sexta-feira, 5 de julho de 2013

Brasileirão Série B



21h00 ASA 0x2 Chapecoense
21h00 América-MG 2x2 Paraná Clube

Ney Franco é demitido e abre caminho para volta de Muricy ao São Paulo

ESPN.com.br
Sâo Paulo Ney Franco Adalberto Baptista João Paulo de Jesus Lopes 05/07/13
Ney Franco (àesq.) ao lado de Adalberto Baptista (centro) e João Paulo de Jesus Lopes no anúncio de sua demissão
Exatamente um ano após chegar ao São Paulo, o treinador Ney Franco foi demitido pelo clube. Nesta sexta-feira, após reunião com a diretoria, ele foi desligado. As duas partes disseram em entrevista coletiva no Centro de Treinamento da Barra Funda que houve um consenso sobre a decisão.
O treinador não resistiu ao desempenho ruim do primeiro semestre, quando o São Paulo caiu nas semifinais do Paulista, nas oitavas de final da Libertadores e ainda perdeu para o Corinthians no primeiro jogo da Recopa Sul-Americana, por 2 a 1.
"Foi um ano altamente vitorioso. O percentual de pontos, o índice de aproveitamento, a conquista da Sul-Americana e a conquista do segundo turno do Brasileiro mostram isso. Mas sabemos que no futebol não tem purgatório. É céu ou inferno, vitória ou derrota", disse Adalberto Batista, diretor de futebol são-paulino, durante o anúncio nesta sexta-feira.
No Campeonato Brasileiro, o São Paulo é o sexto colocado com 8 pontos - tem duas vitórias, dois empates e uma derrota.
Getty
Ney Franco durante derrota para o Goiás no Brasileiro
Ney Franco durante derrota para o Goiás no Brasileiro
Além da falta de resultados, Ney Franco desgastou-se com o elenco por declarações que nem sempre iam de encontro à opinião dos jogadores. Na quarta-feira, por exemplo, o técnico disse que a culpa dos resultados não era apenas dele. "Eu não posso entrar em campo e dar um passe", afirmou.
Nessa sexta, porém, Ney Franco desmentiu qualquer problema com os jogadores. "Não entrei em nenhum jogo que fizeram corpo mole. Criaram muitas inverdades sobre isso. Com os atletas a despedida foi interessante, legal. Foi bom para mim sair ouvindo o capitão do São Paulo - Rogério Ceni - enaltecendo meu caráter e meu profisisonalismo."
Dos profissionais levados por Ney Franco para a comissão técnica, o auxilair Éder Bastos também vai embora, mas o preparador físico Alexandre Lopes continua no clube.
Na quinta-feira, durante uma reunião de diretores do clube, foi analisada uma possível demissão do técnico, o que não aconteceu. Nesta sexta, contudo, a decisão foi tomada.
Entre os possíveis candidatos a substituir Ney Franco no clube do Morumbi, dois se destacam: o favorito é Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro pelo clube, que deixou o time em 2009; outra possibilidade seria Vanderlei Luxemburgo, recém-demitido pelo Grêmio. A diretoria do São Paulo pretende anunciar até a próxima segunda-feira o novo treinador. 
Ney Franco comandou o São Paulo em 79 partidas, com 58,6% de aproveitamento - foram 41 vitórias, 22 derrotas e 16 empates. Com o treinador, o clube conquistou a Copa Sul-Americana de 2012.

Bruno vai à final de mistas e busca segundo Slam

Londres (Inglaterra) - Bruno Soares é mais um brasileiro a uma vitória do título de Wimbledon. O mineiro chegou à decisão nas duplas mistas ao lado da norte-americana Lisa Raymond. A parceria cabeça de chave 1 eliminou a russa Vera Dushevina e o holandês Jean-Julien Rojer com um duplo 6/4.
Bruno tentará seu segundo título de Slam nas mistas, já que foi campeão do US Open de 2012 com a russa Ekaterina Makarova. O mineiro ainda não chegou a essa fase nas duplas masculinas, apesar de formar a terceira melhor dupla do ano com o austríaco Alexander Peya. Os dois fizeram a semifinal de Roland Garros em 2013.
Os adversários de Bruno e Raymond serão o experiente Daniel Nestor, do Canadá, e a jovem Kristina Mladenovic, da França. Os dois passaram por uma maratona contra o sérvio Nenad Zimonjic e a eslovena Katarina Srebotnik por 6/2, 6/7 (4-7), 11/9. Nestor tem oito Slam em duplas masculinas e é bicampeão de mistas no Australian Open.
A final de duplas mistas será disputada no domingo. Marcelo Melo também está na luta pelo primeiro título brasileiro em Wimbledon após Maria Esther Bueno. Ele o croata Ivan Dodig jogam neste sábado após a final feminina contra os irmãos Mike e Bob Bryan. Melo é o primeiro brasileiro a chegar a uma decisão de duplas masculinas.
A semifinal de Bruno começou com os dois homens da partida perdendo seus games de serviço. Depois, foi a vez de Dushevina ter o saque quebrado. Os favoritos então confirmaram até fechar o primeiro set. Na segunda parcial, também foi necessária uma quebra de saque para confirmar o favoritismo.
O Brasil jamais teve um campeão de duplas mistas em Wimbledon.
Final feminina de duplas surpreende - sem as irmãs Williams e com a queda precoce de Sara Errani e Roberta Vinci, o torneio acabou com uma decisão inesperada. As australianas Casey Dellacqua e Ashleigh Barty enfrentam a taiwanesa Su-Wei Hsieh e a chinesa Shuai Peng.
Cabeças de chave 12, Barty e Dellacqua passaram pela alemã Anna Lena Groenefeld e pela tcheca Kveta Peschke por 7/6 (8-6) e 6/2. Já as asiáticas eliminaram a japonesa Shuko Ayoama e a sul-africana Chanelle Scheepers por 6/4 e 6/3. As australianas fizeram a final do Slam de seu país natal neste ano e perderam para as italianas Errani e Vinci. Peschke é a única campeã de Slam entre as finalistas.

Em semi mais longa, Djokovic consegue a revanche

Londres (Inglaterra) - A primeira semifinal masculina de Wimbledon desta sexta-feira foi definitivamente um grande jogo. Não apenas pelo ótimo tênis apresentado pelo sérvio Novak Djokovic e pelo argentino Juan Martin del Potro, mas também pela duração do embate, que se esticou por 4h43 e se tornou a semifinal mais longa da história do torneio. No final, o número 1 do mundo triunfou com parciais de 7/5, 4/6, 7/6 (7-2), 6/7 (6-8) e 6/3.
Derrotado por Del Potro na última e única vez que se enfrentaram na grama do All England Club, pela disputa do bronze nas Olimpíadas de Londres do ano passado, o sérvio teve sua revanche e garantiu lugar na final de Wimbledon. Ele agora espera pela definição da outra semifinal, em que se enfrentam o britânico Andy Murray e o polonês Jerzy Janowicz. Djokovic venceu 11 dos 18 duelos com o atleta da casa e nunca cruzou com o polonês pelo circuito.
Marcado pelo equilíbrio, o primeiro set teve um Djokovic mais errático do que de costume, mas mesmo assim ele passou ileso e não cedeu uma chance de quebra sequer ao argentino. Em contrapartida, Del Potro teve o saque ameaçado pela primeira vez no sexto game, em que sofreu para confirmar, e no segundo break-point cedido não resistiu ao sérvio e acabou quebrado.
A quebra veio exatamente quando Delpo sacava em 5/6 e deu o primeiro set ao número 1 do mundo. Na parcial seguinte, o duelo continuou parelho e a principal diferença se deu em razão da maior precisão do argentino, que quase triplicou o número de bolas vencedoras, passando de quatro para 11. Além disso, ele se deu melhor nos pontos importantes, salvou os cinco breaks que enfrentou e anotou uma solitária quebra.
O argentino conseguiu superar o serviço de Djokovic de zero, faturou o sétimo game e em seguida anotou 5/3, precisando apenas administrar a vantagem até o fim do set para igualar o marcador. Os dois continuaram a fazer um jogo disputadíssimo e decidido nos detalhes. Sem quebras para ambos os lados, a definição do terceiro set foi para o tiebreak, depois de Delpo salvar três set-points quando sacava pressionado em 5/6.
Só que a frieza do argentino no momento de aperto nos serviços não o seguiu no desempate e Del Potro acabou cometendo três erros não forçados seguidos, que entregaram o terceiro set para o líder do ranking, que durante o jogo inteiro se apoiou na maior consistência e no menor número de erros não forçados. Foi assim também no quarto set, em que Djokovic chegou a ter uma quebra de vantagem.
A dianteira obtida por "Nole", no sétimo game, não durou muito tempo e acabou sendo respondida prontamente pelo argentino que devolveu a quebra no game seguinte. Mais uma vez a decisão acabou indo para o tiebreak, liderado quase todo o tempo por Djokovic, que chegou a ter dois match-points a seu favor, mas os desperdiçou e permitiu que Del Potro crescesse na hora certa para empatar o jogo mais uma vez.
No último e decisivo set, mais uma vez o sérvio foi aquele que obteve a primeira quebra. Djokovic superou o saque do argentino na terceira oportunidade que teve, já na reta final do confronto, em pelo oitavo game. Com placar favorável em 5/3, o número 1 do mundo sacou para fechar e desta vez não vacilou, sacramentando sua nona vitória em 12 encontros com Del Potro.

Federação Internacional anuncia suspensão da CBG; entidade se defende e alega 'problemas de informática'

Divulgação
jade barbosa chora ginastica 2011
Confederação Brasileira de Ginástica negou qualquer chance de suspensão e garantiu que pagou as taxas
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) anunciou nesta sexta-feira, em comunicado oficial, a suspensão da Confederação Brasileira de Ginástica por conta do não cumprimento de obrigações financeiras. De acordo com e-mail enviado pela entidade máxima da modalidade no planeta, a organização nacional não pagou a taxa de campeonatos que virão a ser disputados. A punição surge em um dos principais momentos do esporte nos últimos anos.
Em evento disputado em Portugal no último dia 22 de junho, o Brasil deixou a competição como um dos grandes destaques. O campeão olímpico Arthur Zanetti, apresentando um novo movimento nas argolas, subiu no lugar mais alto do pódio. Jade Barbosa, no salto, terminou com a medalha de ouro e recebeu a companhia de Adrian Gomes, medalhista de bronze. Já o bicampeão mundial Diego Hypolito conquistou a competição do solo.
O comunicado divulgado pela Federação Internacional, entretanto, não assusta a Confederação Brasileira, informada pelo ESPN.com.br sobre a punição. Em contato com a reportagem, a entidade nacional garantiu o cumprimento de todas as obrigações financeiras, as quais evitaria qualquer suspensão de competições futuras.
De acordo com a entidade nacional, o pagamento foi realizado antes mesmo da última quinta-feira, data colocada pela Federação Internacional como a de início da punição brasileira. Entretanto, um problema no sistema bancário impediu o dinheiro de cair na conta da FIG.
O "problema de informática", como diz a Confederação Brasileira, atrasou a transação. A reportagem pediu à entidade algum comprovante do pagamento, mas não obteve resposta até o fechamento desta nota.
A Federação Internacional, apesar da defesa apresentada pela CBG, mesmo assim divulgou o comunicado anunciando a suspensão nacional. No mesmo e-mail, a organização da modalidade mantém os castigos às Federações de Botswana e Turcomenistão.

Londres em dose dupl


Lisicki is wheeled off the court after falling on match point against Rodionova at the U.S. Open tennis tournament in New YorkOs duplistas mineiros são mesmo a grande alegria do tênis brasileiro. E não é de hoje. Mas o sucesso de Wimbledon tem um sabor muito especial. Marcelo Melo quebrou um jejum de 46 anos ao avançar à final de duplas de Wimbledon, o que havia deixado escapar seis anos atrás ao lado de André Sá.
Essa é a mesma grama sagrada que consagrou Maria Esther Bueno como uma das maiores tenistas de todos os tempos, até hoje reverenciada em Wimbledon. Será na mesmíssima Quadra Central onde Estherzinha levantou seus três troféus de simples – e provavelmente a maioria dos cinco de duplas – que ele pedirá ajuda do croata Ivan Dodig e dos céus para encarar no sábado os irmãos Bob e Mike Bryan.
Impossível ganhar? Tecnicamente falando, claro que os gêmeos são superiores. Mas na prática existe uma chance. Por dois motivos: em primeiro lugar, os Bryan perderam três da cinco finais que fizeram em Wimbledon. Depois, e mais importante, jogam por um feito único na história, que seria deter simultaneamente todos os troféus de Grand Slam e o ouro olímpico. Isso pode ser uma grande motivação ou um grande peso.
Melo e Dodig também já saltam para a faixa das oito parcerias mais bem classificadas na temporada – devem sair como a sexta melhor após Wimbledon – e estão também na briga pelo Finals de Londres. Claro que, se surpreenderam e levarem o título, a vaga é praticamente assegurada, porque estariam não apenas no terceiro lugar, imediatamente atrás de Bruno Soares/Alexander Peya, mas também poderão usar o regulamento que dá prioridade aos campeões de Slam de ficar com a oitava vaga. Os Bryan nem entram nessa história, porque são líderes e já garantidos lá.
Então, o Brasil pode não apenas ter um, mas dois representantes mineiros no Finals da mesma Londres, algo completamente inédito e espetacular. Aliás, Bruno está na semi de mistas, é o favorito ao título ao lado da excelente Lisa Raymond. Já imaginou decidirmos dois troféus de Slam num fim de semana só?
Feminino – A rodada desta quinta-feira colocou a alemã Sabine Lisicki e a francesa Marion Bartoli na final totalmente inesperada de Wimbledon. É um resultado merecido pela carreira tumultuada e pelo espírito de superação de ambas. Lisicki sofreu com lesões sérias, teve a carreira ameaçada quando machucou o tornozelo. Impossível não lembrar das cenas em que deixou a quadra de maca ou de cadeira de rodas (veja na foto no US Open de 2009). Está curtindo cada vitória. Eliminou a toda-poderosa Serena Williams e mostra um jogo perfeito para sucedê-la na grama.
Bartoli brigou contra tudo e contra todos, incluindo o pai problemático. Viveu incrível frustração um ano atrás, quando seu nome não foi incluído no torneio olímpico devido às desavenças com a Federação Francesa. Sua mecânica lembra Monica Seles (e Fabrice Santoro), mas ela não tem medo de volear e saca bem para seu 1,70m. Enfim, qualquer uma delas que erguer o troféu neste sábado terá todos os méritos, que não se resumem às seis vitórias até aqui. Daí entendermos o motivo das lágrimas que ambas derrubaram hoje.

A emotiva, a estranha e a Girafa

Os três protagonistas do décimo dia de Wimbledon-2013 têm personalidade de sobra e muita história para contar. Sabine Lisicki, a alemã que saiu tantas vezes de quadra chorando por causa de lesões (quanto não precisou de maca) e abre um enorme sorriso após cada vitória conquistada, principalmente na sua amada Quadra Central londrina.
Marion Bartoli, a francesa saltitante que joga água de garrafa no cabelo depois do aquecimento, tira um cochilo meia hora antes de uma semifinal de Slam, bate forehand e backhand com as duas mãos e parece a moça mais calma do planeta quando o jogo acaba e chega a hora de dar entrevistas.
Marcelo Melo, o cara alto de sotaque mineiro, que fala de forma séria, serena, sem esconder nada do que ele pensa e sente. Que cutucou Ivan Dodig até o croata abraçá-lo depois das quartas de final. Que ajoelhou no chão e recebeu um abraço bem mais carinhoso do croata após garantir sua primeira final de Slam.

Lisicki e Bartoli buscam fim de jejum de seus países

Londres (Inglaterra) - Sabine Lisicki e Marion Bartoli entram em quadra às 10h deste sábado para a disputa do título de Wimbledon. Em uma das edições mais surpreendentes dos últimos anos, o torneio acabou abrindo caminho para o fim do jejum francês ou alemão no tênis feminino.
Bartoli tenta ser a primeira francesa campeã de Slam desde Amelie Mauresmo, que triunfou em Wimbledon em 2006. A ex-número 1 do mundo é a capitã nacional da Fed Cup e conseguiu que sua compatriota fizesse as pazes com a Federação Francesa. Neste ano, Bartoli parou de trabalhar com seu pai, Walter.
Já a 'seca' alemã dura 14 anos e vem desde o troféu de Steffi Graf em Roland Garros. A campeã de 22 Slam mandou uma mensagem de apoio a Lisicki antes da partida de semifinal. "Não lembro da última final dela, infelizmente. Mas é um sentimento incrível. Ela me disse para ir com tudo e estou muito feliz", comentou Lisicki.
A vencedora será a 42ª campeã de Slam da Era Aberta. Nos últimos 13 torneios desse porte, cinco jogadoras conquistaram um título pela primeira vez: Francesca Schiavone (Paris, 2010), Na Li (Paris, 2011), Petra Kvitova (Wimbledon, 2011), Samantha Stosur (US Open, 2011) e Victoria Azarenka (Australian Open, 2012).
Finalista em 2007, quando perdeu para Venus Williams, Bartoli pode ser a primeira campeã de Wimbledon que não enfrentou uma jogadora do top 10. A francesa também seria a atleta que mais participou de Slam antes de ganhar um, com 47 torneios. De qualquer maneira, a campeã no sábado será a primeira desde 2007 a vencer em Wimbledon estando fora do top 10.
"Acredito muito em trabalho duro e determinação. Mesmo passando por momentos difíceis fora de quadra, eu fui treinar todo dia, não importava o que estava acontecendo. Acho que essas atitudes devem ser recompensadas em algum momento, como aconteceu agora", disse Bartoli, de 28 anos.
Bartoli e Lisicki não vencem títulos desde 2011 e tiveram campanhas ruins nos outros dois Slam de 2013: sequer passaram da terceira rodada. O confronto direto entre as duas aponta três vitórias para a alemã em quatro jogos. No entanto, as finalistas já se enfrentaram em Wimbledon duas vezes, com um triunfo para cada.
"Quando eu cheguei aqui, sabia que tudo era possível. Acreditava nisso e ainda penso assim. Vim para ganhar cada jogo que eu disputei e fiz isso. Estou animada para sábado", completou Lisicki.
Sabine Lisicki (ALE)
Ranking: 24
Idade: 23
Treinador: Wim Fissette e Richard Lisicki
Títulos na carreira: 3
Histórico em finais: 3 vitórias em 7 jogos
Sets perdidos na campanha: três
Tempo total em quadra: 9h12
Média de ranking das adversárias: 22
Marion Bartoli (FRA)
Ranking: 15
Idade: 28
Treinador: equipe da Federação Francesa e Amelie Mauresmo
Títulos na carreira: 7
Histórico em finais: 7 vitórias em 18 jogos
Sets perdidos na campanha: nenhum
Tempo total em quadra: 8h45
Média de ranking das adversárias: 64
Confronto direto: Lisicki 3 x 1 Bartoli

2008 - Wimbledon - primeira rodada - Bartoli 6/2 6/4
2009 - Charleston - semifinal - Lisicki 6/3 6/1
2011 - Charleston - segunda rodada - Lisicki 6/2 6/3
2011 - Wimbledon - quartas de final - Lisicki 6/4 6/7(4) 6/1

Gonçalves perde para a cabeça 1 em Rio Preto

São José do Rio Preto (SP) - A paulista Paula Gonçalves ficou bem perto de obter nesta quinta-feira uma de suas maiores vitórias da carreira. Ela chegou a liderar o terceiro por 4/2 diante da argentina Maria Irigoyen, principal favorita da etapa de Rio Preto do Circuito Mundial de Tênis Feminino. Mas, mesmo contando com o apoio da torcida na quadra principal do clube Monte Líbano, acabou batida pelas parciais de 1/6, 6/4 e 6/4.

Irigoyen irá enfrentar nesta sexta-feira pelas quartas de final a mexicana Ximena Hermoso, que por sua vez virou em cima da britânica Amanda Carreras, cabeça 7, por 5/7, 6/e e 6/4.

O tênis brasileiro tem mais duas representantes na rodada de quartas de final de Rio Preto. Laura Pigoss, vencedora da cabeça 4 na véspera, enfrentará a experiente argentina Mailen Auroux, enquanto a paulista Duda Piai, hoje radicada em Porto Alegre onte treina no Instituto Gaúcho, terá pela frente a argentina e cabeça 3 Fernanda Molinero.

O quarto duelo que define as semifinais será entre a paraguaia Veronica Cepede e a norte-americana Chieh-Yu Hsu. Segunda principal inscrita, Cepede derrotou a compatriota Montserrat Gonzalez, por 6/4 e 6/2, e Hsu eliminou a russa Yana Sizikova, por 6/3 e 6/4.

A rodada começa às 14 horas com Pigossi x Auroux e Piai x Molinero, seguindo-se Hsu x Cepede e, ás 18 horas, Irigoyen x Hermoso. A entrada é gratuita para o público. A final de duplas será no sábado entre estrangeiras. Auroux e a boliviana Maria Fernanda Alvarez venceram Pigossi e Sizikova, por 6/0 e 7/5, e enfrentam Cepede e a venezuelana Adriana Perez.

A segunda edição do Circuito Mundial de Tênis Feminino do Interior é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Mahle, Romi, Tilibra, Poty, Supermercados Sonda e Correios. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto. A organização é da Associação Saque de Ouro.

Lisicki recebeu incentivo de Graf antes de semi

Londres (Inglaterra) - Sabine Lisicki é a primeira finalista de Slam alemã desde Steffi Graf, há 14 anos, também em Wimbledon. Curiosamente, a adversária de Marion Bartoli neste sábado recebeu uma mensagem justamente da lendária compatriota pouco antes de jogar a semifinal diante de Agnieszka Radwanska.
"Estou muito emocionada, feliz demais. Steffi Graf me mandou uma mensagem dando boa sorte antes do jogo. Ela me disse para ir com tudo. Eu lutei a cada ponto e acreditei que poderia vencer, não importava o placar", disse Lisicki. A alemã viu Radwanska ficar perto da vitória inúmeras vezes no terceiro set.
"Eu estive 0/3 abaixo no terceiro set e disse para mim mesma que, se eu consegui virar esse placar contra a Serena, eu poderia fazer de novo. Isso me deu muita confiança", acrescentou a alemã. Nas oitavas de final, Lisicki foi responsável pela maior surpresa do torneio ao bater a pentacampeã Serena Williams.
Sempre com boas campanhas em Wimbledon, Lisicki revelou que tem um sentimento muito especial pelo torneio. "Não haveria um lugar melhor para ganhar meu primeiro Slam, porque eu tenho sonhado com Wimbledon desde criança. Eu me apaixonei na primeira vez que vim aqui. É o lugar em que eu sempre quis jogar. O ambiente é muito especial. É ótimo ter o apoio do público na quadra central".
Com vantagem de 3 a 1 no histórico contra Bartoli, Lisicki está bem confiante para conquistar um inédito Slam. "Não posso esperar por sábado. Marion joga de forma bem agressiva. Joguei contra Serena, que também é assim. Há dois anos, eu vim aqui como convidada. Desta vez, eu me sinto preparada e com fé em tudo", finalizou.

Radwanska diz ter lutado contra dores no jogo

Londres (Inglaterra) - Agnieszka Radwanska levou Sabine Lisicki ao limite na semifinal de Wimbledon, mas não conseguiu retornar à decisão. A polonesa reconheceu que estava muito cansada, mas suportou as dores pela importância da partida. Lisicki fará a final em Londres contra Marion Bartoli.
"Tive dois jogos muito duros. Joguei muito tempo, sempre lidando com problemas, mas é preciso continuar. Minhas pernas estão sentindo. Mas na semifinal de um Slam, você não pensa em dor, só luta até o final. Não sei quanta dor eu teria que sentir para desistir. Não há um limite", disse Radwanska.
A número 4 do mundo não acredita que caiu por sentir o peso de ser a jogadora de ranking mais alto na semifinal. "A pressão é maior na primeira semana. Fazer quartas é a obrigação, quando você está entre os melhores. Quando fiz a semifinal, estava mais relaxada, porque já era um ótimo resultado. Fazer uma final de Slam foi uma experiência ótima e ajuda quando não é a primeira vez".
Lisicki enfrentará justamente o nervosismo de fazer sua primeira decisão de Slam. "Sabine e eu nos conhecemos desde o juvenil. Jogamos um campeonato na Polônia que era sub-12. Não lembro quem ganhou. O tempo voa e, de repente, estamos na semifinal de um Slam", comentou a polonesa, que cumprimentou friamente a vencedora após a partida e saiu de quadra sem esperá-la. "Queriam o quê? Que eu ficasse lá dançando?", ironizou.
Agora, resta a Radwanska torcer para seu compatriota Jerzy Janowicz, que enfrenta Andy Murray na semifinal nesta sexta-feira. "Eu fui a primeira top 10 em tantos anos. Eu que comecei tudo isso. É bom ver que os caras estão se dando bem. O tênis é algo muito maior para o país agora do que antes. Nós gostamos de grama. Esse torneio é enorme para a Polônia", completou.

Após romper com pai, Bartoli quer vê-lo na final

Londres (Inglaterra) - Marion Bartoli foi treinada pela maior parte de sua vida pelo seu pai, Walter, mas chegou a dispensá-lo algumas vezes neste ano. A francesa, que briga pelo título de Wimbledon neste sábado, faz questão da presença de seu pai na partida contra a alemã Sabine Lisicki, na qual pode conquistar seu primeiro título de Slam.
"Sim, é fundamental que ele esteja na final. Ele me ensinou tudo sobre o tênis, ele é parte de quem eu sou, então é normal compartilhar isso com ele. Não tem como ele não estar aqui", disse Bartoli, que conta com a ajuda da compatriota e campeã de Wimbledom Amelie Mauresmo, além de ter o parceiro de treinos Thomas Drouet e o apoio da Federação Francesa.
Bartoli reconheceu que as mudanças ajudaram sua recuperação na temporada. "Essas coisas fazem parte da vida, sou madura o suficiente. Passei por momentos difíceis fora da quadra, mas continuei treinando todos os dias. Agora eu tenho uma equipe ao meu redor, que ajudou a construir essa vitória. Não foi por mágica. Assim que comecei a ganhar jogos, tudo melhora".
A número 1 da França ficou impressionada com sua própria eficiência diante de Flipkens. "Estava batendo na bola muito bem desde o começo. Fiz ótimas passadas e lobs. O slice dela estava ótimo, então eu precisei bastante da movimentação. Tudo estava funcionando muito bem. Fazer isso na semifinal de Wimbledon é um sentimento incrível", afirmou.
Bartoli também reconheceu que Flipkens não estava em condições ideais de jogo. A belga recebeu atendimento no segundo set para o joelho. "Quero só dar parabéns a ela. Acho que ela estava um pouco lesionada hoje, mas merece todo o crédito. Quero dar um grande abraço nela, porque deve ser difícil jogar assim na semifinal de Wimbledon. Eu a respeito".
Ao ser perguntada sobre sua preparação para a semifinal, Bartoli surpreendeu e disse que tirou um cochilo antes do duelo. "Eu dormi antes do jogo. Você pode perguntar para o fisioterapeuta. Dormi de 12h às 12h30 (meia hora antes da partida) e estava acertando tudo. Talvez seja difícil dormir hoje, mas vou me divertir amanhã", comentou.
Derrotada por Venus Williams na final de Wimbledon de 2007, Bartoli terá que superar uma desvantagem contra Lisicki: o retrospecto. A alemã venceu três das quatro partidas que disputou contra a francesa.

Flipkens diz que 'tentou de tudo' e elogia Bartoli

Londres (Inglaterra) - Kirsten Flipkens não teve chances diante de Marion Bartoli na semifinal de Wimbledon, mas sai do torneio sem arrependimentos. A belga disse ter feito tudo que podia contra a francesa, que está pela segunda vez na decisão do Slam britânico.
"Ela fez uma partida incrível. Fiz meus slices, mas ela não teve nenhum problema com eles. Tentei as curtinhas, ela chegou em todas. Fiz passadas, ela estava na rede. Tentei de tudo, dei meu melhor, mas não deu certo", afirmou Flipkens.
A belga, que passou por um grave problema de trombose e perdeu apoio financeiro da Federação Belga, rejeitou a hipótese de que estava tensa com a partida. "Tentei curtir o momento e dar 100% de mim. Já havia jogado na quadra central, então eu não estava nervosa".
"Ela não me deixou jogar. Se você vir meus últimos jogos, eu fiz ótimos pontos na rede. Então eu tentei subir o máximo que podia, mas ela fez ótimos lobs. Sou pequena, então era uma boa saída para ela. Quando vorejcê sobe na grama, tenta ficar muito próxima da rede. Fiz bons voleios, mas ela antecipava sempre", justificou Flipkens.
Apesar da derrota, a belga prefere ver o lado positivo de ter superado as dificuldades de saúde e financeiras para fazer sua melhor campanha da carreira. "Ficarei com essa memória para sempre, dez anos depois de vencer o juvenil. Se alguém me falasse antes (que teria ido à semifinal), eu teria aceitado na hora", finalizou.

Lisicki repete receita e faz primeira final de Slam

Londres (Inglaterra) - Assim como aconteceu na partida anterior, a alemã Sabine Lisicki se viu em situação complicada no terceiro e decisivo set, mas não se abalou e conquistou mais uma vitória em Wimbledon. Nesta quinta-feira, ela repetiu o script que a levou ao triunfo sobre a norte-americana Serena Williams para despachar a polonesa Agnieszka Radwanska com parciais de 6/5, 2/6 e 9/7.
Em sua primeira final de Grand Slam da carreira, a germânica 23 anos terá como adversária a francesa Marion Bartoli, que assim como Radwanska já foi vice em Wimbledon. Se a maior experiência pode favorecer Bartoli, o retrospecto dá vantagem a Lisicki, que superou a adversária da final em três das quatro vezes em que se enfrentaram anteriormente.
Com o estilo agressivo que a levou até as quartas de final, Lisicki foi para cima da polonesa no primeiro set, dominou as bolas vencedoras (19 a 4) e aproveitou um dos quatro break-points que teve a seu favor para largar na frente. Só que na parcial seguinte, a alemã não conseguiu manter e Radwanska também evoluiu e o panorama do jogo mudou.
Apesar de ter perdido o saque logo de cara no segundo set, a número 4 do mundo se recuperou, devolveu prontamente a desvantagem e anotou nova quebra em seguida. Lisicki chegou ainda a bater o serviço da polonesa uma vez mais, só que a alemã não venceu mais um game sequer e viu Radwanska igualar o marcador.
Depois de deixar a polonesa empatar o jogo, Lisicki entrou em um buraco ainda maior, ficando com desvantagem de três games e uma quebra atrás já na abertura do último set. Só que assim como fez contra Serena, a ousada alemã não se abateu, foi para cima de Radwanska e faturou a vitória, garantindo pela primeira vez a oportunidade de jogar por um título de Slam.
Antes disso, o mais perto que Lisicki havia chegado perto foi em 2011, também em Wimbledon, quando caíra nas semifinais. Atual 24 do mundo, a germânica vai voltar ao top 20 certamente, mas depende do resultado da final para saber em qual colocação. Se conseguir sair do All England Club com a taça, ela saltará para a 11ª posição, a mais alta da carreira até então, ultrapassando o 12º posto obtido em maio de 2012. Caso amargue o vice, a alemã será a número 18 no próximo ranking.

Teliana vence sétima partida seguida na França

Denain (França) - Teliana Pereira, número 124 do ranking, venceu a sétima partida consecutiva na manhã desta quinta-feira, ao atingir a fase quartas de final do torneio challenger de Denain, na França. O evento é disputado no saibro com premiação de US$ 25 mil.
A número 1 do Brasil derrotou a tenista romena Laura Ioana Andrei, 295ª colocada, por um duplo 6/3. "Joguei bem nos momentos importantes hoje, fiz uma ótima partida no geral", avaliou a pernambucana radicada no Paraná.
Teliana, que vem do título em Perigeaux, na França, na semana passada, lutará nesta sexta-feira por uma vaga na fase semifinal contra a cazaque Anna Dalina, jovem de 17 anos atual 370ª do ranking . "Sei que ela bate firme nos dois lados, terei uma partida complicada, mas vou com tudo".
A pernambucana já foi campeã do challenger de Denain em 2011. Antes de vencer o primeiro título do ano em Perigeaux, Teliana disputou os qualificatórios de Roland Garros e Wimbledon.

Lesão de Azarenka não é séria, afirma treinador

Nova York (EUA) - Victoria Azarenka teve que abandonar Wimbledon antes da segunda rodada por conta de uma forte queda que sofreu na estreia. No entanto, seu treinador Sam Sumyk garantiu ao New York Times que a bielorrussa não tem uma lesão grave.
"Não houve dano estrutural", disse Sumyk. O treinador revelou que houve uma distensão tanto no joelho direito, quanto no quadril. A decisão de interromper a participação em Wimbledon foi tomada para impedir que o dano fosse maior.
Sumyk revelou que a número 2 do mundo ficará "descansando por mais 10 dias" e deve voltar a jogar no torneio de Carlsbad, na quadra rápida, que começa no final do mês. O evento faz parte da US Open Series.
Azarenka deixou uma mensagens para os fãs em seu Facebook: "Desculpe por ter sumido nos últimos dias, mas estou trabalhando duro para me recuperar fisicamente. Estou fazendo reabilitação para o joelho e o quadril. Estou feliz por ter dias de folga agora no feriado de 4 de julho".

Bartoli arrasa Flipkens e volta à final após 6 anos

Londres (Inglaterra) - A primeira semifinal feminina desta quinta-feira foi mais rápida do que se esperava. Em apenas 62 minutos, a francesa Marion Bartoli despachou a belga Kirsten Flipkens, anotando parciais de 6/1 e 6/2, e se garantiu pela segunda vez na carreira na decisão de Wimbledon, onde já havia chegado em 2007, quando foi derrotada pela norte-americana Venus Williams.
Na decisão, Bartoli vai encarar a vencedora da outra semifinal, entre a alemã Sabine Lisicki e a polonesa Agnieszka Radwanska, atual vice-campeã no All England Club. A francesa tem retrospecto negativo contra as duas possíveis rivais, tendo perdido todos os sete encontros com Radwanska até então, ao passo que contra Lisicki são mais três derrotas e apenas uma vitória.
Embora tenha sido uma semifinal fulminante, a partida ficou longe de figurar entre as mais rápidas da história de Wimbledon. O duelo mais curto em questão de tempo no torneio foi a final de 1922, vencido pela francesa Suzanne Lenglen, que perdeu os dois primeiros games para a norueguesa naturalizada norte-americana Molla Mallory e depois venceu todos os demais, fechando o jogo em apenas 23 minutos.
Bastante agressiva desde o começo, a francesa dominou Flipkens e deu poucas chances à rival no decorrer do confronto. Foram 23 bolas vencedoras para Bartoli contra apenas 10 da belga, que desperdiçou seis pontos em erros não forçados enquanto a finalista de Wimbledon jogou 10 bolas para fora em erros não forçados.
No primeiro set, Flipkens conseguiu confirmar apenas uma vez o serviço, foi quebrada em duas oportunidades e viu a francesa fechar em apenas 27 minutos. O começo da parcial seguinte continuou na mesma direção, com Bartoli conseguindo derrubar o saque da rival logo de cara. Sem demonstrar forças para reagir, a belga chegou a pedir atendimento médico no joelho, que já estava enfaixado, mas nada mudou na partida.
Bartoli seguiu dominando as ações e com um 6/2 na segunda parcial sacramentou o triunfo diante da belga no primeiro encontro entre elas. Com a vaga na decisão, a francesa assegura a volta ao top 10, aparecendo provisoriamente na oitava colocação. Se conseguir faturar sue primeiro título de Grand Slam, ela ganhará mais um posto e será a número 7 do mundo na próxima lista da WTA. Por sua vez, Flipkens sairá da 20ª posição para a 15ª ou a 16ª (se Lisicki for campeã).