domingo, 11 de setembro de 2011

Brasileiro Série C


16h00 Ipatinga-MG 2x0 Madureira
16h00 Brasiliense-DF 0x0 Marília
16h00 Joinville 5x2 Brasil de Pelotas
16h00 Santo André 0x2 Chapecoense
19h00 Rio Branco-AC 2x1 Paysandu-PA
19h00 Araguaína 0x2 Luverdense

Brasileirão Série A


16h00 Palmeiras 0x3 Internacional
16h00 Fluminense 1x0 Corinthians
16h00 Ceará 1x1 Atlético-GO
16h00 Coritiba 5x0 Botafogo
16h00 Figueirense 1x1 Vasco
18h00 Flamengo 1x2 Atlético-PR
18h00 Grêmio 1x0 São Paulo
18h00 Atlético-MG 2x0 Bahia

Brasileiro Série D


16h00 Comercial-PI 1x2 Independente-PA
16h00 Trem 1x0 Sampaio Correa-MA
16h00 Porto-PE 1x2 Santa Cruz-RN
16h00 Guarani-CE 2x1 Santa Cruz-PE
16h00 Coruripe-AL 2x2 River Plate-SE
16h00 Bahia de Feira 1x2 Vitória da Conquista
16h00 Gama 0x1 Anapolina
16h00 Tocantinópolis 3x0 Tupi
16h00 Villa Nova-MG 0x1 Volta Redonda
16h00 São Mateus 2x3 Formosa
16h00 Cerâmica 1x2 Oeste
16h00 CENE-MS 3x1 Operário

Argentino - Apertura


14h00 Banfield 0x1 Arsenal Sarandí
16h00 Belgrano 2x0 Independiente
18h10 Boca Juniors 1x0 San Martín
20h15 Vélez Sarsfield 0x1 Unión

Francês


12h00 Montpellier 1x0 Nice
12h00 Nancy 0x0 Auxerre
16h00 PSG 1x0 Brest

Português


12h00 Beira-Mar 0x1 União Leiria
13h00 Olhanense 1x2 Feirense
13h00 Braga 3x1 Gil Vicente
15h15 Marítimo x Rio Ave

Alemão


10h30 Colônia 1x2 Nuremberg
12h30 Wolfsburg 2x1 Schalke 04

Inglês


09h30 Norwich 0x1 West Bromwich Albion
12h00 Fulham 1x1 Blackburn Rovers

Italiano


07h30 Juventus 4x1 Parma
10h00 Catania 0x0 Siena
10h00 Chievo Verona 2x2 Novara
10h00 Fiorentina 2x0 Bologna
10h00 Genoa 2x2 Atalanta
10h00 Lecce 0x2 Udinese
10h00 Roma 1x2 Cagliari
15h45 Palermo x Internazionale

Espanhol


07h00 Betis 1x0 Mallorca
11h00 Racing Santander 0x0 Levante
13h00 Osasuna 2x1 Sporting de Gijón
13h00 Rayo Vallecano 0x0 Zaragoza
17h00 Espanyol 2x1 Athletic Bilbao

Oscar desabafa: 'Minha vontade é falar chupa para um monte de gente'

A minha vontade é falar chupa para um monte de gente". Essa foi a primeira frase dita por Oscar Schmidt ao comentar a alegria de ver o basquete brasileiro novamente classificado para os Jogos Olímpicos depois de 16 anos. O ícone do esporte nacional considerou o resultado final fruto de um trabalho marcado pela seriedade.

"Hoje temos disciplina, comprometimento, união, não é coincidência esse resultado. Precisamos cumprimentar todo mundo que participou, fazia tempo que o Brasil precisava disso. Nosso time participou de uma guerra e saiu vencedor, foi o melhor do Pré-Olímpico", afirmou o ídolo, em entrevista por telefone na noite deste sábado.

Na visão de Oscar, a atual Seleção Brasileira é reflexo da nova organização do esporte. Ele voltou a lembrar de seus entreveros com a gestão anterior da Confederação Brasileira de Basquete, liderada por Gerasime Bozikis, o Grego.

"Mudou tudo, graças a muita briga que participei, briga de gente grande, briga de Justiça, eu perdi amizades, dinheiro, saúde, acho que esse problema de saúde que sofri (retirou recentemente um tumor benigno do cérebro) teve relação com isso, mas valeu a pena, começou uma revolução para o basquete melhorar. Hoje a Confederação está fazendo quase tudo certo", destacou.

Com extremo bom humor, Oscar também falou sobre alguns destaques do Brasil em quadra. Dono de sua camisa 14 durante o Pré-Olímpico, Marquinhos foi elogiado. "Ele foi muito bem, participativo, cuidou da minha camisa. Bom, essa camisa 14 mete bola sozinha também", brincou o ex-ala, que disputou cinco Olimpíadas e atualmente trabalha como comentarista.

Oscar também demonstrou alegria por ver a grande atuação do ala Marcelinho Machado no jogo deste sábado contra a República Dominicana, que valia pela semifinal da Copa América e carimbou o passaporte olímpico ao Brasil. O veterano, de 36 anos, vinha marcado por gerações que não faziam sucesso com a camisa verde-amarela.

"O Marcelinho foi meu jogador, eu conheço bem, não tinha ido bem durante alguns jogos, mas sabia que ele ia jogar tudo na semifinal, fez 20 pontos em 25 minutos. É um grande jogador, ainda bem que vai para as Olimpíadas", afirmou.

Argentina sofre, mas vence Porto Rico e faz companhia ao Brasil em Londres

Foi mais sofrido do que os argentinos esperavam, mas a seleção derrotou Porto Rico por 81 a 79 em Mar del Plata, na noite deste sábado, e carimbou seu passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Assim, a Argentina fará companhia ao Brasil, que abocanhou a outra vaga direta nos Jogos ao superar mais cedo a equipe da República Dominicana. De quebra, brasileiros e argentinos entram novamente em quadra neste domingo para decidir o título do Pré-Olímpico das Américas. No único embate entre os rivais até aqui na competição, os comandados de Ruben Magnano levaram a melhor.

Derrotadas na fase semifinal, as seleções de Porto Rico e República Dominicana se enfrentam também neste domingo, na disputa do terceiro lugar do Pré-Olímpico. Além disso, vão tentar a vaga em Londres no ano que vem, quando se juntam a outras seleções, inclusive a Venezuela, quinta colocada em Mar del Plata, no Pré-Olímpico Mundial.

O jogo
O cestinha do duelo foi o ala/pivô Luis Scola, que anotou 27 pontos. O ala/armador Manu Ginobili também deu uma contribuição importante: 23 pontos. A dupla atua na NBA.

Empurrados pela torcida, que prestigiou a equipe durante todo o Pré-Olímpico de Mar del Plata, os anfitriões encontraram dificuldades, sobretudo com os jogadores porto-riquenhos da NBA, e consumaram o triunfo apenas no estouro do cronômetro.

Após abrir uma vantagem nos três primeiros quartos, os hermanos (campeões olímpicos em Atenas-2004) deixaram os caribenhos gostarem do jogo e passaram por apuros no fim.

No último lance da partida, os adversários tiveram nove segundos de posse de bola, porém erraram um chute da linha dos três e ficaram pelo caminho.

A decisão do certame será no domingo, às 21h15 (de Brasília). Os argentinos virão sedentos por revanche. Isto porque foi o Brasil o único time a vencer os donos da casa no torneio.

Argentina sofre, mas vence Porto Rico e faz companhia ao Brasil em Londres

Foi mais sofrido do que os argentinos esperavam, mas a seleção derrotou Porto Rico por 81 a 79 em Mar del Plata, na noite deste sábado, e carimbou seu passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Assim, a Argentina fará companhia ao Brasil, que abocanhou a outra vaga direta nos Jogos ao superar mais cedo a República Dominicana. De quebra, brasileiros e argentinos entram novamente em quadra neste domingo para decidir o título do Pré-Olímpico das Américas.

Brasil bate Dominicana, quebra tabus e volta às Olimpíadas após 16 anos

A seleção brasileira masculina de basquete deixou para trás um hiato de 16 anos e está de volta aos Jogos Olímpicos. O time comandado por Rubén Magnano superou a República Dominicana por 83 a 76 neste sábado no ginásio Islas Malvinas, na Argentina, e garantiu seu lugar na decisão do Pré-Olímpico das Américas, algo irrelevante perto do feito alcançado. Campeão e vice garantem lugar em Londres-2012.

O novo triunfo coroa uma sucessão de marcas quebradas desde o início da disputa no país vizinho, a começar pelo retorno aos Jogos, algo que não ocorria desde 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, com a equipe ainda sob a batuta de Oscar Schmidt.

Comandado pelo treinador que ganhou os Jogos de 2004, em Atenas, na Grécia, com a Argentina, o time verde-amarelo foi superando históricos negativos. Primeiro, passou com apenas uma derrota na primeira fase, justamente para os dominicanos, sobre os quais a vingança veio na hora certa. Na segunda parte da disputa, campanha perfeita até aqui incluindo mais marcas quebradas.

Entre elas, a vitória emocionante e no sufoco por 73 a 71 sobre os donos da casa, favoritos, algo que não se via em um classificatório olímpico desde 1995. Os vizinhos foram os responsáveis por deixar o Brasil fora dos Jogos de 2008 após vitória no jogo que valia vaga em disputa em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A outra escrita negativa posta abaixo pela seleção brasileira foi contra Porto Rico. Nos últimos 16 anos, eram cinco partidas importantes entre os dois países, com os portorriquenhos tendo vencido todos eles. Em Mar del Plata, o Brasil arrasou os rivais por 94 a 72. Tudo isso sem três dos considerados principais jogadores do time. Isto porque por motivos de lesão ou pessoais, o ala-armador Leandrinho e os pivôs Anderson Varejão e Nenê não disputaram o torneio na Argentina.  
Marcelinho Huertas foi um dos destaques do Brasil no Pré-Olímpico das Américas
Marcelinho Huertas foi um dos destaques do Brasil no Pré-Olímpico das Américas
Crédito da imagem: Reuters  

Neymar inferniza, Borges decide, Santos vence e amplia série ruim do Cruzeiro

dupla Borges e Neymar literalmente infernizou a vida do Cruzeiro neste sábado e garantiu a vitória do Santos por 1 a 0 na Vila Belmiro, em duelo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro fez o gol do triunfo e ampliou sua liderança na artilharia da disputa, enquanto que o segundo provocou duas expulsões entre os mineiros.

O centroavante anotou o gol que rendeu mais três pontos ao time de Muricy Ramalho aos 12 minutos de jogo, após bela jogada de Alan Kardec pela direita do ataque. Foi o 16º tento de Borges em 19 patidas disputadas neste Nacional, condição que o deixa como goleador máximo do certame e de forma isolada.

Se Neymar não anotou, foi imprescindível para a vitória. Isto porque o Cruzeiro atacava muito após sofrer o primeiro gol e dava a pinta que iria empatar, algo que só não o fez porque o Montillo desperdiçou penalidade aos 32 do primeiro tempo, chutando para fora. Os santistas reclamaram muito com o árbitro Francisco Carlos do Nascimento dizendo que não houve infração de Anderson Carvalho.

Borges comemora seu 15º gol pelo Santos neste Campeonato Brasileiro
Borges comemora seu 16º gol pelo Santos neste Campeonato Brasileiro
Crédito da imagem: Agência Estado
No segundo tempo, a pressão mineira foi ainda maior. E Então Neymar virou protagonista. Aos 20 minutos, recebeu bola direita e deu uma carretilha em cima de Leo, que apelou à falta. Já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Era o alívio que o Santos precisava, já que até ali o goleiro alvinegro Rafael sofria um verdadeiro bombardeio.

Com um a mais, o time da casa não só equilibrou as ações como passou a controlar o jogo, tanto que perdeu várias boas oportunidades de ampliar. Neymar seguia impossível, e aos 45, em jogada na liha de fundo, ele segurou a bola e viu o volante Fabrício jogá-lo longe. Também foi advertido com o cartão vermelho e expulso, fazendo os visitantes acabarem o jogo com nove atletas em campo.
   
Com o resultado, o Santos chegou a seis partidas sem derrotas, foi a 29 pontos e subiu da 14ª para a 12ª posição na tabela. Já o Cruzeiro completou seu terceiro jogo sem triunfo - duas derrotas e um empate -, segue com 28 e agora aparece no 13º lugar na classificação. 

Na próxima rodada, o Santos faz o clássico paulista com o Corinthians, no domingo da próxima semana, às 16 horas (horário de Brasília), no Pacaembu. Já os celestes enfrentam o América-MG, no mesmo dia, só que às 18 horas, na Arena do Jacaré.

O jogo
O Santos começou o jogo sofrendo uma baixa logo aos dois minutos. O estreante volante Alison, recém-promovido das categorias de base do clube, sentiu uma lesão no joelho direito e teve que deixar a partida. O técnico Muricy Ramalho colocou outro jovem volante, Anderson Carvalho, em seu lugar.

Mesmo com esse problema nos primeiros minutos do confronto, o Santos começou pressionando o Cruzeiro. Aos cinco, Neymar cruzou para área e, após bate-rebate, a bola sobrou para Borges finalizar, mas o goleiro Rafael fez uma grande defesa, evitando o gol santista.

Pouco depois, os alvinegros tiveram mais uma grande chance de gol. Aos sete, Neymar começou a jogada pela esquerda e tocou para Alan Kardec soltar a bomba e exigir mais uma grande intervenção do arqueiro cruzeiro Rafael.

E o gol do Santos não demorou a acontecer. Aos 12, Alan Kardec recebeu de Neymar e tocou para Borges, que apenas teve o trabalho de tocar a bola para o fundo da rede, colocando a sua equipe em vantagem no placar: 1 a 0.

Melhor em campo, o Santos teve dois gols anulados em condições duvidosas pela arbitragem, especialmente no segundo, aos 21, marcado por Borges, que reclamou bastante com o assistente pela marcação.

E se os santistas não conseguiram ampliar a vantagem, o Cruzeiro teve uma grande oportunidade para empatar em pênalti marcado sobre Montillo, que gerou muitos protestos tanto dos jogadores alvinegros quanto da torcida. Aos 31, o próprio Montillo se encarregou da cobrança, mas bateu para fora, sem conseguir levar o seu time ao empate.

Após o susto, o Santos voltou à carga e quase chegou ao segundo gol, aos 37. Alan Kardec ficou frente a frente com Rafael, porém, a sua finalização parou em mais uma grande defesa do camisa 1 da equipe mineira, Rafael.

Depois de dominar na primeira etapa, o Santos viu o time celeste voltar melhor após o intervalo. Logo aos dois minutos, Montillo fez boa jogada, driblando por três, antes de cair no chão. A bola sobrou para Bobô, que chutou fraco para fácil defesa de Rafael.

O Cruzeiro teve mais uma boa oportunidade no início do segundo tempo com Roger. Aos cinco, o meia arriscou um chute da intermediária, mas a bola foi para fora.

O Cruzeiro teve mais uma grande chance de empatar com Bobô, que aos 12, matou a bola no peito antes de emendar um arremate, exigindo nova defesa de Rafael, que salvou os donos da casa de sofrerem o empate mais uma vez. Logo depois, os dois times começaram a fazer substituições. No Cruzeiro, Gilberto saiu para a entrada de Gabriel Araújo, enquanto o Santos viu Borges deixar o campo substituído por Diogo.

Em busca do empate, os mineiros viram sua situação se complicar ainda mais na partida aos 20. Léo, que já tinha sido advertido com o cartão amarelo no primeiro tempo, fez falta dura em Neymar e foi expulso. Mesmo com um a menos em campo, o Cruzeiro esteve perto do empate, novamente, aos 27. Montillo arriscou de longa distância, em cobrança de falta, mas a bola passou ao lado do gol santista, defendido por Rafael.

No minuto seguinte, Anderson Carvalho sentiu câimbras e Muricy se viu obrigado a mexer mais uma vez. O lateral Crystian entrou em seu lugar. Os santistas, com um jogador a mais em campo, passaram a tocar mais a bola, visando segurar a pressão celeste. Aos 37, Felipe Anderson tocou para Alan Kardec chutar e exigir boa defesa de Rafael.

Nos instantes finais, a equipe celeste tentou o empate com Sebá entrando no lugar de Bobô. Mas, além de não conseguir o seu gol, o Cruzeiro ainda viu o volante Fabrício perder a cabeça e, após agressão em Neymar, ser expulso pela arbitragem minutos antes do apito final.

FICHA TÉCNICA:
SANTOS 1 X 0 CRUZEIRO

Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 10 de setembro de 2011, sábado
Horário: 18 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (Asp. Fifa-AL)
Assistentes: Thiago Gomes Brigido (Asp. Fifa-CE) e Pedro Santos de Araújo (AL)
Renda: R$ 239.195,00
Público: 9.637 pagantes
Cartões amarelos: Anderson Carvalho, Bruno Aguiar (Santos); Léo, Leandro Guerreiro, Roger, Naldo (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Léo e Fabrício (Cruzeiro)
Gol: SANTOS: Borges, aos 12 minutos do primeiro tempo

SANTOS: Rafael; Bruno Aguiar, Edu Dracena, Durval e Léo; Alison (Anderson Carvalho, depois Crystian), Henrique e Felipe Anderson; Neymar, Alan Kardec e Borges (Diogo)
Técnico: Muricy Ramalho

CRUZEIRO: Rafael; Leandro Guerreiro, Léo, Naldo e Everton; Fabrício, Gilberto (Gabriel Araújo), Roger e Montillo; Ortigoza e Bobô (Sebá)
Técnico: Emerson Ávila

VÍDEO: Getafe dá trabalho, mas Real vence após tropeço do Barça e segue 100%

O Real Madrid teve bastante trabalho e contou com a ajuda da arbitragem para aproveitar o tropeço do Barcelona mais cedo, vencer o Getafe por 4 a 2 neste sábado dentro do Santiago Bernabéu e seguir líder e com 100% de aproveitamento no Campeonato Espanhol após duas rodadas disputadas - a primeira foi adiada devido à greve. Kaká entrou no segundo tempo e deu o passe para o último gol.

Com o resultado, o time merengue foi a seis pontos em seis possíveis, abre dois de vantagem para o rival catalão e dificilmente sairá do topo da tabela por conta do ótimo saldo de oito gols a favor. Valencia, Mallorca e Bétis, que também venceram suas partidas iniciais, ainda jogam pela terceira jornada e podem cehgar aos seis pontos como o time da capital.

No jogo, enganou-se quem pensou que o Real encontraria a mesma facilidade dos 6 a 0 sobre o Zaragoza. A equipe visitante endureceu a partida e valorizou muito o triunfo merengue, que só começou a ficar mais claro após um erro grosseiro do árbitro Clos Gómez no segundo tempo.

Antes disso, na primeira etapa, Benzema fez 1 a 0 para o Real logo aos 13 minutos após ótima troca de passes envolvendo Marcelo, Fábio Coentrão e Özil. O francês então arrematou com qualidade e balançou a rede. Mas o Getafe seguiu bem na marcação, não desesperou-se e chegou ao empate aos 38, após a zaga anfitriã parar pedindo impedimento e ver o venezuelano Miku entrar em condições legais para tirar de Casillas e fazer 1 a 1.


Real Madrid venceu por 4 a 2 neste sábado; veja os gols
Na segunda etapa, o Real buscava mais o gol, assim como no primeiro tempo, mas tinha dificuldades. Aos 4 minutos, Benzema cruzou da direita e Cristiano Ronaldo arriscou uma bicicleta que acertou a trave. Na volta, Fábio Coentrão, com o gol aberto, mandou na rede pelo lado de fora. Aos 9, o português balançou a rede, mas teve o gol anulado porque estava impedido.

Aí o árbitro Clos Gómez ajudou os donos da casa. Ele marcou pênalti após falta em Cristiano Ronaldo feita fora da área. Sem ter nada com isso, o português bateu bem no canto esquerdo do goleiro Moyá, que ainda tocou nela, mas não impediu os 2 a 1 do Real.

Mais calmo após os segundo gol, o Real segiu no ataque e chegou ao terceiro gol aos 23, outra vez com Benzema, aproveitando ótimo passe cruzado de Cristiano Ronaldo e falha do arqueiro rival, que saiu muito mal do gol. Aos 26, Kaká entrou no lugar de Özil.

Aos 28, Miku aproveitou rebote de Casillas, driblou o zagueiro Ricardo Carvalho e diminuiu para o Getafe, outra vez deixando uma dúvida sobre a vitória dos merengues. Mas Kaká entrara com vontade. O brasileiro deu um passe perfeito para o argentino Gonzalo Higuaín concluir e, enfim, definir o triunfo do Real dentro de casa.

VÍDEO: Com Messi só no 2º tempo, Barça cede empate a Real Sociedad e tropeça antes da Champions

Parecia que o Barcelona teria mais uma jornada tranqüila no Campeonato Espanhol, mas não foi o que aconteceu. Neste sábado, jogando no Estádio Anoeta, em San Sebastián, o time comandado pelo técnico Josep Guardiola, que poupou alguns titulares no início do jogo, só empatou por 2 a 2 com a Real Sociedad em seu segundo compromisso pela liga.

Com o resultado, o Barça agora soma quatro pontos após duas partidas disputadas pela competição nacional. Na estreia, o time azul-grená havia atropelado o Villarreal por 5 a 0, no Camp Nou. A Real Sociedad, que fez 2 a 1 no Sporting Gijón no jogo anterior, também tem quatro pontos.

Mesmo sem Messi, o Barça começou o jogo dando a impressão de que golearia facilmente o adversário. Logo aos nove minutos, Fábregas fez bela jogada e acionou Alexis Sánchez, que tocou para Xavi marcar 1 a 0.

Dois minutos depois, aos 11, Xavi retribuiu e tocou para Fábregas na grande área. O ex-jogador do Arsenal rolou para Pedro, que chutou e, no rebote, a bola voltou para Cesc só concluir e ampliar o placar para 2 a 0.



O Barcelona, do atacante Pedro, só empatou com o Real Sociedad; veja os gols!
Crédito da imagem: EFE
Na etapa complementar, o Barcelona parece ter relaxado um pouco e, acomodado pela vantagem sobre a Real Sociedad, permitiu que os donos da casa reagissem e igualassem o jogo. O primeiro gol dos anfitriões saiu aos 14 minutos, com Agirretxe, de cabeça, após assistência de Xabi Preto, sem chances para o goleiro Victor Valdés: 2 a 1.

O empate da Real Sociedad saiu aos 16 minutos do segundo tempo. Villa errou passe, e a bola sobrou para Agirretxe, que tentou encobrir o goleiro Valdés. Busquets chegou a tocar com a mão, mas Griezmann desviou para as redes e decretou a igualdade no marcador.

Logo após sofrer o segundo gol, Guardiola recorreu a Messi, que havia sido poupado e iniciado o jogo no banco de reservas, no lugar de Thiago Alcântara. Mas o Barcelona não conseguiu reagir e teve de amargar seu primeiro tropeço no Campeonato Espanhol.

Para piorar, o Barça ainda perdeu um de seus principais atacantes, Alexis Sánchez, contratado recentemente junto à Udinese, que se machucou em lance com Estrada, da Real Sociedad, e deixou a partida de maca.

Na próxima rodada da competição nacional, o Barça volta a campo contra o Osasuna, no domingo que vem, no Camp Nou. A Real Sociedad enfrenta o Sevilla, fora de casa, também no domingo. Antes, no meio de semana, o time catalão estreia na Uefa Champions League diante do Milan, no Camp

Como é bom sonhar (Parte III)

Estamos chegando ao fim da nossa série, "Como é bom sonhar". Restam três times que, na minha opinião, conseguem enxergar uma luz no fim do túnel. Muita coisa vai ter que dar certo. Certamente, vai ser muitoooo difícil, muita coisa vai ter que acontecer, mas o torcedor desses times ainda sonha com o título. É altamente improvável, mas é possível. Vamos dar uma olhada no futuro e analisar a temporada dos sonhos de Kansas City Chiefs, Chicago Bears e Minnesota Vikings.


3. Minnesota Vikings
Donovan Mcnabb
Donovan Mcnabb



O Natal chega mais cedo em Minnesota. Só que dessa vez o Papai Noel não vem de trenó, e sim, de van, Donovan. Sim senhor! O Papai Noel negro da barba grisalha está no espirito natalino. Ele sai distribuindo presentes para todo mundo que joga no ataque dos Vikings. Aos 35 anos, Donovan Mcnabb volta a ser o cara! Quem precisa de Sidney Rice quando você tem Percy Harvin, Visante Shiancoe, Kyle Rudolph e o melhor corredor da NFL, Adrian Peterson? Peterson está correndo solto depois de assinar um contrato de 7 anos, 100 milhões de dólares. Ele termina com 1.700 jardas terrestres, a melhor marca da NFL. A dupla de tight ends de Shiancoe e Rudolph dão mais do que o que falar. Eles desfrutam do mesmo sucesso que Rob Gronkowski e Aaron Hernandez curtiram em New England no ano passado e tiram a pressão do Donovan Mcnabb, que está aprendendo um novo ataque. Os Vikings adoram atacar o meio do campo com os dois tight ends e Harvin, mas de vez em quando sempre há uma bola sobrando para Bernard "bomba" Berrian. O jogador recebe 40 bolas e termina com a melhor média da NFL em jardas por recepção com 17,2.

A defesa dos Vikings perdeu Ben Leber e Pat Williams, isso não é bom. O que é bom é que o time renovou com Chad Greenway e conta com a volta do cornerback, Cedric Griffin. É como se Griffin nunca tivesse se machucado (perdeu 14 jogos da temporada passada). Ele forma uma das melhores duplas de cornerbacks com a estrela, Antoine Winfield. A linha ofensiva ainda tem Jared Allen e Kevin Williams. Obviamente não é a mesma coisa sem Pat Williams, mas o grupo ainda é sólido contra o jogo terrestre. Quando os quarterbacks vão pro passe, Allen e seu bigode dão barrigadas na cabeça deles. O comissário, Roger Goodell, nem consegue assistir. Ele pensa em proibir contato com o quarterback. Seu assistente sugere colocar saias nos quarterbacks. Goodell considera a hipótese mas depois deixa quieto.

Os Vikings vencem doze jogos e lembram o time de 2009. Só que dessa vez, não tem nenhuma interceptação na prorrogação na final da conferência. Os Vikings ganham dos Eagles em Philadelphia e se classificam para o Super Bowl. É a redenção de Donovan Mcnabb!



2. Kansas City Chiefs

Jamaal Charles
Jamaal Charles
Crédito da imagem: Reuters



Matt Cassell decide se candidatar para prefeito de Kansas City depois de uma excepcional temporada. O vice-prefeito será Dwayne Bowe. Essa parceria, que produziu 15 touchdowns no ano passado, continua eletrizando o torcedor dos Chiefs. Contando com a ajuda do calouro do ano, o receiver Jonathan Baldwin, Bowe tem mais espaço para operar. As defesas não podem aplicar uma marcação dupla nele, se não o Baldwin faz a festa. O running back Jamaal Charles termina com mais de 2.000 jardas (entre passes recebidos e corridas) e hoje é considerado um dos três melhores running backs da NFL. A aquisição de Steve Breaston também rende. O wide receiver que somou mais de 1.000 jardas em 2008 quando era pupilo de Todd Haley em Arizona, agora volta com tudo em 2011. Reunido com Haley (técnico dos Chiefs) ele se torna um dos melhores "slot" receivers da NFL. O ataque dos Chiefs, que foi o melhor correndo com a bola no ano passado, mostra um equilíbrio total. Matt Cassell termina com 30 touchdowns e Jamaal Charles disputa o prêmio de MVP.

Defensivamente, Tamba Hali faz jus ao seu novo contrato. O defensive end é líder da AFC em sacks pelo segundo ano consecutivo. Ele é o pior pesadelo dos quarterbacks adversários. A esposa de Philip Rivers, quarterback do San Diego Chargers, começa a ficar preocupada com seu marido que não para de falar enquanto dorme. Ele tem um sonho recorrente e enquanto dorme só fala, "No Tamba", "Bad Tamba", "Tamba poderia jogar em Tampa", "Oh my God, Tamba!" A esposa é forçada a dormir no sofá.

Não é preciso ser um gênio pra afirmar que Eric Berry é o terceiro melhor safety da NFL. Apenas Troy Polamalu e Ed Reed assustam mais. Berry apoia o jogo terrestre e é um terror contra os passes, terminando com 7 interceptações. A defesa dos Chiefs é agressiva e oportunista, são muitos turnovers forçados. Os Chiefs terminam com 11 vitórias e vão pra Indianapolis depois de vencer o Pittsburgh Steelers na final da conferência. Essa é a primeira aparição do time no Super Bowl desde a temporada de 1969.

1. Chicago Bears

Jay Cutler
Jay Cutler
Crédito da imagem: Reuters



Jay Cutler não acredita! É quase um milagre! Ele finalmente tem tempo pra lançar a bola. Aleluia!!! A linha ofensiva, que foi completamente reformulada, joga bem. No ano passado, esse foi o grupo que mais cedeu sacks na NFL. Agora, eles cedem apenas 25, sexta melhor marca da liga. Jay Cutler está tão feliz e surpreso que compra um Rolex pra cada jogador da linha ofensiva depois da décima semana da temporada!

Os Bears não têm o mesmo poder ofensivo do "Greatest Show on Turf" (apelido dado ao ataque do St.Louis Rams comandado pelo coordenador Mike Martz no final da década de 90) mas melhora bastante. Martz e Cutler estão em perfeita sintonia. Os Bears não sentem falta do tight end Greg Olsen (agora no Carolina), pois são muitas outras armas que ajudam o Cutler. Ele pode ter um nome difícil de pronunciar, mas o calouro Dane Sanzenbacher se torna o melhor amigo do Cutler. Com suas rotas precisas, o receiver lembra Wes Welker e o ex-jogador dos Bears, Tom Waddle. Ele não deixa uma bola cair e termina com 65 recepções.

Devin Hester, finalmente mostra que é algo além de um grande retornador. Além de retornar dois punts pra TD, ele recebe 8 passes para touchdown. Quando ninguém está livre nos passes mais longos, é a vez de Matt Forte. O running back joga tão bem, que Mike Martz comete a heresia de compará-lo com Marshall Faulk. Ou será que é uma heresia? Forte corre e recebe passes como ninguém. Depois de uma vitória em cima do Green Bay Packers, Charles Woodson simplesmente fala, "Forte killed us today".

A defesa dos Bears repete o feito do ano passado. Ela é uma parede contra o jogo terrestre e pressiona o quarterback. Tem muita gente que gosta de pimenta do reino, mas o torcedor do Chicago Bears gosta do "reino do homem pimenta." Exatamente! Julius Peppers é uma pimentinha, ou melhor, um pimentão, na vida dos adversários. Ele é difícil de engolir. Peppers é eleito o melhor defensor da NFL depois de somar 15 sacks, duas interceptações e dois field goals bloqueados. Brian Urlacher e Lance Briggs vão para o Pro Bowl, e os Bears vencem os Jets no Super Bowl.

Depois do jogo, o técnico dos Jets, Rex Ryan, compara a defesa dos Bears com a dos Bears de 1985. "Eu não vou falar que essa defesa é melhor do que aquela comandada pelo meu pai, Buddy Ryan. Mas uma coisa eu digo, eles causam um caos danado."


É bom sonhar né?

E pra você, qual será a grande zebra da temporada??

VÍDEO: Djokovic se vinga de derrota, vira batalha contra Federer e vai a final do US Open

Após uma verdadeira batalha de 3h51min, o sérvio Novak Djokovic conseguiu se vingar de Roger Federer e bateu o suíço por 3 sets a 2, parciais de 6-7 (7-9), 4-6, 6-3, 6-2 e 7-5. A vitória coloca o número 1 do mundo na final do US Open, o último Grand Slam do ano.

Roger Federer chegou a sacar para fechar a partida no quinto set após abrir vantagem de 5-3, mas não confirmou seu serviço e, a partir de então, não ganhou mais nenhum game no jogo. Esta é apenas a segunda vez em 185 partidas de Grand Slam que o suíço é derrotado após abrir 2 a 0 no jogo. O problema é que a outra vez foi justamente este ano, quando foi batido por Jo-Wilfried Tsonga em Wimbledon.

A chave da vitória de Djokovic esteve nos erros não forçados. O sérvio conseguiu errar pouco, apenas 35 vezes, e se aproveitou dos deslizes de Federer, que cedeu 59 pontos de graça ao rival. O excesso de erros de Federer nem pode ser traduzido em agressividade, já que o suíço teve apenas uma bola vencedora a mais: 49 a 48.



Clique no player para ver momentos da vitória de Djokovic!
Quase impecável em 2011, Djokovic teve sua incrível seqüência de 43 vitórias interrompida justamente por Roger Federer na semifinal de Roland Garros. Dentro de quadra, o sérvio só perdeu esta partida no ano. Sua outra derrota acabou sendo por abandono, na final em Cincinnati, contra Andy Murray.

Com a vitória, Djokovic volta a diminuir a vantagem de Roger Federer no confronto direto entre os dois. O sérvio chegou ao seu décimo triunfo contra o suíço, que venceu 14 vezes. Em 2011, a vantagem é de Djoko: 4 a 1.

Djokovic chegou a salvar match-points e venceu, de virada, Roger Federer
Djokovic chegou a salvar match-points e venceu, de virada, Roger Federer
Crédito da imagem: Reuters
Vice-campeão em 2010, Djokovic espera agora a outra semifinal entre Rafael Nadal e Andy Murray para conhecer seu rival na grande decisão do US Open. O sérvio leva a vantagem no confronto direto contra o britânico (6 a 4), mas acabou derrotado no último encontro (abandonou quando perdia por 6-4 e 3-0 por conta de dores no ombro).

Já contra o espanhol, Djokovic fica em desvantagem de 16 a 12 no confronto direto. Neste ano, porém, o sérvio transformou Nadal em um verdadeiro freguês, com cinco vitórias em cinco jogos, todas elas em finais.

Djokovic vive um ano mágico e venceu nove (Australian Open, Dubai, Indian Wells, Miami, Belgrado, Madrid, Roma, Wimbledon e Canadá) dos 11 torneios que disputou até aqui. O sérvio só ficou sem a taça em Roland Garros e no Masters 1000 de Cincinnati.