sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mexicano

23h30

1 QUE Querétaro X Leones Negros LEO 0

Sul-Americano Sub-20

22h10


0 EQU Equador X Peru PER 2

Amistosos

21h00


3 BAH Bahia X Shakhtar Donetsk SHA 2

Sul-Americano Sub-20

20h00

0 ARG Argentina X Paraguai PAR  1

Espanhol

17h45


1 CCF Córdoba X Eibar EIB 1

Francês

17h30


1 BOR Bordeaux X Nice NIC 2

Hoje teve robô na copinha

Hoje teve robô na copinha de futebol júnior
O juiz ajudou o time do são Paulo contra atlético paranaense
O juiz deu um gol que ouvir falta no jogador do atlético.  

Torcedores ou coxinhas? A melancólica geração criada numa bolha e que detesta estádio

Em novembro de 2014, a revista Placar teve uma participação minha, com o "Manual da Arbitragem à Brasileira" — clique aqui para ler. Mas me chamou a atenção outro texto, sobre pequenos torcedores de times europeus, sem paixão por clubes brasileiros.
Na matéria, os pais dessas crianças defendiam o estímulo a gerações estilo "Zé Poltrona". Eles se apóiam em argumentos típicos dos comodistas (em alguns casos elitistas também), como "segurança e conforto", mesmo que isso nos custe a alma.
Rotineiro nesses tempos em que as pessoas se encastelam em condomínios. Tempos de uma classe média que jamais coloca os pés na calçada — só deixam seus prédios de carro para os estacionamentos do trabalho, do shopping etc. São os "Zé Rodinha".
Na matéria, um garotinho de 8 anos diz que achou "chato" ver o Corinthians no Pacaembu: "Não tinha nada para fazer além de ver o jogo". Já o pai de gêmeos que só vêem(?) os jogos grudados em tablets(!) usa muletas para justificar o fato de ELE não querer levá-los: "Os meninos têm medo de ir ao estádio. Acham perigoso. Ouvem muitos palavrões". Mesmo? No colégio moleques não falam palavrões?
REPRODUÇÃO
Reportagem na edição de novembro de 2014 da revista Placar: pequenos e distantes torcedores
Reportagem na edição de novembro de 2014 de Placar: pequenos e distantes torcedores 
No meu tempo falavam, nos jogos de futebol inclusive. Não creio que isso tenha mudado. Sim, eu levo meus filhos ao estádio. Perigoso? No Brasil perigoso é sair às ruas e se pensarmos assim não iremos ao trabalho, à escola. E não é a insegurança do dia-a-dia que vai me convencer a abandonar arquibancada.
Esses pais que defendem tal tese podem ser vistos de duas formas: gente que não tem a mínima paixão pelo futebol e que, antes de tudo, cria seus filhos numa bolha. Também existem os que alegam que a qualidade dos jogos é ruim e por isso ficam em casa. Mas se é ruim por que ligam a TV e lêem blogs sobre o assunto? Outros querem conforto, o que muitas "arenas" oferecem, basta pagar por ele. E assim privam os pequenos da experiência maravilhosa que é sair de casa para torcer.
Respeito o direito de cada um fazer o que bem entender, mas incomoda ver crianças induzidas a detestar templos do futebol, a viveram longe das arquibancadas. Nada contra terem times europeus de preferência. Mas admiração restrista a clubes da Europa? Crianças que dizem gostar de futebol e não curtem ir ao estádio. É como o sujeito muito religioso que odeia ir à igreja.
Dá pena ver aqueles meninos e meninas nas páginas de Placar limitando sua admiração a times fisicamente distantes com tantas camisas pesadas por aqui. Os meus, ainda bem, independentemente de eventual predileção por clubes europeus, natural na geração deles; têm os seus aqui bem perto e com local preferencial em seus corações.
O pai, depois de velho, descobriu uma paixão internacional. Sim, hoje o Racing Club me proporciona, de longe ou indo à Argentina, a chance de reviver meus melhores momentos com o futebol. Aqueles nos quais podia torcer livremente, sem os impedimentos e limitações que a profissão impõe.
Mas minha história foi forjada em arquibancadas. E na geral do velho Maracanã. Guardo isso com orgulho. Sei que os tempos são outros e que meus herdeiros não terão as mesmas oportunidades, a mesma liberdade. O mundo mudou. O futebol mudou. Mas ainda é possível, positivo e incomparável ver o seu time de perto. Na cancha!
Azar de quem nunca sentiu isso. Uma pena para quem é filho dessas pessoas que desconhecem o que é o amor pelo futebol, o amor por um time. Para compensar, na mesma edição de Placar me emocionei com a belíssima tirinha (abaixo) de Milton Trajano, homenageando o pai, que morreu no mês anterior ao da publicação.
Lembrei do meu velho, que me levou à arquibancada pela mão nas primeiras vezes. Muitas saudades. Também me senti vingado folheando a mesma edição da revista que tanto colaborou na minha catequese futebolística. Coxinhas!
PS: blogueiro de férias. Nos reencontraremos em fevereiro. Até lá, pode ser que nos esbarremos numa arquibancada por aí.
REPRODUÇÃO
A tirinha de Milton Trajano: homenagem ao pai e a todos que viveram o futebol com os seus
A tirinha de Milton Trajano: homenagem ao pai e a todos que viveram o futebol com os seus

Fã de Messi, filho de C. Ronaldo fica tímido ao encontrar o argentino Português confessou ao craque argentino que seu filho assiste vídeos de todos os jogadores, mas só fala do camisa 10 do Barça

Cristiano Ronaldo bateu Messi e levou o prêmio de melhor do mundo (Getty Images)
Cristiano Ronaldo bateu Messi e levou o prêmio de melhor do mundo (Getty Images)
O filho do melhor jogador do mundo é fã do argentino Lionel Messi. Durante a premiação do Bola de Ouro na segunda-feira (12 de janeiro), a TV As flagrou o momento em que o português encontra o camisa 10 do Barcelona e mostra o craque para seu filho.
Cristiano Ronaldo Junior chega perto e tenta conversar com o argentino, mas é tomado pela timidez. Então, o camisa 7 do Real Madrid conta para Messi o segredo do filho: “Ele vê vídeos da internet de todos nós, mas fala de você”. O português ainda aproveita para brincar com o filho, que seguiu em silêncio no encontro com o jogador do Barça: “Agora você tem vergonha?''.
Confira o vídeo:

Balotelli faz gol com Cristiano Ronaldo no videogame e imita grito do português na Bola de Ouro



Se ainda não deslanchou dentro de campo com a camisa do Liverpool, Balotelli segue sendo notícia fora dos gramados. Desta vez, o italiano fez um vídeo imitando o grito de Cristiano Ronaldo após ganhar a Bola de Ouro.
O grito de Balotelli ocorreu em uma partida de videogame. Após marcar um gol com o português, Balotelli virou para a câmera e soltou o "Siiii" não tão divulgado em todo o planeta na última segunda-feira. Confira:

Novela Guerrero ganha capítulo emocionante e deixa cartolagem do Corinthians de prontidão

A cartolagem do Corinthians está de prontidão, mais ligada que ar-condicionado em apartamento de bacana na praia. A novela ‘Paolo Guerrero, adónde vas?' ganhou importante capitulo. O atacante pode assinar pré-contrato com qualquer equipe.
De acordo com a mamãe Fifa, o atleta tem condições de colocar o jamegão num documento futuro seis meses antes do término do vínculo em vigor. O acordo do artilheiro com o Corinthians se encerra em 15 de julho.
Guerrero e clube discutem a renovação desde 2014. O jogador começou pedindo US$ 7 milhões de luvas e R$ 500 mil de salário por três temporadas. Reduziu as luvas em US$ 1 milhão.
O Corinthians abriu o tête-à-tête com um lance de US$ 4 milhões. Aumentou para US$ 5 milhões. Nada feito.
Guerrero garantiu que não veste a camisa de outro time no Brasil. O perigo, porém, vem de fora. West Ham e Sunderland, da Inglaterra, e Al-Ahli, dos Emirados Árabes, manifestaram interesse no atleta em 2014.
O peruano já defendeu o Bayern de Munique e o Hamburgo, e nunca descartou retornar ao futebol europeu, o sonho de consumo de 11 de cada 10 jogadores: ‘Quem não quer jogar na Europa?' Em 109 jogos pelo Corinthians, ele marcou 42 gols.
Guerrero, 31 anos, é dono do quarto maior holerite do elenco corintiano, embolsando R$ 360 mil. Está atrás de Emerson ‘Bitoca' (R$ 520 mil), Elias (R$ 500 mil) e Pato (R$ 800 mil, com o São Paulo pagando metade).
Se um clube desejar Guerrero agora, terá de pagar algo em torno de 5 milhões de euros. A etiqueta foi colocada pela diretoria corintiana em conversas com conselheiros.
                                                                      #############
Estranho no ninho. O atacante Alan Kardec é o principal alvo do olho gordo dos companheiros no soberano São Paulo. Ele voltou das férias com quatro quilos a menos e foi liberado para comer à vontade, enquanto a maioria precisa maneirar nas refeições porque briga diariamente com a balança. Kardec conta que a turma morre de inveja, já que repete até três vezes a comilança. O atacante diz que emagreceu porque apelou para ‘muita besteira' na dolce vida: sanduíche de manhã, hambúrguer à tarde e pizza no jantar.
Sugismundo Freud. A melhor resposta para uma calúnia é o silêncio.
De volta a pintinho. E o Gallo, hein? Cantou muito alto no Circo Brasileiro de Futebol e terá as asinhas cortadas pelo diretor de seleções, Gilmar Rinaldi, com o apoio do 'professor' Dunga. Está decidido que Gallo sofrerá uma podada em sua autonomia. Hoje, ele dirige a seleção sub-20, monta a equipe olímpica e manda prender e soltar nas categorias de base. Ganhará um chefe e não poderá mais escolher auxiliares apenas entre os amigos, como aconteceu com o ex-zagueiro Caçapa e o ex-volante Axel.
Zé Corneta. As últimas rasteiras entre coirmãos do ludopédio nacional (Thiago Mendes, Dudu e Cafu) explicam maravilhosamente Alemanha 7 x 1 Brasil.
Bem, amiguinhos. Executivo do imortal Grêmio, Rui Costa garantiu que Kleber Gladiador não será segredado no clube. Desafeto do ‘sargento' Felipão e com salário de R$ 500 mil, ele poderá usufruir de todas as dependências do CT até o elenco retornar da pré-temporada em Gramado. Aí terá de treinar longe dos demais. "Serão turnos diferentes, e não treino em separado", justificou o genial Costa. Fala sério!
Dona Fifi. Na Macaca, era apenas Cafu; no soberano São Paulo, virou Jonathan Cafu.
Bem, diabinhos. A posse será apenas em abril, mas o cartola ostentação Marco Polo Del Nero já deita e rola como rei da cocada no Circo Brasileiro de Futebol. Ele apresentou Walter Feldman aos funcionários da casa como seu braço-direito (secretário-geral). Feldman trabalhou na campanha de Marina Silva. Quando ela liderava as pesquisas presidenciais, Feldman era apontado como virtual ministro da Casa Civil em caso de vitória.
Twitface. O departamento de marketing do Saci colorado aproveitou a muvuca em Bento Gonçalves, onde a equipe treina, para vender os bonequinhos de Fernandão e Figueroa. Eles têm 12 cm e custam R$ 80.
Gilete press. Do ‘pofexô' Vanderlei Luxemburgo, no ‘Uol': "Só querem que eu seja técnico. Não posso ter investimento, empresa, nada... Sempre fui empreendedor. Gosto de jogar pôquer desde a época em que era atleta. Me detonaram por causa disso como se eu fosse um bandido. O Ronaldo pode ganhar R$ 100 mil, mas o Luxemburgo não. Já falaram que perdi R$ 1 milhão. Estaria quebrado. O pôquer virou algo pejorativo com o meu nome envolvido. Mas ele funciona como profissão para muitas pessoas. É um processo natural se tornar esporte e até chegar aos Jogos Olímpicos." É o ‘mestre dos mestres'.
Caiu na rede. O fofo Ronaldo decidiu voltar aos campos... como bola.
Tititi d'Aline. Se não precisar mostrar os atributos que vivem na imaginação dos torcedores, a musa da arbitragem, Fernanda Colombo, cairá no samba. A bandeirinha foi convidada para defender a União da Ilha na Sapucaí e gostou da ideia. Exige apenas uma fantasia mais comportada. Lamentavelmente. Fernanda Colombo faz parte do quadro da federação pernambucana.
Você sabia que... o zagueiro Réver é o 37º ex-gremista a vestir a camisa do Saci colorado?
Bola de ouro. Paulo Autuori. O ‘professor' é um dos mais ferrenhos defensores do Bom Senso, movimento dos atletas contra a cartolagem malandra. Desceu a paulada nos críticos: quem só tem o martelo como argumento acha que a solução é sempre um prego.
Bola de latão. Dida/Jorge Henrique. O gigante e o baixinho foram multados pelo Saci colorado porque teriam de ficar em casa, em recuperação de lesões, mas caíram na gandaia. Mais precisamente num baile funk animado pela superstar Valesca 'Beijinho no Ombro' Popozuda. Jorge Henrique também foi colocado à disposição do mercado.
Bola de lixo. New York Knicks. A equipe segue colecionando números fantásticos na NBA: cada uma das cinco vitórias custou US$ 16 milhões. A franquia queima US$ 80 milhões em salários. Um custo/benefício para ninguém botar defeito.
Bola sete. "Todos os setores envolvidos com o futebol têm de participar, não pode ficar restrito aos jogadores. Os treinadores precisam abraçar a ideia, cobrar. Afinal, o Bom Senso é para o bem de todos. Não dá mais para ficar de braços cruzados. Não se pode esperar nada de bom da CBF" (do técnico Paulo Autuori, em ‘O Globo' - na mosca).
Dúvida pertinente. René Simões (Botafogo) ou Doriva (Vasco): quem resistirá mais?