segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Morre atleta paraolímpico brasileiro após acidente de ônibus


Sandro Alex Cruz, morte, 301x401 e 195x146. Foto: Comitê Paraolímpico Brasileiro/Divulgação Sandro participou das Paraolimpíadas de 2000, em Sydney
Foto: Comitê Paraolímpico Brasileiro/Divulgação

Medalha de bronze no Mundial Paraolímpico de Atletismo de 1998, Sandro Alex Cruz Santos, 33 anos, morreu no último sábado. O atleta foi vítima de um acidente de ônibus em Minas Gerais.
Natural de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, Sandro havia acabado de competir com a equipe de Ipatinga nos Jogos do Interior de Minas Gerais (Jimi), que foram realizados em Montes Claros. No retorno, o ônibus em que viaja a delegação bateu na proteção de uma ponte e caiu no Rio Araçuaí, próximo ao município de Carbonita, no Vale do Jequitinhonha. No acidente, 11 pessoas morreram e 23 ficaram feridas.
"Este é um dia muito triste para o Esporte Paraolímpico Brasileiro. Eu conheci o Sandro em 1998, quando fomos juntos ao Campeonato Mundial de Atletismo, na Inglaterra, no qual ele conquistou a medalha de bronze. Era uma ótima pessoa e um grande atleta. Desejamos aos seus familiares a força para seguir em frente neste momento tão difícil", disse o presidente do CPB, Andrew Parsons.
Sandro, que ficou conhecido na delegação brasileira como Forrest Gump, pela sua performance nos 400m, foi um dos 65 atletas que defenderam o Brasil nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, em que conquistou o oitavo lugar nos 400m T20.

Sérvia é a principal favorita na Copa Hopman

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Djokovic e Ivanovic irão defender a Sérvia no toneio

Perth (Austrália) - Contando com a presença da ex-número 1 Ana Ivanovic e de Novak Djokovic, a equipe sérvia surge como principal favorita ao título na Copa Hopman. Eles encabeçam a o grupo A da competição, que também conta com a Austrália (Lleyton Hewitt e Alicia Molik), Bélgica (Justine Henin e Steve Darcis) e Cazaquistão (Yaroslava Shvedova e Andrey Golubev).
No grupo B, os norte-americanos, cabeças de chave número 2, contam com Serena Williams e John Isner para enfrentaram britânicos (Laura Robson e Andy Murray), franceses (Kristina Mladenovice e Gael Monfils) e italianos (Francesca Schiavone e Potito Starace). "Este é um dos melhores cabeças de chave 1 que já tivemos no torneio", disse o diretor do torneio, Paul McNamee, elogiando o time sérvio.
"Tanto os Estados Unidos quanto a Sérvia têm excelentes credenciais e foi difícil decidir entre os dois. É claro que este será um dos maiores campeonatos que já vimos", disse McNamee. O sorteio que irá definir a ordem dos confrontos da Copa Hopman irá ocorrer nesta segunda-feira e a tabela de jogos sairá na terça. "Estou ansioso pelo sorteio, por conta das interessantes paridas que teremos no evento", finalizou McNamee.

Ivanovic fica mais próxima de encerrar jejum

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Sérvia caminha firme para voltar aos troféus

Linz (Áustria) – Ana Ivanovic está próxima de colocar um ponto final na ausência de títulos, que a acomete desde 2008. Neste sábado, a ex-número 1 do mundo despachou a italiana Roberta Vinci em sets diretos, com parciais de 6/3 e 7/5, e assegurou sua vaga na final do WTA de Linz.
Curiosamente, o torneio austríaco foi o último vencido pela musa de Belgrado desde 2008, na época em que ocupou o número 1 do ranking de entradas. Em sua fase mais inspirada, ganhou Roland Garros, porém, dividiu as atividades profissionais com extra-quadra e desabou.
Na final, Ivanovic tem encontro marcado com a experiente Patty Schnyder, da Suíça, que confirmou sobre a alemã Andrea Petkovic por duros 6/2, 4/6 e 7/5, em 2h15 de batalha. A tenista de 31 anos ainda salvou dois match-points antes de sacramentar a classificação.
O confronto será um tira-teima, já que elas estão empatadas com quatro triunfos positivos para cada lado, sendo que Schnyder lega vantagem na superfície sintética. A competição distribui US$ 220 mil em premiações no geral.

Após fim de jejum, Ivanovic sobe três posições

Divulgação
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Ex-número 1, Ivanovic chegou a ser 65 do mundo

Miami (EUA) - Ana Ivanovic conseguiu encerrar, neste domingo, o jejum de títulos que durava exatos dois anos ao conquistar a taça em Linz. O feito rendeu à musa sérvia uma subida no ranking, ganhando três posições, ocupando agora a 26ª colocação. Sem conseguir obter resultados expressivos nas últimas temporadas, ela chegou a ficar fora do top 50, mas ultimamente tem melhorado os resultados e começa a reagir na lista da WTA.
Ivanovic é uma das 20 jogadoras na história do circuito a liderar o ranking, mas nos últimos dois anos lutava para encontrar a forma de novo. Nesta temporada, caiu para a 65ª colocação, só que veio se recuperando com três semifinais  em Brisbane, Roma e Cincinnati, sendo os dois últimos eventos de nível Premier.
Em uma semana na qual as principais jogadoras ficaram afastadas de quadra, nenhuma alteração ocorreu entre as 10 primeiras da WTA. A dinamarquesa continua na ponta, seguida pela norte-americana Serena Williams, a russa Vera Zvonareva, a norte-americana Venus Williams, a belga Kim Clijsters, a italiana Francesa Schiavone, a sérvia Jelena Jankovic, a australiana Samantha Stosur, a russa Elena Dementieva e a bielo-russa Victoria Azarenka.
No top 20, foram apenas três a modificações, com a belga Yanina Wickmayer caindo da 18ª para a 20ª posição. Se beneficiaram com a queda de Wickmayer as russas Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova, que ganharam uma posição cada, mesmo sem jogar.
Brasileiras - Vice-campeã em Mount Gambier, na Austrália, a carioca Ana Clara Duarte ratificou a condição de número 1 do Brasil e subiu cinco posições e agora é a número 255 do mundo. Com os pontos a ser somados pelo novo vice apenas na próxima segunda-feira, pode atingir o 240º posto.
Depois de faturar seu quarto ITF no ano, a paulista Roxane Vaisemberg também subiu e foi para a 335ª colocação. Entre outras brasileiras, quem deu o maior salto foi a pernambucana Teliana Pereira que ganhou 78 posições com o título em Londrina. Ela é a nona melhor do país no ranking, como 590ª do mundo, e ainda deve subir com o vice em São Paulo

Agassi diz que tênis vive momento histórico com Nadal e Federer

 ex-tenista norte-americano André Agassi, vencedor de oito títulos de Grand Slam, afirmou nesta sexta-feira que o tênis vive um momento histórico com o desempenho do espanhol Rafael Nadal e do suíço Roger Federer.

Um dos melhores tenistas de todos os tempos, Agassi foi a estrela nesta sexta-feira da inauguração do estádio de tênis dos Jogos Pan-Americanos de 2011 em Guadalajara, no México.

Em entrevista à imprensa, o ex-jogador, hoje com 40 anos, disse se emocionar ao ver o jogo de Nadal, número 1 do mundo, e Federer, maior vencedor de Grand Slams.

Agassi, que deixou o esporte profissional há quatro anos, reconheceu que o tênis americano atravessa um momento ruim, porque, segundo ele, os jogadores não estão acostumados com quadras de saibro.

"Eu gostaria de incentivar os jovens tenistas a jogarem melhor no saibro para que possam aumentar o nível de competição que está sendo exigido em nível mundial e que os Estados Unidos possam crescer", declarou.

Agassi cortou a fita inaugural do estádio dos Pan-Americanos junto ao presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Andrade Garín, e do segundo vice-presidente do Comitê Olímpico Mexicano, Ivar Sisniega.

Ele, que conquistou quatro vezes o Aberto da Austrália, uma o Roland Garros, uma o Wimbledon e duas o US Open, será o protagonista do All-Star Challenge, o torneio que marcará o início do novo estádio, com 12 quadras e capacidade de 2.800 espectadores na parte principal.

O evento reunirá também tenistas que brilharam no circuito profissional como o americano Jim Courier, com quatro títulos de Grand Slam, o sul-africano, Wayne Ferreira, vice-campeão olímpico em duplas em 1992 e o australiano Mark Philippoussis, finalista em dois Grand Slams.