segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O time do Mundial


Dois gols sofridos pelo Chelsea nesta semana poderiam receber o carimbo do Corinthians. Terça-feira, o volante brasileiro Fernandinho, do Shakhtar, tomou a bola do pé do belga Hazard, do Chelsea, no círculo central. Luiz Adriano puxou o contra-ataque ultra veloz e ofereceu o passe para Fernandinho marcar.
O primeiro gol do Manchester United, no clássico inglês de ontem, também teve essa característica: velocidade. Hazard errou o passe saindo da defesa. Contra-ataque e David Luiz marcou contra.
Se o Mundial começasse hoje, o Corinthians teria Danilo pela direita, Douglas por dentro, Émerson pela esquerda e Guerrero na frente. Mas Tite pensa sobre as vantagens e desvantagens dessa formação: "Danilo me dá o passe, mas não a velocidade", diz, sobre usar o meia aberto do lado direito.
O Corinthians rouba a bola na intermediária, como Shakhtar e Manchester fizeram. Se tiver velocidade para contra-atacar, tem chance de usar falhas de saída de bola do Chelsea.
Hoje, Tite pensa em ter dois jogadores de armação e dois de agressividade, para duas palavras de seu vocabulário. Nesse caso, tem a cadência e a força de ataque.
Se julgar que precisa de um pouco mais de velocidade, é possível Romarinho ganhar espaço. Ou Jorge Henrique. Os dois oferecem a velocidade para transformar em gols as bolas recuperadas na intermediária. Nesse caso, alguém sai do time. Pode ser Douglas, pode ser Danilo...
É por isso que o Corinthians vai ganhar jogos e atuar forte até o embarque para o Japão, em dezembro. "Não podemos tirar o pé, porque só fomos fortes jogando a sério todos os jogos." Quem não jogar bem corre o risco de perder o lugar de titular.