sexta-feira, 14 de junho de 2013

Amistosos

23h00 Guatemala 0x4 Argentina

Argentino

20h15 Tigre 0x0 Belgrano

A Copa da virada

A um ano da Copa de 1958, a seleção brasileira empatou com o Peru em Lima e venceu por 1 x 0, suado, no Maracanã. Os resultados valeram a classificação para o Mundial da Suécia, com uma escalação com apenas cinco titulares da estreia contra a Áustria.
A um ano do Mundial dos Estados Unidos, em 1994, o Brasil carregava retrospecto horrível. Entre janeiro e junho de 1993, uma vitória sobre os Estados Unidos, quatro empates e uma derrota. A seleção jogava a Copa América com time misto. Nenhum dos derrotados contra o Chile por 3 x 2 jogaria a estreia em São Francisco contra a Rússia.
Há estatísticas que servem para o futebol de todo o planeta, mas nunca foram úteis no Brasil. Em 19 Copas do Mundo, 12 técnicos ficaram com a taça depois de trabalhar o time por três anos ou mais. As exceções são o espanhol Del Bosque em 2010, o italiano Lippi em 2006, o uruguaio Supicci em 1930 e quatro brasileiros: Feola, Aymoré, Zagallo e Felipão.
Lembre que em 31 de maio de 2001, um ano exato antes do Mundial, Émerson Leão escalou a seleção brasileira com Dida; Zé Maria, Lúcio, Edmilson e Léo; Leomar, Vampeta, Vagner e Ramon; Sonny Ânderson e Washington.
Planejamento nunca foi o nosso esporte, e é verdade que os dias de hoje exigem mais continuidade para montar uma boa seleção do que no passado. Seleção não é momento, é sequência. Ou se monta mês a mês, convocação a convocação, ou se corre o risco de chegar um ano antes da Copa sem time. Como o Brasil atual.
É grave!
Não irremediável!
O Brasil estreia na Copa das Confederações neste sábado com apenas quatro dos inscritos com participações anteriores em Mundiais. Com o número baixíssimo, a inexperiência é outro agente para atrapalhar. Mas não diga que o Brasil não tem talento para montar um time. Pode ter excesso de juventude, relação difícil com a torcida, jogadores que não foram testados no âmbito internacional. E...
Uma incrível história de virar o jogo mesmo sem ter time a um ano da Copa.
Há exemplos parecidos em outras seleções, como a Argentina de 1986. Nos sete últimos jogos antes de estrear no México, o time de Maradona colecionava três empates, três derrotas e uma mísera vitória sobre Israel. Nos sete jogos seguintes, um empate com a Itália, seis vitórias e o título mundial.


Nenhum dos exemplos garante ao Brasil boa campanha em 2014. Mas indica que há tempo de estruturar uma equipe. Usar a Copa das Confederações é fundamental.

Eliminatórias Africanas



12h30 Líbia 2x0 Togo