quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pernambucano

21h00




2 CGD Chã Grande X Porto-PE CAP 116:oo

     VDT Vitória-PE1X0Pesqueira PES


    Português

    • 18h00

      2 MAR Marítimo X Braga BRA 2

    Copa do Rei

    • 16h30

      3 RAY Rayo Vallecano X Valladolid VLL 1

    • 16h30

      2 ESP Espanyol X Real Jaén JAE 0

    • 16h30

      1 VAL Valencia X Gimnàstic GIN 0



    • 18h30

      4 ATH Athletic Bilbao X Celta CEL 0


    Trunfo para ficar com Elias, Luiz Antônio entra na Justiça e pode deixar o Flamengo

    O volante Luiz Antônio, cotado pelo Sporting para ser um ‘contrapeso' na negociação por Elias, pode estar perto de deixar de Flamengo. Por salários atrasados, o jogador acionou o clube rubro-negro na Justiça e, se ganhar a causa, pode ter que ser liberado de graça.
    O caso de Luiz Antônio está sendo analisado na 16ª vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro, e a primeira audiência foi marcada para o dia 15 de janeiro. O Flamengo ainda não foi notificado - o que deve acontecer ainda nesta quinta-feira.
    Segundo o jornal ‘O Globo', a ação gira em torno de R$ 10 milhões. A multa rescisória de Luiz Antônio, que tem contrato com o Flamengo até 2016, é 2,4 vezes maior - isso em negócios para o futebol nacional, e 30 milhões de euros em transferências para o mercado internacional.

    Portuguesa estuda usar 'camisa do Fluminense' para disputar a Série B

    uniforme Portuguesa Fluminense (Foto: Reprodução)Uniforme divulgado por torcedor nas redes sociais serve de inspiração (Foto: Reprodução)
    Como forma de protesto pela sua derrota no STJD, a Portuguesa pode vestir um uniforme igual ao do Fluminense na Série B do Campeonato Brasileiro de 2014. Inspirada em uma ideia lançada por torcedores nas redes sociais, a diretoria da Lusa quer usar o fato de os dois clubes vestirem cores parecidas (branco, verde e vermelho - no caso do Fluminense, grená), para provocar o clube carioca. Por ter escalado de forma irregular o meia Héverton na última rodada do Brasileirão, a Lusa perdeu quatro pontos e acabou sendo rebaixada, salvando assim o Fluminense da degola.
    – Nós vimos a ideia na internet e passamos a discutir na diretoria. Eu acho que, se ficarmos realmente na Série B, usar a camisa do Fluminense seria uma grande forma de protesto contra um clube que sempre dá um jeito de escapar do rebaixamento pelo tapetão. Se usarmos a camisa, o Fluminense estaria no lugar que merece e onde a Lusa não deveria estar, pois conquistou dentro de campo o direito de ficar na Série A – afirmou o vice-presidente de futebol da Portuguesa, Roberto dos Santos, que vai ser mantido no cargo por Ilídio Lico, que assumirá o posto do atual presidente Manuel da Lupa, no dia 4 de janeiro.
    Atual fornecedora de material esportivo da Lusa, a Lupo tem contrato com o clube até o fim de 2014. Como não patrocina o Fluminense, a empresa não teria qualquer impedimento para produzir a camisa de acordo com a vontade da Portuguesa. A empresa foi procurada pelo GloboEsporte.com para comentar o caso e ainda não se pronunciou.

    Pigossi vai às quartas na Riviera e pega algoz de Cé

    Riviera de São Lourenço (SP) - Cabeça de chave número 3, a paulista Laura Pigossi alcançou, nesta quarta-feira, as quartas de final no Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço, torneio válido pelo ranking internacional e que é disputado nas quadras sintéticas da Academia local. Ela derrotou a samoana Steffi Carruthers por 2 sets a 0 com parciais de 6/2 e 6/3.
    "Foi um grande jogo, minha rival atuou muito bem e tive que jogar tudo e mais um pouco. Saquei muito bem durante toda a partida, consegui sair de momentos complicados com um bom serviço. Me mantive a frente no placar a maior parte do jogo e mandando nele. Gostei muito de minha atuação", observou a paulista de apenas 19 anos.
    Nas quartas sua adversária será a portuguesa Barbara Luz, responsável pela eliminação da canhota gaúcha Gabriela Cé, sétima favorita, em duelo de três sets, definido com placar final de 6/1, 3/6 e 6/4. "Nunca a enfrentei, mas sei que ela é bastante regular, tem a esquerda melhor do que a direita e vem jogando bem nas últimas semanas", resumiu Pigossi.
    Assim como Gabi Cé, outra brasileira que se despediu do torneio foi a carioca Ana Clara Duarte. Ela não foi páreo para a cabeça de chave número 2 Veronica Cepede, que anotou parciais de 6/3 e 6/4. Ela faz agora duelo caseiro contra Montserrat Gonzalez, quinta favorita e campeã na semana passada no Sauípe, que eliminou a portuguesa Ivone Alvaro, 6/2 e 6/1.
    Nas duplas, Laura e a paulista Paula Gonçalves atingiram a semi de duplas ao superarem as argentinas Sofia Blanco a Catalina Pella por um duplo 6/3. Campeãs no último final de semana, a parceria paulista encara a paulista Nathaly Kurata e a taiwanesa Pei Lee, algozes da holandesa Cindy Burger e da argentina Carolina Zeballos ao aplicar 6/3, 1/6 e 11-9 sobre as rivais.

    Nesta quinta-feira, mais um brasileira tenta vaga nas quartas de final. Paula Gonçalves, cabeça 6, enfrenta às 10 horas a argentina Catalina Pella. No mesmo horário, jogam Maria Irigoeun x Pei-Chi Lee, Ulrikke Eikeri x Ana Sanchez e em seguida Sofia Blanco x Cindy Burger.
    A segunda edição do Torneio Feminino de Tênis da Riviera de São Lourenço  é apresentada pela AmBev, através da cerveja Premium Stella Artois,  por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas  Nextel, Guarani, Dr Oetker, RV Imola, Schioppa e Correios.. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Academia Riviera Tenis.  A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

    jogou mal

    Atlético jogou muito mal parecia o time pequeno Ronaldinho jogou mal de mais

    Raja Casablanca jogou muito bem sim outro  que joga sopé   mal mesmo mereceu perde sim 

    Zebra africana vira 'bicho-papão' e manda Galo refrescar a crista no deserto

    A torcida aterrissou animada em Marrakech. "O Mundial eu vou vencer e as marias vou zoar quando voltar a BH" - entoou sem parar a galera do Galo.
    Certamente um otimismo exagerado em termos de volta olímpica, já que o time mineiro teria de brigar pelo caneco com o poderoso Bayern de Munique antes de soltar o inédito grito de campeão do planeta.
    Mas plenamente justificável nas semifinais porque a equipe estrearia contra um adversário bem inferior tecnicamente, o Raja Casablanca.
    Só que Cuca, Ronaldinho Gaúcho & Cia. optaram por outro caminho. Um respeito excessivo ao time marroquino, ao contrário do Bayern de Munique contra o Guangzhou. Os alemães simplesmente atropelaram o time chinês.
    Sem dó nem piedade, eles se impuseram como reis do pedaço. Nada de ‘uma estreia é sempre complicado' ou ‘não tem mais chinês no futebol' antes de a bola rolar.
    Resultado: as chuteiras da humildade pesaram no comportamento do Galo e o sonho virou pesadelo. Em raros momentos o time justificou o título de campeão da América.
    Pouco eficiente no ataque, nada criativo no meio de campo e com buracos na defesa, o pão de queijo queimou e o milagre se concretizou: Raja Casablanca, 3 a 1, com direito a uma forcinha do apito amigo, que marcou um pênalti inexistente quando o jogo estava 1 a 1, mas que não pode servir de desculpa para a péssima apresentação do Galo.
    Pela segunda vez um time africano chega à decisão do Mundial de Clubes, repetindo o feito do Mazembe diante do Saci colorado, em 2010.
    Aos torcedores atleticanos em Marrakech só resta arrumar a mala, voltar para casa e sonhar com as prestações da viagem.
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    Calote corintiano. Um dos raros jogadores que se salvaram na medíocre campanha do ‘bando de loucos' no Brasileirão, o volante Ralf pretendia passar as festas de fim de ano com um belo banquete à disposição. Mas terá de puxar o freio de mão e trocar o champanhe pela tubaína: o clube lhe deve algo em torno de R$ 4 milhões, produto da compra de parte dos direitos federativos quando abriu mão de uma mudança para a Fiorentina, na janela de transferências do meio do ano. Merry Christmas!
    Sugismundo Freud. Quem trabalha mais ganha menos, e quem trabalha menos ganha mais.
    Capitão Gancho. A nau vascaína navega num tsunami financeiro, mas o capitão Dinamite mantém a pose: ofereceu R$ 150 mil por mês ao diretor executivo Rodrigo Caetano para voltar a trabalhar no porto de São Januário. No Fluminense, ele recebia mais de R$ 200 mil.
    Dona Fifi. ‘Se existe uma pessoa democrática é o José Maria Marin.' Palavra de... Zé da Medalha. Fala sério!
    Aleluia! Os anjinhos organizados pelo diabo proporcionaram mais um momento de felicidade ao Vasco. A Nissan decidiu retirar o time de campo após a selvageria em Joinville. O caixa do clube sofrerá uma modesta sangria de R$ 21 milhões com o rompimento do contrato de publicidade.
    Twitface. De um coirmão rubro-negro: "Compre um chip do Fluminense e jamais sua ligação vai cair."
    Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja': "Fred fez uma proposta altíssima para renovar com o Fluminense até 2018. O acordo atual vigora até 2015 e tem multa de R$ 30 milhões. Fred, que atualmente ganha R$ 900 mil, quer um salário de R$ 1,250 milhão. Mais: se ganhar a Copa, quer um reajuste que elevaria seus rendimentos a R$ 1,7 milhão. O Fluminense e a Unimed não querem aceitar a proposta de jeito nenhum." Ô coitado!
    De chaleira. O atacante Maikon Leite recebeu proposta de US$ 120 mil mensais para trocar o Palmeiras por um clube mexicano ou sul-coreano. Viva o Papai Noel!
    Tititi d'Aline. O esquema da Lusa já está armado. Se o clube voltar a perder no pleno do STJD, torcedores devem entrar com ações na Justiça comum e o Circo Brasileiro de Futebol vai dançar o vira. O maestro João Carlos Martins promete reger 'Aqui é uma casa portuguesa, com certeza'.
    Você sabia que... o Mané Garrincha, em Brasília, é o terceiro estádio mais caro do mundo, atrás de Wembley e Emirates?
    Bola de ouro. Handebol feminino. Após duas prorrogações, as meninas do Brasil passaram por cima da Hungria (33 a 31) no Mundial. Pela primeira vez a seleção avança às semifinais de um grande torneio internacional. Sempre morria no mata-mata das quartas.
    Bola de latão. Espanha. Um eldorado fora das quatro linhas: suspeita de ligações de jogos organizados pela família Messi com lavagem de dinheiro de narcotraficantes; investigação sobre negócios entre governo e clubes; presidente de equipe renunciando após ser condenado à prisão; e acusação de que o bambambã do Barça, Sandro Rosell, embolsou parte da grana da contratação de Neymar.
    Bola de lixo. Victor, Marcos Rocha, Luan, Leonardo Silva, Réver, Lucas Cândido, Alecsandro, Pierre, Josué, Leandro Donizete, Tardelli, Ronaldinho Gaúcho, Fernandinho, Jô e Cuca. Um papelão pra lá de Marrakech.
    Bola sete. "Agora é esfriar a cabeça. Foi um ano maravilhoso, entramos para a história, mas é duro aceitar essa derrota" (de Ronaldinho, cercado por jogadores do Raja, brigando por uma chuteira do brasileiro - é, pode ser).
    Dúvida pertinente. Atleticanos: feliz Natal?

    Kalil confirma saída de Cuca e afirma: 'É um negócio que não ajudou'

    Gazeta Press
    Presidente do Atlético confirmou a saída do treinador logo após a derrota para o Raja Casablanca
    Presidente do Atlético confirmou a saída do treinador logo após a derrota para o Raja Casablanca
    O presidente Alexandre Kalil disse que esperaria até o fim do Mundial de Clubes para falar sobre a situação do treinador Cuca, que recebeu proposta do Shandong Luneng, da China.
    Mas, após a derrota por 3 a 1 para o Raja Casablanca, nesta quarta-feira, o dirigente se antecipou. "O Cuca já está fora", disse a jornalistas na saída do vestiário atleticano.
    Kalil afirmou, ainda, que os jogadores já sabiam da decisão do treinador. "Eles se reuniram e já sabem que o Cuca saiu", afirmou. Questionado se a conversa, em meio ao Mundial, poderia ter atrapalhado o clima na equipe, Kalil evitou críticas, mas disse que certamente o assunto, abordado neste momento, não ajuda.
    "Não tenho esse conhecimento de vestiário, mas logicamente posso dizer que não ajudou em nada. É um negócio que não ajudou, mas não vamos colocar a culpa nisso", disse.
    Cuca chegou a reunir a imprensa no último sábado, após entrevista coletiva no hotel do Atlético, para dizer que havia recebido a proposta e comunicado ao presidente, mas que só tomaria uma decisão após o Mundial. Entretanto, durante a semana, os jogadores já falavam do treinador em tom de despedida.
    O Atlético Mineiro se despede do Mundial no sábado, às 14h (horário de Brasília), contra o Guangzhou Evergrande, da China, derrotado pelo Bayern de Munique por 3 a 0.

    Lisca chega ao Recife e fica perto de assinar com o Náutico


    Foto: Site oficial do Juventude
    O Náutico está muito perto de ter um novo treinador. Trata-se de Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, o Lisca. O técnico já está no Recife e confirmou que veio para ouvir melhor a proposta do Timbu para possivelmente assinar com o clube de Rosa e Silva.
    "Falei com o Glauber (Vasconcelos) e vim para o Recife. Ainda não aceitei, mas estamos alinhados. Acredito que hoje (nesta quarta-feira) podemos resolver tudo", disse.
    Lisca fez carreira basicamente no Rio Grande do Sul. Seu último clube foi o Juventude, onde ajudou o clube a subir para a Série C. Além do clube de Caxias do Sul, o treinador trabalhou muito as categorias de base no Sul.
    Justamente por ter esse perfil, Lisca acredita que foi procurado pelo Timbu. "Venho para trabalhar a base e enxugar. Vou trazer jogadores que não tiveram oportunidade em outros clubes e reduzir gastos. É isso que o Náutico  quer. A base vai ser usada como nunca foi".
    Sobre o atual elenco alvirrubro, o treinador afirmou conhecer alguns atletas que passaram pelo Sul do País como Elicarlos e Derley. Além disso, ele disse que acompanhou bem a base do clube. "Conheço o sub-20 do Náutico e espero desenvolver um bom trabalho. O objetivo é um time forte".
    O vice-presidente do Náutico, Gustavo Ventura, desconversou. Em entrevista ao Blog do Torcedor, o dirigente confirmou o interesse no ex-técnico do Juventude, mas não falou do acerto. "Não fomos empossados e, portanto, não podemos assinar contrato com ninguém. Até porque, o presidente não está no Recife", declarou.

    Lusa e Flamengo têm até sexta-feira para recorrer no STJD

    Portuguesa e Flamengo terão até sexta-feira para entrar com recurso contra a decisão da 1ª comissão disciplinar STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que tirou pontos dos times e rebaixou o clube paulista no Campeonato Brasileiro deste ano.
    O resultado do julgamento ocorrido segunda-feira passada foi anexado aos respectivos processos. Os clubes têm três dias para apresentar recurso ao chamado tribunal Pleno, a segunda instância do STJD. O dia da publicação também conta para o prazo.
    Os recursos serão apreciados por nove auditores do STJD. Assim como no primeiro julgamento, advogados de Lusa e Flamengo poderão sustentar oralmente suas defesas.
    O advogado da Lusa, João Zanforlin, disse à Folha nesta terça-feira que aguardaria a publicação do acórdão, documento que resume a sentença no processo, para elaborar ou não uma nova tese. A reportagem tentou contato com o advogado, mas ele não foi encontrado.
    "No direito há sempre outra saída. Já deixei claro: o tribunal se valeu da parte técnica do artigo 214 [que versa sobre escalação de jogadores em situação irregular] e não analisou o princípio do direito", disse, na terça-feira passada.
    Ariel Subirá-16.dez.2013/Futura Press/Folhapress
    Torcedores da Portuguesa lamentam rebaixamento após o resultado do julgamento na sede do STJD, no Rio
    Torcedores da Portuguesa lamentam rebaixamento após o resultado do julgamento na sede do STJD, no Rio
    Durante o julgamento, a Lusa sustentou que o resultado em campo não deveria ser alterado pelo tribunal. Defendeu que não houve má fé na escalação do meia Héverton --que estava suspenso-- na última rodada do Brasileiro e que sua atuação não mudou o resultado em campo.
    Sustentou também que houvera um erro de comunicação não intencional entre a direção do clube e o advogado que acompanhou o atleta no dia em que foi punido e que a punição não havia sido publicada no site da CBF até a data da partida.
    Nenhuma das justificativas foi aceita pelo tribunal, que condenou o time paulista com a perda de quatro pontos na tabela e a multa de R$ 1 mil. Com isso, a Portuguesa terminou o campeonato na zona de rebaixamento e livrou o Fluminense da Série B no ano que vem.
    O Flamengo foi condenado com a mesma pena. A situação do carioca, contudo, é diferente. Ele escalou na última rodada o lateral André Santos, que havia sido expulso na final da Copa do Brasil. Como a competição também é organizada pela CBF, pelo regulamento, ele deveria cumprir suspensão automática no jogo seguinte do Brasileiro.
    O advogado do Flamengo, Michel Asseff Filho, sustentou, contudo, que há diferentes interpretações para o regulamento, já que ele diz que o jogador tem de cumprir a pena na "competição subsequente".
    "O Campeonato Brasileiro não é uma competição subsequente à Copa do Brasil. Eles acontecem simultaneamente. Vamos apresentar teses que mostram que a regra tem pelo menos três interpretações diferentes", disse.


    Ariel Subirá-16.dez.2013/Futura Press/Folhapress
    Torcedor do Flamengo provoca Fluminense e Vasco com cartaz na frente da sede do STJD
    Torcedor do Flamengo provoca Fluminense e Vasco com cartaz na frente da sede do STJD

    Para jamais acreditar: Galo perde para o Raja e é eliminado do Mundial



    Para o clube que sempre acreditou, é inacreditável. O Atlético viu seu maior sonho se transformar no maior dos pesadelos nesta quarta-feira. Viu a terra encantada de Marrakesh virar um lugar maldito. Viu tudo ruir: esperança, fé, um lugar na eternidade. Viu o Raja Casablanca, com vitória por 3 a 1, ir à final do Mundial de Clubes e arrebentar com milhões de corações atleticanos – milhares deles presentes no Marrocos. O elenco campeão da Libertadores, histórico, encontra o outro lado da moeda. É uma enorme tragédia. É um dos piores dias, talvez o pior, dos mais de 100 anos de vida do Galo.
    Mouhssinelajour gol, Atlético-MG x Raja Casablanca (Foto: Reuters)Iajour comemora o primeiro gol do Raja diante do Atlético, no início do segundo tempo (Foto: Reuters)


    Foi uma derrota avassaladora, que remete a 2010, quando o Inter foi eliminado pelo Mazembe, da República Democrática do Congo. O Raja Casablanca saiu na frente, o Galo empatou com Ronaldinho, e aí os africanos fizeram mais dois e levaram ao delírio, a um júbilo histórico, sua apaixonada torcida. O futebol marroquino vive um momento sem igual. É um dia para a posteridade.

    Com a vitória, o Raja pega o Bayern de Munique na final. O jogo será no sábado. Sua prévia será a disputa do terceiro lugar, entre o Atlético e o Guangzhou Evergrande, da China. 
    O mais tenso dos dias

    Existem momentos de tensão que são quase físicos, quase palpáveis – de tão fortes, parece ser possível guardá-los numa caixa e levá-los para casa. Os primeiros 45 minutos da fria noite deste 18 de dezembro, em Marrakesh, desafiaram a torcida do Atlético em sua capacidade de controle, de sanidade, até de respiração. Nas chuteiras de um sujeito chamado Moutaouali, o camisa 5 do Raja Casablanca, o Galo viveu suas maiores agonias, testou seus maiores pesadelos. Quase. Duas vezes, ele quase marcou. 
    Foi assustador. O Atlético jogou mal no primeiro tempo. Caiu na areia movediça da estreia, se enredou nas teias do temor de uma eliminação prévia. Não conseguiu encaixar seu ataque e ainda sofreu horrores em sua defesa – muito mais do que sua torcida queria e previa. A persistência do 0 a 0 foi um alívio.

    Desde o começo, o Raja mostrou que se sentia capaz de encarar os brasileiros e seu evidente favoritismo. Os marroquinos foram agressivos, ousados. Não se amedrontaram. E foram crescendo aos poucos, de forma quase imperceptível, até explodir em duas chances claras. Na primeira, aos 35, Moutaouali pegou cruzamento da esquerda e mandou o chute. Victor, beatificado seja, espalmou. Pouco depois, o mesmo jogador recebeu livre pela esquerda e bateu cruzado. Foram os suspiros de todos os atleticanos que fizeram aquela bola sair.
    Abdelilah Hafidi e Pierre, Atlético-MG x Raja Casablanca (Foto: Reuters)Pierre se estica para tentar desarmar Hafidi durante a partida (Foto: Reuters)




    Ressalve-se, porém, que o Atlético conseguiu ter controle de boa parte do primeiro tempo. Lá pelo 15 minutos, entrou no jogo, tramou jogadas, triangulou, procurou Jô, usou Ronaldinho. E quase marcou também. Fernandinho avançou pela esquerda e acionou Lucas Cândido, que mandou o cruzamento. Jô arremessou o corpo na bola do jeito que deu. Conseguiu desviá-la. Mas ela, maldosa, subiu e decidiu sair. Fernandinho, de novo, em outra chance, em chute cruzado, viu a bola passar rente à trave africana.
    A pior das noites

    Nada é ruim a ponto de não poder piorar. A lei dos pessimistas açoitou a alma dos atleticanos aos cinco minutos do segundo tempo. Iajour, camisa 20, disparou pela direita. O Atlético sabia que seria atacado por ali. O Atlético sabia que a velocidade era a arma suprema do adversário. E permitiu que o jogador surgisse naquele canto do campo mesmo assim. Ele avançou livre e mandou o chute.

    Deve ter durado um segundo, não mais que isso, entre o instante em que o pé de Iajour bate na bola e o momento em que a bola encosta na rede. Mas a contagem de tempo de um pesadelo não conhece relógio. Durou anos, décadas, a vida inteira ver aquela bola engatinhar, passar por Victor e entrar. Incrível: entrar. Inacreditável: entrar.

    Simplesmente não podia ser verdade. E era? Para uma torcida que sempre acreditou, que sempre acredita e sempre vai acreditar, não seria aquele apenas mais um elemento de sua eterna trama de reviravoltas? Ronaldinho, mágico, mudou tudo.

    Eram 17 minutos. O craque se posicionou para bater falta na beirada da área, mais pro lado esquerdo, enquanto Marcos Rocha era substituído, revoltado, cuspindo marimbondos. E aí lá foi aquela bola, teleguiada, predestinada, cumprir seu destino, beijar o ângulo do Raja. 

    Gol! Golaço! Golaço de Ronaldinho!
    Ronaldinho gol, Atlético-MG x Raja Casablanca (Foto: AP)Ronaldinho comemora o gol de falta, no único momento de alegria atleticana na noite marroquina (Foto: AP)


    Era o alívio, era a esperança. Mas ainda faltava um problema a resolver: a péssima atuação do time. Logo depois do gol, o Galo deu sinais de que dominaria a partida. Mas o Raja continuava extremamente perigoso nos contra-ataques, encontrando surpreendentes espaços na zaga brasileira. 

    Não havia mais unhas a serem roídas. Não havia mais santos aos quais apelar. Tudo era tensão, tudo era agonia. Jô, de cabeça, ameaçou. Fernandinho se tornou mais participativo. Ronaldinho passou a errar passes. E o relógio martelando, martelando, martelando. E o Raja sempre ameaçando. Iajour, da entrada da área, mandou à direita de Victor. Quase outro dele.

    O diabo é saber que tudo era apenas preâmbulo para que o pior acontecesse. Iajour adentrou a área e foi ao chão. A arbitragem viu pênalti de Réver nele. Moutaouali bateu. Moutaouali fez. Não era apenas a mais tensa das noites: era a pior das noites.
    Mohsine Moutaouali gol penalti, Atlético-MG x Raja Casablanca (Foto: AFP)Não houve milagre de São Victor capaz de evitar o segundo gol, de Moutaouali, em cobrança de pênalti (Foto: AFP)


    Às favas com os minutos finais do jogo, com a luta final do Atlético, com a batalha final pelo empate, que ainda acabou em terceiro gol do Raja, de Mabide, aos 48 minutos do segundo tempo, depois de bola na trave de Moutaouali em toque por cobertura de Victor. O resto é silêncio, é dor, é incredulidade.

    Porque é impossível acreditar. A torcida que sempre acreditou agora luta contra o inacreditável.