quarta-feira, 6 de março de 2013

Matogrosense

21:00 Liverdnse  2x1  Cruzerense

Potiguar

20h30 Alecrim 2x5 Potiguar de Mossoró
20h30 ABC 2x1 Santa Cruz-RN
20h30 Coríntians-RN 3x0 Assu
20h30 Baraúnas-RN 0x1 América-RN

Paraense

20h30 São Francisco-PA 0x2 Paysandu-PA

Cearense

20h15 Ferroviário-CE 2x1 Guarani de Juazeiro
21h00 Horizonte-CE 0x1 Tiradentes-CE

Pernambucano

20h00 Porto-PE 2x1 Petrolina
20h00 Sport 1x1 Pesqueira
20h00 Ypiranga-PE 0x2 Santa Cruz-PE
20h00 Chã Grande 1x1 Central
20h00 Serra Talhada 2x2 Belo Jardim
22h00 Salgueiro 0x4 Náutico

Alagoano

20h00 Murici 3x1 ASA

Libertadores

19h45 Libertad 2x2 Sporting Cristal
19h45 Tigre 1x0 Palmeiras
22h00 Tijuana 1x0 Corinthians
22h00 Fluminense 1x1 Huachipato

Liga dos Campeões

16h45 Juventus 2x0 Celtic
16h45 PSG 1x1 Valencia

O apito europeu que dá uma mãozinha aos gigantes da Espanha. Foi a vez do Real Madrid

Em 2009 Chelsea e Barcelona duelaram em Londres. O norueguês Tom Henning Ovrebo operou o time inglês sem anestesia. Pênalti contra o Barcelona naquela noite em Londres com ele no apito parecia impossível. E foi. O apitador curte, há tempos, uma geladeira, o que não deve ser algo estranho para ele, acostumado ao frio de seu país. "Olhando para trás, há certas coisas que deveria ter feito de outro modo", disse Ovrebo, tempos depois.

No ano passado, o holandês Björn Kuipers decidiu dar pênalti contra o Milan, beneficiando o Barcelona. Isso em pleno agarra-agarra na área milanista com jogadores dos dois times puxando um ao outro. E a bola sequer havia entrado em jogo. Foram dois os penais, esse o mais polêmico, no triunfo catalão que levou o time a avançar na Champions League. Kuipers ainda trabalhou na Eurocopa, um "prêmio" à sua incompetência demonstrada meses antes?

Agora foi a vez do turco Cüneyt Çakır entrar em ação. A expulsão sem nexo de Nani, com menos de 12 minutos da etapa final, mudou os rumos de Manchester United x Real Madrid. Com um homem a mais, o time espanhol virou o placar e se classificou para as quartas-de-final da Liga dos Campeões. Até José Mourinho, contumaz reclamão quando o tema é o apito, admitiu que o mediador que veio da Turquia deveria dar no máximo um cartão amarelo a Nani (veja vídeo abaixo).

Palmas para o polêmico treinador português, que desta vez admitiu o auxílio, involuntário que seja, do árbitro à sua equipe. Isso é raro. Frequente, comum, são os erros a favor dos dois gigantes espanhóis. Não me pergunte os motivos. Eu também gostaria de saber. Que são dois timaços, não se discute. Mas a meu ver está claro que em determinados momentos, por esses mistérios do futebol, os apitadores acabam decidindo contra seus adversários.

PS: o equívoco do árbitro não anula a estranha e absurda decisão de Alex Ferguson, que deixou Rooney no banco e não o colocou em ação sequer quando Modric entrou para armar o Real Madrid com um homem a mais. Van Persie, mais cansado, não o combatia, algo fundamental com o Manchester United inferiorizado numericamente. "Inteiro", Rooney poderia ter entrado imediatamente após à substituição feita por Mourinho. Ele seria capaz de perseguir Modric e puxar eventuais contra-ataques. Ferguson pode dividir com o apitador turco a responsabilidade por boa parte do que se passou em Old Trafford.
Mauro Cezar analisa Modric e o espaço que o jogador teve no Real Madrid para atuar contra o United
Mourinho diz que árbitro poderia ter dado apenas um cartão amarelo na polêmcia expulsão de Nani

Ser medalhista olímpico para quê? Para não mudar nada?'

Arthur Zanetti foi o primeiro convidado do Segredos do Esporte, agora na grade da ESPN, todas as terças-feiras, às 20h30. O campeão olímpico nas Argolas falou de sua estrutura de treinamento, bem distante do que se poderia considerar como ideal. E que nada mudou depois da medalha em Londres! 
'Ser medalhista olímpico para quê? Para não mudar nada?', questiona Arthur Zanetti, ouro em Londres
Diante da falta de apoio, Marcos Goto, seu treinador, chegou a pensar em desistir. Mas os dois prosseguem, novamente trabalhando juntos em um novo ciclo olímpico.
Mesmo após ouro, técnico de Zanetti pensa em desistir: 'O Brasil perde medalha olímpica todo dia

Sabe qual é a última do português? Mourinho sai de campo mais cedo sem comentar a arbitragem

Só para recuperar a justiça: Mourinho falou na entrevista coletiva que o mais justo seria o cartão amarelo. Foi absolutamente correto em seu depoimento depois da partida.

Cristiano Ronaldo decidiu!
E José Mourinho também!
Interferiu no jogo, apostou em Kaká que fez partida correta, em Modric que jogou de forma excelente. 
Mas foi mesmo beneficiado pela expulsão de Nani, aos 10 do segundo tempo.

Muita coisa interferiu no destino do IMENSO JOGO de Old Trafford.
A principal: a péssima atuação do turco Cunyet Cakir.
Incrível que José Mourinho, técnico especial, daqueles que interferem no destino de um jogo, tenha saído de campo mais cedo e fugido da avaliação da arbitragem em seu primeiro questionamento. 

É claro, quase unânime, que o árbitro turco exagerou ao expulsar Nani.
E evidente que jogar uma partida com dez contra onze, com tanto equilíbrio, faria diferença.
Mourinho avançou, colocou Modric e o croata entrou muito bem no jogo. Aproveitou a vantagem numérica e atacou.

Também contou com a atuação impecável de Diego López -- monstruoso!
Com a atuação ruim de Alex Ferguson. Verdade que seu time jogou bem, mesmo sem Rooney e Kagawa. Mas Ferguson não acertou, a não ser que alegue questões físicas de Rooney para deixá-lo no banco de reservas. 
Com um atacante a mais, Rooney poderia ter decidido. Van Persie, que jogou mal, teria companhia.

Acertou, sim, ao deixar Welbeck grudado em Xabi Alonso, que não acertou um lançamento sequer. E mandou no jogo, apesar da ausência de Rooney, até os 10 do segundo tempo.
Então, digamos, a ausência de Rooney é opinião apenas. Porque o jogo desmentiu que a opção fosse errada. O árbitro turco fez questão de dizer o contrário.

Pena que um jogo tão grande, que a classificação do Real Madrid, um time excelente, tenha vindo depois desse erro de arbitragem.

O Real Madrid é candidato ao título

Ginastas evitam sorrisos e usam boate perto do Fla para desabafo e apelo


  • Ex-atletas do Flamengo, ginastas evitam sorrisos em fotos para reforçar indignação com clube
    Ex-atletas do Flamengo, ginastas evitam sorrisos em fotos para reforçar indignação com clube

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Os seis atletas dispensados pelo Flamengo agiram rápido e marcaram uma entrevista coletiva para o mesmo dia em que o clube anunciou oficialmente o fim do investimento na ginástica. Diego Hypolito percorreu os pouco mais de 400 km que separam São Paulo e Rio de Janeiro de carro para se juntar à irmã Daniele e à Jade Barbosa para desabafar e fazer apelo por patrocínio. Durante mais de uma hora, o ginasta de 26 anos liderou as críticas à diretoria rubro-negra e a equipe toda evitou sorrisos nas fotos para reforçar o tom de indignação.
O local escolhido para abrigar os ginastas foi uma boate que fica na Gávea, mesmo bairro da sede social do Flamengo. Segundo o assessor de Daniele, Bruno Chateaubriand, a proximidade com o clube foi apenas uma coincidência. Diego Hypolito até cogitou realizar a coletiva na frente dos portões rubro-negros, mas a ideia não foi adiante.
E foi na boate mesmo que os atletas demonstraram sua indignação com o fim da equipe profissional de ginástica. O Flamengo se pronunciou pela manhã, quando o diretor executivo de esportes olímpicos Marcelo Vido disse que o clube se viu obrigado a tomar tal decisão em meio a um crescente rombo nas finanças. A justificativa foi questionada pelos atletas na coletiva.
"Eu não estou preocupado com salário melhor. O Flamengo é o clube que eu me formei, onde tenho o mesmo treinador há 19 anos. Tenho uma familiaridade com a nação. Todos sabem que somos flamenguistas. A questão toda é o carinho e respeito que não tiveram com os atletas", criticou Diego Hypolito. "O salário de todos nós [seis atletas e um técnico] não dá o de um jogador de futebol", reclamou.
Jade Barbosa seguiu a linha de críticas à diretoria e também mostrou indignação com a justificativa de falta de recursos financeiros. "O que o Flamengo gastou com a ginástica? Os aparelhos não foram colocados por eles. Colchão de trave é a mãe da Dani que faz, o collant era meu pai. Sempre foi assim", explicou.
Mesmo com o fim do investimento, os seis atletas (Caio Campos, Daniele e Diego Hypolito, Jade Barbosa, Petrix Barbosa e Sérgio Sasaki) e o técnico Renato Araújo pretendem seguir no Rio de Janeiro. "A gente não vai se separar. Quem investir, vai encontrar uma equipe pronta, com atletas que são vitoriosos, todos de seleção brasileira", disse o treinador.
O problema maior não é o de estrutura e ginásio, segundo os ginastas. "A gente tem local para treinar. O que pesa é o salário. A gente vive disso é o que paga nossas contas. Eu quero fazer um apelo para empresas, clubes, prefeitura, COB [Comitê Olímpico Brasileiro]. Eu quero ajuda mesmo", pediu Jade Barbosa.
A atleta era a única que vinha treinando no Flamengo, que teve seu ginásio danificado após incêndio no fim do ano passado. Daniele Hypolito estava em Três Rios e a equipe masculina utiliza espaço cedido pelo Pinheiros, clube de São Paulo, para realizar as atividades – o acordo permanece até o próximo dia 23.
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Diego Hypolito130 fotos

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05.mar.2013 - Jade Barbosa (e), Diego (c) e Daniele Hypolito falam em coletiva sobre o fim da equipe de ginástica do Flamengo Roberta Nomura/UOL

CR7 marca, não comemora, e Real Madrid elimina United na Champions


No reencontro de Cristiano Ronaldo com sua antiga torcida, o craque português deixou o sentimentalismo de lado. Ovacionado antes do jogo, mas vaiado assim que a bola começou a rolar, o atacante do Real Madrid foi decisivo ao fazer o gol da vitória dos merengues sobre o Manchester United por 2 a 1, fora de casa, que garantiu os espanhóis nas quartas de final da Liga dos Campeões.
Entretanto, tudo poderia ser diferente se não fosse um lance capital no segundo tempo. Aos dez minutos, quando o United vencia por 1 a 0, Nani foi expulso após uma entrada violenta em Arbeloa, que acabou substituído por Modric. A partir de então, o Real Madrid, comandado pelo meia croata, autor do primeiro gol, pressionou até a virada e depois segurou o resultado, transformando o milésimo jogo de Ryan Giggs pelos Diabos Vermelhos em frustração com a eliminação.
cristiano ronaldo manchester united x real madrid (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo festeja de forma tímida o gol da classificação do Real (Foto: Getty Images)
A entrada do veterano meia galês, aliás, foi polêmica. Ele substituiu Wayne Rooney, que ficou no banco de reservas por decisão do técnico Alex Ferguson, sob a alegação de que o atacante não tinha condições físicas para atuar a partida inteira. Quando o camisa 10 entrou, aos 27 minutos, já era tarde demais.
O adversário do Real nas quartas de final só sai no sorteio do próximo dia 15. Os jogos de ida serão dias 2 e 3 de abril, enquanto a decisão das vagas nas semifinais será uma semana depois, dias 9 e 10 do mesmo mês. A disputa pelo título será em Wembley, em comemoração aos 150 anos da Federação Inglesa de Futebol.
Real sai para o ataque
As vitórias sobre o Barcelona e a necessidade de fazer pelo menos um gol no Manchester United fizeram com que o Real Madrid alterasse sua tradicional estratégia para o duelo desta quarta. Em vez dos contragolpes velozes puxados por Cristiano Ronaldo, os merengues buscaram o toque de bola e a pressão no campo dos Diabos Vermelhos, tentando assumir o controle do jogo.
welbeck manchester united x real madrid (Foto: AP)Welbeck foi o principal jogador do Manchester
United na partida no Old Trafford (Foto: AP)
No início, deu certo. Surpreendido, o United mal conseguia sair para o ataque e via o adversário jogar em grande velocidade, rondando a área. A primeira chance veio aos dez minutos, quando Higuaín recebeu passe de Di María, ganhou da zaga, mas chutou para fora, para desespero do técnico José Mourinho, outro que foi muito perseguido pela torcida dos Diabos Vermelhos.
Aos poucos, porém, o United começou a entrar no jogo. O Real marcava em cima, mas também dava espaços pelos lados, e o veloz Welbeck se tornou a principal válvula de escape dos anfitriões. Caindo pelos dois lados, o atacante comandou as principais jogadas de ataque da equipe. Primeiro, aos 14, rolou para Giggs, que cruzou de trivela. Van Persie recebeu e finalizou cruzado, mas a zaga travou.
Welbeck rouba a cena
Welbeck, aliás, teve a melhor chance da etapa inicial. Em cobrança de escanteio aos 20 minutos, Vidic cabeceou na trave, e a bola sobrou para o atacante, que não conseguiu dominar e chutou em cima do goleiro Diego López, que já estava caído. Aos 34, o camisa 19 tentou aproveitar o rebote de uma defesa em forte chute de Van Persie, mas foi travado.
cristiano ronaldo faixa manchester united x real madrid (Foto: Reuters)Recado para CR7: 'Nós o queremos de volta, mas
não marque hoje à noite' (Foto: Reuters)
Se Welbeck infernizava a defesa merengue, o mesmo não se podia dizer de Cristiano Ronaldo. Em seu retorno ao Old Trafford, o português foi bem vigiado pelo brasileiro Rafael e não teve grande influência no primeiro tempo. No fim, Di María ainda saiu lesionado para a entrada do brasileiro Kaká.
Na volta para a etapa final, o Real sequer teve tempo para tentar reequilibrar o jogo. Logo aos dois minutos, o United saiu na frente. Após confusão na área, em que Welbeck e Van Persie tiveram seus chutes bloqueados, Nani ganhou de Varane e cruzou rasteiro. Sergio Ramos tentou cortar, mas mandou para o fundo das próprias redes.
Nani é expulso, e Real vira
Em desvantagem, o Real já começara a ensaiar uma nova pressão quando Nani foi expulso aos dez minutos, após uma entrada violenta em Arbeloa, deixando o Manchester United com um jogador a menos. A partir daquele momento, a partida se transformou num intenso bombardeio merengue.
nani manchester united x real madrid (Foto: AP)Nani recebe o cartão vermelho: lance mudou a partida (Foto: AP)
A pressão deu resultado aos 20 minutos. Modric, que havia entrado no lugar de Arbeloa, recebeu fora da área, limpou Carrick e acertou um lindo chute, no canto esquerdo de De Gea, que nada pôde fazer.
Faltava, porém, Cristiano Ronaldo. Apagado durante toda a partida, o craque surgiu no momento certo para virar o jogo e colocar o Real Madrid nas quartas de final. Aos 23, Modric, inspiradíssimo, lançou Higuaín na área. O centroavante tabelou com Özil e cruzou rasteiro. No segundo pau, escondido, CR7 só escorou para as redes. Depois, evitou comemorar, como se pedisse desculpas à torcida dos Diabos Vermelhos pelo eliminação iminente.
modric manchester united x real madrid (Foto: Reuters)Modric acerta um belo chute para garantir o empate (Foto: Reuters)
Com a vantagem, o Real voltou a seu estilo tradicional, marcando forte e saindo no contra-ataque. O United tentou responder com a entrada de Rooney e chegou a ensaiar uma pequena pressão no fim. Welbeck seguia incomodando a defesa, enquanto o camisa 10 deu mais força ofensiva, inclusive perdendo uma boa oportunidade aos 38 minutos, quando chutou por cima quase na pequena área.
Entretanto, foi pouco para ameaçar o Real Madrid, que ainda teve algumas chances para ampliar o placar. Aos 45, Cristiano Ronaldo foi lançado em velocidade e ficou de frente para De Gea, que defendeu o chute cruzado do lusitano. Um segundo gol do antigo ídolo seria um golpe forte demais para os Diabos Vermelhos. A festa merengue, porém, não foi evitada.
MANCHESTER UNITED 1 X 2 REAL MADRID
De Gea, Rafael (Valencia), Rio Ferdinand, Vidic e Evra; Carrick, Cleverley (Rooney), Giggs e Nani; Welbeck (Ashley Young) e Van Persie.Diego López, Arbeloa (Modric), Varane, Sergio Ramos e Fábio Coentrão; Khedira, Xabi Alonso, Özil, Di María (Kaká) e Cristiano Ronaldo; Higuaín.
Técnico: Alex FergusonTécnico: José Mourinho
Gols: Sergio Ramos (contra), aos 2 minutos do segundo tempo, Modric, aos 21 minutos do segundo tempo, e Cristiano Ronaldo, aos 23 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Evra (Manchester United); Arbeloa e Kaká (Real Madrid)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Local: Old Trafford, Inglaterra

'Fator casa' funciona, Campinas bate Pinheiros e enfrenta Osasco na semi


Jogar com o apoio da torcida fez novamente diferença no confronto entre Campinas e Pinheiros. Com uma vitória em casa para cada lado nas primeiras duas partidas, os times duelaram nesta terça-feira para decidir a última vaga na semifinal da Superliga Feminina de Vôlei. E, para manter o retrospecto, deu vitória do interior. Na Arena Concórdia, as meninas comandadas por José Roberto Guimarães se recuperaram após a derrota na primeira parcial e venceram por 3 sets a 1 (23-25, 25-18, 25-22 e 25-22).
Campinas festeja ponto contra Pinheiros, na Superliga Feminina (Foto: Felipe Christ / Amil)Campinas festeja ponto contra Pinheiros, na Superliga Feminina: vaga garantida (Foto: Felipe Christ / Amil)
Último classificado, Campinas completa a supremacia paulista na semifinal - Sesi e Osasco completam o rol, enquanto Rio de Janeiro é o único representante de outro estado. O time liderado pela campeã olímpica Walewska enfrenta na semifinal o Osasco, justamente o último time a vencê-lo no Concórdia - pela abertura do returno da primeira fase.
As equipes já se enfrentaram em um confronto decisivo na temporada 2012/13. Na decisão do Campeonato Paulista, Osasco levou a melhor ao vencer por 2 a 0, sem chances de surpresa para a equipe de Zé Roberto. O treinador aposta agora na rodagem do elenco, mais experiente com o decorrer dos jogos, e na possível volta de Fernandinha, que se recupera de dores nas costas.
- Parabéns ao nosso time pela vitória. Foram três jogos muito desgastantes. Mas gostaria de enaltecer a comissão técnica do Pinheiros. Essas meninas tiveram uma evolução tremenda, tanto que ganharam do Osasco no segundo turno - afirmou Zé Roberto, lembrando os méritos do adversário.
- Fica uma dor no coração muito grande. A gente poderia ter ido mais longe na competição - afirmou Andreia, do Pinheiros.
Ramírez e Walewska tentam bloqueio contra Pinheiros, pelas quartas de final (Foto: Felipe Christ / Amil)Ramírez e Walewska tentam bloqueio na Arena:
duelo bem disputado (Foto: Felipe Christ / Amil)
O jogo
A mais decisiva das partidas entre Campinas e Pinheiros na temporada começou de modo semelhante aos jogos anteriores. A equipe de Zé Roberto saiu na frente, mas passou a errar muito, o que facilitou a virada paulistana. O panorama seguiu até o segundo tempo técnico, quando a equipe de São Paulo contou com bom aproveitamento dos bloqueios para brecar os ataques adversários. Ramírez - maior pontuadora do primeiro set, com oito pontos - até tentou elevar a moral campineira, mas um erro de saque garantiu a vantagem inicial ao Pinheiros, por 25 a 23.
A derrota forçou o Campinas a agir. As broncas de Zé Roberto impulsionaram a equipe, que abriu uma boa margem de pontos com a passagem de Natasha pelo saque. A vantagem continou grande até o final, quando aumentou consideravelmente. Com uma noite não tão inspirada de Vasileva, coube a Ramírez e Walewska (grande nome do segundo set, com bom aproveitamento nos bloqueios) encaixarem as melhores jogadas e fecharem a parcial em 25 a 18.
O terceiro set foi mais equilibrado. A começar pelo início. Com bons ataques e bloqueios, o Pinheiros abriu 6 a 4 e parecia em melhor momento psicologicamente. Mas Campinas demonstrou que venderia caro a parcial e, com uma sequência inplacável, virou o jogo para 9 a 6. Os times se alternaram na liderança do placar até o fim, quando o time mandante apostou novamente na experiência. Desta vez, Natasha usou a china para fechar em 25 a 22.
Precisando vencer o quarto set para se manter vivo na disputa, Pinheiros mostrou de cada que não daria a vitória de bandeja ao rival e abriu 4 a 0. A partir daí, Campinas passou a jogar, sempre no ritmo de Ramírez e Walewska - Vasileva deu lugar à jovem Rosamaria. A alteração pode ter surtido efeito no começo, mas não ajudou a equipe da casa a fechar a parcial com facilidade - em dois erros de Rosamaria, Pinheiros empatou o jogo em 22 a 22. Foi aí que Natasha entrou em cena: com duas pancadas, a camisa 15 arrancou o sorriso de Zé Roberto após mais de duas horas. Campinas está, em seu primeiro ano na disputa, garantido na semifinal.
Zé Roberto orienta Campinas nas quartas de final contra Pinheiros (Foto: Felipe Christ / Amil)Zé Roberto orienta Campinas nas quartas de final contra Pinheiros (Foto: Felipe Christ / Amil)