se o árbitro marca, segue a recomendação. Se não marca, erra, por não seguir o que a comissão de arbitragem deseja.
Eu não marcaria falta de Leonardo Silva na barreira. Hoje, se fosse árbitro, eu levaria um pito da comissão.
Essa também foi a avaliação do delegado especial que acompanhou o jogo, o ex-árbitro Antônio Pereira da Silva.
No segundo turno, o delegado especial tem uma função extra. Antes de cada jogo, acompanha o árbitro do jogo no hotel onde ele se hospeda. Lá, faz uma palestra e apresenta vídeos com recomendações da Fifa.
Duas das recomendações feitas com mais cuidado no segundo turno dizem respeito às faltas na barreira e à invasão de área nas cobranças de pênaltis. Houve polêmica sobre a invasão da área na cobrança de pênalti de Borges, na partida Cruzeiro 0 x 0 Internacional, pela 27a rodada. O árbitro Paulo César de Oliveira mandou repetir a cobrança.
Certo ou errado, seguiu a recomendação da comissão de arbitragem.
OPINIÃO - Apesar de minha avaliação ser de que há rigor excessivo na marcação das faltas na barreira, é ótimo haver uma tentativa de padronização, ao menos. Ao saber que a CBF recomenda a marcação desse tipo de infração, sabe-se o que pensar desse tipo de jogada. Se o árbitro marca, segue a recomendação. Se não marca, erra, por não seguir o que a comissão de arbitragem deseja.
Eu não marcaria falta de Leonardo Silva na barreira. Hoje, se fosse árbitro, eu levaria um pito da comissão.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Cruzeiro e Corinthians abriram seis pontos a seis rodadas. Foram campeões!
vitória do Atlético no grande jogo da rodada, contra o Fluminense (leia coluna sobre o jogo nas edições de O Estado de S. Paulo e Hoje em Dia desta segunda-feira) não deve aumentar muito a esperança da torcida do Atlético. Pelo menos, de acordo com o retrospecto. Na história dos pontos corridos, duas equipes tiveram exatos seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado a seis rodadas do fim do torneio. O Cruzeiro de 2003 e o Corinthians de 2005. Ambos foram campeões.
Desses, quem mais sofreu foi o Corinthians, que terminou a campanha com uma distância menos segura sobre o Internacional: três pontos.
Em 2003, o Cruzeiro chegou a abrir doze pontos de vantagem sobre o Santos. Então, perdeu para o Juventude e para o Internacional e a distância caiu para seis pontos a oito rodadas do fim do primeiro Brasileirão por pontos corridos.
Não adiantou. Os seis pontos persistiram até a antepenúltima rodada, quando o Cruzeiro ganhou do Paysandu por 2 x 1 e, beneficiado pela derrota do Santos em Goiânia para o Goiás, comemorou o título com duas rodadas de antecipação.
A vitória do Galo dá esperança relativa, mas descarta a chance de o Fluminense ser o campeão com maior antecipação. Em 2007, o São Paulo levantou a taça a quatro rodadas do fim do torneio
Desses, quem mais sofreu foi o Corinthians, que terminou a campanha com uma distância menos segura sobre o Internacional: três pontos.
Em 2003, o Cruzeiro chegou a abrir doze pontos de vantagem sobre o Santos. Então, perdeu para o Juventude e para o Internacional e a distância caiu para seis pontos a oito rodadas do fim do primeiro Brasileirão por pontos corridos.
Não adiantou. Os seis pontos persistiram até a antepenúltima rodada, quando o Cruzeiro ganhou do Paysandu por 2 x 1 e, beneficiado pela derrota do Santos em Goiânia para o Goiás, comemorou o título com duas rodadas de antecipação.
A vitória do Galo dá esperança relativa, mas descarta a chance de o Fluminense ser o campeão com maior antecipação. Em 2007, o São Paulo levantou a taça a quatro rodadas do fim do torneio
Galo de Ronaldinho e Fla do solitário Vágner Love: vitórias com leve sabor de título
Atlético e Fluminense fizeram o mais emocionante jogo do Campeonato Brasileiro, com o triunfo justíssimo do time de Ronaldinho Gaúcho por 3 a 2. Foram 28 finalizações do Galo, 11 certas, contra cinco dos tricolores, sendo três no alvo. O time mineiro também fez mais desarmes corretos — 33 contra 27 — e cometeu menos da metade das 20 faltas do líder do campeonato — nove.
O título ainda não está decidido, mas estaria se a peleja terminasse com o triunfo tricolor. Tirar desvantagem de 12 pontos em seis rodadas seria tarefa possível apenas na teoria. A diferença agora é a metade do que poderia ser, meia dúzia de pontinhos, também difíceis de serem eliminados pelo Galo. O Fluminense mantém o controle da situação.
A taça está, ainda, muito próxima do time de Abel Braga, que jogou da forma fria e pragmática que o tem caracterizado. Não perder era o bastante. Quase deu certo mais uma vez. O Atlético venceu na insistência, na luta e no talento, com Jô, enfim, voltando a decidir. E mais uma partida digna de Ronaldinho, que se empenha para ser o protagonista.
Não concordo com a tese segundo a qual o gaúcho foi um fracasso no Flamengo. Ele teve ótimos momentos na primeira metade do Brasileirão 2011. Depois caiu de rendimento. Mesmo assim teve papel importante na classificação do time para a Libertadores. Passou longe de ser um fiasco. Em 2012, sim, afundou com atuações pálidas e parecia caso perdido.
Não era. No Galo tem sido melhor e constante por mais tempo. O time de Cuca, mais organizado do que o Fla de Luxemburgo, o ajuda. Mas ele é atuante, toma a iniciativa, procura decidir e... decide. Que bola na cabeça de Leonardo Silva no gol da vitória! Sua participação foi fundamental na estupenda tarde atleticana. Como uma semana antes diante do Sport.
Ronaldinho não tem se omitido. E parou de "homenagear" DJs nas comemorações dos gols. A "peitada" com Jô ao melhor estilo NBA após cada tento do centroavante tem sido a marca de um time que corre e luta. E o camisa 49 não fica devendo nesse quesito. No Flamengo ele foi bem e foi mal. No Galo tem sido melhor. Não precisa ser tão craque como no passado para brilhar por aqui.
Num campenato de ponto corridos, quando a segunda metade começa, ou até antes disso, já se sabe quais são os reais candidatos à taça. Cabe aos demais sonhar com uma vaguinha na Copa Libertadores ou ficar longe do rebaixamento. Parece pouco para torcidas numerosas e clubes tradicionais. Mas é preciso se habituar a tal situação.
Em temporadas nas quais não resta a uma equipe tradicional nada além da sobrevivência na divisão, vitórias sobre time fortes e grande rivais são o alimento, a motivação. Por isso a emoção da maioria dos mais de 21 mil presentes ao Engenhão no 1 a 0 do Flamengo sobre o São Paulo.
Nessa temporada arruinada por erros administrativos e técnicos que resultaram na formação de um time fraco, os rubro-negros podem alcançar pequenos "títulos" em triunfos como o deste domingo. Bater o São Paulo, que vinha de quatro vitórias seguidas, foi enorme feito no atual cenário.
E o Flamengo deve muito a Vágner Love. Mesmo sem marcar mais uma vez, foi ele quem sofreu a falta que gerou o único tento do cotejo. E sua luta, isolado entre os adversários, virou rotina. É um centroavante de ótimo nível perdido em uma equipe limitada, fraca, sem grandes perspectivas.
A vitória carioca teve muito de camisa, tradição e superação, com mais uma apresentação de luta. Não tem faltado empenho ao Flamengo. Faltam qualidades, sobra esforço, enquanto no São Paulo faltou capricho na decisão de designarem Luís Fabiano para cobrar o (mal marcado) pênalti.
É inacreditável que a penalidade máxima ainda seja batida por quem deseja a artilharia, mesmo que não seja o mais indicado para a missão. O camisa 9 explodiu a bola no travessão do Atlético Goianiense, numa noite em que também desperdiçou boas chance. Dias depois cobrou nas mãos de Felipe.
Mesmo com dois penais perdidos pelo grande artilheiro, o São Paulo dificilmente deixará de ir à Libertadores em 2013. E é mesmo um time para o ano que vem. Com jogadores decisivos, rápidos, precisa variar mais seu jogo, dependente de lances de velocidade, com espaços.
O título ainda não está decidido, mas estaria se a peleja terminasse com o triunfo tricolor. Tirar desvantagem de 12 pontos em seis rodadas seria tarefa possível apenas na teoria. A diferença agora é a metade do que poderia ser, meia dúzia de pontinhos, também difíceis de serem eliminados pelo Galo. O Fluminense mantém o controle da situação.
A taça está, ainda, muito próxima do time de Abel Braga, que jogou da forma fria e pragmática que o tem caracterizado. Não perder era o bastante. Quase deu certo mais uma vez. O Atlético venceu na insistência, na luta e no talento, com Jô, enfim, voltando a decidir. E mais uma partida digna de Ronaldinho, que se empenha para ser o protagonista.
Não concordo com a tese segundo a qual o gaúcho foi um fracasso no Flamengo. Ele teve ótimos momentos na primeira metade do Brasileirão 2011. Depois caiu de rendimento. Mesmo assim teve papel importante na classificação do time para a Libertadores. Passou longe de ser um fiasco. Em 2012, sim, afundou com atuações pálidas e parecia caso perdido.
Não era. No Galo tem sido melhor e constante por mais tempo. O time de Cuca, mais organizado do que o Fla de Luxemburgo, o ajuda. Mas ele é atuante, toma a iniciativa, procura decidir e... decide. Que bola na cabeça de Leonardo Silva no gol da vitória! Sua participação foi fundamental na estupenda tarde atleticana. Como uma semana antes diante do Sport.
Ronaldinho não tem se omitido. E parou de "homenagear" DJs nas comemorações dos gols. A "peitada" com Jô ao melhor estilo NBA após cada tento do centroavante tem sido a marca de um time que corre e luta. E o camisa 49 não fica devendo nesse quesito. No Flamengo ele foi bem e foi mal. No Galo tem sido melhor. Não precisa ser tão craque como no passado para brilhar por aqui.
Reprodução
Num campenato de ponto corridos, quando a segunda metade começa, ou até antes disso, já se sabe quais são os reais candidatos à taça. Cabe aos demais sonhar com uma vaguinha na Copa Libertadores ou ficar longe do rebaixamento. Parece pouco para torcidas numerosas e clubes tradicionais. Mas é preciso se habituar a tal situação.
Em temporadas nas quais não resta a uma equipe tradicional nada além da sobrevivência na divisão, vitórias sobre time fortes e grande rivais são o alimento, a motivação. Por isso a emoção da maioria dos mais de 21 mil presentes ao Engenhão no 1 a 0 do Flamengo sobre o São Paulo.
Nessa temporada arruinada por erros administrativos e técnicos que resultaram na formação de um time fraco, os rubro-negros podem alcançar pequenos "títulos" em triunfos como o deste domingo. Bater o São Paulo, que vinha de quatro vitórias seguidas, foi enorme feito no atual cenário.
E o Flamengo deve muito a Vágner Love. Mesmo sem marcar mais uma vez, foi ele quem sofreu a falta que gerou o único tento do cotejo. E sua luta, isolado entre os adversários, virou rotina. É um centroavante de ótimo nível perdido em uma equipe limitada, fraca, sem grandes perspectivas.
A vitória carioca teve muito de camisa, tradição e superação, com mais uma apresentação de luta. Não tem faltado empenho ao Flamengo. Faltam qualidades, sobra esforço, enquanto no São Paulo faltou capricho na decisão de designarem Luís Fabiano para cobrar o (mal marcado) pênalti.
É inacreditável que a penalidade máxima ainda seja batida por quem deseja a artilharia, mesmo que não seja o mais indicado para a missão. O camisa 9 explodiu a bola no travessão do Atlético Goianiense, numa noite em que também desperdiçou boas chance. Dias depois cobrou nas mãos de Felipe.
Mesmo com dois penais perdidos pelo grande artilheiro, o São Paulo dificilmente deixará de ir à Libertadores em 2013. E é mesmo um time para o ano que vem. Com jogadores decisivos, rápidos, precisa variar mais seu jogo, dependente de lances de velocidade, com espaços.
Espaços que até existiram no Engenhão. Mas individualmente os melhores jogadores tricolores não estavam bem contra o rival inferior tecnicamente e mais ligado, empenhado, incrivelmente superior nos 90 minutos. O São Paulo jogou mal como contra o Coritiba, cinco rodadas antes.
Nesse cenário do nosso futebol, por razões diferentes, em momentos nada parecidos dos dois times, as vitórias de Atlético e Flamengo tiveram um leve sabor de título.
Nesse cenário do nosso futebol, por razões diferentes, em momentos nada parecidos dos dois times, as vitórias de Atlético e Flamengo tiveram um leve sabor de título.
Vipcomm
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