segunda-feira, 15 de abril de 2013

Argentino

21h30 Belgrano 3x0 Quilmes

Goiano

20h30 Anápolis 2x3 Atlético-GO

Brasiliense

Celãndia  3x0 Braztândia

Espanhol

16h00 Mallorca 1x0 Celta

Italiano

15h45 Lazio 0x2 Juventus

A hora de sair


Até Neymar já percebeu que chegou a hora de ir embora. Quando iniciar os treinamentos com a seleção brasileira para a Copa das Confederações, no final de maio, verá que quase metade da temporada se passou sem que mereça destaque em sua curta e bem-sucedida carreira.
Os quatro gols marcados no União Barbarense não são desprezíveis, mas sabemos que Neymar é muito maior que um Estadual decadente como o Paulista. Não restam muitas alternativas ao Santos. Permitir a saída do jogador sem uma boa recompensa impediria a remontagem da equipe sem sua principal estrela.
Mas isso não vai acontecer. Faz tempo que o Barcelona não só demonstra interesse em contratá-lo como dá passos consistentes para travar o assédio da concorrência. O time catalão estava disposto e preparado para esperar mais, para acompanhar à distância o amadurecimento do menino.
No entanto, quase cinco anos depois, o modelo atual tem revelado certo esgotamento tático e técnico. Até a equipe mais festejada do planeta precisa estar atenta a isso. Neymar não é um jogador comum, trata-se de um fora de série, mas provavelmente necessitará de um período de adaptação ao futebol europeu e, especialmente, às necessidades do Barcelona.
Logo de cara será apresentado ao futebol coletivo, a uma maneira de treinar e de jogar capaz de ampliar as possibilidades de um craque se dar bem. Desde que ele aceite a novidade. A matriz do futebol do Barça é a posse de bola fermentada pela técnica. Os dribles e a irreverência do brasileiro jamais serão podados, mas deverão se enquadrar ao padrão da equipe.
Pela complexidade do futebol catalão, talvez o atacante precise de mais tempo para se adaptar ao time do que Lucas ao Paris Saint Germain. Talvez. O Barcelona saberá como inseri-lo no seu esquema, pois nunca precisou tanto de um fato novo como agora, a caminho da sexta semifinal consecutiva da Liga dos Campeões. E sem poder ser definido como favorito contra o Bayern de Munique.
Do ponto de vista do futebol, a mudança poderá contribuir muito para o desenvolvimento de Neymar. Dentro de campo, será obrigado a trocar mais passes e a jogar em espaços reduzidos. Felipão agradece, contribuirá muito no Mundial, assim como já acontece com Lucas na França, resultado de nova postura tática e de participação integral na partida, com e sem a bola.
Aprenderá também a jogar em pé, a trocar a falta cavada pela possibilidade de manter-se na disputa pela bola. Neymar tem um longo caminho a percorrer. Mas tem o talento, e isso é tudo.
A capacidade de atração do futebol europeu ainda é imensa. E não será com as partidinhas dos Estaduais que os principais jogadores serão mantidos por aqui. O presidente da CBF bem que poderia se manifestar sobre essa situação, por obrigação e por respeito ao cargo, mas ultimamente ele anda mais preocupado com as novidades do YouTube.

Questão de atitude


Dois registros de final de semana. 1- Na tarde de ontem, a televisão mostrou Henrique a acompanhar a goleada de 4 a 1 do Palmeiras sobre o Guarani das arquibancadas do Pacaembu, junto com o filhinho. 2 - No início da noite de anteontem, Paulo Henrique Ganso postou no Tweeter o seguinte comentário: "Aproveitando o sábado em casa..."
O que zagueiro e meia tiveram em comum na penúltima rodada do Paulista? Não estavam escalados para os compromissos das respectivas equipes. E no que se distinguiram? Um foi ao campo, o outro ficou no aconchego do lar, distante dos companheiros que perderam para o XV de Piracicaba no Morumbi.
As atitudes dos atletas ajudam a entender por que Palmeiras e São Paulo vivem momentos distintos: um surpreendeu prognósticos pessimistas e se classificou por antecipação na Libertadores. O outro lidera o torneio local, mas tem a pesar-lhe a ameaça de ficar fora da competição continental, para frustração e cobrança da torcida. Alviverdes ressurgiram; tricolores se deparam com período de nuvens carregadas.
Tomo os gestos isolados de titulares de clubes importantes como referências simbólicas e não como explicação em si, para o bem ou para o mal dos times. Não significa que Henrique seja profissional exemplar, por aproveitar a tarde de outono com a ida ao campo, enquanto Ganso se revelou folgado por preferir o bem-bom doméstico. Seria simplório encará-los dessa maneira.
Mas não é incorreto interpretar o programa que cada um escolheu como dica do que ocorre nos bastidores. O limitado Palmeiras busca na união o ânimo para sair do buraco em que se meteu ao cair para Série B nacional e após a surra por 6 a 2 para o Mirassol dias atrás. Por isso, o capitão considerou necessário ver o jogo ao vivo. O talentoso São Paulo resvala para o isolamento individual numa fase delicada e decisiva. Não parece aglutinado em torno de ideal comum. Astral que desestimula o jogador a marcar presença a não ser por obrigação.
Situação de palestrinos e tricolores à parte, faz tempo me incomoda postura relaxada de boleiros da banda de cá. A maioria vê como lazer toda ocasião em que esteja fora de uma partida. Por contusão, suspensão ou simplesmente por opção tática ou de planejamento. Errado agir assim - diga-se, com a devida conivência de treinadores e dirigentes. Repouso para o grupo todo é no dia seguinte; na hora do jogo, o elenco precisa comparecer ao local do trabalho, ou seja, o estádio. Só não vai quem estiver impedido por problema físico grave.
Repare como os europeus, ou o pessoal da NBA, prestigiam em peso o desempenho das agremiações. Vão todos ao estádio ou ao ginásio, porque faz parte das tarefas. É fundamental seguir o desempenho dos colegas, analisar in loco as artimanhas dos rivais; enfim, atualizar-se. E ação de marketing com patrocinadores e especialmente com o público.
Por aqui o sujeito fica bravo, se lhe disserem que não é pra ficar no ócio. Tempos atrás, ouvi jogador conhecido (omito o nome por delicadeza) admitir, sem maldade e consciência, que faria um churrasquinho com a família no domingo, pois tinha recebido o terceiro amarelo. "Bom curtir uma folguinha". Dá pra entender?
Questão de atitude 2. O Corinthians é seguro na Libertadores e candidato ao bi. Já no Estadual flerta com o tédio. Como na derrota para o Linense por 2 a 1. Vai que a sonolência em um campeonato contamine a caminhada no outro... Bom abrir o olho.

Título inédito e futuro incerto na Superliga

Esse é o momento do time masculino do Rio de Janeiro. Depois de conseguir uma grande virada diante do Cruzeiro na final da Superliga masculina no Ginásio do Maracanãzinho e conquistar um título inédito o time carioca tem futuro indefinido.
O motivo é a crise que assola as empresas de Eike Batista, que teve perdas bilionárias nos últimos meses na Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo. Uma reunião marcada para essa semana vai decidir o futuro do clube carioca. Se continuar, corre o risco de diminuir o valor do aporte financeiro. 
Por enquanto, quatro equipes sofrem com a falta de um patrocinador para continuar na Superliga masculina na próxima temporada: Florianópolis, São Bernardo, Vôlei Futuro e Campinas. Quanto ao Rio de Janeiro, a situação deve ser resolvida nessa semana. Pelo lado positivo ou negativo.
Nesta terça-feira está marcada reunião entre clubes, jogadores e a Confederação para definir os rumos da Superliga na próxima temporada. Os atletas reivindicam um calendário melhor, espaço maior para os clubes e seus respectivos patrocinadores e muitas outras coisas.
A Confederação, como sempre, diz estar aberta para conversar. Só que na hora da definição, nem sempre as decisões são à favor de clubes e atletas. Resta agora aguardar para ver qual o tamanho da força dos atletas perante a Confederação. Porque os clubes já demonstraram ter pouca força.

Dedé: Cruzeiro define empréstimo de três ao Vasco e DIS Dede-Cruzeiro-emprestar-Vasco



Dedé - Vasco (Foto: Paulo Sérgio)
Vasco, Cruzeiro e investidores tiveram pelo menos duas reuniões na semana passada por Dedé e, nesta segunda-feira, está marcado um novo encontro que pode definir a situação. Os jogadores mineiros que serão incluídos no acordo já estão definidos, assim como a parte financeira. A Raposa contará com ajuda da DIS paraadquirir os direitos do Mito. 
Na primeira reunião, realizada na terça-feira, o Vasco pediu o atacante Ricardo Goulart. O Cruzeiro negou. O nome de Wellington Paulista, que está emprestado ao West Ham (ING), também foi colocado em discussão, mas, por conta da janela de transferências internacionais, ele só poderia chegar em agosto.
A partir disso, após algumas rodadas de negociação, os clubes chegaram a três nomes, que guardam em sigilo. Mas o certo é que todos seriam cedidos somente por empréstimo, até o fim do ano.
Na parte financeira, os primeiros valores oferecidos pelo Cruzeiro não agradaram ao Vasco. Mas a situação mudou no decorrer da semana. Isso porque a DIS vai auxiliar a Raposa no processo.
O Grupo já tem 45% dos direitos de Dedé. Vai aumentar sua participação, adquirindo uma parte dos 45% do Vasco. Com isso, o Cruzeiro teria de desembolsar um valor menor (pelos 45%, o Vasco pede cerca de R$ 13 milhões) e ficaria com uma fatia menor. Uma parte da Abillity, que tem 10%, também será negociada.
Era esperado que a DIS, que tem relação estreita com o Corinthians, utilizasse um processo parecido para colocar o Mito no Timão. Mas o clube ficou distante da negociação após o Cruzeiro entrar de sola para contratar o zagueiro.
Alexandre Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro, segue no Rio de Janeiro para viabilizar a contratação do zagueiro vascaíno. No domingo, enquanto acompanhava no Maracanãzinho a final da Superliga Masculina de Vôlei, entre Sada Cruzeiro e RJX, o dirigente disse que ficaria na Cidade Maravilhosa o tempo que fosse necessário para levar Dedé para Minas Gerais.
PARA SUBSTITUIR DEDÉ, DIS ENVIA LISTA DE ZAGUEIROS AO VASCO
Apesar de ajudar o Cruzeiro com o montante financeiro, a DIS prometeu ao Vasco que ajudaria a repor a saída de Dedé. Recentemente, chegou até mesmo a enviar uma lista com alguns zagueiros ao clube, que analisa os nomes. 
O Vasco já manifestou interesse em Cléber, da Ponte Preta. Mas o grupo de investimento considera o valor dele muito alto.


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Dede-Cruzeiro-emprestar-Vasco-DIS_0_901110004.html#ixzz2QXtYY02T
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Corinthians não se classifica mais entre os quatro melhores do Paulista. Hoje, é uma bela vantagem

O Paulistão é o campeonato das contradições e da tabela mal feita. O São Caetano caiu no sábado, ao empatar com o Penapolense. Ou caiu quando a Federação Paulista divulgou a tabela, no fim do ano passado, anunciando que o Azulão faria sete de seus dez primeiros jogos como visitante? 

Pois nesse torneio cheio de defeitos, o Corinthians perdeu para o Linense e colocou-se na sexta colocação, sem chance de alcançar o grupo dos quatro primeiros.
Perde assim a vantagem de jogar como mandante o jogo das quartas-de-final.
Mas neste momento ganha a perspectiva de só fazer clássico se chegar à finalíssima.

Pelo cruzamento deste momento, o São Paulo enfrenta o Penapolense e, se ganhar, pega o vencedor de Santos x Palmeiras.
Enquanto isso, o Corinthians vai a Mogi Mirim e se sair vitorioso espera o ganhador de Ponte Preta x Botafogo.

Claro que não se pode prever facilidades nesses dois jogos, mas é mais animador do que o caminho dos outros grandes.
Semana passada, esse era o cenário para o Palmeiras. Como ganhou do Guarani, piorou...

Não é matemático, mas não deixa de ser contraditório...

No segundo Ceará x Fortaleza do novo Castelão, sobraram 78% dos lugares. "Semi-elefante" branco?

O domingo registrou o segundo "clássico rei" na agora denominada "Arena Castelão". Público Pagante de Fortaleza 0x1 Ceará: 15.092. Caberia no Presidente Vargas, o famoso "PV", e ainda sobrariam quase 5 mil lugares. Foram investidos R$ 518,6 milhões na reconstrução do maior estádio cearense para receber seis jogos da Copa do Mundo de 2014. Obra tocada por intermédio de uma Parceria Público Privada (PPP).

Há menos de dois anos o PV foi reinaugurado após ampla reforma que consumiu aproximadamente R$ 55 milhões dos cofres públicos. "É absurdamente mais barato jogar no PV", disse, em janeiro, o vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro, nomeado no final de 2012 para assumir no começo deste ano a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da prefeitura de Fortaleza.

Claro que a violência que impera nas grandes cidades brasileiras também pesa na presença de público muito aquém da capacidade do estádio. Neste domingo foram duas mortes de torcedores nas ruas da capital cearense. E também é evidente que “arenas” da Copa como o Castelão irão receber públicos compatíveis com sua grandeza eventualmente. Neste clássico sobraram cerca de 78% dos 67 mil lugares disponíveis.

E até que os ingressos não foram dos mais caros neste domingo — R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Mas em capitais nas quais falta muita coisa (e todas as do Brasil têm enormes carências) como segurança para a população, é complexo perto de R$ 570 milhões investidos em dois estádios de futebol num período inferior a dois anos. Então, viva os elefantes brancos e os “semi-elefantes” brancos da Copa 2014!!!
Divulgação/Ceará
Lulinha e elenco do Ceará fazem campanha com camisa de violência contra a mulher; antes do clássico, dois mortos
Jogadores entraram com camisa contra a violência da mulher: fora de campo, briga de torcidas impera

O técnico inquieto


"O meu time joga no 3-4-3!"
Cuca falava assim, com orgulho, quando dirigia o Botafogo, líder do Campeonato Brasileiro no primeiro turno de 2007. O time se movimentava incansavelmente. O camisa 2, Joílson, chamado por muitos de lateral-direito, nunca jogou nessa função. Era um dos meias de ligação, mas com a obrigação de voltar pelo lado do campo para marcar o ala adversário.
Hoje, Cuca segue a moda do 4-2-3-1, mas com variações. Basta Pierre ou Richarlyson recuar e aquele sistema que Cuca apelidava de 3-4-3 volta a existir.
O Atlético joga o futebol mais bonito do Brasil e o mais eficiente da fase de grupos da Libertadores. Na quarta-feira, pode eliminar o São Paulo ainda na fase de grupos.
Cuca luta agora contra o tabu de o melhor time do início do torneio continental não chegar ao título desde 1996, quando o River Plate de Ramón Díaz foi campeão. O Cruzeiro de Cuca foi o melhor da primeira fase em 2011 e eliminado nas oitavas de final. O São Paulo com Cuca teve a segunda melhor campanha em 2004. Caiu nas semifinais.
Cuca briga também para acabar com a pecha de não conquistar títulos. A fama deixa de ser verdadeira quando se lembra que o Atlético foi campeão mineiro ano passado e Cuca dirigiu o Flamengo campeão brasileiro de 2009 durante um terço da campanha.
Telê Santana foi chamado de pé-frio entre a derrota do Brasil para a Itália, em 1982, e o título brasileiro do São Paulo, em 1991. Um ano depois de se livrar dessa má fama foi campeão da Libertadores e mundial interclubes.
Outra etiqueta está aos poucos descolando da testa do técnico do Atlético: a de ser neurótico. Havia depoimentos de que entrava no vestiário chutando copos e reclamando de todos. Tinha problemas de relacionamento. "Não sei de onde veio essa fama. No Atlético, nada disso jamais aconteceu", jura um integrante da comissão técnica.
Há muita gente que não merece o rótulo de acomodado, aplicado de modo generalizado a toda a classe dos treinadores do país. Tite está fora disso, Mano Menezes viajou à Europa para acompanhar o trabalho de outros treinadores depois de sair da seleção. Cuca certamente é um dos que não merecem esse adesivo.
Seu Atlético muito menos.
Movimenta-se, tem velocidade, joga compacto e utiliza as melhores características de seus jogadores.
Como Tite no Corinthians, Cuca tem no Galo um ingrediente que diversos outros treinadores nunca tiveram à sua disposição: tempo. Está no cargo há 20 meses e em agosto pode completar dois anos sem perder uma única partida como mandante. O sucesso do Atlético não é só de Cuca, é óbvio. Mas ele leva pontos por causa de sua inquietude.
EVOLUÇÃO
Confiança não é tudo, mas é parte da explicação para as atuações de um time. Souza, do Palmeiras, é a prova. Ontem, atuou bem e deu passe para gol. Vinícius cresce a cada jogo. O Palmeiras joga compacto. É preciso medir a fragilidade do Guarani. Mas o Palmeiras está melhorando.
HORRÍVEL!
Inquietude nem sempre é mérito. Nas marcas esportivas, às vezes irrita a tentativa de mudar os uniformes todos os anos. A camisa nova do Corinthians, com números cinzas quase invisíveis em vez dos pretos, dá impressão de velhice. Parece camisa de time dos anos 50. Era muito melhor antes

Em grande noite, Fla vence clássico contra o Flu em Volta Redonda


enato comemora um de seus gols contra o Fluminense: rubro-negros tiveram belíssima atuação
O clássico até não valia nada para o campeonato. Mas Fla-Flu é sempre Fla-Flu. Inverte lógicas e favoritos são batidos. Neste domingo, novamente foi assim. Em bela atuação, o Flamengo bateu o Fluminense por 3 a 1 no Estádio Raulino de Oliveira. Agora, o Rubro-negro vai com moral para o jogo contra o Remo, quarta-feira, pela Copa do Brasil. Já o Tricolor tem de se recuperar para o duelo decisivo contra o Caracas, na quinta-feira, válido pela Copa Libertadores da América. 

O Flamengo começou a partida de forma bem superior. Parecendo até mesmo mais interessado na partida os rubro-negros demonstraram uma organização tática até então inédita sob o comando do Jorginho. Com opções de jogadas, o time tocava a bola com paciência, valorizava o passe diante de um Fluminense que não conseguia jogar. O primeiro lance perigoso surgiu logo aos seis minutos, com cobrança de falta de Gabriel na área para a cabeçada perigosa de González, que passou rente à trave esquerda de Cavalieri.

Gabriel, aliás, foi um dos destaques do clássico em Volta Redonda. Mais centralizado pelo meio, vestia a camisa 10 rubro-negra às costas e fez jus a ela. Aos oito minutos, o meia-atacante fez lindo lançamento para Léo Moura na direita. Faixa de capitão no braço, o lateral-direito olhou para a área e cruzou como nos velhos tempos na cabeça de Hernane. Sozinho na pequena área, o atacante não desperdiçou e, de cabeça, abriu o placar em Volta Redonda. Flamengo 1 a 0.

Com jogadores lesionados e outros poupados, Abel Braga mandou a campo um Fluminense que, já classificado, parecia ter transformado o relaxamento da classificação garantida na Taça Rio em padrão de jogo dentro de campo. Lento, disperso na marcação, parecia apenas assistir ao rival jogar. Apenas em uma boa jogada de Rhayner pelo lado direito, com cruzamento rasteiro que passou em frente à pequena área, assustou os rubro-negros. Mas o Flamengo, já eliminado da competição, queria mais. E teve.

O ensaio foi feito primeiro com Gabriel, que fez bela jogada e jogou para trás para Ramon chutar forte, passando rente à trave superior de Cavalieri. Depois, Elias, na entrada da grande área, errou o chute, mas a bola parou nos pés de Rafinha, que quase completou para o gol, mas Cavalieri se antecipou e fez boa defesa. Aos 44 minutos, não houve jeito. Rafinha entrou na grande área, pelo lado direito, e disputou bola com Carlinhos. Lance discutível, mas que virou pênalti no apito de Marcelo de Lima Henrique. Renato, com categoria, deixou a bola no lado direito e Cavalieri do lado esquerdo. Flamengo, bem superior, 2 a 0. E os times desceram para o vestiário.

Na volta para o gramado, Abel apenas trocou Elivélton por Gum, lesionado. E o Flamengo continuou com o ritmo alucinante. Logo aos dois minutos, Ramon recebeu a bola pela ponta esquerda e cruzou rasteiro para Rafinha. A zaga tricolor nao chegou e o atacante rubro-negro chutou rasteiro, mas Cavalieri fez boa defesa. No rebote, não conseguiu repetir o milagre: Renato fuzilou para o fundo da rede tricolor. 3 a 0 no Fla-Flu de Volta Redonda e a partida parecia liquidada.

Talvez até mesmo estivesse àquela altura caso tivesse mantido o ritmo. Mas a folgada vantagem no placar o fez diminuir a marcação, evitar a velocidade com pressão e a esperar apenas um contra-ataque. Ainda que em ritmo lento, o Fluminense entrou na partida. Abel sacou Michael e colocou Wellington Nem, recém-recuperado de lesão e que estava no banco. O Tricolor passou a agredir, principalmente em jogadas pelas pontas. Primeiro conseguiu um belo chue com Rhayner, em que Felipe fez bela defesa. Depois, o goleiro rubro-negro voltou a se destacar em bela cobrança de falta de Wagner. No tempo técnico, Abel Braga pediu ao time para ir para cima e tentar ao menos diminuir o placar. Foi atendido.

Na volta das equipes para campo, Carlinhos fez boa jogada pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro para Rafael Sóbis tocar para o gol. O Fla-Flu estava reaberto, levando corações à boca. Ao Flamengo restou deixar de dar tantos espaços e voltar a atacar. Aos 24 minutos, Hernane chutou de fora da área e carimbou a trave de Cavalieri. No ritmo movimentado, curiosamente Abel e Jorginho resolveram cadenciar o jogo. Primeiro, o treinador rubro-negro sacou Gabriel para colocar o lateral-esquerdo João Paulo no meio de campo. 

Depois, tirou Hernane para a entrada de Cléber Santana. No lado tricolor, Abel colocou o veterano Felipe na vaga do volante Edinho. O clássico, claro, perdeu em velocidade e ganhou em passes longos. No fim da partida, apenas João Paulo, em chute cruzado, quase bateu o goleiro Cavalieri, tirando o fôlego de todos em Volta Redonda. Um Fla-Flu que parecia esvaziado, mas mostrou a emoção dos velhos tempos. 

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 3X1 FLUMINENSE

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 14 de abril de 2013
Hora: 18h30
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Edynei Guerreiro Mascarenhas
Cartões amarelos: Gum e Digão (FLU) e Elias (FLA)
Gols: Hernane (FLA), aos 8 minutos; Renato (FLA), aos 44 minutos do primeiro tempo e aos 2 minutos do segundo tempo e Rafael Sóbis (FLU), aos 21 minutos do segundo tempo.

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral, Elias (Luiz Antonio) e
Renato e Gabriel (João Paulo); Rafinha e Hernane (Cléber Santana)
Técnico: Jorginho

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Wallace, Gum (Elivelton), Anderson e Carlinhos;
Edinho (Felipe), Jean, Wagner e Rhayner; Rafael Sóbis e Michael (Wellington Nem)
Técnico: Abel Braga

Ronaldo brilha, Real Madrid vence 'freguês' Athletic Bilbao e segue isolado na vice-liderança


Veja os gols da vitória do Real Madrid sobre o Athletic Bilbao!
Com grande atuação de Cristiano Ronaldo, o Real Madrid venceu o Athletic Bilbao por 3 a 0, no San Mamés, neste domingo, pela 31ª rodada do Campeonato Espanhol. Cristiano Ronaldo foi o grande destaque da partida ao marcar dois gols, que o fizeram a chegar em 31 no Nacional, e ainda dar a assistência para Higuaín fazer o terceiro.

O triunfo foi o sexto seguido dos madrilenhos diante da equipe basca nos últimos seis confrontos. A última vez que o Athletic Bilbao bateu o adversário foi em janeiro de 2010, quando ganhou por 1 a 0 em seu estádio. Nos 17 confrontos mais recentes entre os dois clubes, o clube da capital espanhola triunfou em 16.

Cristiano Ronaldo abriu o placar pouco depois do primeiro minuto de jogo. O português cobrou falta com força da intermediária por cima da barreira e mandou no ângulo direito do goleiro Iraizoz, que até pulou, mas não conseguiu evitar o golaço.

Na volta do intervalo, o camisa 7 precisou de 23 minutos para dar ampliar. Xabi Alonso cobrou falta na área, e Cristiano Ronaldo completou de cabeça. Sete minutos mais tarde, Higuaín definiu o triunfo ao ser lançado pelo meia-atacante português e arrematar cruzado na saída do goleiro. 

Agora, os comandados de José Mourinho, que vinham de derrota para o Galatasaray, mas que os classificaram para a semifinal da Champions League, mantêm uma invencibilidade no Espanhol que já dura nove jogos – sendo oito vitórias e um empate. 

Com o resultado, o vice-líder Real Madrid, que atuou com boa parte de seus titulares, chega a 68 pontos e segue três à frente do Atlético de Madri, que havia goleado mais cedo o Granada por 5 a 0. O Barcelona está na primeira posição com 81 pontos. Já o Athletic Bilbao estaciona nos 35 pontos e fica na 14ª colocação.

Pela próxima rodada do Campeonato Espanhol, o Real Madrid receberá o Betis no Santiago Bernabéu, no sábado, às 13h (de Brasília). Um dia depois, o Athletic Bilbao visitará o Deportivo La Coruña no Riazor, às 12h.

Palmeiras 'vinga' 2012, goleia o rebaixado Guarani e belisca G-4


Veja os gols da partida
Muito criticado no início da temporada, o Palmeiras embalou de vez e, neste domingo, vingou uma derrota doída que custou a eliminação no Campeonato Paulista de 2012. Se no ano passado, perdendo para o Guarani nas quartas de final, o time alviverde se despediu do campeonato mais cedo, em 2013 a história foi diferente. A equipe de Gilson Kleina aproveitou a má fase do rival, goleou o time de Campinas por 4 a 1 e adicionou mais uma vitória à incrível sequência que conseguiu desde o fatídico 6 a 2 para o Mirassol.

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De lá para cá, foram seis jogos entre Libertadores e Campeonato Paulista, e nenhuma derrota. E, depois da classificação para as oitavas de final do torneio continental garantida na última quinta após a vitória sobre o Libertad, o Palmeiras mostrou que não pretende deixar cair o ritmo que alcançou, mesmo com desfalques importantes e um elenco limitado. Assim, entrando em campo para enfrentar o Guarani pela 18ª rodada do Paulista, o time alviverde não decepcionou os torcedores que foram ao Pacaembu e goleou os campineiros.
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Léo Gago abriu o placar para o Palmeiras no Pacaembu
Léo Gago abriu o placar para o Palmeiras no Pacaembu

Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny garantiram a vitória palmeirense, enquanto o já rebaixado Guarani descontou com Everton. E o resultado, além de consolidar a boa sequência do time de Gilson Kleina, serve para o Palmeiras beliscar um posto no G-4. A equipe alviverde chegou aos 34 pontos na tabela e assumirá a quarta colocação caso o Mogi Mirim não vença o São Bernardo no confronto de logo mais.

Na próxima rodada pelo estadual, o Palmeiras enfrenta o Ituano fora de casa, no domingo, enquanto o Guarani segue cumprindo tabela diante do União Barbarense, em Campinas, no mesmo dia. Antes disso, a equipe de Gilson Kleina tem um duelo importante ainda pela Libertadores, contra o Sporting Cristal, fora de casa, podendo confirmar a classificação para as oitavas com o primeiro lugar do grupo 2. 

O jogo

Entre os que foram titulares na vitória sobre o Libertad, na quinta-feira, Gilson Kleina mandou a campo Fernando Prass, Ayrton, Marcelo Oliveira, Souza e Vinicius para enfrentar o Guarani neste domingo. Mas mesmo os outros reservas conseguiram manter o embalo da equipe diante de um adversário já rebaixado no estadual.

A escalação era em 4-5-1, com Ronny e Tiago Real encostando em Vinicius, único atacante de ofício em campo, mas os primeiros 45 minutos serviram como uma prática de passagens de volantes para o ataque e tabela usando os laterais. O Guarani esteve longe de ser um obstáculo e não oferecia resistência ao time de Gilson Kleina.

Vinicius foi quem mais aproveitou para se manter bem cotado com torcedores que tanto o contestaram em três anos como profissional. Em menos de dez minutos, chegou com facilidade na área pela esquerda e assustou o adversário em cruzamento que Souza não alcançou e em chute forte que o goleiro Renan deu rebote.

Aos 11 minutos, o Palmeiras se aproveitou do espaço, mas sem Vinicius. Fora da área, o atacante tocou para Tiago Real tocar de primeira para Léo Gago entrar livre e bater na saída do goleiro para fazer 1 a 0. E na sequência o time alviverde foi perdendo ótimas oportunidades de estabelecer uma goleada ainda no primeiro tempo.

Em meio à pressão, Souza teve duas oportunidades de cruzamento aos 29 minutos do primeiro tempo. Na segunda, em cobrança de falta, colocou a bola na cabeça de Vilson, que testou com força e se beneficiou da ‘mão mole’ do goleiro Renan para balançar a rede. Foram 45 minutos de puro domínio palmeirense.

De volta do intervalo, o Guarani passou a pressionar mais em busca do gol de honra e explorava os contra-ataques, enquanto o Palmeiras seguia perdendo oportunidades. O Guarani passou a ter espaço e Everton aproveitou um deles para diminuir, aos 28 minutos do segundo tempo, gerando o curto período em que houve alguma preocupação por parte dos palmeirenses.

Na reta final da partida, porém, o Palmeiras impôs sua superioridade em gols novamente. Charles, aos 42 minutos, e Ronny, aos 46, definiram o largo placar a favor da equipe, que ressurgiu depois de perder por 6 a 2 para o Mirassol.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 4 X 1 GUARANI

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 14 de abril de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 6.937 pagantes
Renda: R$ 185.115, 00
Árbitro: Robério Pereira Pires (SP)
Assistentes: Fausto Augusto Moretti e Risser Côrrea (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Guilherme Ceretta de Lima e Cássio Luiz Zancopé (ambos de SP)
Cartões amarelos: João Denoni, Ayrton, Vilson e Charles (Palmeiras); Wellington Monteiro, Marquinhos e Montoya (Guarani)
Gols: 
PALMEIRAS: Léo Gago, aos 11, e Vilson, aos 29 minutos do primeiro tempo; Charles, aos 42, e Ronny, aos 46 minutos do segundo tempo
GUARANI: Everton, aos 28 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton (Weldinho), Vilson, André Luiz e Marcelo Oliveira; João Denoni (Rondinelly), Léo Gago, Souza (Charles), Tiago Real e Ronny; Vinicius
Técnico: Gilson Kleina

GUARANI: Renan; Oziel, Anderson, Montoya e Marquinhos; Wellyson, Wellington Monteiro (Cadu), Felipe Merlo e Everton; Ronaldo Mendes (Fernando Gaúcho) e Erik
Técnico: Paulo Pereira

RJX vira sobre atual campeão Sada Cruzeiro, e Rio de Janeiro volta a ganhar Superliga após 32 anos


Alexandre Arruda/CBV
Jogadores do RJX comemoram a conquista do título inédito da Superliga masculina de vôlei
Jogadores do RJX comemoram a conquista do título inédito da Superliga masculina de vôlei
Enfrentando o atual campeão da Superliga, o RJX perdeu o primeiro set por dez pontos de diferença, mesmo jogando em casa. No entanto, a equipe carioca não desanimou, conseguiu uma virada contundente e venceu a final da Superliga masculina por 3 sets a 1, parciais de 15/25, 25/18, 25/18 e 25/14.

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Assim, o RJX que foi criado pelo milionário Eike Batista em 2011, precisou de apenas dois anos para conquistar o título da competição pela primeira vez na história. Além disso, o triunfo foi significativo para o Estado do Rio de Janeiro, que, se ganha com frequência na categoria feminina, enfrentava um jejum de 32 anos no masculino - o último clube carioca a ser campeão foi o Atlântica Boa Vista, em 1981, quando a competição nacional ainda nem tinha esse nome.

Depois disso, na edição de 1997/1998, o Olympikus, de Giba, Carlão, Nalbert e companhia, chegou à decisão, mas saiu derrotado - essa foi a última final disputada por um time do Rio de Janeiro.

Com um elenco cheio de estrelas da Seleção Brasileira e liderado pelo levantador Bruninho, o time carioca disputou a Superliga apenas pela segunda vez e fez a melhor campanha da primeira fase da competição. Na final deste domingo, o time conseguiu se recuperar após um primeiro set apático e virou a partida vencendo três sets consecutivos com razoável tranquilidade.

Já o Cruzeiro não conseguiu manter o ritmo durante todo o jogo no Maracanãzinho. A equipe começou a final com uma atuação arrasadora e venceu o primeiro set com muita facilidade, mas se abalou quando passou a cometer muitos erros e deixou um vibrante RJX conquistar a competição nacional pela primeira vez.

A decisão ainda contou com presenças ilustres na tribuna de honra do Maracanãzinho. O ex-governador de Minas Gerais e atual senador, Aécio Neves, foi torcer para os seus conterrâneos e assistiu à partida ao lado de Ary Graça, presidente da confederação brasileira e da federação internacional de vôlei.

Porém, quem teve mais motivos para comemorar foi Bernardinho, que, depois de vencer a Superliga feminina com o Rio de Janeiro diante do Sollys/Nestlé, foi acompanhar a equipe de seu filho, o levantador Bruninho, ficar com o título do masculino.
Divulgação/CBV
RJX conquistou a Superliga masculina de forma inédita
RJX conquistou a Superliga masculina de forma inédita
O jogo

O início de partida no Maracanãzinho foi favorável ao Cruzeiro. Depois de perder os dois primeiros pontos da partida, a equipe de Minas Gerais conseguiu se concentrar e chegou à primeira parada técnica do jogo com três pontos de vantagem. Com um sistema defensivo mais eficiente e se aproveitando dos erros de saque do RJX, os mineiros aumentaram a frente do marcador no decorrer do set e venceram a parcial com surpreendente facilidade em um ataque do cubano Leal que bateu no bloqueio e foi para fora.

No segundo set de partida, quem construiu vantagem com certa tranquilidade foi o RJX, que jogou mais concentrado do que na parcial anterior e abriu 8 a 4 no marcador. A partida ficou interrompida durante alguns momentos no segundo set com um problema no placar eletrônico do Maracanãzinho, que apontava 16 a 10 para o time carioca quando na realidade os donos da casa tinham um ponto a menos. Após os jogadores e comissões técnicas das duas equipes apontarem o erro, o marcador foi corrigido.

Após a confusão, o bloqueio seguiu fazendo a diferença no segundo set a favor do RJX que apenas administrou sua vantagem no restante da parcial e empatou a partida.

O terceiro set começou mais equilibrado do que os anteriores, mas a eficiência do saque do time carioca, sobretudo de Lucão, quebrou a linha de passe do Cruzeiro e deu tranquilidade ao RJX no marcador. A equipe mineira ainda tentou reagir com jogadas com o cubano Sanchez, que saiu do banco de reservas, mas não conseguiu manter regularidade no ataque e viu os donos da casa vencerem o set e virarem o placar do jogo.

Precisando da vitória no quarto set para se manter vivo na disputa do título, o Cruzeiro iniciou a parcial tentando jogar de forma mais agressiva, mas aumentou seu número de erros, como quando Maurício atacou a bola na antena duas vezes consecutivas. Abatido, o time mineiro virou presa fácil para o RJX que não diminuiu o ritmo e seguiu forçando até garantir a vitória e o título inédito da Superliga com um ponto de saque do oposto Theo

Copa Kaiser - Zona Leste

Etapa 1
L-13
Áz de Ouro - Itaim Paulista 1 x 2 100 Maldade - São Mateus
Central Leste - Itaquera 0 x 1 Paraná Clube - V. Nhocuné
L-14
Estrela Azul - Pq. B. Esperança 1 x 0 AC Jaú - Penha
Tiradentes - Vila Curuçá 0 x 2 Nápoli EC - Vila Industrial
L-15
XI Garotos SC - Ermelino Matarazzo 1 x 0 Novo Horizonte - Itaquera
Ressaca - Heliópolis 3 x 1 EC Botafogo
L-16
Lapenna - Jd. Lapenna 0 x 1 Raça Ruim - Vila Matilde
Bento Gonçalves - Tatuapé 2 x 1 Padre José de Anchieta - Artur Alvim
L-17
Alto Alegre - Jd. Alto Alegre 0 x 3 Raízes - Vila Formosa
Tamo Junto - Jd. Independente 2 x 3 Nova Era - Cid. Tiradentes
L-18
Unidos SP - Jd. Moreno 0 x 0 Vila Reis - São Miguel
Coroa FC/Conj. José Bonifácio 2 x 1 Santos FC - Jd. das Oliveiras
L-19
Negritude FC - Artur Alvim 3 x 0 Família Vida Loka - Jd. Vera Cruz
EC Noroeste - Vila Formosa 2 x 0 Nem Ligo - Jd. São Carlos
L-20
Brasão - Cangaíba 2 x 1 Unidos do Jardim Planalto
Vera Cruz - Vila Prudente 0 x 0 AR Santos - Vila Carmosina
L-21
Grêmio Botafogo FC - Guianases 2 x 1 XI Garotos - Pq. Guarani
EC Jardim São Carlos - Jd. São Carlos 2 x 1 Modelo - Itaquera
L-22
Boa Esperança - São Mateus 5 x 2 Harmonia - Vila Antonieta
EC Olaria - Jd. Iguatemi 1 x 2 Unidos do Pacarana - AE Carvalho
L-23
Jardim Elba - Jardim Elba 0 x 1 Unidos da Vila Mafra
São Cristovão - Mascarenhas de Moraes 0 x 1 Pau Queimado - Tatuapé
L-24
Armação FC - Pq. São Lucas 3 x 1 Aguia Rocinha
EC Ajax - Vila Rica 1 x 0 Tricolor do Parque - Pq. Guarani

Copa Kaiser - Zona Norte

Etapa 1
Grupo N-5
Flamengo - Vila Maria 1 x 1 Guarani - Jd. Peri
Inajar de Souza - Jd. Cachoeirinha 1 x 1 VUP - Casa Verde
Grupo N-6
Jardim Brasil 0 x 3 Vigor - Pari
Jardim Peri - Gesan 2 x 1 Juventus da Liberdade
Grupo N-7
Peri Novo - V.N. Cachoeirinha 1 x 4 V. Bamsk - Jaçanã
Nove de Julho - Casa Verde 2 x 2 Vasco - Jd. Vista Alegre
Grupo N-8
Leões da Geolândia - V. Medeiros 2 x 0 Só Embaça - Pq. Novo Mundo
Serrano - Jaçanã 2 x 2 União do Peri

Copa Kaiser - Zona Sul

Etapa 1
Grupo S-5
Cantareira - Heliópolis 0 x 1 Festpan - Heliópolis
Unidos - Jd. Maria Estela 0 x 1 Mãe Sara - V. Santa Catarina
Grupo S-6
Internacional - Moinho Velho 2 x 0 Unidos Vila Marcelo
Guarani- Vila Missionária 0 x 1 Ponte Preta - Jd. Mirna
Grupo S-7
R-2 Debony - Pq. Dorotéia 1 x 1 Portuguesa - Vila das Belezas
Renascente - Jd. Umuarama 0 x 0 Tutu - Jd. Iporanga
Grupo S-8
Turma do Baffô - Jd. Climax 1 x 0 Ouro Preto - Jd. Iporanga
Real Madri - Paraisópolis 0 x 0 Rapa Fora - V. Guaran