domingo, 4 de agosto de 2013

Brasileirão Série A

16h00 Criciúma 0x2 Corinthians
16h00 Atlético-PR 2x0 Goiás
16h00 Ponte Preta 1x1 Fluminense
16h00 Flamengo 3x0 Atlético-MG
16h00 Grêmio 1x1 Internacional
18h30 Vitória 2x1 Portuguesa
18h30 Vasco 2x3 Botafogo

Argentino

15h30 San Lorenzo 2x1 Olimpo
16h00 Lanús 3x0 Belgrano
18h10 Gimnasia y Esgrima 1x0 River Plate
21h30 Rosario Central 2x0 Quilmes

Brasileirão Série D



15h00 Nova Iguaçu 2x3 Tupi
15h30 Londrina-PR 0x0 Botafogo-SP
16h00 Central 1x0 Guarany de Sobral
16h00 J.Malucelli 3x1 Metropolitano-SC
16h00 Vitória da Conquista 1x0 Botafogo-PB
16h00 Parnahyba x Maranhão
17h00 CSA 4x1 Juazeirense
17h30 Paragominas 2x1 Nacional-AM
18h00 Ypiranga-AP 0x1 Gurupi
19h00 Genus 3x3 Náutico-RR

Brasileirão Série C

10h00 Vila Nova-GO 4x0 Caxias
16h00 CRAC-GO 1x0 Macaé
17h00 Baraúnas-RN 0x3 Águia de Marabá
19h00 Treze-PB 1x1 Brasiliense-DF
19h30 Rio Branco-AC 0x2 Cuiabá-MT

Amistosos

10h00 Napoli 1x3 Porto
12h20 Arsenal 1x2 Galatasaray
17h00 Valencia 4x0 Internazionale
19h30 Milan 0x2 Chelsea

O risco do Brasileirão

Doze dos 20 clubes da Série A esperam ansiosamente pelo sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil. Vai acontecer na terça-feira às 13h, no Rio de Janeiro.
O atalho para a Libertadores estará repleto de pedras, mas será curto. Apenas oito jogos até 27 de novembro. Compare com as 28 partidas que os times devem fazer de hoje até 8 de dezembro para chegar à Libertadores via Brasileirão...
"Temos de medir o caminho até a final do Mundial, no Marrocos. Não devemos abandonar o Brasileirão, mas é bom priorizar a Copa do Brasil", disse o técnico Cuca, do Atlético-MG.
É uma pista de como o interesse dividido no segundo semestre pode produzir prejuízos para o campeonato mais importante, o Brasileirão.
Há duas décadas, a Copa do Brasil atrai as atenções mais nobres do primeiro semestre. O interesse é amplificado pela ideia de que ser campeão estadual não vale nada. Vale, mas não leva à Libertadores.
E o Brasileirão vale muito mais do que a Copa do Brasil, o que certamente fará o líder do campeonato desprezar o mata-mata se tiver de priorizar uma das duas taças.
A pergunta é: e quem estiver em décimo lugar? Vai escalar força máxima no domingo ou guardar suas forças para vencer as oitavas de final da Copa do Brasil?
O Corinthians preguiçoso das últimas semanas promete lutar pelo Brasileirão. É justo acreditar nisso. A vaga na Libertadores via Copa do Brasil pode se desfazer no último minuto do último jogo.
Jogar a toda velocidade o campeonato dá mais segurança até para ser quarto colocado e jogar na América do Sul no ano que vem.
Mas e o Santos, repleto de garotos? Se habitar o bloco intermediário do campeonato por longas semanas, vai escalar titulares contra o líder do Brasileirão?
A mesma pergunta vale para Atlético-PR, Goiás, Vasco, Atlético-MG e Fluminense. Todos os que certamente pouparão titulares no Brasileirão se houver mais chance de ter a vaga na Libertadores pelo atalho. E dá-lhe técnico escalando reservas em jogos que podem influir diretamente na disputa pelo título.
É verdade que a Europa vive situações semelhantes. A diferença é que o time do meio da tabela normalmente não está em briga nenhuma, exceto sair do rebaixamento.
Os adversários dos que tentam o título não poupam titulares contra o líder nem usam força total contra o segundo colocado --ou vice-versa-- como pode acontecer aqui. Nem preservam titulares contra o adversário direto de seu maior rival, criando o bizarro cenário do "entrega", de três temporadas atrás.
A mudança da Copa do Brasil vai tornar o semestre divertido, emocionante. Mas ideal seria ter mudanças motivadas por aspectos técnicos, não televisivos.


Nesse caso, o Brasileirão jamais correria o risco de ser a vítima.

Ex-número 1 do mundo vence em retorno triunfal às duplas em Carlsbad



Apenas 51 minutos. Esse foi o tempo que demorou para Julia Goerges e Darija Jurak saírem derrotadas para a dupla formada por Martina Hingis e Daniela Hantuchova, por 2 sets a 0, parciais duplas de 6/1, no WTA de Carlsbad. A ex-número 1 do mundo voltou com tudo ao tênis nas duplas. Aposentada desde 2007, a atleta de 32 anos aceitou um convite da organização do torneio e festejou o retorno triunfal.
- Foi maravilhoso jogar com a Daniela. Ela precisou de muita coragem para me tirar da cova. Eu estou muito feliz de ter uma parceira como ela. É muito mais fácil. Eu estava bem nervosa no começo do jogo, mas ela estava tão sólida que me deu mais confiança. Após o primeiro set, foi puro prazer - comentou à rede britânica BBC.
Martina Hingis e Daniela Hantuchova (Foto: EFE)Martina Hingis e Daniela Hantuchova vencem em Carlsbad (Foto: EFE)
Uma lesão no tornozelo forçou Hingis a se retirar das quadras em 2003, aos 22 anos. Mas ela voltou cerca de três anos depois. Sua carreira parecia ter acabado em novembro de 2007, quando testou positivo para cocaína em Wimbledon. Vencedora de 43 títulos de simples da WTA, ela garante que "nunca usou drogas", mas não tentou recurso contra sua punição de dois anos fora do tênis. Agora, ela está de volta. Pelo menos nas duplas.
Hingis e Hantuchova ainda tem eventos em Toronto e Cincinnati, como um esquenta para o  US Open. A próxima partida da dupla é contra as americanas Raquel Kops-Jones e Abigail Spears, que bateram a conterrânea Lisa Raymond e a britânica Laura Robson com parciais de 6/4 e 6/3. Apesar de jogar as duplas, a suíça negou a possibilidade de retornar ao tênis nas simples no momento.
Em meados de julho, Martina entrou oficialmente para o Hall da Fama do tênis, ao lado do sul-africano Cliff Drysdale, do porto-riquenho Charlie Pasarell e do romeno Ion Tiriac.

Azarenka bate Ivanovic e volta a ser número 2

Carlsbad (EUA) - Victoria Azarenka não apresentou seu melhor tênis, mas avançou para a decisão do Premier de Carlsbad, na Califórnia. A bielorrussa derrotou a sérvia Ana Ivanovic com parciais de 6/0, 4/6 e 6/3 e agora espera a vencedora entre a australiana Samantha Stosur e a francesa Virginie Razzano.
O resultado colocará Azarenka de volta à segunda colocação do ranking mundial, passando Maria Sharapova. A russa está com uma lesão no quadril e não disputa o Premier de Toronto na próxima semana. Azarenka tentará o título de número 17 na carreira e terceiro neste ano, após o Australian Open e Doha.
Azarenka e Ivanovic tiveram muitos problemas com o saque na partida. A bielorrussa fez sete duplas-faltas, duas a menos do que a sérvia. Ivanovic venceu apenas 23% dos pontos com o segundo serviço e cedeu 15 break-points, seis deles aproveitados pela número 3 do ranking.
O confronto direto agora aponta quatro vitórias em seis duelos para Azarenka. No entanto, Ivanovic tem o consolo de ter feito sua segunda semifinal na temporada e de igualar seu melhor resultado no torneio californiano.

Cé perde para peruana e fica com vice na Hebraica

São Paulo (SP) - Num duelo de 3h10 sob forte calor, a peruana Bianca Botto conquistou a quinta etapa do Circuito Feminino Future de Tênis neste sábado, ao derrotar a gaúcha Gabriela Cé por 7/6 (7-2), 5/7 e 6/2, na quadra principal do clube Hebraica. Aos 22 anos, Botto faturou o nono troféu da carreira.

Depois de atingir o 218º posto do ranking na metade de 2012, Botto sofreu uma série contusão e precisou operar o ombro. Com isso, ficou parada entre setembro e julho, voltando a competir justamente em quadras brasileiras. Em seu currículo, constam três troféus de nível US$ 25 mil. Cé, por sua vez, fez a segunda final do ano e a terceira da carreira, devendo novamente se aproximar de sua mais alta classificação, que foi o 410º posto.

Na final de duplas, a paulista Laura Pigossi conquistou seu quinto troféu na especialidade e o terceiro da temporada. Ao lado da argentiina Carolina Zeballos, venceu as paulistas Nathalia Rossi e a juvenil Luísa Stefani, por 6/3 e 6/4. Este também foi o segundo título de duplas de Pigossi no Circuito, já que ela venceu São José dos Campos há uma semana.

Este foi o segundo título estrangeiro no Circuito Feminino desta temporada. Nas três primeiras etapas, o Brasil ganhou com Bia Haddad Maia em Ribeirão Preto, Roxane Vaisemberg no clube Paulistano e Cé em Santos. Em São José dos Campos, Pigossi foi finalista. Curiosamente, quatro das cinco campeãs são canhotas, com exceção ficando com a paraguaia Montserrat Gonzalez. A próxima etapa do Circuito acontecerá entre 7 e 14 de setembro, nas quadras de saibro do Graciosa Country Club.

O Circuito Feminino Future de Tênis tem patrocínio do Itaú, Novelis e Correios, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte, através do Governo Federal. A realização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

Com melhor marca do ano, Cielo faz história e é tricampeão mundial no 50 m livre

Getty
Cielo soca o ar ao conquistar o tricampeonato mundial dos 50m livre
Cielo soca o ar ao conquistar o tricampeonato mundial dos 50m livre
Cesar Cielo recuperou a hegemonia no 50 m livre. Após ter ficado com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, o brasileiro não tomou conhecimento dos seus adversários e faturou o tricampeonato mundial da categoria neste sábado, em Barcelona, com o tempo de 21s32, a melhor marca do ano.

O russo Vladimir Morozov (21s47) ficou em segundo lugar . George Bovell, de Trinidad e Tobago, com 21s51, completou o pódio. A grande decepção ficou por conta do francês Florent Manaudou, que é o atual campeão olímpico da prova mais rápida da natação e terminou apenas na quinta posição, uma atrás do norte-americano Nathan Adrian.

Cielo teve uma boa saída e conseguiu abrir vantagem na metade da prova para ficar com a vitória, que faz o brasileiro alcançar um feito inédito. Nenhum nadador conquistara o tricampeonato nos 50 m livre na história do Mundial de Esportes Aquáticos.
De quebra, ele ainda soma sua sexta medalha de ouro em mundiais. Antes da premiação deste sábado e o tricampeonato nos 50 m livre, Cielo faturou também uma nos 100 m livre em 2009 e duas no 50 m borboleta (2011 e 2013).

Além do triunfo, Cielo ainda conseguiu superar a melhor marca da prova em 2013, que pertencia justamente a Manaudou. O francês havia feito o tempo de 21s37 nas semifinais da competição em Barcelona.
Getty
Cielo comemora a conquista dos 50m livre; brasileiro é o 1º homem tricampeão mundial da prova na história
Cielo comemora a conquista dos 50m livre; brasileiro é o 1º homem tricampeão mundial da prova na história

Granollers supera 'pneu' e é campeão na Áustria

Kitzbuhel (Áustria) - O último torneio de saibro de 2013 no circuito ATP ficou com Marcel Granollers. O espanhol virou contra o argentino Juan Mónaco após levar um "pneu" no primeiro set, com parciais de 0/6, 7/6 (7-3) e 6/4. Este é o quarto troféu em simples de Granollers, que embolsa 74 mil euros de premiação.
Mónaco, que dominou o primeiro set com seu jogo de fundo superior, começou a ter problemas no segundo set, quando Granollers apostou mais em duelos na rede. O espanhol levou a segunda parcial no tiebreak e abriu 4/0 no terceiro, mas sentiu o nervosismo. Granollers perdeu três match-points em 5/3 e permitiu que Mónaco sacasse em 4/5. Então foi a vez do argentino decepcionar e ser quebrado no último game.
Granollers marcou nove aces, contra dois de Mónaco, e venceu 14 pontos na rede, seis a mais do que o argentino. O sul-americano acabou a partida com mais pontos vencidos. Cansado, Mónaco não disputará o Masters 1000 de Montreal. Já Granollers estreia contra Grigor Dimitrov e o vencedor encara Andy Murray no Canadá.
"Estava a meio caminho do aeroporto, mas continuei lutando e comecei a jogar melhor no meio do segundo set", afirmou Granollers. "Definitivamente, não tive um bom início, mas ele estava incrível, quase sem cometer erros".
No torneio de duplas, os alemães Christopher Kas e Martin Emmerich derrotaram os tchecos Frantisek Cermak e Lukas Dlouhy por 6/4 e 6/3. Foi a primeira vez que a dupla campeã jogou junta e os dois não perderam sets na campanha.

Nadal e Murray jogam chave de duplas no Canadá

Montreal (Canadá) - A chave de duplas do Masters 1000 de Montreal tem diversos 'simplistas' de peso, inclusive Rafael Nadal e Andy Murray. O espanhol, que costumava jogar a categoria antes da grave lesão no joelho, atuará ao lado do compatriota Pablo Andujar. Os dois estreiam contra dois espanhóis: Feliciano López e David Ferrer.
Murray jogará com o britânico Colin Fleming, mas os dois pegam uma dupla difícil logo de cara: o francês Julien Benneteau e o sérvio Nenad Zimonjic, que estão em nono na corrida para o Finals. A dupla vencedora encara Leander Paes e Radek Stepanek nas quartas de final.
Bruno Soares/Alexander Peya e Marcelo Melo/Ivan Dodig são cabeças de chave no Canadá, mas devem se enfrentar nas quartas de final. A segunda melhor dupla da temporada espera Tomas Berdych/Michael Llodra ou Janko Tipsarevic/Martin Klizan. Já os vice-campeões de Wimbledon aguardam a definição entre Tommy Haas/Jurgen Melzer e Fabio Fognini/Alexandr Dolgopolov.
A boa notícia para os mineiros é que os irmãos Bob e Mike Bryan estão do outro lado da chave. Os norte-americanos ainda não jogaram desde o título de Wimbledon e, se a lógica prevalecer, encontram Robert Lindstedt e Daniel Nestor nas quartas de final.

Rio: Feijão, Clezar e Ghem estão entre os favoritos

Rio de Janeiro (RJ) - A chave da Peugeot Tennis Cup, o challenger do Rio de Janeiro, saiu neste sábado e definiu a estreia do cabeça de chave 2, João Souza. O paulista começa a campanha no clube Jockey Club Brasileiro contra o argentino Eduardo Schwank, que está na decisão em São Paulo nesta semana.
Na segunda rodada, Feijão já pode enfrentar um brasileiro, se Wilson Leite derrotar chileno Gonzalo Lima. Se a lógica prevalecer, o paulista encontra Paul Capdeville nas quartas de final, mas Marcelo Demoliner e Marco Trungelliti também brigam pela vaga.
Também na parte de baixo da chave, André Ghem é o cabeça 7 e estreia contra um qualifier. Ricardo Hocevar está no mesmo quadrante e joga na primeira rodada diante do argentino Agustin Velotti. Porém, o principal favorito dessa seção é o colombiano Alejandro Gonzalez.
O gaúcho Guilherme Clezar é o cabeça 8 da competição e pega o argentino Andres Molteni na primeira partida. Bruno Sant'anna pode encará-lo na segunda fase, caso elimine Nicolas Barrientos. O principal favorito Thiemo de Bakker está no caminho de Clezar nas quartas e tem uma chave tranquila no começo do torneio.
Fabiano de Paula e Leonardo Kirche se enfrentam logo na estreia no segundo quadrante e o vencedor joga contra o argentino Guido Andreozzi ou o sueco (nascido no Rio) Christian Lindell. Carlos Severino, por sua vez, tem pela frente o esloveno Blaz Rola.
Pelo qualificatório, o alagoano Tiago Fernandes estreou com vitória maiúscula por duplo 6/0 sobre Lucas Velozzo, enquanto o paranaense Marcelo Tebet derrotou Odyr Santos Cruz por 6/2 e 6/1. O catarinense Bruno Rosa, por sua vez, superou Rafael Tinoco de Lacerda. O chileno Bastian Malla eliminou o brasileiro Felipe Racy por 6/1 e 6/0, e o argentino Guillermo Duran, cabeça 3, bateu o brasileiro Enzo Kohn por 6/1 e 6/2. Três vitórias são necessárias para chegar à chave principal.
Sá disputa torneio - o mineiro André Sá estará na chave de duplas da Peugeot Tennis Cup e jogará ao lado do holandês Thiemo de Bakker, que é o cabeça 1 de simples. "É uma cidade incrível, um público incrível. Sempre gostei de jogar aqui e agora pintou essa oportunidade. Não dava para perder", disse Sá. Ele tem jogado recentemente com Marcelo Demoliner, mas o gaúcho já tinha outra parceria formada para o evento.

Brasil sofre, mas bate Rússia no tie-break e vence a 2ª no Grand Prix

Divulgação/FIVB
Seleção de José Roberto Guimarães sofreu, mas obteve a segunda vitória no Grand Prix
Seleção de José Roberto Guimarães sofreu, mas obteve a segunda vitória no Grand Prix
A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu, mas venceu a segunda partida no Grand Prix da modalidade. Contando com o apoio da torcida em Campinas, a equipe comandada por José Roberto Guimarães derrotou a Rússia por 3 sets a 2, parciais de 26/28, 26/24, 25/19, 22/25 e 15/8, e alcançou o segundo resultado positivo na competição.
Com o resultado, o Brasil amplia para 14 partidas a série invicta iniciada justamente em Londres-2012. Após perder por 3 a 0 para a Coreia do Norte na fase de grupos, a Seleção conquistou classificação suada para as quartas de final e surpreendeu a favorita Rússia antes de embalar rumo ao bicampeonato olímpico.
Manter-se sem derrotas, no entanto, vai ser um páreo duro. Isto porque o Brasil encara neste domingo a forte seleção dos Estados Unidos, rival na decisão dos Jogos Olímpicos. A partida encerra a passagem do Grand Prix por Campinas, e será disputada a partir das 10h (de Brasília).
O jogo
Assim como na estreia contra a Polônia, o Brasil mostrou muita instabilidade no primeiro set. Logo no primeiro tempo técnico, quando perdia por 8 a 7, o técnico José Roberto Guimarães chamou a atenção de suas comandadas para a necessidade de melhorar a defesa e os bloqueios.
Melhores, as russas abriram 19 a 16 e obrigaram o treinador brasileiro a pedir tempo para tentar ajustar a equipe. A paralisação surtiu efeito e o Brasil conseguiu empatar a partida após duas bolas para fora da Rússia - a segunda delas chegou a tocar no bloqueio brasileiro, ignorado pelo árbitro da partida.
Após belo rali, Juciele colocou no chão e deixou o Brasil em vantagem . Entretanto, o bloqueio russo voltou a funcionar sobre Michele e a própria Juciele e recolocou a seleção europeia em vantagem. Errando menos, as russas contaram com novo desvio no bloqueio brasileiro, este visto pelo árbitro, para fecharem o set em 28 a 26.
Divulgação/FIVB
Seleção de José Roberto Guimarães sofreu, mas obteve a segunda vitória no Grand Prix
Seleção de José Roberto Guimarães sofreu, mas obteve a 2ª vitória
O panorama se manteve na segunda parcial. Após abrir 5 a 2, a Rússia permitiu a aproximação, mas aproveitou-se da fragilidade defensiva brasileira para manter-se à frente durante grande parte do set.
Quando perdia por 21 a 18, a Seleção acordou e finalmente fez o bloqueio e a defesa funcionarem. Com dois pontos seguidos no paredão com Juciele, Fernanda Garay virou a partida para 23 a 22 e irritou Goncharova.
Visivelmente nervosa, ela encarou a ponteira brasileira quando utilizou do mesmo recurso para recolocar a Rússia à frente na partida. A estratégia, no entanto, não surtiu efeito. Sem se abalar, Garay juntou-se a Adenizia para fechar a porta para a mesma Goncharova no ponto que decidiu o set em 26 a 24 a favor do Brasil.
Animada, a Seleção teve facilidade para dominar o terceiro set. Contando com dois erros de recepção consecutivos de Kosheleva e um ataque para fora, a equipe abriu 15 a 9 e apenas administrou a vantagem até fechar o set em 25 a 19.
Contudo, a Rússia transformou o nervosismo em motivação para reverter o cenário no quarto set. Assim como nos dois primeiros sets, as europeias dominaram toda a parcial, enquanto a Seleção corria atrás no placar. Aproveitando apagão na defesa brasileira, elas abriram 24 a 19 e tiveram calma para impedirem reação do Brasil e levarem a partida para o tie-break com 25 a 22.
Quando tudo indicava que a Rússia chegaria para o set derradeiro melhor emocionalmente, a Seleção contou com ace de Fernanda Garay para fazer 2 a 0 e reverter a instabilidade psicológica. O saque da ponteira ainda daria mais um ponto ao Brasil, já que o treinador Yuri Marichev foi advertido com cartão vermelho após invadir a quadra para tentar convencer o árbitro que a bola teria ido para fora.
Nem mesmo erro de Dani Lins no levantamento permitiu reação da Rússia. Após ficar com apenas um ponto de vantagem, a Seleção contou com erro de recepção de Chaplina e dois toques de Kosheleva para abir 10 a 6.
Administrando a partida, o Brasil fechou a partida justamente no fundamento que mais oscilou durante este sábado. Após saque de Michelle, Monique impediu ataque russo com bloqueio e garantiu a vitória com 15 a 10.
Divulgação/FIVB
Seleção brasileira encara os Estados Unidos neste domingo
Seleção brasileira encara os Estados Unidos neste domingo

Radwanska e Kvitova fora da semi em Carlsbad

Carlsbad (EUA) - Duas das grandes favoritas sequer passaram das quartas de final do Premier de Carlsbad, um dos importantes preparativos para o US Open. A polonesa Agnieszka Radwanska e a tcheca Petra Kvitova ficaram pelo caminho. A cabeça 1, a bielorrussa Victoria Azarenka, jogaria nesta madrugada contra a polonesa Urszula Radwanska.

A primeira grande surpresa veio com a convidada Virginie Razzano. A francesa virou em cima de Kvitova, por 6/7 (6-8), 7/5 e 7/6 (10-8). Apenas número 131 do ranking, mas famosa por ter eliminado Serena Williams na estreia de Roland Garros no ano passado, Razzano salvou dois match-points no tiebreak final e ficou com a vitória após uma dupla falta da cabeça 3, concluindo uma maratona de 3h35.

"Estava muito nervosa, sou humana, não sou um robô", contou Razzano sobre o tenso final da partida. "Havia muito estresse e tentei me concentrar em cada ponto". A francesa chegou a ter 5/3 e saque no terceiro set, perdendo três chances de fechar o placar. Depois, no tiebreak, a tcheca chegou a ter 5-2. Esta foi a segunda partida mais longa do circuito feminino na temporada, superada em sete minutos pelo duelo entre Bethanie Mattek-Sands e Anastasia Rodionova, em Charleston.

Razzano vai enfrentar agora a australiana Samantha Stosur, que reencontrou seu melhor tênis e tirou a cabeça 2 Radwanska, em outro jogo cheio de alternâncias e com placar final de 7/5, 2/6 e 6/3.

A terceira semifinalista do torneio é a sérvia Ana Ivanovic. A ex-número 1 do mundo tirou a italiana e cabeça 4 Roberta Vinci, por 6/1, 6/7 (1-7) e 6/2, e aguarda um possível duelo contra a favorita Azarenka.

Serena pode pegar Venus nas oitavas em Toronto

Toronto (Canadá) - Em seu primeiro torneio desde Roland Garros, Venus Williams terá uma chave dura no Premier de Toronto. A campeã de sete Slam estreia contra a belga Kirsten Flipkens, semifinalista de Wimbledon, e pode enfrentar a irmã Serena Williams nas oitavas de final do torneio canadense.
A número 1 do mundo, por sua vez, começa a campanha na segunda rodada contra uma qualifier ou a italiana Francesca Schiavone. Nas quartas de final, é provável que Serena jogue contra a francesa Marion Bartoli. A campeã de Wimbledon tem três qualis, Magdalena Rybarikova e Caroline Wozniacki em seu caminho até a quarta fase.
Cabeça de chave 3, por conta da desistência de Maria Sharapova, Agnieszka Radwanska estreia contra Laura Robson ou Yanina Wickmayer. Se vencer, pode ter pela frente Sloane Stephens ou Mona Barthel, entre outras. A italiana Sara Errani e a russa Maria Kirilenko brigam pela outra vaga nas quartas desta seção.
O terceiro quadrante é liderado por Angelique Kerber e Na Li. Para ir às quartas, a alemã provavelmente terá que superar Dominika Cibulkova e Ekaterina Makarova ou Roberta Vinci em seguida. Já a chinesa teoricamente encontraria a sérvia Ana Ivanovic já nas oitavas de final.
Segunda favorita, Victoria Azarenka abre a campanha contra Sorana Cirstea ou uma qualifier. A bielorrussa deve enfrentar Jelena Jankovic nas oitavas de final. A outra vaga nas quartas pode ficar com a atual campeã Petra Kvitova, caso a tcheca sobreviva a uma seção com Samantha Stosur e Eugenie Bouchard. A jovem canadense estreia contra Alisa Kleybanova, que tenta outro retorno às quadras após se curar de um câncer.

Com melhor marca do ano, Cielo faz história e é tricampeão mundial no 50 m livre

Reuters
Cielo chora copiosamente no pódio em Barcelona após conquistar o inédito tri mundial dos 50m livre
Cielo chora copiosamente no pódio em Barcelona após conquistar o inédito tri mundial dos 50m livre
Cesar Cielo recuperou a hegemonia no 50 m livre. Após ter ficado com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, o brasileiro não tomou conhecimento dos seus adversários e faturou o tricampeonato mundial da categoria neste sábado, em Barcelona, com o tempo de 21s32, a melhor marca do ano.
O russo Vladimir Morozov (21s47) ficou em segundo lugar . George Bovell, de Trinidad e Tobago, com 21s51, completou o pódio. A grande decepção ficou por conta do francês Florent Manaudou, que é o atual campeão olímpico da prova mais rápida da natação e terminou apenas na quinta posição, uma atrás do norte-americano Nathan Adrian.
Cielo teve uma boa saída e conseguiu abrir vantagem na metade da prova para ficar com a vitória, que faz o brasileiro alcançar um feito inédito. Nenhum nadador conquistara o tricampeonato nos 50 m livre na história do Mundial de Esportes Aquáticos.
De quebra, ele ainda soma sua sexta medalha de ouro em mundiais. Antes da premiação deste sábado e o tricampeonato nos 50 m livre, Cielo faturou também uma nos 100 m livre em 2009 e duas no 50 m borboleta (2011 e 2013).

Além do triunfo, Cielo ainda conseguiu superar a melhor marca da prova em 2013, que pertencia justamente a Manaudou. O francês havia feito o tempo de 21s37 nas semifinais da competição em Barcelona.