terça-feira, 7 de abril de 2015

Libertadores

23h15


1 ATS Atlas X Colo-Colo CCL  3


Libertadores

22h15





SJO San José1X1Juan Aurich JUA

Libertadores

20h00





4 PTN Palestino X Zamora ZAM 0

Libertadores

20:00


GPA Guaraní (PAR)2X0Racing Club RAC

Espanhol

17h00



LEV Levante1X2Sevilla SEV

Espanhol

17h00



EIB Eibar1X0Málaga MAL

Copa da França

16h00


AUX Auxerre1X0Guingamp EAG


Inglês

15h45



AST Aston Villa3X3QPR QPR

Copa da Itália

15h45


FIO Fiorentina0X3Juventus JUV

Copa da Alemanha

15h30





BVB Borussia Dortmund3X2Hoffenheim HOF

Espanhol

15h00



ATL Atlético de Madri2X0Real Sociedad RSO

Copa da Alemanha

14h00



WOL Wolfsburg1X0Freiburg FRE

Francês

14h00




MON Monaco0X0Montpellier MON

Dona de direitos de Neymar tenta conciliação na Justiça, mas pai de jogador rejeita

REPRODUÇÃO/ESPN
'Não é futebol, é UFC', reclama Neymar após levar pisão
Neymar foi para o Barcelona no início de 2013
A guerra na Justiça contra os representantes de Neymar segue ganhando novos capítulos. No fim do mês passado, a Terceira Estrela Investimentos (Teisa), que briga para tentar receber mais do que lhe foi pago na transação, se manifestou a favor de uma audiência de conciliação com o pai do jogador e as empresas que cuidam da carreira do craque. As partes do atleta, no entanto, rejeitaram essa possibilidade.
O fundo criado por santistas para contratar reforços ao clube, que tinha 5% dos direitos econômicos do brasileiro, entrou com processo para ver os documentos da transferência para o Barcelona para saber exatamente quanto valeu a negociação.
"NEYMAR DA SILVA SANTOS e OUTROS, devidamente qualificados nos autos da MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS que lhe move TERCEIRA ESTRELA INVESTIMENTOS S.A.,, também devidamente qualificado, vem à presença de V. Exª, por seu advogado ao final assinado, informar que não tem interesse na realização de audiência de tentativa de conciliação, requerendo assim o julgamento antecipado da lide", dizem os advogados do pai de Neymar no processo.
A empresa argumenta que Neymar foi vendido por 86,2 milhões de euros e não pelos 17,1 milhões de euros divulgados no momento da transferência.

A Teisa recebeu cerca de 855 mil euros pela negociação. O fundo busca provar na Justiça que tem de receber 4,31 milhões de euros.

Muricy Ramalho vai cuidar da saúde - que volte melhor, atualizado...e menos blindado

GAZETA PRESS
Muricy ramalho durante treino no São Paulo nesta sexta-feira
Muricy Ramalho deixa o São Paulo para cuidar da saúde.
Enfim, acabou o impasse. Muricy Ramalho vai para casa tratar a diverticulite e o São Paulo procurar um novo treinador para cuidar do seu time.
O técnico que parecia cansado e sem ânimo está certo. Sem saúde perfeita não há como cuidar da tarefa multidisciplinar que é a gestão de um elenco. Muito menos no ambiente político conturbado do clube.
Mas a responsabilidade pelo mau futebol da equipe também era do comandante. Setores descoordenados, jogadores subaproveitados, muitas vezes mal escalados - como na derrota para o Corinthians na estreia da Libertadores.
O corpo debilitado era lembrado nos reveses. Nas vitórias, até as velhas tiradas de seu humor ranzinza apareciam, assim como os elogios.
Muricy merece respeito e até admiração como profissional vencedor e vivido. Mas não precisa de blindagem.
Em mais de trinta anos acompanhando futebol obsessivamente, como ofício ou não, este que escreve nunca viu um técnico tão protegido e isento de criticas. Nem Telê Santana, mitificado hoje com alguma justiça, porém execrado em 1986 pela derrota da seleção brasileira de Júnior, Sócrates e Careca. Mas também do inexplicável Elzo, volante que não errava passes - porque só tocava de lado.
Detonado e mantido por um fio no final de 1990 no próprio São Paulo, depois da derrota na final do Brasileiro para o Corinthians. Numa equipe mais qualificada que a rival, mas que, a rigor, só tinha uma jogada ofensiva: lançamentos para o veloz, e pouco mais que isto, Mário Tilico.
Apanhou, cresceu, aprendeu e acrescentou novos conceitos à sua filosofia, como meio-campo marcador liberando as jogadas pelos flancos. Com ataque investindo na técnica, sem centroavantes toscos como Nei e Eliel, ganhou tudo e fez história no tricolor paulista.
Muricy não teve essa chance até aqui, em clube algum nos últimos anos. Porque quando vence os méritos são do treinador. Como após a conquista da Libertadores no Santos em 2011, na entrevista logo depois da vitória na final, ainda no campo, quando disse que ele merecia aquele título porque "melhora os caras" e contou com a cumplicidade costumeira.
Nas derrotas, a culpa é de todo o resto. Elenco fraco, jovens da base com "defeito de fábrica", falta de sorte, apatia do time ou superioridade absoluta do adversário - como nos 4 a 0 para o Barcelona de Guardiola, quando "ajudou" armando o time santista num 5-3-2 nunca utilizado antes e escancarou o meio-campo para Busquets, Xavi, Iniesta, Fábregas e Messi.
Em 2015, perdeu Kaká, referência de experiência e liderança, mas ganhou os reforços pedidos. Inclusive a velocidade e o drible de Centurión. Faltou futebol, trabalho coletivo.
Porque Muricy é da escola de treinadores brasileiros que acreditam que basta arrumar o sistema defensivo e deixar o talento e o instinto resolverem na frente. Ainda que Guardiola, Mourinho, Ancelotti, Klopp, Simeone e outros técnicos que comandam verdadeiras seleções internacionais ensaiem situações de jogo no ataque.
No São Paulo tricampeão brasileiro, faltou o craque e sobrou pragmatismo - bola parada, jogada aérea, contragolpe.
Agora é hora de tratamento, descanso, reflexão. Se possível, uma reciclagem. Com humildade para aprender e se atualizar, como quando inseriu a posse de bola em seu repertório depois da surra em Yokohama há pouco mais de três anos. Sem o discurso "quero ver ganhar o Brasileiro com jogo quarta e domingo, sem milhões pra contratar".
Principalmente sem a blindagem que em nada ajuda e acrescenta. Não conheço Muricy Ramalho. Quem convive exalta o homem íntegro, reto, sério e trabalhador. Não duvido. Mas a crítica construtiva acrescenta, mesmo que o técnico responda inicialmente com uma invertida ou um "sabe nada, nunca chutou uma bola".
É hora de deixar o homem repousar com a família. Que o profissional volte melhor em corpo e mente para contribuir com o crescimento do futebol brasileiro. Quem venceu tanto sempre pode ajudar.