segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Brasileirão Série B



19h00 Figueirense 1x2 América-MG
21h50 Boa Esporte Clube 0x0 Bragantino

Após menos de dois meses, Autuori é demitido do São Paulo; Muricy é o novo técnico

Gazeta Press
Autuori evitou apontar a sorte como fator determinante para a vitória em Pernambuco: 'Prefiro falar em trabalho'
Autuori não resistiu aos péssimos resultados e acabou deixando o São Paulo
Paulo Autuori não é mais o técnico do São Paulo. Em virtude da péssima campanha no Campeonato Brasileiro, o treinador, campeão mundial em 2005 pelo clube tricolor, deixou o cargo no final da tarde desta segunda-feira, um dia depois da derrota por 2 a 0 para o Coritiba, no Couto Pereira.
O São Paulo agiu rapidamente e já sabe quem comandará o clube do Morumbi nos próximos meses - o tempo de contrato ainda não foi revelado. Trata-se de Muricy Ramalho, desempregado desde que deixou o Santos nesta temporada.
Curiosamente, na última sexta-feira, em entrevista à rádio Energia 97, Muricy disse que foi bom não ter ido para o São Paulo na época em que seu nome foi especulado, mas Autuori acabou sendo contratado. Também disse que não se daria bem com algumas pessoas do clube.
Contratado para reerguer o São Paulo no Campeonato Brasileiro, Autuori falhou neste pequeno período em que dirigiu novamente o time tricolor. O campeão mundial somou 10 derrotas, quatro empates e apenas três vitórias - diante de Benfica, pela Copa Eusébio, Fluminense e Náutico.
Agora no papel de 'salvador', Muricy Ramalho chega ao São Paulo depois um contestado trabalho no Santos. Apesar do título da Libertadores de 2011, o novo técnico são-paulino não conseguiu encontrar um padrão de jogo nos últimos tempos, apelando durante grande parte dos jogos à individualidade de Neymar, agora atleta do Barcelona.
Em sua última passagem pelo clube do Morumbi, Muricy conquistou três títulos seguidos do Brasileiro: 2006, 2007 e 2008. Ele é o quarto técnico que comandou mais partidas pelo São Paulo, com 360. Foram 194 vitórias, 100 empates e 66 derrotas, com aproveitamento de 63%.

ESPN demite jornalista após críticas feitas à torcida do Grêmio

  • Reprodução/ESPN Brasil
    Torcedor da Lusa, Flavio Gomes fez críticas à torcida do Grêmio pelo Twitter
    Torcedor da Lusa, Flavio Gomes fez críticas à torcida do Grêmio pelo Twitter

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A ESPN Brasil demitiu nesta segunda-feira o jornalista Flavio Gomes, que postou críticas no Twitter endereçadas aos torcedores do Grêmio. A emissora não se pronunciou oficialmente sobre a saída do comentarista. O anúncio foi feito internamente aos funcionários da empresa, conforme apurou oUOL Esporte.
Em comunicado feito pelo Twitter na tarde desta segunda-feira, o diretor de jornalismo da ESPN Brasil, João Palomino, pediu desculpas à torcida do Grêmio após os jornalistas da emissora Flavio Gomes e Arnaldo Ribeiro se portarem de maneira ofensiva aos gremistas no Twiiter.
Palomino comunicou que os profissionais foram repreendidos e que a postura da ESPN não combina com o teor das mensagens de ambos.
"As opiniões não refletem em nada o pensamento dos canais ESPN. Existe orientação interna para o bom uso das redes sociais. A conduta da ESPN sempre foi do maior respeito com os torcedores, sejam gremistas, colorados, etc. Por isso, medidas internas já foram adotadas para comprovar nosso compromisso com o futebol, com a paixão e com o que isso representa. Até a pé nos iremos na defesa deste compromisso. Abraços e obrigado pela compreensão", escreveu o diretor de jornalismo da ESPN, via Twitter.
Conhecido por fazer comentários irreverentes no Twitter, Flavio Gomes, causou polêmica motivada pela vitória do clube gaúcho contra a Portuguesa, 3 a 2, sábado, na Arena gremista. O jornalista Arnaldo Ribeiro endossou as críticas.
Os dois integrantes do canal esportivo opinaram sobre a atuação do árbitro Jailton Macedo Freitas. Em especial, focaram no pênalti que decretou a vitória dos gaúchos. Gomes foi mais veemente nas críticas.
"O Grêmio é um time filho da ***. Ridículo. [...] Juiz vagabundo, timinho escroto desde 1903. São muito machos no Sul. Mas adoram dar a ***", escreveu no Twitter Flávio Gomes, que também é torcedor da Lusa. "Por favor. Monitorem ligações de Fabio Koff e cia para comissão de arbitragem e CBF nos ultimos dias. #vergonha", escreveu o jornalista Arnaldo Ribeiro.
Imediatamente após as postagens, os gremistas passaram a discutir e ofender os dois jornalistas pelo microblog. Gomes ainda seguiu provocando os tricolores durante um tempo e Ribeiro evitou aumentar a discussão.
"Bom, acusação de roubo é crime. Se sou o Jurídico do Grêmio processo esse babaca do Arnaldo Ribeiro", escreveu o torcedor @vini_dacosta. "Nunca tinha visto jornalistas perderem a compostura assim! Passaram dos limites, espero que o @fabiokoff tome uma atitude", publicou @RT_leal.
A resposta da direção foi imediata. O executivo de futebol, Rui Costa, e o assessor de imprensa da direção do Grêmio, Douglas Lunardi, rebateram as afirmações e ameaçaram entrar na Justiça contra os profissionais da imprensa.
"Sua irresponsabilidade deve ser motivo de vergonha para a ESPN. Lava a boca pra falar do Grêmio e do Presidente Fábio Koff! [...] Você vai ter que provar judicialmente suas acusações irresponsáveis! Total falta de ética!", publicou Lunardi no Twitter para Arnaldo Ribeiro. "O Grêmio, seu Presidente e os profissionais do Clube, foram levianamente desrespeitados hoje. Não há nada que justifique isto!", escreveu Costa.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DA ESPN
A ESPN lamenta o episódio que envolveu Flavio Gomes e Arnaldo Ribeiro,  profissionais do canal, no último sábado, após o jogo entre Grêmio e Portuguesa pelo Campeonato Brasileiro.
A opinião expressada através de redes sociais pessoais dos profissionais ESPN não refletem a opinião do canal, que sempre prezou por imparcialidade e profissionalismo, sendo reconhecido por sua independência e correção de conduta.
Medidas internas já  estão sendo tomadas para prevenir que outros episódios como esse aconteçam.
A ESPN reafirma seu compromisso em tratar o esporte e o espectador brasileiro com o mais profundo respeito e dentro da mais rigorosa responsabilidade profissional.
Texto atualizado às 15h05

COM CONFUSÃO, GRÊMIO DERROTA A PORTUGUESA NA ARENA

Musas do esportes







Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)
Gabi vôlei modelo seleção brasileira infanto Saquarema (Foto: Divulgação / CBV)





Sabine Heitling leva o ouro na prova dos 3000m com obstáculos, pelas Olimpíadas Universitárias 2011 (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)

Serena supera vento, vence Azarenka de novo e é pentacampeã do US Open

tenis us open serena williams (Foto: Reuters)Serena pula de alegria ao conquistar o suado título,
o quinto dela no US Open (Foto: Reuters)
Serena Williams e Victoria Azarenka foram as personagens principais pela segunda vez consecutiva da final feminina do US Open. E assim como no ano passado, a americana levou a melhor. Travando uma batalha não só contra a adversária como também contra o vento no estádio Arthur Ashe, o maior do complexo de Flushing Meadows, em Nova York, a número 1 do mundo superou, neste domingo, a vice-líder do ranking da WTA em um disputado duelo de quase três horas, com as parciais de 7/5, 6/7(6) e 6/1. A vitória deu o quinto título para a tenista da casa no US Open (1999, 2002, 2008, 2012 e 2013).
O título de Serena poderia ter vindo antes. No segundo set, a americana sacou duas vezes para o jogo, mas Azarenka foi valente, se defendeu friamente e forçou a realização do terceiro set. Depois da derrota, a tenista de Belarus chorou, inconsolada, enquanto a número 1 do mundo abriu o sorriso com a conquista em casa.
Com a vitória em Nova York, Serena igualou-se a Roger Federer como uma das atletas com maior número de títulos de Grand Slam da história do tênis. Agora com 17 triunfos entre os quatro torneios mais importantes do circuito (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open), a americana - e o suíço - só é superada por Margaret Court (24), Steffi Graf (22), Hellen Wills Moody (19), Chris Evert e Martina Navratilova (18 cada).
Serena sai de quadra também com o bolso cheio como nenhuma outra tenista conseguiu na história. Com US$ 3,6 milhões ganhos pelo título, a americana se tornou a primeira mulher a faturar mais de US$ 9 milhões em premiações em uma única temporada.
us open victoria azarenka (Foto: AFP)Azarenka chora e fica desolada ao perder mais uma final de US Open para Serena (Foto: AFP)
Serena desbrava vento e se impõe
Desde o começo da partida, Serena enfrentou dificuldades com o vento que batia em Flushing Meadows. A americana até saiu na frente quebrando de zero o saque de Azarenka, mas a tenista de Belarus devolveu a quebra na sequência e passou a tomar mais conta do confronto a partir de então. A estratégia dela era atacar no fundo da quadra. O vento colaborava bastante para jogar a bola contra o corpo de Serena, que se irritava cada vez mais com as condições da partida. Depois de que tomou o 5/4, a número 1 do mundo se impôs e comemorou com vigor cada ponto conquistado, sobretudo ao empatar o set em um game de quase 10 minutos e três igualdades. Em seguida, ela encurtou os golpes e virou com uma quebra em um game que Azarenka liderava por 40-15. Serena então forçou o saque, dificultou as devoluções da oponente e fechou o set.
Juntando os últimos pontos da primeira parcial de jogo, Serena ganhou dez seguidos e fez 0-30 no primeiro game do segundo set. Azarenka perdeu este game de saque salvando apenas um dos dois break points que dera à rival. Mais adaptada ao vento, a americana se viu depois também tendo que lutar contra um duplo break point, mas confirmou o serviço mostrando eficiência no saque. O mesmo não se pôde dizer de Azarenka no quinto game. Quando perdia por 3/1, ela cometeu três duplas faltas e foi quebrada novamente. A tenista de Belarus devolveu uma das quebras logo em seguida.
us open serena williams (Foto: Reuters)Vento atrapalhou bastante Serena durante toda a partida (Foto: Reuters)
Serena saca para o jogo em dois games, se irrita e perde o segundo set no tie-break
Azarenka se defendeu bem quando mais precisou e ainda foi beneficiada por uma queda de rendimento da adversária. Com o saque em mãos para fechar o jogo, Serena cometeu uma dupla falta e depois deu um duplo break point para a adversária. A americana acabou acelerando demais a bola, e Azarenka empatou o set. Todo o esforço da número 2 do mundo quase foi em vão. Ela tomou 0-40 no game seguinte, viu um desafio eletrônico lhe manter viva, mas atacou na rede após ter evitado por duas vezes a quebra. Novamente Serena ficou a um game da vitória e defendendo o saque; novamente foi quebrada. Com direito a dupla falta no último ponto, o tie-break se fez necessário.
tenis us open serena williams (Foto: AFP)Serena desconta a raiva na raquete (Foto: AFP)
Serena chegou a ter uma mini-quebra de vantagem no começo do game de desempate e a perdeu com um voleio na rede no sexto ponto disputado. Por tudo que passou anteriormente, ela voltou a reclamar do vento e tomava todo o tempo do mundo para sacar com o máximo possível de segurança. O estopim da irritação veio quando errou uma esquerda, que parou no pé da rede. Depois de descontar a frustração na raquete, salvou dois set points seguidos, um inclusive no saque de Azarenka. Mas a tenista da casa voltou a cometer um erro não forçado e deixou a oponente empatar o confronto.
Azarenka erra em pontos cruciais e é vice de novo
Serena tentou manter a calma no terceiro set, e a paciência e a insistência lhe renderam uma quebra no quarto game do terceiro set. Azarenka continuava bem na defesa, mas errou no ataque quando não devia. Chegou a salvar um break point, porém, foi quebrada com uma dupla falta. Depois de confirmar o serviço, arriscando até um lob vencedor em meio ao vento, a americana já tinha 4/1. E a tenista de Belarus deu de presente outra quebra com dois erros não forçados seguidos. Pela terceira vez na partida a número 1 do mundo sacou para o jogo. Agora com duas quebras de vantagem, Serena estava com a confiança em alta e alcançou um duplo match point. Desperdiçou um com uma bola na rede, mas contou com uma devolução de segundo serviço da Azarenka para fora e enfim finalizou o duelo.
Serena Williams tênis final US Open (Foto: Reuters)Azarenka e Serena exibem os troféus pelas campanhas no US Open neste ano (Foto: Reuters)

Cinco favoritas estreiam nesta segunda em Curitiba

Curitiba (PR) -  Na condição inédita de cabeça 1, a paullista Eduarda Piai estreia nesta segunda-feira na sexta e última etapa do Circuito Feminino Future de Tênis. Ela faz o principal jogo da rodada, na quadra principal do Graciosa Country Club, às 17 horas, contra a juvenil Júlia Albuquerquer.

O primeiro dia do torneio também colocará em ação outras quatro boas candidatas à final de sábado: a carioca Ana Clara Duarte, a paulista Nathaly Kurata, a chilena Ivania Martinich e a italiana Lara Rafful. Serão disputadas ainda quatro partidas pela chave de duplas.

O Circuito conta pontos para o ranking mundial feminino e até agora viu boa campanha das brasileiras, que conquistaram três etapas com Bia Haddad Maia, Roxane Vaisemberg e Gabriela Cé, além do vice de Laura Pigossi.

Veja a programação desta segunda-feira. A entrada é gratuita para o público:

Quadra principal - 10 horas
Kathleen Percegona (BRA) vs. Suellen Abel (BRA)
Alory Pereira (BRA) vs. [4]Nathaly Kurata (BRA)
Não antes das 13 horas
Aldana Ciccarelli (ARG)/Nathalia Rossi (BRA) vs. Isabella Gaban/Thaisa Pedretti (BRA)
Ivone Alvaro (POR)/Nathaly Kurata (BRA) vs. Julia Suzuki/Pamela Wu (BRA)
Não antes das 17 horas
[1]Eduarda Piai (BRA) vs. Júlia Albuquerque (BRA)

Quadra 4 - 10 horas
Gabriella Alves (BRA) vs. Marcela Bueno (BRA)
[3]Ana Clara Duarte (BRA) vs. Luciana Ullmann (BRA)
Não antes das 13 horas
[5]Ivania Martinich (CHI) vs. Trinidad Merdeni (ARG)
Gabriela Rezende/Eduarda Ferreira (BRA) vs. Amanda Silva/Luciana Ullmann (BRA)
Não antes das 17 horas
Maria Vitória Beirão/Ana Clara Duarte (BRA) vs. Lara Rafful (ITA)/Casey Robinson (EUA)

Quadra 1 - 10 horas
Maria Silva (BRA) vs. Ana Sigaki (BRA)
[8]Lara Rafful (ITA) vs. Vivian Toma (BRA)

O Circuito Feminino Future de Tênis tem patrocínio do Itaú, Novelis e Correios, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte, através do Governo Federal. A realização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

Canadá e Uzbequistão têm WTAs nesta semana

Quebec (Canadá) - Enquanto o circuito masculino se prepara para a rodada da Copa Davis, a WTA segue normalmente seu calendário e terá dois torneios em quadras rápidas a partir desta segunda. O evento de Quebec acontece no carpete e a belga Kirsten Flipkens tentará defender o título. Ela estreia contra a eslovena Polona Hercog.
Flipkens pode ter pela frente nas quartas de final a norte-americana Christina McHale, a austríaca Tamira Paszek, a canadense Aleksandra Wozniak ou a francesa Caroline Garcia. A americana Bethanie Mattek-Sands e a neozelandesa Marina Erakovic também são cabeças de chave na parte de cima.
A jovem francesa Kristina Mladenovic será a cabeça de chave 2 do evenvoto e pode fazer um duelo da nova geração contra a canadense Eugenie Bouchard nas quartas de final. Lucie Safarova, Camila Giorgi (algoz de Caroline Wozniacki) e Andrea Hlavackova, campeã de duplas e mistas no US Open, são outros destaques da chave.
Já em Tashkent, a principal favorita teve que furar o quali: a sérvia Bojana Jovanovski. Ela tem uma chave aparentemente tranquila até as quartas, onde pode enfrentar a cazaque Galina Voskoboeva. Atual campeã, a romena Irina Camelia Begu é a cabeça de chave 6. Na parte de baixo, destaque para a segunda favorita Lesia Tsurenko, para a cazaque Yaroslava Shvedova e para a jovem croata Donna Vekic.

Com parceiro lesionado, Soares perde final de duplas do US Open para Paes/Stepanek

Getty
Paes e Stepanek fazem tradicional comemoração para celebrar o título do US Open
Paes e Stepanek fazem tradicional comemoração para celebrar o título do US Open
Não foi desta vez que Bruno Soares conquistou um Grand Slam nas duplas masculinas. Neste domingo, o brasileiro e o austríaco Alexsander Peya não foram páreos para os experientes Leander Paes e Radek Stepanek na grande final do US Open por 2 sets a 0, 6-1 e 6-3.
Peya acabou sofrendo com dores nas costas, precisando de atendimento médico no segundo set, e ficou restrito em sua movimentação na quadra. Assim, Paes e Stepanek levaram a melhor.
Este é o segundo título de Major da parceria formada pelo indiano e pelo tcheco - o primeiro foi o Australian Open, em 2012. Eles haviam ficado com o vice no US Open no ano passado, quando perderam para os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, a quem derrubaram na semifinal do atual evento.
Getty
Com Bruno Soares de olho, Alexander Peya recebe atendimento durante a final em Nova York
Com Bruno Soares de olho, Alexander Peya recebe atendimento durante a final em Nova York
Já Bruno Soares, campeão em duplas mistas do Grand Slam dos Estados Unidos na última temporada ao lado da russa Ekaterina Makarova, alcançou sua primeira final em evento deste nível, assim como Peya. O tenista mineiro voltou a ser derrotado neste ano em final de Major: em Wimbledon, formando dupla com norte-americana Lisa Raymond, Soares caiu diante da francesa Kristina Mladenovic e do canadense Daniel Nestor.
Em entrevista aos canais ESPN em fevereiro deste ano, o brasileiro revelou que tinha quatro objetivos para 2013. E quase alcançou todos: "Eu fiz uma meta de quatro objetivos, e dos quatro gostaria de alcançar dois, pelo menos. O primeiro seria classificar para Londres. O segundo seria entrar entre os dez primeiros, ganhar um Master Series e ganhar um Grand Slam nas duplas normais. Então eu tenho para esse ano esses quatro objetivos e ficaria 100% realizado se eu alcançasse dois desses".
Soares está entre os top 10, garantido nas Finais da ATP - ocupa a segunda posição no ranking geral - e ganhou o Masters 1000 de Montreal. Mas já chegou a uma final de Major.
O jogo
Getty
Leander Paes e Radek Stepanek, campeões do US Open nas duplas masculinas
Leander Paes e Radek Stepanek, campeões do US Open nas duplas masculinas
Hoje, desde o início da partida Leander Paes e Radek Stepanek mostraram superioridade. Já no primeiro game disputado a dupla quebrou o serviço de Bruno Soares. Com mais uma quebra no terceiro game, o indiano e o tcheco não tiveram dificuldade em fechar em 6-1, em apenas 24 minutos.
Na segunda parcial, Soares e Peya até tentaram endurecer o jogo, mas outra quebra no primeiro game voltou a complicar a situação da dupla. No quinto game, quando o placar marcava 3-1 para Paes e Stepanek, o parceiro do tenista brasileiro precisou de atendimento médico.
Depois da paralisação, as duas duplas confirmaram serviços até ao nono game, quando Peya, apresentando muitas dificuldades para sacar, foi quebrado outra vez, e o set foi fechado em 6-3, em 48 minutos, encerrando a partida.

Djokovic x Nadal é imperdível

A final desta segunda promete demais. De um lado temos o número 1 do mundo, do outro lado da quadra o número 2.
Do lado do cara que o hoje o melhor do mundo tem mais que o ranking, tem um cara duro mentalmente, inteligente na quadra, um cara que sabe como poucos aproveitar as suas chances mesmo quando não joga bem. Djokovic é firme, forte fisicamente e para vencê-lo você tem que jogar 4 horas muito bem.
Do outro lado o cara é um pedaço de concreto quase indestrutível. O cara corre em todas, luta como poucos, seu olhar assusta e tem uma intensidade absurda. Rafael Nadal é um tenista exemplar.
O jogo tem tudo para ser uma guerra. Além das características dos dois o confronto tem uma importância muito maior. Se o Nadal vencer praticamente vira o número 1 do mundo quando o ano acabar.
Para o Djokovic não basta correr e lutar, ele vai ter que ser agressivo e tomar muito cuidado com forehand na paralela do espanhol. Para o Nadal ser intenso e vibrante de nada vai adiantar se deixar a bola curta e não for mais agressivo que o normal.
O jogo promete, o espetáculo é imperdível e eu mais uma vez vou ter o privilégio de comentar um jogo desses grandes tenistas
Que vença o melhor e que demore muito, que seja bem jogado, corrido e com uma boa dose de drama.
Viva o tênis, viva a ESPN que vai mostrar todos os detalhes pra vocês

Em Taguatinga, goleiro pega pênalti e CRB arranca empate com Brasiliense



O Brasiliense teve a grande chance de marcar contra o CRB neste domingo, em Taguatinga-DF, aos 36 minutos do primeiro tempo, mas Luquinhas decepcionou a torcida. O pênalti defendido pelo goleiro Júlio Cesar fez a diferença no confronto e os times empataram sem gols na abertura 13ª rodada da Série C do Brasileirão. 
O Jacaré chegou aos 22 pontos no Grupo A, assumindo momentaneamente a sexta colocação. Com 24, o Galo subiu para o segundo posto, mas pode deixar o G-4 ainda neste domingo, com a sequência da rodada.
O Brasiliense deixa Taguatinga e vai encarar o Fortaleza na próxima rodada. O duelo está marcado para domingo, às 16h, no Estádio Presidente Vargas. No mesmo dia e horário, o CRB recebe o Treze no Estádio Rei Pelé, em Maceió.
Goleiro do CRB pega pênalti no primeiro tempo
O jogo começou truncado. Os times corriam, mas não criavam chances de gol e erravam muitos passes. A partir dos 14 minutos, os ataques melhoraram a performance e começaram a ameaçar. A primeira escapada foi do lateral Bocão, que arrancou pela direita, invadiu a área do CRB e bateu rasteiro. Atento, o goleiro Júlio Cesar fez uma boa defesa. A resposta do Galo veio com o volante Johnnattan. Ele driblou o marcador e cruzou fechado: Welder se esticou todo e salvou o Brasiliense.
O Jacaré voltou ao ataque com Luan, que escorou cruzamento para o meio da área e viu o goleiro regatiano se antecipar aos atacantes. Lá e cá, o jogo apresentou uma chance também para o CRB, com Reinaldo Alagoano. O atacante experimentou de longe e acertou a rede pelo lado de fora. Aos 35 minutos, Jorge Henrique arrancou sem marcação e, de cavadinha, levantou para Laécio. Júlio Cesar saiu atabalhoado do gol e derrubou Laécio na área. Luquinhas bateu o pênalti muito mal, sem força, e o goleiro do CRB se redimiu, acertando ao cair no seu canto esquerdo.
Pouca inspiração no segundo tempo
O CRB iniciou a etapa final assustando com uma cobrança de falta. Aos 3 minutos, Denílson soltou a bomba e o goleiro do Brasiliense espalmou. O Jacaré adiantou a marcação e passou a pressionar o adversário, mas tinha dificuldades para concluir.
Aos 15 minutos, Eli Sabiá raspou na bola e ela sobrou limpa para Luan na área. Sem jeito, o zagueiro do Brasiliense chutou fraco e facilitou a defesa do goleiro do CRB. Boa chance desperdiçada. O Galo voltou ao ataque aos 21 minutos. João Victor roubou a bola no campo ofensivo, tabelou com Denílson e acionou Johnnattan, que se livrou de maração e mandou a sapatada de longe: o goleiro do Jacaré rebateu para o meio da área e a zaga aliviou. O Brasiliense quase abriu o placar com Everton, que recebeu passe de Moisés e chutou rasteiro: a bola passou muito perto do gol.
header as escalações 2 (Foto: arte esporte)
Brasiliense - Welder; Bocão, Eli Sabiá, Luan e Jorge Henrique; Júlio Bastos, Hudson (Peninha) e Everton; Válber (Washington); Luquinhas e Laécio (Moisés). Técnico: Roberto Fonseca;
CRB - Júlio César; Diego Aragão, Daniel Marques, Marcus Vinícius e Bruno Recife; Marcinho Guerreiro, Audálio (Filipe), Johnnattan e Danilo Sacramento (João Victor); Reinaldo Alagoano e Denílson (Afonso). Técnico: Roberval Davino.

Em jogo sonolento, Duque de Caxias e Madureira empatam pela Série C



A situação na tabela de Duque de Caxias e Madureira poderia até sugerir um jogo pegado na manã deste sábado. No entanto,a partida no Estádio Marrentão, na Baixada Fluminense, mostrou exatamente o contrário. Em jogo sonolento, as duas equipes empataram em 0 a 0, pela décima terceira rodada da Série C do Brasileirão, e se complicaram na classificação. O Tricolor da Baixada segue com a sua sequência invicta na competição de seis partidas, no entanto, empatou cinco vezes. Do outro lado, o Madureira chega a quarta rodada sem vitória.
Com o resultado, as duas equipes continuam em suas posições. O Madureira segue na sétima colocação do Grupo B agora com 15 pontos ganhos. O Duque segue na zona de rebaixamento, na nona colocação da chave, com 11 pontos.
Na próxima rodada, com ambos os jogos no sábado, o Duque de Caxias visita o Betim, às 16h, na Arena do Calçado, em Minas. Às 19h, no Serra Dourada, em Goiás, o Vila Nova recebe o Madureira.
Equilíbrio na primeira etapa
Atuando sob sol forte e um gramado ruim, as duas equipes entraram em campo sem essa história de estudar o adversário. Pressionados pela tabela, com o Duque com situação mais complicada, ambos precisavam desesperadamente da vitória. No entanto, em um equilíbrio persistente, o Madureira teve um pouco mais de volume de jogo.
Contando com a qualidade do volante Guaraci, que organizava o jogo, o Tricolor Suburbano subia em algumas oportunidades, entretanto, todas sem grande perigo. Ao Duque restava somente apostar em jogadas individuais do atacante Bruno Veiga.
Aos 38 minutos, a melhor oportunidade para o Madureira. Daniel Amorim recebeu lançamento na medida pela direita. Sem pestanejar, o atacante emendou de primeira. Uma bomba que saiu por cima, passando muito perto do travessão do goleiro do Duque de Caxias.
Duque pressiona
A parada para o intervalo fez bem ao Duque de Caxias, que voltou ligado para a segunda etapa. Antes dos dez minutos, o Tricolor da Baixada já tinha chegado com perigo em pelo menos três oportunidades. Na melhor delas, Bruno Veiga, sempre ele, fez excelente jogada individual pela direita. O atacante cortou dois marcadores, invadiu a área e, desequilibrado, conseguiu o chute. A bola explodiu no goleiro Jonathan bem colocado. Na sobra, Lennon emendou de fora da área, mas acabou pegando muito mal.
Em postura diferente do primeiro tempo, o Madureira abusava agora dos contra-ataques. Enquanto via o Duque pressionar, o Tricolor Suburbano saía em jogadas rápidas, mas pecava no último passe. A partir dos 25 minutos, a partida voltou a ficar equilibrada.
Os dois técnicos ainda tentaram mudar o panorama do jogo com substituições, mas o jogo continuou sonolento. Aos 45 minutos, Bruno Veiga ainda perdeu grande oportunidade. Fim de jogo, empate sem gols ruim para as duas equipes. Para o Duque, que continua na zona de rebaixamento, e para o Madureira que segue longe do G-4 e agora vê a degola se aproximar.

Com golaço de Elias, Botafogo vence Criciúma de virada e chega à vice-liderança

Gazeta Press
Ed�lson e Renato observam Sueliton na partida disputada em Crici�ma
Edílson e Renato observam Sueliton na partida disputada em Criciúma: vitória botafoguense muito importante
Tudo parecia caminhar para o empate no Heriberto Hülse. Mas no meio do caminho houve um golaço de Elias. Aos 46 minutos do segundo tempo, o atacante fez uma pintura de voleio e sacramentou a vitória de virada para o time carioca, por 2 a 1, que fez o Botafogo fechar o turno na vice-liderança do Brasileiro com 36 pontos, quatro a menos do que o líder Cruzeiro.
Depois de duas boas vitórias fora de casa, o Criciúma contou com o apoio da torcida para tentar manter o embalo e chegar ao terceiro triunfo consecutivo, mas a derrota foi amarga e fez time estacionar nos 23 pontos.
Após a derrota para o Atlético-PR, há duas rodadas, o Botafogo conseguiu a recuperação diante do Coritiba, no Maracanã, na última quinta-feira. No G4, na então na quarta posição, o time sonhava encostar ainda mais do líder Cruzeiro, agora com 40 pontos após vencer o Flamengo. Sem Seedorf, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Jefferson, com a seleção brasileira, Gabriel, lesionado, e Lodeiro, a serviço da seleção do Uruguai, o técnico Oswaldo de Oliveira surpreendeu em escalar um time ofensivo, com três atacantes: Hyuri, Rafael Marques e Elias.
Na estreia do returno, o Criciúma vai até a Fonte Nova, quarta-feira, às 21h, enfrentar o Bahia. Já o Botafogo recebe o Corinthians, também quarta-feira, às 21h50, no Maracanã.
O jogo
Não houve nem tempo para o Botafogo sequer pensar em abafar o Criciúma com seus três atacantes. Com apenas três minutos de jogo, Morais lançou bola nas costas de Dória, que nem viu Lins entrar na área e chutar cruzado de primeira, no canto esquerdo de Milton Raphael, substituto de Renan, expulso no último jogo. Criciúma 1 a 0.
Com o gol precoce, o Botafogo se desorganizou e deu mais espaços para a criação do Criciúma. Morais aproveitou a brecha para aparecer e tentar construir boas jogadas. Mas o Botafogo buscou o contra-ataque. Aos 24 minutos, Renato chutou de fora da área e obrigou Galatto a fazer boa defesa. No rebote, a bola sobrou para Hyuri, que tocou de cabeça, mas o goleiro do Criciúma fez defesa fácil.
Aos 25 minutos, o Tigre deu nova resposta, com avanço de Lins pelo lado direito. O atacante cruzou na medida para Bruno Lopes, que se antecipou à zaga, mas, na hora do arremate, furou. A zaga do Botafogo afastou. Com o jogo muito disputado, as chances começaram a minguar e sair em bolas paradas. Aos 37 minutos, Edílson cobrou falta na área do Criciúma e Galatto, no meio da confusão, se assustou, mas conseguiu rebater.
Aos 39 minutos, mais uma bela chance do Criciúma na partida. Morais, livre de marcação, avançou pelo meio e bateu rasteiro, no canto direito inferior de Galatto, assustando o goleiro do time catarinense. Mas o primeiro tempo chegara ao fim.
Na segunda etapa, o Botafogo mudou a postura e logo ficou claro que daria mais trabalho ao Criciúma. Mais compactado, o time de Oswaldo de Oliveira passou a pressionar o rival no campo adversário. Mas, aos cinco minutos, o Criciúma mostrou que ainda estava muito vivo na partida.
Em bobeira de Edílson, Morais roubou a bola pelo lado esquerdo, driblou Bolívar e avançou para a grande área. Quase na linha de fundo, o meia bateu forte para o centro da área. A bola passou por Milton Raphael, mas rapidamente Edílson tirou o perigo da grande área.
Aos oito minutos, o alívio do Botafogo. Rafael Marques avançou pelo lado direito, na entrada da grande área, e enxergou Octávio do lado esquerdo. Com capricho, a bola voou sobre a defesa e chegou para a jovem revelação do Botafogo bater de primeira, cruzado, no canto esquerdo de Galatto. 1 a 1 no Heriberto Hülse.
O Botafogo continuou melhor na partida, com mais posse de bola. Aos 15 minutos, Renato carregou a bola pelo meio e chutou forte, para defesa parcial de Galatto, que deu rebote. Mas a zaga afastou. Dois minutos depois, Marcelo Mattos recebeu a bola de frente para a área e mandou uma bomba, mas Galatto fez bela defesa.
Pressionado, o Criciúma respondeu também com um belo chute de fora da área, Lins aproveitou a bobeira da defesa e chutou forte, mas Milton Raphael fez belíssima defesa aos 20 minutos. O jogo, então, passou a ficar mais equilibrado. Embora o Botafogo tivesse a posse de bola, o Criciúma apresentava sempre perigo nos contra-ataques.
Aos 40 minutos, Marcel avançou pelo lado direito e cruzou para a pequena área. Weldon estava pronto para o arremate, mas Milton Raphael se antecipou fez boa defesa. E o melhor ficou para o fim. Aos 46 minutos, em rápida jogada de contra-ataque do Botafogo, Edílson avançou pelo lado direito e cruzou para a área. Em um belo voleio, Elias mandou no lado esquerdo do gol de Galatto. Golaço que rendeu a vice-liderança.
CRICIÚMA 1X2 BOTAFOGO
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC)
Data: 8 de setembro de 2013
Horário: 18h30
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Marcio Gleidson Correia Dias (PA)
Cartões amarelos: Serginho e Amaral (CRI) e Marcelo Mattos (BOT)
Público e renda: 12.295 presentes / R$ 201.790,00
Gols: Lins (CRI) aos três minutos do primeiro tempo e Octávio (BOT), aos oito minutos e Elias (BOT) aos 46 minutos do segundo tempo.

CRICIÚMA: Galatto, Sueliton, Ewerton Páscoa, Leonardo e Gilson; Serginho (Amaral), Elton e Morais (André Gaba); Lins, Marcel e Bruno Lopes (Weldon).
Técnico: Sílvio Criciúma
BOTAFOGO: Milton Raphael, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Alex); Marcelo Mattos, Renato e Octávio (Gegê); Hyuri (Lima), Rafael Marques e Elias.
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Vasco fica no empate com o Atlético-PR e mantém jejuns em São Januário

Divulgação
Vasco e Atlético-PR não saíram do zero em São Januário
Vasco e Atlético-PR não saíram do zero em São Januário
Em um encontro entre um time que não vence como mandante desde a 9ª rodada do Campeonato Brasileiro e outro que nunca venceu em São Januário, uma aposta no empate não era uma má pedida. E quem escolheu a coluna do meio se deu bem. Neste domingo, na última rodada do primeiro turno do Nacional, Vasco e Atlético-PR não saíram do 0 a 0 e mantiveram seus jejuns.
O Vasco, que tem se alternado entre os jogos em São Januário, Maracanã e Mané Garrincha (Brasília), não vence como mandante desde que bateu o Cricíuma, no dia 27 de julho. Já para o Atlético-PR, que lutava para terminar o turno vice-liderança, o tabu é maior: em 17 vezes na casa vascaína, foram 12 derrotas e outros cinco empates - já contando o resultado deste domingo.
A igualdade sem gols deste domingo, porém, acaba sendo melhor para o Atlético do que para o Vasco. Os visitantes chegam aos 34 pontos ganhos na tabela de classificação, mesma pontuação do Grêmio, mas não conseguem assumir o segundo lugar em virtude do número de vitórias. Os vascaínos terminam a primeira metade do Brasileiro em décimo, com 24 pontos somados.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, abrindo o segundo turno, o Vasco tenta voltar a vencer fora de casa, visitando a Portuguesa, no Canindé, na próxima quarta-feira, às 21h50. Já o Atlético-PR, que já defende uma invencibilidade de 12 jogos com o empate no Rio de Janeiro, tenta manter a sequência positiva no mesmo dia, às 19h30, em casa, contra o Fluminense.
O jogo
Mesmo fora de casa, o Atlético-PR tomou a iniciativa da partida e quase marcou aos dois minutos. Baiano cortou errado uma bola, que sobrou para Marcelo, mas o atacante cabeceou por cima do travessão de Diogo Silva. O lance acordou o Vasco, que equilibrou as ações e teve boa chance três minutos depois. Henrique tocou para Juninho Pernambucano dentro da área, só que o meia furou ao tentar chutar para o gol.
Os cruzmaltinos passaram a pressionar os paranaenses e criaram nova oportunidade aos nove minutos. Willie cruzou em diagonal e André se antecipou a marcação para cabecear. No entanto, a bola bateu na rede pelo lado de fora. Depois disso, os cariocas chegaram de novo aos 17, com Marlone, mas o meia parou em boa defesa de Weverton.
A resposta do Atlético-PR veio somente aos 21 minutos. Em contra-ataque rápido, Everton cruzou, a bola passou por todo mundo e chegou em Paulo Baier. O meia, sem ângulo, tentou o gol, mas a zaga tirou o perigo. Depois disso, o duelo seguiu equilibrado, com as duas equipes tentando o ataque. Só aos 34 minutos o Vasco criou mais uma chance. Marlone cruzou e André apareceu para finalizar por cima do gol.
Nos minutos finais, o panorama da partida seguiu o mesmo. Os visitantes chegaram com perigo com Éderson, mas o atacante não conseguiu concluir cruzamento de Marcelo. A resposta dos cariocas veio com bom chute de Marlone que Weverton defendeu com segurança. Mesmo com as diversas oportunidades, o confronto foi para o intervalo sem gols.
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com as duas equipes em busca do gol. No entanto, ambas chegavam perto, mas pecavam nas finalizações. Só aos 25 minutos o Vasco chutou com perigo em cobrança de falta de Juninho Pernambucano, que Weverton foi obrigado a espalmar para salvar. O lance animou os donos da casa, que chegaram em seguida com Marlone, mas o meia também parou no goleiro paranaense.
O Vasco passou a ter mais posse de bola, mas pouco levava perigo. Nos contra-ataques, o Atlético-PR era mais perigoso e Marcelo desperdiçou grande chance de dar a vitória aos visitantes aos 42 minutos. Após chutão, o atacante ficou de frente para Diogo Silva, mas chutou para fora. Assim, o confronto terminou sem gols em São Januário.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 0 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 8 de setembro de 2013, domingo
Hora: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Jose Eduardo Calza (RS)
Renda: R$ 206.695,00
Público: 8.686 pagantes
Cartões amarelos: Juninho Pernambucano, Baiano e Willie (Vasco); Bruno Silva e Dráusio (Atlético-PR)
VASCO: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Baiano, Juninho Pernambucano, Pedro Ken (Dakson) e Willie (Montoya); Marlone e André (Tenório)
Técnico: Dorival Júnior
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Dráusio, Luiz Alberto (Jonas) e Zezinho; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Dellatorre); Marcelo e Ederson
Técnico: Vagner Mancini

Sem estrelas, Botafogo visita embalado Criciúma para se firmar no G-4

Divulgação/Botafogo
Oswaldo de Oliveira pediu cuidado com o jovem Hyuri
Oswaldo de Oliveira pediu cuidado com o jovem Hyuri
No confronto entre duas equipes embaladas por bons resultados no meio de semana, o Botafogo visita o Criciúma neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC), pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Glorioso fez 3 a 1 no Coritiba e, com 33 pontos, tenta se firmar cada vez mais na zona de classificação para a próxima Copa Libertadores. Não poderá contar, entretanto, com Seedorf e Jefferson, suas duas principais estrelas. Já o Tigre, que é apenas o nono colocado com 23 pontos, ganhou seus dois últimos duelos, ambos fora de casa, contra Vitória (1 a 0) e São Paulo (2 a 1). Um novo triunfo representaria encostar de vez no pelotão de frente.
Oswaldo de Oliveira, treinador do Botafogo, procurou trabalhar o aspecto psicológico de seus jogadores a fim de evitar que o desgaste dos últimos confrontos possa tumultuar o desempenho do time."Nós estamos enfrentando uma maratona puxada de jogos há muito tempo e na quinta-feira tivemos um duelo muito complicado diante do Coritiba, quando jogamos parte do tempo com um jogador a menos. Mas estamos cientes de que pra alcançar nossos objetivos vamos precisar nos sacrificar bastante", disse.
Os botafoguenses estão prometendo uma postura ofensiva em campo. "O time tem uma maneira muito clara de jogar que é sempre a busca pelos gols e pelas vitórias. Contra o Criciúma não vejo motivos para mudarmos as nossas caracteríctas. Sabemos que o adversário vai tentar tomar a iniciativa do jogo, mas não podemos ficar acuados esperando nosso rival atuar", disse o volante Marcelo Mattos.
Neste jogo, o Alvinegro vai precisar dar mais um prova de superação, pois entrará em campo muito desfalcado. O goleiro Renan, expulso contra o Coritiba, e Seedorf, advertido com o terceiro cartão amarelo, cumprem suspensão. Como Jefferson está sevindo à Seleção Brasileira em amistosos internacionais, o arqueiro do Botafogo neste domingo será o novato Milton Raphael, o terceiro na ordem de preferência.
Já a vaga do meia holandes será preenchida por Renato. A lista de desfalques pode aumentar se o volante Gabriel, que deixou o jogo contra o Coxa reclamando de uma fisgada na perna direita, for vetado. Nesse caso o treinador vai apelar para Lucas Zen. O meia Lodeiro, servindo à seleção uruguaia nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil, permanece de fora.
Pelo lado do Criciúma, o técnico Sílvio Criciúma acredita que a receita para conseguir derrotar o Botafogo é repetir a atuação dos dois jogos anteriores. "O Botafogo tem um grande time, mas podemos vencê-lo se jogarmos com inteligência e obediência tática, aplicando mais uma vez tudo aquilo que foi planejado para esta partida. Não ganhamos os nossos dois últimos jogos à toa e podemos vencer muitos outros", analisou.
Para este compromisso o time catarinense não terá o zagueiro Matheus Ferraz e o volante João Vitor, suspensos por acúmulo de cartões amarelos. Assim, Gilson entra na zaga e Bruno Renan jogará na proteção aos zagueiros. O atacante Cassiano, com dores na coxa direita, fará um teste de vestiário e, sendo vetado, Douglas assume o posto.
FICHA TÉCNICA:CRICIÚMA X BOTAFOGO
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC)
Data: 8 de setembro de 2013 (Domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison (RS) e Marcio Gleidson Correia Dias (PA)
CRICIÚMA: Galatto, Sueliton, Gilson, Leonardo e Marlon; Elton, Bruno Renan e Serginho; Lins, Marcel e Cassiano (Douglas)
Técnico: Sílvio Criciúma
BOTAFOGO: Milton Raphael, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Lucas Ze), Renato e Hyuri; Elias e Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira