sexta-feira, 19 de abril de 2013

Argentino

19h00 Vélez Sarsfield 1x3 Newells Old Boys
21h15 Racing Club 1x1 Colón

Português

16h00 Braga 1x0 Acadêmica

Espanhol


16h00 Mallorca 1x1 Rayo Vallecano

Francês

15h30 Montpellier 1x2 Lyon

Alemão

15h30 Borussia Mgladbach 1x0 Augsburg

Melhor boxeadora do mundo anuncia mudança para o MMA e entra na mira do UFC


Holly Holm, a boxeadora número 1 do mundo, agora se dedicará apenas ao MMA
Holly Holm, a boxeadora número 1 do mundo, agora se dedicará apenas ao MMA

A boxeadora norte-americana Holly Holm, considerada a melhor do mundo na atualidade, anunciou na quarta-feira que vai se dedicar ao MMA. Holm, de 31 anos, vai se dedicar à modalidade na categoria dos pesos galos, a única em que existe disputa feminina no UFC. 

“Consigo dormir bem todas as noites quando penso em minha carreira no boxe. Mas agora sinto que minha paixão está mudando para o MMA”, disse Holm no anúncio que selou a mudança. Ela vinha se dividindo entre as duas modalidades recentemente. 

No boxe, Holly Holm tem uma carreira de 18 anos, com 32 vitórias, 2 derrotas e 3 empates. Ela já foi campeã mundial em três categorias de peso diferentes. Já no MMA, são 3 lutas, todas com vitória, incluindo uma no Bellator, o segundo maior evento da modalidade, atrás apenas do UFC. 

A mudança definitiva de Holm para o MMA já coloca a ex-boxeadora automaticamente na mira do UFC – além de ser da mesma categoria de peso da musa e também invicta Ronda Rousey, ela treina na academia de Greg Jackson, templo do MMA e grande fornecedora de lutadores para o Ultimate

Escolha nº 1 do draft da WNBA revela ser gay: 'Não esconda quem você realmente é

A última quarta-feira foi dia do draft da WNBA, a liga norte-americana feminina de basquete. A escolha número 1 entre todas foi a pivô Brittney Griner, de 22 anos e 2,03m. Estudante da Universidad de Baylor, ela conseguiu 736 tocos na última temporada, recorde universitário entre homens e mulheres.

Brittney Griner, no entanto, continuou surpreendendo depois de sua escolha. Em entrevista à 'Sports Illustrated' ao lado de Elena Delle Donne e Skylar Diggins, nº 2 e 3 do draft, a pivô revelou ser gay.

O assunto começou quando a repórter da influente revista perguntou por que era tão difícil homens se assumirem homossexuais na NFL, enquanto entre as mulheres era algo mais normal.

"Eu realmente não posso dar uma resposta sobre por que é tão diferente. Sendo uma que saiu do armário, digo apenas para ser quem você é. De novo, como eu disse, apenas seja quem você é. Não se preocupe com o que as pessoas vão dizer, porque eles sempre vão dizer alguma coisa, mas, se você for verdadeiro com você mesmo, deixe isso brilhar. Não esconda quem você realmente é", afirmou Brittney Griner.
Getty
Brittney Griner com a camisa do Phoenix Mercury, seu time na WNBA
Brittney Griner com a camisa do Phoenix Mercury, seu time na WNBA
A repórter pergunta o quão difícil foi para a pivô revelar sua sexualidade, já que ela é uma atleta famosa, número 1 do draft da WNBA. "Isso não foi tão difícil, eu não diria que estava escondendo ou alguma coisa como isso. Eu sempre fui aberta sobre quem eu sou e minha sexualidade. Então, não foiduro. Se eu posso mostrar que saí do armário, estou bem e tudo está bem, então espero que as gerações mais jovens definitivamente sintam a mesma coisa", afirmou a jovem jogadora.

Cruzeiro diz que Dedé terá que fazer cirurgia urninária, mas sem urgência

O zagueiro Dedé será apresentado como novo reforço do Cruzeiro na próxima sexta-feira, mas o jogador pode demorar a estrear com a camisa 26 da Raposa. Isso porque o atleta terá que passar por uma cirurgia para resolver um problema urinário. O medico do Cruzeiro, Sérgio Freire Júnior, explica que o problema não é serio, e que o tempo de inatividade é de cerca de duas a três semanas.

“É só uma questão de trato urinário. Nada que venha a causar preocupação. Inclusive, fala-se que a recuperação desses casos gira em torno de duas, três semanas em média”, disse Sérgio Freire em entrevista ao portal Super FC.

Mesmo sem ser apresentado oficialmente, Dedé já passou por exames médicos no Rio de Janeiro. Sérgio Freire revela que o diretor de futebol, Alexandre Mattos, pediu que ele fosse ao Rio de Janeiro para verificar a situação clinica de Dedé, que segundo ele é bastante tranquila.

“Estive no Rio nesta semana a pedido do Alexandre Mattos. Como o Dedé estava com uma dificuldade de deslocamento a Belo Horizonte, o clube esquematizou a minha viagem. Fiz uma avaliação médica preliminar nele e conversei com o departamento do Vasco. Tudo ocorreu bem. É claro que, quando o jogador chegar, nós faremos testes mais precisos, como exames de sangue, cardiológicos. A data dessas avaliações ainda não está marcada. Esperamos a chegada do jogador”, declarou.

Apesar de o médico cruzeirense afirmar que o problema urinário de Dedé é simples, o jogador já chegou a ficar fora da Seleção Brasileira por conta dele. “Ele teve um episódio na Seleção, que era uma questão urinária. Se comentou que ele iria precisar de um procedimento cirúrgico e vai mesmo. Mas de caráter eletivo, algo que dá para ser programado. Quem sabe no intervalo do Campeonato Brasileiro, ou no fim da temporada, Não é nada de urgência e nem que possa virar urgência”, afirmou.

Pódio no Mundial aos 15, gaúcha projeta Olimpíada e pede investimento na esgrima


Gabriela Cecchini fez 15 anos em 12 de abril de 2012. No lugar da festa de debutante, pediu para a família organizar um jantar para os amigos. Na época, a avó materna queria dar um vestido de gala à neta. A estudante, porém, pediu para dona Maria usar o dinheiropara lhe presentear com sua primeira roupa profissional de esgrima.
Grêmio Náutico União/Divulgação
Com o bronze do Mundial, Gabriela é recebida pelos pais Lúcia e André em Porto Alegre
Com o bronze do Mundial, Gabriela é recebida pelos pais, Lúcia e André, no desembarque em Porto Alegre
Nesta quarta, Gabriela voltou a Porto Alegre, após comemorar seus 16 anos na Croácia, longe da família, com outro presente: o bronze no Mundial cadete (até 17 anos).
A conquista ocorreu no dia 7, na última semana da garota com 15 anos. A arma usada, o florete. Esse é o segundo maior feito já alcançado por um brasileiro na esgrima.
Em 2003, no sabre, Élora Pattaro ganhou a prata na mesma competição, aos 17.
"Foi uma grande surpresa. No Brasil não há grande tradição, investimento e prestígio para a esgrima, e havia adversárias muito fortes", afirma Gabriela à Folha.
A gaúcha viajou para o campeonato com passagens pagas por seu clube, o Grêmio Náutico União, e a estada bancada pelos pais, Lúcia e André, respectivamente neurologista e ginecologista.
O dinheiro para competir também saiu das economias de Gabriela, que recebe bolsa-atleta do governo --R$ 925 mensais que vão dobrar de valor esse ano em razão dos resultados internacionais.
"Espero que, com a minha conquista, tenhamos mais mídia para a esgrima, estimulando novas gerações", diz. "É importante que empresas e o governo se interessem em investir. A modalidade tem potencial de trazer grandes resultados", completa.

Isto é Gabriela Cecchini

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André Antunes/Divulgação
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Gabriela Cecchini posa para foto do Grêmio Náutico União
Para ir ao pódio no Mundial, a atleta teve de emprestar o agasalho da esgrimista Silvia Rothfeld, pois atletas das seleções cadete e juvenil não têm uniformes próprios.
Segundo Alexandre Teixeira, técnico de Gabriela desde os oito anos, o resultado a coloca com grandes possibilidades de disputar os Jogos do Rio-2016. Mas o plano deles é chegar à Olimpíada de 2020 com chances de medalha.
"Não queremos apressar nada. Ela vai jogar até os 17 anos no cadete, até os 20 no juvenil, e cada aprendizado precisa ser bem sedimentado. Ela tem um ótimo ambiente familiar e todo acompanhamento psicológico feito pelo clube", diz Teixeira.
O amadurecimento também é destacado pela mãe.
"Trabalho com adolescentes, sei que ela é muito diferente. Nasceu adulta. Quando bebê, ela não chorava, nos chamava. Quando criança, já argumentava. Agora, já gosta de boa gastronomia, livros, viagens", afirma Lúcia.
Concentrada, excelente aluna, fã de rock e literatura, a mais velha de três irmãos viaja para competir desde os dez anos e é ligada a questões sociais. No segundo ano do ensino médio, ainda não sabe o que cursar na faculdade. Hoje, quer ser esgrimista.
"Tirando o fato de jogar esgrima e de usar a mesma mochila há oito anos, não me considero diferente de outras meninas de 15 anos", afirma.
Atualmente, ela já é a terceira do ranking nacional adulto, o que deve lhe render a ida ao Pan da modalidade, em junho, na Colômbia, com as despesas pagas pela confederação brasileira, que, hoje, a ajuda com material esportivo e plano de saúde, dado pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
"Dá para ver que ela é muito talentosa. Só que talentos precisam de investimento, o que na minha época não existia. Espero que o Brasil aproveite o potencial que ela mostrou", diz Élora, 27, ao ver, dez anos depois, outra brasileira ser medalhista em Mundial.
"Pretendo não me deixar abalar pelos problemas que pequenos esportes enfrentam no Brasil. Espero me manter motivada", diz Gabriela.

Não chore, Marin!


Quem chora somos nós. Chora a nossa pátria, mãe gentil.
Choram Marias e Clarices no solo do Brasil.
E choramos pela miséria a que está reduzido o nosso futebol, sob esta CBF dirigida tal e qual fosse pela dona de um bordel.
Por mais que saibamos que temos talento para virar o jogo, por mais que mantenhamos a esperança equilibrista.
Porque, se o show de todo artista tem de continuar, é constrangedor vislumbrar a cena de terça, quando a tarde caía feito um viaduto na sede da Casa Bêbada do Futebol, trajando luto e sem lembrar de Carlitos, o nosso Mané Garrincha.
Eram 27 cartolas de chapéu-coco, todos com brilho de aluguel.
Todos submissos, menos o que não foi, o presidente da federação mineira, talvez por tentar se equilibrar de sombrinha.
Como se fossem os irmãos do Henfil, os repórteres Leandro Colon, Martín Fernandez e Sérgio Rangel tinham publicado no mesmo dia, nesta Folha, a incrível história do prédio que custava R$ 39 milhões e foi comprado por R$ 70 milhões.
Fora os vazamentos com a voz de Marin humilhando o coletivo dos presidentes das federações estaduais, todos dispostos a fazer cena antes da assembleia para, depois de bons uísques, aprovar tudo por unanimidade. Não sem antes receber cheques entre R$ 100 e R$ 400 mil, para compensar a mesada, que é menos da metade do que recebem os atuais donos da CBF.
Evidente que tudo isso reflete diretamente em nossos campeonatos sem torcida e com audiência em queda e numa seleção que não comove mais o torcedor.
Canastrão, Marin não engana nem com suas lágrimas de crocodilo nem com sua simulada irritação.
Ao dizer que só sairá morto da CBF não lembra Getúlio Vargas, mas Chaves, o mexicano, do seriado da televisão.
Ninguém quer que Marin morra, ou que, aos 80 anos, seja preso.
O que se quer é que ele deixe nosso futebol, volte a desfrutar da vida com tudo o que amealhou nos tempos da ditadura a que serviu --como os documentos do SNI revelam sobre ele, segundo informaram, no UOL, do Grupo Folha, os repórteres Aiuri Rebello e Rodrigo Mattos.
Será demais pedir a cada estrela fria que Marin parta num rabo de foguete, se não para Boca Raton, como o colega que fugiu, mas, tudo bem, para Nova York, onde também tem luxuoso apartamento?
É que o futebol brasileiro anda de luto, chupando manchas torturadas, incapaz daquelas velhas irreverências mil nas noites, e nas tardes, do Brasil.
Chega de viver nas nuvens ou no fundo do poço.
É hora de passar o mata-borrão do céu e acabar com esta dor pungente que não haverá de doer inutilmente, mestres Aldir Blanc e João Bosco.
E que cada passo desta linha, de Ronaldinho a Neymar, seja para machucar o gol do rival, livre, azar, desta cartolagem equilibrista.
Que sufoco. Louco!