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e falamos da copa do nordeste
Um encontro na CBF na semana passada quase acabou em tragédia. Isso porque, após as aulas do curso de gestão promovido pela entidade, alguns cartolas foram abordados por criminosos armados que levaram diversos objetos de valor, disparando até tiros para amedrontar os dirigentes.
Cesarino Oliveira, presidente da Federação do Piauí, foi um dos que contou a história à ESPN.
"Os caras na saída da Ayrton Senna fecharam nosso carro e armados fizeram o assalto. Deram dois tiros no chão, do lado do passageiro e do lado do motorista, para nos amedrontar, pensamos que era para furar o pneu do carro, mas foi para dar medo mesmo", disse o dirigente, em conversa por telefone.
"Foi uma ação criminosa ao lado do via parque. Os sujeitos estavam armados, deram tiro no chão e tudo. Eram três motos com quatro pessoas", continuou Antônio Aquino Lopes, presidente da Federação Acreana.
Além dos dois cartolas, também estava o presidente da Federação Cearense, Mauro Carmélio. "Levaram dinheiro, relógio, cartão de crédito, anel. Ninguém fez B.O., não ia adiantar. Um amoça que estava atrás fez porque acompanhou tudo", contou Aquino.
"Levaram uma corrente minha, relógio, cartões de créditos que estavam em uma bolsa que eu tinha objetos em uma sacola. Levaram dos outros também, os dois companheiros da frente perderam aliança, anel, pulseira, cordão, celular, dinheiro do Aquino também. Dinheiro meu foram 200 reais que levaram", continuou Cesarino.
Os dois disseram à reportagem que a CBF prestou apoio. "Foi feito um comunicado e se colocaram à disposição para dar o apoio necessário. Foi um negócio muito rápido. Foi a primeira vez que fui assaltado", relatou o presidente da Federação Acreana.
"A CBF prestou apoio no momento em que tomamos conhecimento, mandaram um carro de apoio, não tinha mais o que fazer", adicionou o cartola piauiense, que, assim como o colega do Acre, ambém afirmou jamais ter sofrido um assalto em toda a sua vida.
Muito se falou durante e depois de Santos 3 x 1 Chapecoense que o artilheiro do Campeonato Brasileiro, Ricardo Olveira (14 gols), desperdiçou na Vila Belmiro sua quarta batida de pênalti no certame. Mas outro número chama a atenção: ele perde muitas penalidades máximas, é fato, mas isso não aconteceria se a sua equipe não fosse a que mais penais teve a seu favor em 22 rodadas.
ARTE
Santistas se aproximam de marcas superiores às de 2014
O blog contabilizou pelos números doFootstats os pênaltis a favor e contra de cada time da Série A. Depois fizemos a conta, a favor menos contra, como nos gols, para se chegar a um saldo, seja ele positivo ou negativo. O Santos não só é o time com mais penalidades a favor como o que tem o melhor saldo. Não consegue tirar tanto proveito deles, mas são marcados com frequência.
Por outro lado, equipes como Coritiba, Joinville e Palmeiras não tiveram um penal sequer em 22 cotejos cada. São 5940 minutos jogando futebol sem que os árbitros marcassem sequer um penaltizinho para eles. O Flamengo teve um, na primeira rodada. No Santos, só Lucas Lima e Geuvânio tiveram dois marcados sobre cada um. Inter e Figueirense são os que mais penalidades máximas cometeram. Corinthians e Coritiba são os que não tiveram marcação contra.
Já o Sport, segundo no ranking a favor, teve todos os seus cinco penais batidos apenas nas 11 primeiras rodadas. Faltando 16 para o fim do Brasileirão, o Santos precisa de apenas um pênalti para alcançar os oito que São Paulo e Fluminense tiveram em 2014, quando foram os times com mais penalidades máximas após as 38 partidas pela competição. Em 2013 o Criciúma e 2012 o Cruzeiro lideraram o ranking com nove.
Autor dos livros usados de base pelo FBI (polícia federal norte-americana) para lançar a operação que desmantelou um esquema de corrupção na Fifa, o jornalista escocês Andrew Jennings esteve nesta quinta-feira em Brasília para ser ouvido pela CPI do Futebol. Porém, segundo informações do Fato Online, apenas o presidente da CPI, Romário, o vice-presidente, Paulo Bauer (PSDB-SC), e mais dois parlamentares acompanharam a sessão.
Jennings, que trabalha para a rede britânica BBC, denunciou que a rede criminosa que se instaurou na entidade máxima do futebol teve início no Brasil. "Começou na década de 1970 quando [João] Havelange se elegeu para a presidência da Fifa. Joseph Blatter foi seu principal assessor e deu continuidade ao modus operandi", disse o jornalista.
Presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), a comissão de inquérito iniciou as atividades após o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, ser preso pelas autoridades suíças acusado de integrar a rede de corrupção chefiada por presidentes de federações internacionais influentes na Fifa.
Há a suspeita de que os ex-dirigentes brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira e o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também estejam envolvidos nas fraudes. "A Fifa e a CBF são entidades podres e que precisam urgentemente de um novo estatuto para que elas não tomem mais o dinheiro das pessoas", afirmou Jennings.
"Estamos falando sobre uma conspiração criminosa. Não são atos individuais. É uma formação de quadrilha", disse o jornalista. Diante das suspeitas que recaem sobre dirigentes brasileiros, Jennings acredita que a Polícia Federal e o Ministério Público devem colaborar com as autoridades norte-americanas e suíças para abranger o alcance das investigações.
"Precisamos de cooperação internacional para combater a corrupção internacional. Vocês têm tudo para dar um banho de investigação", afirmou. "Esta pode ser a caixa de Pandora que pode mudar o futebol aqui e na América do Sul".
Jennings disse à comissão de inquérito que as investigações que conduziu nos últimos anos provam a existência de um esquema em que intermediários recebem subornos milionários e se beneficiam da lavagem de dinheiro e do superfaturamento de contratos. A corrupção em escala internacional estaria presente, segundo o jornalista, na venda de patrocínio e direitos de imagem e em empresas de marketing esportivo e de comunicação.
Para ele, deveria haver uma operação que buscasse indícios de atividades criminosas nos contratos que envolvem a transmissão e publicidade dos jogos da Seleção Brasileira e os aviões e hotéis utilizados pelos atletas convocados.
A Copa do Mundo de 2014 também foi denunciada por Jennings. Ele se indignou com as concessões que o governo brasileiro fez à Fifa para que o torneio pudesse ser organizado conforme os padrões da entidade.
"Que tipo de orgulho um país tem ao deixar que gângsteres entrem e ditem as regras?", indagou o jornalista.
Antes de concluir o depoimento à CPI, Jennings ironizou a presença de assessores da CBF que acompanhavam a sessão. "Fiquem até o fim, voltem para o Rio de Janeiro, fechem aquela entidade e a reabram redemocratizada para a sociedade brasileira", afirmou.