quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Copa Sul-Americana

20h15 Cerro Porteño 1x0 Tigre
22h45 Independiente 2x2 Universidad Católica

Brasilerão Série C

19h00 Chapecoense 3x0 Luverdense
21h00 Icasa 2x1 Duque de Caxias

Italiano

17h45 Genoa 0x1 Fiorentina

Nervosismo e não o árbitro foi o maior adversário do Atlético. Flu pode ser campeão dia 11


Você não lerá nas primeiras linhas desta nota nenhuma consideração sobre a arbitragem de Sandro Meira Ricci, em Atlético Mineiro 1 x 1 Flamengo. E não lerá porque não foi o árbitro o aspecto mais importante do jogo. O nervosismo do Galo foi.

Começa a partida e o Flamengo é melhor nos primeiros cinco minutos. O Atlético melhor e a partir dos 10 controla as ações de meio-de-campo. Isso acontece mesmo depois do pedido de pênalti sobre Ronaldinho Gaúcho e antes da expulsão de Wellington Silva.

Richarlyson prende quase como terceiro zagueiro, Marcos Rocha ganha liberdade do outro lado para fazer a saída de bola. Mas embola demais pelo meio, não faz jogadas de lateral. Richarlyson, Leonardo Silva e Réver marcam os dois atacantes, Vágner Love e Liédson, Marcos Rocha é marcado -- e marca -- o meia Renato Abreu.

E onde está Marcos Rocha na hora do chute de Renato para o gol de Victor? Está na meia esquerda, campo de defesa, dois passos atrasado em relação ao petardo que entra no canto esquerdo do gol.
O Galo se mantém com domínio do meio-de-campo, mas embola, cria pouco, expõe seu nervosismo.

Volta para o segundo tempo com mudança tática. Como Liédson não está mais em campo, só dois zagueiros presos, Vágner Love e Liédson. Os laterais sobem juntos, o Atlético pressiona com dois zagueiros, uma linha de cinco no meio-de-campo e três atacantes enfiados.

A grosso modo, o 2-4-1-3 tinha Leonardo Silva e Réver; Marcos Rocha, Leandro Donizete, Pierre e Richarlyson; Bernard; Leonardo, Jô e Ronaldinho Gaúcho, este último mais pela esquerda. Bernard jogou bem, Ronaldinho Gaúcho também, o Galo empatou com jogada do camias 11, finalização de Leonardo.

Mas o Atlético seguiu nervoso. Trinta minutos, num dos gols perdidos contra Paulo Victor, a câmera vai em direção a Cuca. A angústia estampada em seu rosto dá noção de já ter percebido que o dia não é do Atlético. Não era.

O ÁRBITRO - Sim, é possível alguém afirmar que o nervosismo tem a ver com a atuação de Sandro Meira Ricci. Em vários momentos, o árbitro ultrapassou a linha da autoridade, caminhou na prepotência. Isso irrita ambos os lados.

Lances polêmicos foram menos importantes do que sua capacidade de irritar nas pequenas decisões. Wellington Silva recebeu cartão amarelo injusto. Poderia receber o cartão quando foi expulso.
O pênalti que Ronaldinho Gaúcho pede, na minha opinião não aconteceu. Ele sente a aproximação de Íbson e solta o corpo. Cai.

Não foi o árbitro quem produziu o empate do Galo, quem levou o Fluminense aos 8 pontos de vantagem. 
Foi o nervosismo do Atlético. Não é de se dizer que a equipe de Cuca jogou mal. Não. Apenas não jogou com a tranquilidade que poderia levar ao gol da vitória.

O FLUMINENSE - Duas vitórias fora de casa contra São Paulo e Palmeiras combinados com um empate do Atlético contra o Coritiba ou Vasco também como visitante e o Flu será campeão no dia 11, contra o Palmeiras. Neste momento, o máximo possível é o adiamento da festa. O cancelamento é absolutamente improvável. 

Copa do Mundo de futsal

Primeira fase
Grupo A
Ucrânia 3 x 3 Paraguai
Tailândia 3 x 1 Costa Rica
Grupo C
Líbia 1 x 5 Portugal
Brasil 4 x 1 Japão

Fla empata com o Atlético-MG e a festa é do Flu


Futebol tem umas coisas que vou te contar… Fluminense e Flamengo são rivais desde que Oscar Niemeyer era criancinha. E não é que nesta quarta-feira um praticamente deu o título de mão beijada pro outro? Ou alguém duvida que, com o empate de 1 a 1 que o Fla arrancou do Atlético-MG, em Belo Horizonte, o Flu já não pode encomendar chope e faixa para o título? Com oito pontos de vantagem sobre o Galo (72 a 64), e com cinco rodadas para disputar, o Tricolor é só festa daqui em diante.
E olha que o Flamengo não jogou bem, pra variar. Levou sufoco do rival do começo ao fim, ficou em vantagem num dos raros contra-ataques em que se saiu bem (chute rasteiro de Renato Abreu aos 27 minutos) e ainda na primeira etapa mesmo perdeu o goleiro Felipe (por contusão) e ficou sem Wellington Silva (expulso). Se segurou como pôde e volta para casa com um ponto, importante na luta para fugir da zona perigosa do rebaixamento (tem agora 41).
O Atlético pressionou, apostou no talento de Ronaldinho Gaúcho e Bernard, além do oportunismo de Jô. O trio passou em branco, embora Jô tenha acertado uma bola na trave na etapa inicial. Ronaldinho também acertou a trave, em cobrança de falta aos 43 da segunda etapa. O gol que deu esperança de vitória de virada foi marcado por Leonardo, aos 12 do segundo tempo, depois de mais uma blitz mineira.
O Atlético reclamou de pênalti sobre Ronaldinho Gaúcho no começo do jogo, numa entrada de Ibson. Lance complicado – e admito que vi umas dez vezes até me convencer do pênalti. Por um detalhe: Ibson não chega na bola, já que ela estava protegida por Ronaldinho. E toca o ex-companheiro por trás.
Mesmo assim, o Atlético teve tempo suficiente para sair da desvantagem, teve um a mais durante um tempo inteiro, arriscou e pecou nas finalizações. Faltou desta vez a centelha do time vencedor

As transmissões da semana 9 da NFL


Vai começar a nona rodada do futebol americano, com mais cinco transmissões ao vivo dos canais ESPN. Anote e programe-se!

quinta, 1º:
22:15 - SAN DIEGO CHARGERS X KANSAS CITY CHIEFS - ESPN/ESPN+ AO VIVO

domingo, 4
16:00 - GREEN BAY PACKERS X ARIZONA CARDINALS - ESPN/ESPN+ AO VIVO
19:00 - NEW YORK GIANTS X PITTSBURGH STEELERS - ESPN/ESPN+ AO VIVO
23:30 - ATLANTA FALCONS X DALLAS COWBOYS - ESPN/ESPN+ AO VIVO

segunda, 5
23:00 - SEMANA NFL
23:30 - NEW ORLEANS SAINTS X PHILADELPHIA EAGLES - ESPN/ESPN+ AO VIVO

Flaminense' acaba com o sonho do Galo no dia das bruxas

Acabou-se o que era doce. Em noite de Halloween num Independência enlouquecido (19.945 pagantes), o Galo quebrou o bico, perdeu a espora e praticamente disse adeus ao bicampeonato.

Mesmo com um a mais desde o primeiro tempo, o time mineiro se mostrou incompetente para furar a retranca do ‘Flaminense’.

Quando conseguiu, parou na maldição das bruxas das Laranjeiras: duas bolas na trave. E no apito amigo de Sandro Meira Ricci, segundo os mineiros, que reclamaram muito de um pênalti em Ronaldinho Gaúcho. 

Balanço das horas sem ponteiros: o Galo deu caldo para os inimigos saborearem uma bela canja.

Faltando cinco rodadas para o final do Brasileirão, está oito pontos atrás do Tricolor carioca – 72 a 64.

Agora, só mesmo um milagre evitará que não seja tratado como clone criado a farelo de pão num poleiro paraguaio.

O Galo terá de rezar por uma série de fracassos de um time que sofreu apenas três derrotas em 33 jornadas.

O Fluminense está com as mãos e as chuteiras no caneco. Só mesmo uma chuva de duendes comendo pão de queijo conseguirá evitar a festa do tetra.

Já o Flamengo segue na 14ª posição, agora com 41 pontos, oito a mais que o Sport, 16º e primeiro time na zona do agrião queimado.

Pela Sul-americana, com dois gols do contestado Willian José, o soberano São Paulo bateu a Universidad de Chile, que estava invicta em casa, com 19 vitórias e seis empates. No Pacaembu, o Tricolor poderá perder até por um gol de diferença que se classificará às semifinais.
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Último suspiro 1.
 O Saci colorado já comemora o tiro de misericórdia no otimismo dos periquitos em revista. Nas próximas horas, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deverá receber um relatório do trapalhão Francisco Carlos Nascimento sobre o perereco na partida Internacional x Palmeiras. O glorioso soprador de apito alagoano informará que foi o quarto árbitro, o gaúcho Jean-Pierre Gonçalves Lima, quem o avisou sobre o gol irregular de Barcos, o capitão gancho palmeirense, de acordo com Alexandre Ernst, do ‘Zero Hora’. Não houve, portanto, interferência externa (deduragem da TV), como alegam dirigentes, atletas e torcedores do clube paulista.

Último suspiro 2. O documento ao STJD, escrito por Giuliano Bozzano, advogado da Associação Nacional de Árbitros, explicará que, após a cobrança de escanteio, aconteceu um gol do Palmeiras. A múmia atrás da meta e o bandeirinha validaram o lance e, ‘levado pela circunstância’, sua senhoria também indicaria o gol. Mas pelo ponto eletrônico, teria ouvido ‘foi mão, foi mão... ’ Ele, então, correu em direção a Jean-Pierre e perguntou de quem. Com a rapidez do lance, não teria sido possível identificar o espertalhão, apenas a irregularidade, motivo pelo qual o atacante Barcos não recebeu o cartão amarelo, como manda a regra. Toca o sino.

Sugismundo Freud. O fracassado não tem dúvida: sucesso é questão de sorte.

Dona Fifi. O site do Circo Brasileiro de Futebol está mais perdido que cachorro em estouro de boiada. Na home, diz que o Saci colorado está em quinto lugar, com 51 pontos. Internamente, acrescenta um asterisco e informa que o jogo com o Palmeiras encontra-se sub judice. Pelo sim, pelo não, segue a bagunça. 

Papai Noel Tite. Os funcionários do Corinthians já comemoram a chegada do bom velhinho. O ‘professor’ Tite ganhou um carro da Toyota pelo título da Libertadores, mas decidiu doá-lo ao pessoal do clube. Ou melhor, ele ficará com a máquina e distribuirá o dinheiro correspondente ao valor do veículo para a turma que não ganhou um centavo de prêmio pela conquista da América. 

Twitface. Roberto Dinamite confessou que há 20 anos a nau vascaína atrasa o salário dos marinheiros. Ou seja, ele apenas mantém a tradição. Fala sério.

A vida é bela. O Brasil olímpico brilha como nunca. O homem-peixe César Cielo é um dos mais otimistas quanto ao desempenho da natação na Rio-2016. Ele tem certeza de que a torcida ficará cansada de tanto aplaudir os atletas. Principalmente se o país superar um pequeno problema: a falta de piscinas. Sem elas, o tchibum será um total fracasso na Olimpíada. Atualmente, os atletas têm de mergulhar em tanques ruins, da década de 80. Uma das soluções seria a construção de piscinas móveis – ou dar uma de migué e equipar os nadadores com pé de pato para melhorar a velocidade. 

Gilete press.
 De Renato Maurício Prado, no ‘Globo’: “O que faz Dakson no Vasco? Contratado ao Lokomotiv Plovdiv, da Bulgária, o jogador, que é empresariado por Pedrinho Vicençote, custou 180 mil euros, ganha R$ 65 mil mensais e até hoje não ficou nem sequer uma vez no banco de reservas... ” O futebol é mesmo uma vaca leiteira. 

Tititi d’Aline. O moleque Neymar é o ‘namoradinho’ do Brasil. Com 33,9% das preferências na pesquisa da Stochos Sports & Entertainment, ele superou Messi (7,1%), Ronaldinho Gaúcho (6,3%), Emerson Sheik (2,9%), Cristiano Ronaldo (2,9%) e Vagner Love (2,3%). Eu quero tchu, eu quero tcha...

Você sabia que... Taffarel foi o goleiro que mais vezes defendeu a amarelinha desbotada, com 108 jogos, 64 vitórias, 31 empates, 13 derrotas e 72 gols sofridos?

Bola de ouro. Revista ESPN. Três anos, 37 edições, 47 capaz, reportagens especiais, entrevistas incríveis... Para comemorar, um histórico Garrincha, o anjo das pernas tortas. 

Bola de latão. Ciclismo. A confederação brasileira decidiu esvaziar o pneu do técnico da seleção, Antonio Carlos Silvestre. Motivo da demissão: revelar que o doping é uma realidade no esporte.

Bola de lixo. STJD. Os engomadinhos de colarinho branco decidiram criar suspense apenas para aproveitar os holofotes por duas semanas. Os três pontos para o Saci colorado são favas contadas, garantem advogados. 

Bola sete. “O campeonato deveria ser paralisado até que se tenha uma definição para o problema. Para, julga, vê o que vai dar e depois continua” (do baixinho Zinho, diretor do Flamengo - malandro é malandro, mané é mané).

Dúvida pertinente. Arbitragem, o Halloween do Brasileirão?

O Galo cantou...

Fã de esportes,

O título do post é de música da Clara Nunes, mas a que o Galo cantou - com muito custo - foi a do Jorge Benjor, antigo bem. De tanto eu pertubar com o violão, o Zico cantarolou alguns pedaços de "Camisa 10 da Gávea, o que já faria valer o B&M sa semana.

Fora isso, o atual técnico do Iraque falou das condições de trabalho no "mundo árabe", elogiou a objetividade do Messi, criticou os boleiros-celebridades e surpreendeu muita gente com um playlistroqueiro e atual, exceção feita ao compadre Fagner.

Clique, ouça e mate a saudade revendo os gols do Arthur, Arthuzico... Zico !

Veja o Bola e Música desta semana com Zico

Galo não cumpre obrigação contra o Fla e as muitas expulsões de adversários do Atlético

Pênalti em Ronaldinho Gaúcho no começo do jogo? Duvidoso, o Gaúcho força a barra, mas se tratando de arbitragem nacional, poderia ter sido marcado.

Justificados os gritos de "vergonha" da torcida do Atlético com 13 minutos de jogo? Exagero. O próprio Atlético teve erros a seu favor no campeonato — clique aqui para ler.

Justa a expulsão de Wellington Silva? Não. O primeiro cartão amarelo foi a ele apresentado em lance no qual nem falta em Bernard cometeu.

Falta tranquilidade ao bom time do Atlético? Claro que em alguns momentos falta, depois que o Flamengo fez 1 a 0 Cuca ficou pedindo "calma" à beira do campo, não por acaso.

E a atuação de Sandro Meira Ricci? Foram 23 faltas no primeiro tempo, 39 marcadas no total. Longe do recorde do campeonato, mas o suficiente para travar o jogo demais.

As faltinhas mais "à brasileira"? Marcos Rocha se atirou, ganhou a falta e por reclamação Renato Abreu levou amarelo. No fim, Ronaldinho se jogou, ganhou a falta e cobrou na trave.

Vencer o Flamengo era obrigação do Atlético? Sim, não havia outra alternativa e o time rubro-negro que foi a campo não é bom, especialmente com o Galo por 49 minutos com um a mais.

O Galo ficou muito longe do título, qual o motivo? Faltou força, era preciso jogar mais. Há imenso progresso em relação a 2010 e 2011, mas não parece o bastante para ser campeão.

Foi a primeira vez que o Galo jogou com um homem a mais? Não. Veja, abaixo, as partidas com expulsões no adversário, no Galo e nos dois times. Isso é informação, só isso, ok?

E antes de você, torcedor do Atlético, se irritar com a simples apresentação da lista, reflita: se os árbitros desejassem prejudicar tanto o Galo, expulsariam todos esses jogadores dos rivais?

Jogos com expulsões nos adversários do Atlético-MG:
1 x 1 Flamengo - Wellington Silva aos 41.
2 x 1 Sport - Hugo aos 82.
6 x 0 Figueirense -  Jackson aos 32.
Náutico 1 x 0 - Josa aos 91.
1 x 0 São Paulo - Douglas aos 27.
2 x 2 Ponte Preta - Uendel aos 93.
Atlético-GO 1 x 1 - Joílson aos 21.
1 x 0 Coritiba - Rafinha aos 87.
3 x 1 Inter - D'Alessandro aos 38.
Grêmio 0 x 1 - Anderson Pico aos 81.
São Paulo 1 x 0 - Luís Fabiano aos 83.

Jogos com expulsões de jogadores do Atlético-MG:
Portuguesa 1 x 1 - Leonardo Silva aos 68.
Flamengo 2 x 1 - Réver aos 72.

Jogos com expulsões no Atlético-MG e no adversário:
Corinthians 1 x 0 - Emerson aos 76 e Júnior César aos 90.
Cruzeiro 2 x 2 - Leandro Guerreiro e Bernard aos 49 e Pierre aos 78.
1 x 0 Corinthians - Fábio Santos aos 82 e André aos 83.
Atleticanos devem se orgulhar da campanha do time, festejar a volta à Libertadores, reforçar o elenco e sonhar com conquistas em 2013. Além disso, seria ótimo, para o próprio clube, deixar de lado essa bobagem de achar que o mundo está contra o Atlético, que todos os árbitros querem prejudicar o time, que a imprensa não gosta do Galo, entre outras tolices repetidas exaustivamente. 

Por favor, se querem ver o Atlético reconhecido nacionalmente como grande, não se comportem como torcedores de time pequeno.

Saudações!

Divulgação/Atlético-MG
Ronaldinho Gaúcho e Ibson disputam bola na área, em lance que o atleticano reclamou de pênalti
Ronaldinho Gaúcho e Ibson disputam bola na área, em lance que o atleticano reclamou de pênalti

Copa do Mundo de futsal

08h00 Ucrânia x Paraguai
10h00 Tailândia x Costa Rica
10h00 Líbia x Portugal
12h00 Brasil x Japão