terça-feira, 18 de agosto de 2015

Copa Sul-Americana

21h15


Brasília BSB
GoiásGOI

Copa Sul-Americana

21h00



La GuairaDLG
Universidad Católica-EQUUCE

Copa Sul-Americana

21h00



LibertadLIB
Santiago WanderersWAN

Copa Sul-Americana

18h30



Melgar
Junior de Barranquilla




Copa Sul-Americana

18h30


BolívarBLV
Defensor SportingDSP

Amistosos

17h30



Real MadridRMA
GalatasarayGAL

Liga dos Campeões

15h45


SportingSPO
CSKA Moscow

Liga dos Campeões

15h45

Manchester UnitedMAN
C. BruggeCBG


Liga dos Campeões

15h45



LazioLAZ
Bayer LeverkusenBAY

Liga dos Campeões

15h45

BATE BorisovBAT
Partizan BelgradoPZB


"Reis" da pontaria

A tabela de artilheiros do Campeonato Brasileiro é facilmente consultada em sites e jornais. Nela, o santista Ricardo Oliveira segue liderando, mesmo perdendo um par de pênaltis nas duas mais recentes partidas, contra Vasco e Atlético Paranaense.
Mas existe outro ranking interessante, que mede a eficiência dos finalizadores. O blog isolou aqueles que têm pelo menos cinco gols ao final do primeiro turno do certame. E o melhor aproveitamento vem de um time pequeno com boa campanha, a Chapecoense.
 
622 5585a8e7 08fc 3985 b8f5 7028a58996b2
Veja os gols da vitória da Chapecoense sobre o Fluminense por 2 a 1
Bruno Rangel, aos 33 anos e com passagens por 13 outros clubes desde 2006, quando surgiu no Goytacaz, de Campos (RJ), marca a cada 2,3 finalizações. Ele tem seis tentos. O talentoso gremista Luan, por exemplo, arremata quase dez vezes para marcar.
Média de finalizações por gol:
Bruno Rangel (Chapecoense) 6 gols - 2,3
Andre (Sport) 6 gols - 3,2
André Lima (Avaí) 5 gols - 3,2 
Luciano (Corinthians) 5 gols - 3,2
Cristaldo (Palmeiras) 5 gols - 3,2
Leandro Pereira (Palmeiras) 6 gols - 3,5
Alexandre Pato (São Paulo) 8 gols - 3,6
Jadson (Corinthians) 7 gols - 4,3
Fred (Fluminense) 6 gols - 5,0
Ricardo Oliveira (Santos) 10 gols - 5,2
Thiago Ribeiro (Atlético-MG) 6 gols - 5,2
Diego Souza (Sport) 6 gols - 6,0
Lucas Pratto (Atlético-MG) 7 gols - 8,4
Rafael Marques (Palmeiras) 6 gols - 5,2 
Renato Cajá (Ponte Preta) 5 gols - 6,6
Felipe Menezes (Goiás) 5 gols - 8,2
Luan (Grêmio) 5 gols - 9,4
Fonte: Footstats
 
622 cb2389b7 b4d9 3fb2 815a 7a62886b8967
Veja os gols da vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Avaí
Na média de gols por jogo, o corintiano Luciano disparou após marcar cinco vezes em três pelejas na semana. Ele fica à frente de Ricardo Oliveira, que se não perdesse as duas penalidades máximas nas mesmas rodadas estaria perto de 0,7 na média.
Média de gols:
Luciano (Corinthians) 0,8
Ricardo Oliveira (Santos) 0,6
Alexandre Pato (São Paulo) 0,5
Andre (Sport) 6 gols 0,5
Bruno Rangel (Chapecoense) 0,5
Cristaldo (Palmeiras) 0,5
Leandro Pereira (Palmeiras) 0,5
André Lima (Avaí) 0,4
Jadson (Corinthians) 0,4
Lucas Pratto (Atlético-MG) 0,4
Fred (Fluminense) 6 gols 0,4
Renato Cajá (Ponte Preta) 0,4
Thiago Ribeiro (Atlético-MG) 0,4
Rafael Marques (Palmeiras) 0,3
Diego Souza (Sport) 0,3
Felipe Menezes (Goiás) 0,3
Luan (Grêmio) 5 gols 0,3
Fonte: Footstats

Liga dos Campeões

13h00



AstanaAST
APOEL APO

CBF deveria perder comando da arbitragem: número de erros é inadmissível

 Imprimir Comunicar erro
A cada rodada a rotina se repete: erros de arbitragens alteram resultados de partidas e posições de tabela. Neste final de semana, houve um exagero: foram cinco partidas com falhas dos juízes em lances decisivos. Aí, como antes, segue-se o discurso conformista que diz que “os árbitros erram para todo mundo''. Então devemos aceitar isso e nos calar?
Discordo. A CBF tem que ser cobrada diariamente pelo que ocorreu na rodada pois afetou a briga pela liderança do Brasileiro. O Atlético-MG perdeu da Chapecoense com um gol com toque de mão de Apodi. Teve uma expulsão absurda de Leonardo Silva pelo juiz Marcos André Gomes Penha que prejudicou o Galo.
Do outro lado, o Corinthians ganhou do Avaí com um gol mal anulado do rival por impedimento. O lance é bem difícil, mas, na dúvida, manda-se favorecer o ataque. A arbitragem optou pelo oposto.
Esquecendo rodadas anteriores em que houve outras falhas, essas decisões dos árbitros permitiram ao Corinthians abrir quatro pontos de vantagem no final do turno. A diferença seria de apenas um ponto com dois empates, resultados mais prováveis sem as interferências.
Não se insinua aqui nenhum complô a favor do Corinthians: não há nenhuma prova ou sequer indício neste sentido. Ou seja, é irresponsável esse tipo de acusação. Mas não é aceitável que falhas assim interfiram desta forma na tabela do Nacional seja a favor de quem for.
Não foram os únicos erros. O juiz Igor Benevenuto deixou de dar pênalti claro em Pará, do Flamengo, no jogo contra o Palmeiras. Houve outro lance duvidoso em que Guerrero foi derrubado. Não cheguei a conclusão após ver o replay. A maioria dos jornalistas neutros disse ter sido pênalti. O juiz ignorou.
No sábado, Bruno Henrique foi derrubado pelo goleiro são-paulino Renan Ribeiro de forma acintosa, e o árbitro Marielson Alves da Silva não marcou. Já o juiz Bruno Arlei de Araújo deu pênalti bizarro para o Santos após toque na mão de Kadu, do Atlético-PR. Só pelo critério da CBF que se marca isso. Ressalte-se que houve um penalidade em outra bola na mão contra o Furacão que não foi marcada.
Feitas as contas, a constatação é que em quase todos os lances duvidosos os times paulistas foram favorecidos por decisões dos árbitros. De novo, ressalto que não há nenhum indício de armação ou algo similar em favor de equipes de São Paulo.
Mas hoje o poder de São Paulo dentro da CBF é desproporcional em relação aos outros Estados. O presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, é paulista, o presidente da comissão de arbitragem, Sérgio Corrêa, também. E praticamente todo o restante da diretoria da entidade é do Estado. Será que isso não influencia o árbitro na hora de tomar decisões?
Essa mesma CBF é a que não larga o osso do Brasileiro. Mesmo envolvida em escândalos de corrupção, a confederação resiste a qualquer abertura para uma liga dos clubes que organizaria o campeonato por conta própria. Isso apesar de o Nacional não lhe dar nenhuma renda.
No Brasileiro, uma das principais tarefas da CBF é organizar as arbitragens, na qual falha de forma acintosa desde o ano passado. Não consegue nem definir o que é pênalti. Pois os árbitros são pagos pela bilheteria dos clubes. A escala, no entanto, está nas mãos da confederação apesar dos sorteios. Gasta pouco, quase não investe, mas tem o poder.
As perguntas que ficam: por que a entidade faz tanta questão de controlar o Brasileiro e as arbitragens? Será que é pelo poder que isso lhe dá diante dos clubes? E devemos aceitar que esse poder seja mantido com as seguidas falhas porque “os árbitros erram para todo mundo''?
Questionada pelo blog, a CBF apontou evolução na arbitragem:
Os árbitros passam por cursos, provas e seminários e recebem orientações que buscam a redução dos erros. A Comissão de Arbitragem da CBF trabalha para melhorar o espetáculo para os torcedores e os números mostram que isso está acontecendo. Em 2014, ao término do primeiro turno (190 jogos), a média de bola em jogo era de 52 minutos e 09 segundos. Em 2015, subiu para 55 minutos. No total, são 541 minutos a mais de bola rolando este ano. O campeonato de 2015 já soma 32 partidas com tempo de bola rolando acima de uma hora contra dez jogos no mesmo período do ano passado. Destaque especial para o jogo Atlético-PR 1 x 0 Atlético-MG, realizado na 3ª rodada, que alcançou incríveis 69 minutos e 54 segundos de bola em jogo.

Athletic empata, encerra jejum de 31 anos e acaba com sonho do Barcelona perfeito

 
622 a55e4c0f ea1c 33d0 8c53 96bb62af1aef
Veja os gols do empate por 1 a 1 entre Barcelona e Athletic Bilbao
Foram 31 anos de espera. Mais de três décadas, quatro finais perdidas, dezenas de técnicos, centenas de jogadores que entraram e saíram de um dos maiores times da Espanha sem conquistar uma taça.
A espera do Athletic Bilbao acabou nesta segunda-feira: o empate por 1 a 1 deu aos bascos o título da Supercopa da Espanha.
O calvário de uma geração inteira de torcedores bascos chegou ao fim justamente na casa do maior algoz dos últimos tempos - foi o Barcelona que acabou com o sonho da Copa do Rei em 2009, 2012 e em maio deste ano.
Desta vez, o duelo com o Barcelona foi motivo de festa - na ida, o Athletic já havia vencido por 4 a 0 em San Mamés.
REUTERS
Messi lamenta durante o jogo: fim do sextete
Messi lamenta durante o jogo: fim do sextete
O Barcelona precisava de um milagre. Uma façanha bem traçada na matemática: devolver o 4 a 0 para levar o jogo para a prorrogação - ou golear por cinco gols de diferença.

O time catalão entrou em campo correndo contra o tempo. E o Athletic Bilbao, melhor amigo do relógio, só queria que os segundos e minutos corressem o mais rápido possível. Cada bola parada era a chance de ganhar um segundo a mais - e de aumentar a pressa e a urgência do rival pela goleada.
O Barcelona, entre ligado e ansioso, atacava descoordenado. Foram quatro impedimentos nos 15 primeiros minutos. Chances, mesmo, foram poucas; até os 40 minutos, Iniesta havia arriscado duas vezes, ambas fora do alvo.
O Athletic, bem postado na defesa e em busca de um contra-ataque, quase conseguiu o gol que praticamente mataria o confronto, aos 37. Eraso avançou pela direita e chutou para fora, frente a frente com Claudio Bravo, que voltava ao gol do time catalão.
 
622 d80e0022 1684 3f59 8a8a a6d258216801
Sorin analisa jogada ensaiada do Barcelona em que Pedro acabou furando
Aos 43, a pressão do Barcelona finalmente transformou-se em uma grande jogada. O cruzamento de Rakitic encontrou o peito de Suárez, que ajeitou de primeira para Messi. O argentinou dominou e concluiu, abrindo o placar: 1 a 0, mas ainda faltavam três.
No desespero para ganhar tempo, o goleiro Gorka Iraizoz abraçou-se à bola no fundo da rede. Era o Athletic abraçando-se à esperança de não levar mais gols no primeiro tempo. O gesto, que deveria ter sido punido com cartão para o arqueiro, não foi - Pedro acabou advertido por tentar tirar a bola do rival.
GETTY IMAGES
Piqué foi expulso por reclamar de um impedimento
Piqué foi expulso por reclamar de um impedimento
O Barcelona tinha 45 minutos para marcar três gols e não levar nenhum. Mas, aos 10 minutos, uma controversa decisão do árbitro Carlos Velasco Carballo complicou a tarefa que já se mostrava impossível: depois de reclamar acintosamente de um impedimento, Gerard Piqué levou cartão vermelho direto.
Jogando com dez, o Barcelona ainda teve chances com Rakitic e Suárez, mas ambos erraram o alvo. O time de Luis Enrique começava a acusar o cansaço, e o técnico colocou Munir e Sandro em campo, nas vagas de Pedro e Rakitic.
Não adiantou. Quem marcou, aos 30 minutos, foi o Athletic. Depois de uma falha da defesa, Aduriz ficou cara a cara com Bravo. O goleiro chileno fez uma defesa incrível no primeiro lance, mas o rebote voltou para Aduriz. Com a defesa do Barcelona de expectadora, o veterano atacante empatou, marcando seu quarto gol na Supercopa - fez três na ida, em San Mamés.
Com 15 minutos restantes para marcar cinco gols, o time catalão desabou.
O sonho do sextete do Barcelona chegava ao fim. A espera de 31 anos do Athletic, também. 
 
622 21bba974 8f42 388c 9d04 96e18c85555f
Assista aos melhores momentos do empate entre Barcelona e Athletic Bilbao por 1 a 1!