domingo, 20 de maio de 2012

Copa Kaiser São Paulo - Zona Sul

Etapa 2
S-12

Bafômetro 1 x 1 Beira Rio
Parque São Paulo 0 x 0 SE Ponte Preta
S-13
Nós Travamos 1 x 1 Unidos FC Jardim Maria Estela
Cantareira 0 x 0 R-2 Debony
S-14
AA Portuguesa 3 x 1 Renascente
EC Guarani 1 x 1 Internacional Moinho Velho

Copa Kaiser São Paulo - Zona Norte

Etapa 2
N-14

Inajar de Souza 1 x 0 Peri Novo
Rio Verde 0 x 0 Vasco FC
N-12
Lagoinha 1 x 0 Grêmio Cachoeirinha
Apache 0 x 1 Leões da Geolândia
N-13
Mocidade Cabuçu 5 x 0 V. Bamsk
Lausanne Paulista 2 x 0 Só Embaça

Copa Kaiser São Paulo - Zona Oeste

Etapa 2
O-12

EC Vida Loka 1 x 1 Clube Favela
GR Unidos Jardim Brasília 1 x 0 Alvorada
O-13
Unidos do Largo 13 2 x 1 Praça
Catumbi 0 x 0 QK Vila Nova
O-14
Estrela 0 x 2 Parque Maria Domitila
Vila Izabel 0 x 0 Classe A

Copa Kaiser São Paulo - Zona Leste

Etapa 2
L-31

América FC 2 x 2 Coroa
Nápoli EC Vila Industrial 0 x 0 Sete de Setembro FC Vila Progresso
L-35
EC Botafogo 4 x 1 Juventude FC
Novo Horizonte 0 x 0 Unidos da Tiradentes
L-36
Jardim Elba 0 x 0 Menininos Unidos do Laranjeiras
Negritude 1 x 0 Santos FC Jardim das Oliveiras
L-32
Unidos do Jardim Planalto 2 x 1 EC Olaria
Tiradentes 1 x 0 EC Noroeste
L-33
Tornado GE 0 x 1 Carrão
Só Alegria 0 x 0 Primavera
L-34
Santa Cruz Jardim Sinhá 1 x 0 Boa Esperança
Jardim Verônia 2 x 0 Paulista FC

Copa Italia

Juventus 0x2 Napoli

Francês


16h00 Lille 4x1 Nancy
16h00 Auxerre 1x1 Montpellier
16h00 Evian 0x1 Brest
16h00 Valenciennes 3x1 Caen
16h00 Lyon 3x4 Nice
16h00 Saint-Etienne 2x3 Bordeaux
16h00 Toulouse 0x2 Ajaccio
16h00 Sochaux 1x0 Olympique
16h00 Lorient 1x2 PSG
16h00 Rennes 0x3 Dijon

Brasileirão Série A


16h00 Botafogo 4x2 São Paulo
16h00 Corinthians 0x2 Fluminense
16h00 Internacional 2x0 Coritiba
16h00 Ponte Preta 0x1 Atlético-MG
18h30 Vasco 2x1 Grêmio
18h30 Cruzeiro 0x0 Atlético-GO
18h30 Bahia 0x0 Santos

Argentino - Clausura


15h00 Olimpo 2x1 Independiente
17h00 Vélez Sarsfield 0x1 Belgrano
17h00 Atlético Rafaela 0x0 Colón
19h15 Racing Club 0x2 Boca Juniors

VÍDEO: Chelsea não seria campeão sem o russo e parece com clubes brasileiros

Tive a honra de comentar mais uma final da Uefa Champions League no estádio. E desta vez ela foi ainda maior, ao lado do Amigão Paulo Soares, com sua narração épica para um momento histórico. Londres, a cidade onde mais se respira futebol, enfim tem um campeão europeu no esporte rei.

O Chelsea com seus 107 anos de história e uma legião de torcedores que, a cada jogo, ocupam todos os cerca de 41 mil lugares de Stamford Bridge, o estádio dos Blues. Algo que já acontecia frequentemente mesmo antes da chegada dos do russo Roman Abramovich, que se tornou dono do clube em 2003.

O objetivo deste post é celebrar mais um grande momento do futebol, uma história escrita por monstros como Drogba e Cech, um triunfo com a marca de Lampard, Matta e outros heróis do time azul. Oportunamente, com mais calma, com mais tempo, nos aprofundaremos no assunto.

O Chelsea não seria campeão sem o dinheiro de Roman Abramovich. A relação do clube inglês com o russo é diferente das de Botafogo e Emil Pinheiro a partir da década de 1980, Palmeiras e Parmalat nos anos 1990, Fluminense e Unimed até hoje, Corinthians e Kia em 2005.

Mas nenhum deles ganhariam os títulos que arrerbataram sem o aporte financeiro desses "parceiros", "patrocinadores" "mecenas", etc. Se as conquistas dessas equipes foram exaltadas, por que não fazer o mesmo com a Champions League dos Blues?

Debater sobre a entrrada dessa grana toda nos times do Brasil e do exterior é válido e necessário, mas agora é hora de enaltecer o futebol, obviamente superior a tudo isso.

Por enquanto, Blues is the color e Paulo Soares é a voz marcante do rádio esportivo que a Estadão/ESPN levou aos ouvintes pelo mundo neste grande dia de futebol. Confira no vídeo abaixo as imagens e os momentos decisivos do triunfo do Chelsea sobre o Bayern, nos pênaltis, em Munique, com Amigão e Flávio Ortega. Um grande momento. Emocionante!



Paulo Soares narrou da Allianz Arena, em Munique, o momento decisivo

A construção do Chelsea campeão da Europa e a parcela de Abramovich

O Chelsea foi o campeão da Liga dos Campeões mais cornetado dos últimos anos, nas redes sociais e nos debates na televisão. Tem gente que não suporta a vitória do Chelsea por motivos diversos. Ou porque jogou o velho catenaccio ou por causa da participação do dinheiro do petróleo, de Roman Abramovich.

Não se corneta campeão no dia de sua conquista. É de se respeitar o merecimento de quem trabalhou para alcançar seu objetivo.
Mas se você me obrigar um dos dois motivos para cornetar, essa razão é o dinheiro russo.

O futebol, não.
O Chelsea encontrou sua maneira de vencer times poderosos, mais ofensivos e criativos.
Ano passado, o Barcelona parecia ser a tendência do futebol mundial. Marcação pressão, posse de bola, revelação dos principais jogadores, dinheiro planejado para contratações pontuais.

O Barcelona continua sendo um modelo a ser copiado, mas não o único, como mostrou o Chelsea.

É o jeito mais legal de se montar um time, maneira que se asssemelha à do Manchester United e do Bayern de Munique. Mais tímidos nas revelações, Manchester e Bayern são imperialistas de seus países, mas contratam pontualmente, descobrem jogadores jovens, mesclam contratações bombásticas com outras pontuais.

O Chelsea, não.
E aí voltamos a Abramovich. Em 2004, seis meses depois de comprar o clube, Roman Abramovich foi a Munique assistir a Bayern 1 x 1 Real Madrid, oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Queria ver o Real, que eliminou o Bayern, seu modelo para seguir no Chelsea. Os galáticos ganhavam tudo até então. Não ganharam mais nada na Europa a partir daí. Nem o Chelsea, da grana.

Tinha de ser em Munique, palco da cópia, em 2004, que o russo veria seu time levantar a taça mais cobiçada do futebol atual. E jogando de um jeito que parecia surrados dos campos modernos: num ferrolho.

Não importa se é bonito ou feio. O Chelsea foi exato ao diminuir a distância entre suas duas linhas de quatro homens, obrigar o adversário a construir o jogo por seus volantes, posicionar-se para contra-atacar, desde que Di Matteo assumiu o cargo.

Foi exato nas cobranças de faltas e escanteios. Quando o contra-ataque não saía, a bola parada resolvia.
Dos 11 gols na Liga dos Campeões desde que Di Matteo assumiu, cinco foram de contra-ataque, quatro de bola parada.

Incluindo aí a cabeçada mortal de Didier Drogba, homem da partida no Allianz Arena.
O Chelsea é o campeão do pragmatismo, como definiu seu treinador.
Também se joga futebol assim.
O duelo dos próximos anos é entre a posse de bola, marcação pressão e velocidade, estilo do Barça, vencedor nas Ligas dos Campeões de 2009 e 2011.
E o pragmatismo, que ganhou em 2010 com a Internazionale, em 2012 pelo Chelsea.

Começou

Olá galera

Começar um novo desafio é uma coisa que me deixa muito feliz e me motiva demais.

A partir de hoje começo a escrever meu blog aqui no portal ESPN. Estou feliz e com a certeza que vou agregar muito tênis ao site e aos canais da casa.

Aos que já conhecem meu blog posso assegurar que continuo com a mesma pegada de sempre e me jogando nas bolas em cada texto. Aos que pela primeira vez vão ler minhas histórias prometo uma mistura de tênis, vida, bastidores e tudo que vier na minha cabeça.

Este espaço é nosso. Este espaço tem como regra número 1 respeitar o esporte que tanta alegria me deu e continua me dando.

Obrigado ESPN e ESPN.com.br pela oportunidade de ser um filho desta linda família.

Vamo que vamo.

É hora de falar de tênis.

Euro 2012: Com estrelas em declínio, Rússia vê fim de ciclo

Se considerarmos o período em que fazia parte da União Soviética, a Rússia tem uma história rica nos campeonatos europeus. Os soviéticos conquistaram o título em 1960 e chegaram a outras três finais, em 1964, 1972 e 1988. Depois da separação, a Rússia viveu outro grande momento em 2008, quando surpreendeu e alcançou as semifinais.

Naquela ocasião, a equipe impressionou com um futebol ofensivo e atraente, eliminando nas quartas-de-final a Holanda, considerada a melhor seleção do torneio até aquele momento. Guus Hiddink ganhou status de mágico, mas o feitiço não durou muito tempo e a história terminou com o fracasso nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

Sob o comando de Dick Advocaat, a Rússia chega à Euro 2012 com um problema: o elenco está envelhecido, há poucos sinais de renovação, e algumas das estrelas da última campanha, como Arshavin, Pavlyuchenko e Zhirkov, estão em declínio. O trio retornou recentemente ao futebol russo, na esperança de reencontrar o futebol de outros tempos e não comprometer o lugar no elenco.

O time solto de 2008 deu lugar a uma formação mais cautelosa, que valeu ao time o primeiro lugar no grupo B das eliminatórias, com apenas quatro gols sofridos em dez jogos.

Curiosamente, a principal esperança de gols do momento é um jogador que desfalcou o time na última Eurocopa, por lesão. Pavel Pogrebnyak, que se transferiu para o Fulham em janeiro, marcou seis gols em seus primeiros oito jogos na Premier League. Na lista de 26 pré-convocados, apenas Pogrebnyak e o meia Marat Izmailov atuam no exterior.

Izmailov, de 29 anos, viu sua carreira ressurgir no Sporting e recebeu sua primeira convocação para a seleção russa desde 2006. Apontado como uma das maiores promessas do país, ele participou da Copa do Mundo de 2002 e da Euro 2004, mas sofreu com as lesões nos anos que se seguiram.

Entre os torcedores, o clima é de pouca confiança, e superar a primeira fase já seria um sucesso. O grupo, com Polônia, Grécia e República Tcheca, não parece um grande empecilho para este objetivo, mas será necessário que os principais nomes voltem a render pela seleção.

Com a Copa do Mundo sendo disputada na Rússia em 2018, a renovação será uma necessidade nos próximos anos. Sendo assim, é inevitável pensar em um ciclo que se encerra para a atual geração.

Fique de olho - A contratação de Andrei Arshavin pelo Arsenal por 15 milhões de libras, em fevereiro de 2009, foi festejada como sinal de ambição do clube londrino. O atacante era tratado como um dos nomes mais importantes do futebol europeu, depois de liderar o Zenit a um título da Copa da Uefa e brilhar na Euro 2008.

No início, tudo correu como esperado - ou até melhor, como em um jogo contra o Liverpool, quando fez todos os gols dos Gunners no empate por 4 a 4. Aos poucos, porém, o rendimento foi caindo, e seu comprometimento com o time passou a ser questionado pelos torcedores e pela mídia.

Arshavin foi perdendo espaço no time até virar peça frequente no banco de reservas. O torcedor se virou contra o russo, passou a vaiá-lo, e a saída foi um retorno por empréstimo ao Zenit, na última janela de transferências. Na Rússia, houve quem questionasse até sua permanência na seleção.

Advocaat, que dirigiu Arshavin na primeira passagem pelo Zenit, descartou a ideia de abrir mão do jogador e promete dar a ele um papel importante no time. Resta saber se será o jogador que chegou ao Arsenal ou o que saiu dele.

O comandante - Advocaat tem em comum com Hiddink apenas a nacionalidade. Sem o carisma do antecessor, o técnico de 64 anos mostrou em várias oportunidades não se importar com a opinião pública e de seus jogadores, guiando a seleção russa de maneira autoritária.

O fato de não se preocupar muito em fazer amigos tornou Advocaat uma figura constantemente criticada, pelo estilo de futebol da equipe e pela dificuldade em renovar o elenco. Independemente do resultado, sua saída após a Eurocopa é fato consumado: ele retornará ao PSV, onde trabalhou nos anos 90.

Em duas passagens pela seleção holandesa, Advocaat chegou às quartas-de-final da Copa do Mundo de 1994 e às semifinais da Euro 2004. No futebol russo, levou o Zenit ao primeiro título nacional em 23 anos, em 2007, e à inédita Copa da Uefa em 2008.

Os pré-convocados (três serão cortados):

Goleiros: Igor Akinfeev (CSKA Moscou), Vyacheslav Malafeev (Zenit), Anton Shunin (Dynamo Moscou);

Defensores: Alexander Anyukov (Zenit), Alexei Berezutsky (CSKA Moscou), Vasily Berezutsky (CSKA Moscou), Sergei Ignashevich (CSKA Moscou), Roman Sharonov (Rubin Kazan), Roman Shishkin (Lokomotiv Moscou), Vladimir Granat (Dynamo Moscou);

Meio-campistas: Igor Denisov (Zenit), Roman Shirokov (Zenit), Konstantin Zyryanov (Zenit), Yuri Zhirkov (Anzhi), Alan Dzagoev (CSKA Moscou), Igor Semshov (Dynamo Moscou), Denis Glushakov (Lokomotiv Moscou), Magomed Ozdoev (Lokomotiv Moscou), Marat Izmailov (Sporting/POR), Dmitry Kombarov (Spartak Moscou);

Atacantes: Andrei Arshavin (Zenit), Alexander Kerzhakov (Zenit), Roman Pavlyuchenko (Lokomotiv Moscou), Artem Dzyuba (Spartak Moscou), Alexander Kokorin (Dynamo Moscou), Pavel Pogrebnyak (Fulham/ING).

Ouça as partidas da Eurocopa a partir do dia 8 de junho pela Rádio Estadão/ESPN, e acompanhe diariamente o Fora de Jogo especial na ESPN e ESPN HD.

No fim, Figueirense marca e vence Náutico na estreia do Brasileiro

O Figueirense venceu em casa o Náutico por 2 a 1 neste sábado em confronto válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time catarinense chegou aos três pontos, enquanto o Náutico, que retornou à Série A neste ano, segue sem pontuar na competição.

Os gols da partida ocorreram todos já na parte final do confronto. O Figueirense abriu o placar aos 31 minutos da etapa final. Nem deu muito tempo para a torcida alvinegra comemorar: apenas três minutos depois, Araújo empatou para o Náutico, aos 34. Aos 48, caio deu a vitória aos mandantes.

Na próxima rodada, o Figueirense visita o Fluminense, enquanto o Náutico, que retornou à primeira divisão nacional nesta temporada, recebe o Cruzeiro.

O jogo
O duelo começou a todo vapor, com os donos da casa chegando perto de inaugurar o marcador logo aos três minutos de bola rolando. Guilherme Santos desceu bem pela esquerda e cruzou, mas a bola acabou pegando um efeito e estava caindo nas costas do goleiro Gideão, que se esticou todo para dar um soco e colocar para escanteio.

O mesmo Guilherme e Roni voltaram a ameaçar a meta pernambucana aos 13 e aos 14 minutos, mas os chutes de ambos saíram rente à trave timbucana.

Do outro lado, os alvirrubros foram assustar apenas aos 25 minutos, quando Souza bateu falta para o gol e Wilson teve trabalho para colocar em escanteio. Dez minutos depois, Auremir soltou uma bomba da entrada da área, mas mandou à esquerda da meta dos anfitriões.

Ainda antes do intervalo, o Figueira teve a sua melhor chance, mas Roni desperdiçou ao chutar por cima o bom passe recebido de Luiz Fernando.

No segundo tempo, o embate diminuiu de ritmo, com ambos os times errando muitos passes, principalmente na hora de deixar os companheiros na cara do gol. Quando acertaram, os meias viram os avantes desperdiçarem, como quando Araújo saiu cara a cara com Wilson e perdeu gol incrível ao se embaralhar com a bola e não chutar.

Seguindo o ditado de quem não faz toma, os visitantes viram o maior ídolo da torcida local colocar o Figueira na frente. Fernandes avançou pelo meio, protegeu e bateu no cantinho, sem chances para Gideão.

Logo na sequência, no entanto, a bola foi alçada na área alvinegra e Sandro derrubou Ronaldo Alves na disputa por espaço. O juiz marcou pênalti, batido e convertido por Araújo, que se redimiu do tento perdido minutos atrás.

A pressão dos alvinegros, então, passou a ser intensa. Márcio Rosário acabou expulso por colocar a mão na bola e deixou o Náutico com 10. Raçudo, o Timbu ainda segurou o empate até os 48 minutos, mas uma puxeta de Caio, defendida por Gideão, sobrou nos pés do mesmo Caio, que colocou para o fundo das redes.

FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 2 X 1 NÁUTICO

Local:
Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 19 de maio de 2012, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia (RJ) e Adson Márcio Lopes Leal (BA)
Cartões Amarelos: Canuto, Sandro e Caio (Figueirense); Márcio Rosário e Souza (Náutico)
Cartão Vermelho: Márcio Rosário (Náutico)

Gols:
FIGUEIRENSE:
Fernandes, aos 31 minutos do segundo tempo, e Caio, aos 48 minutos do segundo tempo
NÁUTICO: Araújo, de pênalti, aos 34 minutos do segundo tempo

FIGUEIRENSE: Wilson; Pablo (Coutinho), Canuto, Sandro e Guilherme; Túlio, Ygor, Toró (William Potker) e Luiz Fernando (Fernandes); Caio e Roni
Técnico: Argel Fucks

NÁUTICO: Gideão; Auremir, César Marques, Ronaldo Alves e Márcio Rosário; Elicarlos, Derley, Souza (Glaydson) e Cléverson (Lúcio); Ramon (Ramirez) e Araújo
Técnico: Alexandre Gallo

Vágner Love lamenta empate, mas destaca segundo tempo do Flamengo

 Flamengo conseguiu uma boa reação na noite deste sábado ao sair perdendo para o Sport e, em plena Ilha do Retiro, conquistar o empate por 1 a 1 na estreia do clube neste Campeonato Brasileiro. Os jogadores do time rubro-negro, porém, não saíram de campo totalmente contentes com o resultado.

Autor do único gol carioca, o atacante Vágner Love lamentou o empate e atuação da equipe nos primeiros 45 minutos, mas destacou o desempenho da a etapa final. "Começamos a tocar, e apareceram as chances de gol. Temos que jogar que nem fizemos no segundo tempo", disse. "Queríamos começar com uma vitória, mas, infelizmente, ficamos apenas com um ponto", afirmou o centroavante, que, pouco antes de balançar as redes, havia perdido chance cara a cara com o goleiro.

A ideia original do time da Gávea, que ficou 28 dias sem jogar, apenas se preparanto para o Brasileiro, é de acumular o maior número de pontos possíves nessas primeiras rodadas, já que alguns concorrentes estão envolvidos em torneios paralelos.

"O que nós queríamos era ganhar aqui e sair com os três pontos, mas acabou não sendo possível. Um ponto não é de se jogar fora, mas poderíamos ter conseguido um resultado melhor aqui", analisou Léo Moura.

Com gol de Vágner Love, Flamengo busca empate com o Sport na estreia

Não foi a estreia dos sonhos para o Flamengo no Campeonato Brasileiro. Mas ao menos a equipe carioca não saiu de campo derrotada. Neste sábado, o time de Joel Santana visitou o Sport na Ilha do Retiro e arrancou um empate em 1 a 1.

Depois de um primeiro tempo sem gols, o Sport abriu o placar aos 12 minutos do segundo tempo. Moacir chutou travado, Marquinhos ficou com a sobra e chutou de canhota, no ângulo, sem chances de defesa para o goleiro Paulo Victor.

Mas o Flamengo não se abateu. Aos 29 minutos da segunda etapa, Vágner Love recebeu belo passe de Kléberson, entrou livre na área e bateu firme para empatar o jogo na Ilha do Retiro: 1 a 1.
Vágner Love fez o gol de empate do Flamengo
Vágner Love fez o gol de empate do Flamengo
Crédito da imagem: Vipcomm
Na próxima rodada, o Flamengo vai receber o Internacional, no sábado, no Engenhão. Já o Sport vai até a Vila Belmiro no dia seguinte para enfrentar o Santos.

O jogo
O Flamengo começou a partida tentando surpreender o Sport e partiu para cima dos donos da casa. No entanto, os pernambucanos logo equilibraram o confronto, mas não chegaram perto do gol de Paulo Victor. A primeira boa chance do jogo aconteceu somente aos 13 minutos. Ronaldinho Gaúcho cobrou falta de longe e quase acertou o ângulo esquerdo de Magrão.

O lance único de perigo não mudou o panorama da partida, com as duas equipes errando muito. O Sport só conseguiu criar boa chance aos 26 minutos. Primeiro, Marquinhos Gabriel recebeu dentro da áres e finalizou para grande defesa de Paulo Victor. Na cobrança de escanteio, Edcarlos subiu mais que a zaga e cabeceou para nova defesa do goleiro do Flamengo.

As oportunidades criadas animaram os donos da casa, que novamente quase abriram o placar aos 30 minutos. Após cobrança de falta errada de Ronaldinho Gaúcho, os pernambucanos saíram em contra-ataque. Thiaguinho pegou a bola na intermediária, foi até a área carioca e chutou para boa defesa de Paulo Victor. Seis minutos depois, foi a vez de Marquinhos Gabriel arriscar de longe e obrigar o goleiro carioca a salvar os visitantes.

O Flamengo, depois de muito tempo, conseguiu criar boa chance. Aos 41 minutos, em cobrança de falta rápida, a bola foi lançada para Kleberson dentro da área, mas o volante finalizou em cima de Magrão. Mesmo assim, o Sport seguiu melhor até o intervalo e só não foi com vantagem no placar por causa do goleiro Paulo Victor.

No segundo tempo, o Sport manteve o melhor desempenho e dominou os primeiros minutos. No entanto, somente aos nove quase abriu o placar na Ilha do Retiro. Marquinhos Gabriel cobrou falta e Paulo Victor mais uma vez impediu o gol dos donos da casa.

Não demorou muito e o Sport conseguiu fazer o gol. Aos 12 minutos, Moacir foi tentar chutar cruzado, pegou errado e a bola sobrou para Marquinhos Gabriel, sozinho. O atacante dominou e colocou no ângulo de Paulo Victor, que desta vez só ficou olhando.

Mesmo depois do gol, o Sport seguiu sendo melhor. Vendo isso, o técnico Joel Santana colocou o atacante Deivid na vaga de Bottinelli. A alteração quase surtiu efeito rápido, pois aos 19 minutos Deivid tocou de peito para Vágner Love dentro da área, mas o atacante carioca chutou por cima do gol de Magrão. O lance animou os visitantes, que passaram a buscar o ataque. Com isso, os donos da casa aproveitaram para tentar ampliar o placar em contra-ataques.

Os avanços do Flamengo foram recompensados aos 28 minutos. O atacante Vagner Love foi lançado dentro da área e só teve o trabalho de tocar na saída de Magrão para empatar o jogo na Ilha do Retiro.

Depois disso, o Sport passou a se defender mais e melhorou na marcação. O confronto só voltou a ter emoção aos 43. Em um avanço rápido dos donos da casa, Moacir foi lançado e cruzou, Wellinton tentou cortar e jogou a bola no próprio travessão. Assim, o duelo entre os rubro-negros acabou ficando empatado até o apito final.

FICHA TÉCNICA:
SPORT 1 X 1 FLAMENGO

Local: Ilha do Retiro, no Recife (PE)
Data: 19 de maio de 2012 (Sábado)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP)
Cartões amarelos: Edcarlos e Naldinho (Sport); Bottinelli e Wellinton (Flamengo)
GOLS: SPORT: Marquinhos Gabriel, aos 12min do segundo tempo
FLAMENGO: Vagner Love, aos 28min do segundo tempo

SPORT: Magrão; Tobi, Bruno Aguiar e Edcarlos; Moacir, Rithely, Naldinho (Diogo Oliveira), Thiaguinho (Renê) e Rivaldo; Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo (Ruan)
Técnico: Gustavo Bueno (interino)

FLAMENGO: Paulo Victor; Leonardo Moura, Marcos González, Welinton e Magal; Rômulo (Amaral), Luiz Antônio, Kléberson e Bottinelli (Deivid), Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love

Jogadores do Palmeiras lamentam empate, mas esperam melhora na Copa do Brasil

Os jogadores do Palmeiras lamentaram muito o empate sofrido contra a Portuguesa, na estreia das duas equipes no Brasileirão. Mesmo largando na frente no primeiro tempo, com Luan, o Alviverde não foi bem no segundo tempo e cedeu o empate em 1 a 1. O atacante Maikon Leite, que chutou uma bola na trave no último minuto de jogo, lamentou o resultado, mas pede foco na Copa do Brasil.

“Dominamos o jogo. Tomamos o gol de empate no final. É só o começo, não precisa confundira as coisas. Agora é pensar na Copa do Brasil”, disse o atacante.

Na Copa do Brasil, o Palmeiras arrancou o empate em 2 a 2 contra o Atlético-PR, em Curitiba, e tem certa vantagem para o jogo de volta, nesta quarta, em Barueri. O lateral-direito Cicinho também espera que o tropeço na estreia não abale a sequência do time na outra competição.

“Nosso time, no segundo tempo, não trabalhou a bola, só chutão, não saiu jogando. Eles aproveitaram a bola alta. Mérito deles. Copa do Brasil é outra competição, temos que pensar positivo, erguer a cabeça que o próximo jogo é decisão”, afirmou o lateral, mais contindo que o goleiro Bruno.

"Foi empate com gosto de derrota. A gente tomou gol no finalzinho com o jogo praticamente na nossa mão, mas de pontinho em pontinho a gente vai chegar lá", disse o camisa 1.

Brasileiro tem dia discreto após atuações brilhantes, mas Blue Jays vencem de novo

Em sua terceira aparição na MLB, o brasileiro Yan Gomes não repetiu o desempenho brilhante dos dois jogos anteriores, mas comemorou mais uma vitória na principal liga de beisebol do mundo. Gomes foi três vezes ao bastão neste domingo e acabou eliminado em todas elas. Mesmo assim, o Toronto Blue Jays conseguiu bater o New York Mets por 2 a 0.

Gomes estreou na MLB na quinta-feira e fez história ao se tornar o primeiro jogador do Brasil a atuar na liga de beisebol. Em seu primeiro jogo, contra o Yankees, conseguiu duas rebatidas válidas. A segunda aparição foi ainda melhor: e bateu até um home run.

O curioso é que o Blue Jays ganhou os três jogos desde a estreia de Gomes. A equipe canadense encaixou cinco vitórias seguidas e começa até a sonhar com uma vaga nos playoffs.

Yan Gomes nasceu no Brasil, em São Paulo, mas se mudou ainda adolescente para os Estados Unidos, onde fez faculdade e continuou a jogar o beisebol, esporte que praticava desde criança em seu país de origem. Ele foi selecionado no draft da MLB em 2009 pelos Blue Jays.

VÍDEO: Leinster domina, vence fácil o Ulster e conquista o bi da Heineken Cup

Neste sábado, no Twickenham Stadium, em Londres, o Leinster conquistou pela terceira vez a Heineken Cup ao bater com facilidade o Ulster por 42 a 14. Assim, a equipe norte-irlandesa se iguala ao Leicester Tigers como únicos bicampeões genuínos (Tigers em 2001 e 2002, Leinster em 2011 e 2012).

O Ulster começou na frente com o pênalti convertido por Ruan Pienaar, mas o Leinster abriu 14 a 3 com os tries anotados por Sean O’Brien e Cian Healy. O time irlandês diminuiu a desvantagem antes do intervalo com outra penalidade de Pienaar, mas a euforia logo foi conta pelo time favorito.


Assista aos melhores momentos da final no player acima
O Leinster tomou conta das ações durante o segundo inteiro e anotou mais dois tries com Heinke van der Merwe e Sean Cronin, além de três pênaltis convertidos por Johnny Sexton. Final, 42 a 14.

O Leinster se tornou o segundo maior vencedor da história da Heineken Cup, atrás apenas do Toulouse (quatro títulos e dois vices). Já o Ulster, campeão em 1999, ficou em segundo pela primeira vez.

Análise de Antonio Martoni Neto
Nem mesmo o mais fanático torcedor do Leinster poderia imaginar. O agora tricampeão europeu ratificou o favoritismo vencendo de forma incontestável por 42 a 14 os norte-irlandeses do Ulster, que tentaram todas as alternativas para neutralizar o avassalador ataque adversário. A equipe da Republica da Irlanda foi superior, e sua experiência foi importantíssima nos momentos mais críticos da partida.

O jogo começou com o Ulster dominando as ações, jogando de forma segura, tirando a velocidade e quebrando o ritmo. Coube a Ruan Piennar abrir o placar com um penal. Na sequência, após varias fases ofensivas e na primeira oportunidade, Sean O’Brien marcou o primeiro try da partida; Jonnie Sexton converteu, e o Ulster sentiu o golpe. O Leinster soube aproveitar o momento e num lance de genialidade de Brian O’Driscoll a bola foi passada para O’Brien, que acelerou. A jogada terminou nas mãos do pilar artilheiro Cian Healey, que não perdoou; segundo try do Leinster. Ainda no final do primeiro tempo, com um penal de muita distância, Pienaar diminuiu: 14 x 6 no intervalo.

O segundo tempo começou equilibrado com as jogadas ocorrendo no meio campo. O embate dos forwards continuava intenso até que num chute despretensioso Stephen Ferris introduziu a bola dentro de sua linha de 22 metros, passou para o jovem abertura Paddy Jackson, que não percebeu que sua equipe havia introduzido a bola no campo defensivo. Assustado, o abertura chutou para lateral, a bola saiu direta e com isso deu ótima oportunidade para o Leinster tentar mais um try; o lateral foi bem executado, o maul perfeito, e perto da linha de try a equipe do Ulster derrubou a formação, penal-try apontado.

Na sequência, Humphries entrou no lugar de Jackson; a substituição após grave erro abateu toda a equipe, que ainda mostrou forças para reagir com um try bem trabalhado por toda a equipe e concluído por Tuohy, esperança de reação para os norte-irlandeses.

Mas o Leinster mostrou porque é o atual campeão europeu: acelerou o jogo, fez substituições que mantiveram o ritmo da equipe e daí para frente dominou amplamente o adversário, marcando tries com Van der Merwe e finalizando com Sean Cronin.

Sean O’Brien foi eleito o melhor da partida; O’Driscoll, contra todos os prognósticos e no sacrifício - jogando com o ombro machucado - fez a diferença, e o Leinster entra para a história do rugby europeu. Como disse O’Driscoll após o jogo: “A dinastia do Leinster continua, que venha a próxima temporada, pois o Leinster brigará por mais um título”.

Rangers deslancham no fim e retomam a vantagem sobre os Devils na final do Leste da NHL

Com três gols no terceiro período, o New York Rangers venceu fora de casa o New Jersey Devils por 3 a 0 e retomou vantagem sobre o rival na decisão da Conferência Leste da NHL. Com o resultado, os Rangers fizeram 2 a 1 na série que define um dos finalistas da Stanley Cup.

Dan Girardi, Chris Kreider e Ryan Callahan marcaram para o time de Nova York. O jogo 4 da série acontece nesta segunda-feira, às 21h, outra vez em Nova Jersey. A partida será transmitida ao vivo pela ESPN e ESPN HD.

Se a série ainda está indefinida na final do Leste, a decisão do Oeste pode terminar ainda neste fim de semana. Com 3 a 0 na série, o Los Angeles Kings pode fechar o confronto contra o Phoenix Coyotes caso vença em casa neste domingo, às 16h, na ESPN e ESPN HD.

Briscoe é pole das 500 Milhas de Indianápolis; Barrichello larga em décimo

O australiano Ryan Briscoe conquistou neste sábado a pole para as 500 Milhas de Indianápolis, prova mais tradicional do automobilismo. O piloto da Penske foi o mais rápido no Pole Day; o canadense James Hinchcliffe largará em segundo, e Ryan Hunter-Reay fecha a primeira fila com o terceiro lugar.

A seguna fila terá Marco Andretti, o líder da temporada Will Power, e Helio Castroneves, melhor representante brasileiro no grid de largada.

O novato Josef Newgarden larga em sétimo, seguido por Tony Kanaan e EJ Viso, último colocado entre os pilotos que foram para a disputa da pole no centenário Indianapolis Motorspeedway.
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Australiano Briscoe largará na pole em Indianápolis
Crédito da imagem: Reuters

Em sua estreia nas 500 Milhas de Indianápolis, Rubens Barrichello conquistou sua melhor posição de largada até agora na Indy. O brasileiro sairá da décima colocação na mais tradicional prova do automobilismo, marcada para o dia 27 deste mês.

Barrichello conseguiu a média de 224, 264 milhas por hora nas quatro voltas rápidas que deu no treino de classificação; o melhor da primeira fase foi o canadense James Hinchcliffe, com 225,746. Os nove primeiros colocados avançaram para a disputa da pole.



Rubens Barrichello durante os treinos para as 500 Milhas de Indianápolis
Rubens Barrichello durante os treinos para as 500 Milhas de Indianápolis
Crédito da imagem: Reuters

Renan Barão disputa cinturão interino do UFC contra Faber

Faber vs Barão

Olá fãs de esportes,

Uma lesão no joelho obrigou o campeão dos pesos galos do UFC, Dominick Cruz, a se ausentar do octagon por um bom tempo, adiando sua defesa de título contra Urijah Faber, que estava marcada para o dia 07 de julho, no UFC 148.

Com isso, a direção do evento decidiu colocar em jogo um cinturão interino, e Faber irá disputá-lo contra Renan Barão.

O brasileiro já iria participar do show, onde enfrentaria Ivan Menjivar. O atleta da Kimura/Nova União foi remanejado para a disputa, em um duelo que foi anunciado esta noite por Dana White no episódio ao vivo do “The Ultimate Fighter” nos EUA.

Esta será a quarta luta de Barão no UFC. O lutador está invicto há 29 combates, já que perdeu apenas em sua estreia no MMA, vencendo 28 lutas seguintes e acumulando ainda um No Contest.

Acho que é uma excelente aposta brasileira para conquistar mais um cinturão do evento.

Com esta mudança, o card do UFC 148, que será realizado em Las Vegas, é o seguinte:

Anderson Silva vs. Chael Sonnen
Renan Barão vs. Urijah Faber
Forrest Griffin vs. Tito Ortiz
Rich Franklin vs. Cung Le
Dong Hyun Kim vs. Demian Maia
Khabib Nurmagomedov vs. Gleison Tibau
Riki Fukuda vs. Constantinos Philippou
Fabricio Camões vs. Melvin Guillard
John Alessio vs. Shane Roller

Chelsea campeão da Liga: 'bullying' nas chuteiras do espetáculo

Chelsea sai da fila e levanta pela primeira vez a cobiçada Liga dos Campeões da Europa, o torneio interclubes mais badalado do planeta.

Nos pênaltis. E não poderia mesmo ser diferente, já que pouco fez em campo, a não ser montar um paredão com oito ou nove jogadores na defesa, como aconteceu contra o Barcelona nas semifinais, e seja o que Deus quiser.

Os adoradores das chuteiras pragmáticas certamente estão eufóricos. O importante é vencer, não importa como.

Tudo bem que o Bayern de Munique não foi nenhuma maravilha, achou que o doce de leite já estava no ponto aos 37min do segundo tempo, bobeou e tomou o empate.

Na prorrogação, perdeu um pênalti logo de cara, com o ‘herói inglês’ Robbin, e depois dançou na loteria final das cobranças.

Os Blues, com o brilhante Drogba na frente e o capacete de ouro Petr Cech sob o gol, fizeram a festa no Allianz Arena, a casa do chucrute.

Cada jogador do Chelsea deverá receber R$ 1 milhão de prêmio do ex-seminarista Roman Abramovich pelo triunfo do sensacional futebol de resultados, do saboroso grito ‘defense, defense, defense...’

O Chelsea venceu, o esporte perdeu. Espera-se apenas que o time inglês não continue servindo de 'bullying' para as chuteiras do espetáculo.                                                                
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Chimarrão e chucrute. O imortal Grêmio torceu barbaridades pela conquista do Chelsea. Explica-se: poderá contar com o Bayern de Munique na inauguração da Arena, em 8 de dezembro. Se os alemães devorassem os ingleses, o amistoso iria para o brejo porque seriam obrigados a disputar o Mundial de Clubes. Azar do Hamburgo, que figurava como regra três e perderá um bom cachê.

Sugismundo Freud. Pelo andar da carruagem, a roda é de pedra.

Túnel do tempo. O Brasil foi devidamente lembrado pela mídia espanhola após a vitória do Chelsea sobre o Bayern de Munique. O espanhol ‘As’ sapecou a manchete: ‘Maracanazo azul’. Um referência ao enxoval inglês e à perda da Copa de 50 da seleção brasileira para o Uruguai. Faz sentido.

Twitface. Santos, Fluminense, Corinthians e Vasco: quem tem mais condições de bater o Chelsea no Mundial da mamãe Fifa se conquistar a Libertadores?

Gilete press. Do técnico Di Matteo, ao canal alemão ‘SAT 1‘: “Foi um triunfo histórico. É a primeira vez que ganhamos a Liga dos Campeões. O Bayern jogou bem e teve mais chances. Mas quando se chega aos pênaltis, é uma loteria, e tivemos mais sorte." Matou a charada.

Tititi d’Aline. O Bayern repetiu o fiasco da Roma, que também perdeu o título em casa, em 1984. O Real Madrid (1957) e a Inter de Milão (1965) foram os únicos que deram a volta olímpica em casa.

Você sabia que... o Bayern de Munique havia vencido as quatro decisões que disputara nos pênaltis em competições europeias?

Bola de ouro. Roberto di Matteo. O italiano pegou uma tremenda batata quente, mas não se queimou. Ao contrário. Tratou de temperá-la, mesmo como cozinheiro interino, e serviu um jantar campeão aos torcedores do Chelsea.

Bola de latão. Robben. Mais uma vez, o holandês perdeu um pênalti e entregou a rapadura.

Bola de lixo. Cambistas. Venderam gato por lebre: ingresso da decisão da Liga feminina para o jogo dos marmanjos.

Bola sete. “Toda equipe tem o direito de jogar do jeito que pode e sabe. O que não se deve é enaltecer o futebol medíocre por causa de uma vitória” (do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’, após o Chelsea eliminar o Barcelona nas semifinais da Champions – no alvo).

Dúvida pertinente. Chelsea e Corinthians, tudo a ver no pragmatismo?

VÍDEO: Saiba como e de onde são feitos os programas da ESPN em Munique

Veja a estrutura montada na cidade da decisão para as transmissões dos programas dos canais ESPN, com um estúdio perto do estádio que receberá Bayern Munique x Chelsea.



Terraço de prédio vizinho ao estádio recebe o estúdio dos canais ESPN

VÍDEO: Nos pênaltis, Chelsea vence Bayern, cala Munique e é campeão da Champions pela primeira vez

Uma aplicação tática impressionante, uma decepção enorme dos donos da casa e festa inglesa na Alemanha. O Chelsea surpreendeu o Bayern de Munique, venceu nos pênaltis por 4 a 3, após empate por 1 a 1, neste sábado, no estádio Allianz Arena, em Munique, e se tornou campeão da Champions League pela primeira vez na história.

Drogba, que já havia balançado a rede no tempo normal, converteu o pênalti decisivo e foi eleito o melhor jogador da final. Olic e Schweinsteiger perderam as cobranças para o Bayern - o atacante parou nas mãos de Cech, e o meia chutou na trave - enquanto Mata errou para o Chelsea. David Luiz, Lampard, Ashley Cole e Drogba acertaram para os ingleses, e Lahm, Gómez e Neuer fizeram para os alemães.

No tempo normal, apesar da pressão do Bayern do início ao fim, o sistema defensivo do Chelsea só foi superado aos 37 minutos do segundo tempo, com um gol de cabeça de Muller após cruzamento de Schweinsteiger. No entanto, Drogba empatou o confronto aos 42. Na prorrogação, nada de gols, e a decisão acabou mesmo nos pênaltis.



Clique no player para assistir aos gols da partida!
Com a mesma aplicação tática que surpreendeu e eliminou o favorito Barcelona nas semifinais, o Chelsea teve bom desempenho defensivo na decisão, levou o duelo para os pênaltis e calou Munique neste sábado.

Depois da frustração pela derrota na final de 2008 para o Manchester United nos pênaltis, o Chelsea conseguiu justamente da mesma forma a sua redenção. Com isso, o time dos experientes Drogba, Lampard, Terry e Cech atingiu o objetivo que perseguia desde que o bilionário russo Roman Abramovic comprou o clube.
Drogba festeja após o gol que levou a decisão para o tempo extra
Drogba festeja após o gol que levou a decisão para o tempo extra
Crédito da imagem: Reuters
O jogo
Os dois times tinham desfalques para a decisão, e o Bayern, que não contava Badstuber, Alaba e Luiz Gustavo suspensos, teve como principal novidade a entrada de Contento na lateral esquerda. No Chelsea, David Luiz voltou a jogar e foi titular após se recuperar de lesão. A surpresa foi a entrada do lateral Bertrand, que atuou improvisado no meio-campo. As ausências foram Ramires, Terry e Ivanovic, todos suspensos.

Desde antes do apito inicial, o barulho da torcida do Bayern era mais forte do que a do Chelsea. Aliás, o comportamento dos torcedores nas arquibancadas era bem parecido com o dos times dentro de campo. Enquanto os alemães pressionavam e cantavam mais alto, os ingleses tentavam respostas nos contra-ataques e em gritos esporádicos. Apesar de jogar em casa, o time da casa não tinha uma maioria esmagadora de torcedores no estádio, já que a Uefa divide os ingressos para as duas equipes de forma igual.

Os alemães tiveram o domínio da partida desde o início e criaram as principais chances, mas acabaram falahando nas finalizações. Na primeira delas, Robben exigiu grande defesa de Cech e pouco depois Muller errou o chute. Mas a portunidade mais clara do primeiro tempo, aos 42 minutos, foi desperdiçada por Mario Gómez, que chutou torto após fazer boa jogada. 
Peter Cech pega pênalti cobrado por Robben na prorrogação
Peter Cech pega pênalti cobrado por Robben na prorrogação
Crédito da imagem: Reuters
Com uma postura defensiva, o Chelsea só acertou o gol em um chute de Kalou, que foi tranquilamente defendido pelo goleiro Neuer. Mesmo sem a equipe conseguir oferecer perigo ao adversário, os torcedores ingleses tentavam abafar os gritos dos alemães as arquibancadas. No banco, o técnico Roberto Di Matteo se mostrava mais agitado do que Jupp Heyckes, tentando corrigir o posicionamento do time para fechar todos os espaços.

Na segunda etapa, o panorama do duelo continuou o mesmo. O Bayern cada vez mais aumentando a pressão, enquanto o Chelsea se defendia e tentava os contra-ataques. Ribéry chegou a balançar a rede para o time alemão após chute de Robben, mas a arbitragem anulou apontando impedimento do francês.

Apesar da enorme vantagem de posse de bola e de ficarem no campo de ataque durante quase todo o tempo, os donos da casa tinham dificuldades para encontrar espaços no sólido sistema defensivo dos visitantes.

Mas a insistência deu certo aos 37 minutos, quando Thomas Muller marcou de cabeça após cruzamento de Schweinsteiger, para delírio dos torcedores. 
Thomas Muller comemora o gol do Bayern, que abriu o placar em Munique
Thomas Muller comemora o gol do Bayern, que abriu o placar em Munique
Crédito da imagem: Reuters
O título estava perto e a festa parecia pronta, mas Drogba provou a sua qualidade mais uma vez. Aos 42 mintuos, o atacante marfinense aproveitou cobrança de escanteio de Mata e cabeceou para fazer o gol e empatar a partida, levando a final para a prorrogação.

O tempo extra começou com a mesma emoção que terminou os 90 minutos. Logo no inicio, Drogba cometeu pênalti em Ribéry. Porém, aos 4 minutos, o goleiro Cech defendeu a cobrança de Robben.

O Bayern manteve o domínio da posse de bola, mas criou poucas chances, e a Champions League 2011/2012 acabou mesmo sendo decidida nos pênaltis. FICHA TÉCNICA:
BAYERN DE MUNIQUE 1 x 1 CHELSEA (3x4 nos pênaltis)

Local: Allianz Arena, em Munique (ALE)
Data: 19 de maio de 2012
Horário: 15h45
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes: Bertino Miranda e Ricardo Santos (ambos POR)
Cartões amarelos: Schweinsteiger (Bayern); Ashley Cole, David Luiz, Drogba e Fernando Torres (Chelsea)
Gols: Thomas Muller, aos 39 minutos e Didier Drogba, aos 43 do segundo tempo
Nos pênaltis: David Luiz, Lampard, Cole e Drogba (Chelsea); Lahm, Gómez e Neuer (Bayern)

BAYERN DE MUNIQUE: Neuer; Lahm, Boateng, Tymoshchuk e Contento; Schweinteiger, Kroos; Robben, Muller (Van Buyten) e Ribéry (Olic); Gómez
Técnico: Juup Heynckes

CHELSEA: Cech; Bosingwa, Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Mikel, Lampard, Bertrand (Malouda); Mata, Drogba e Kalou (Torres)
Técnico: Roberto di Matteo