segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jaqueline e Murilo não podem falar de vôlei em casa: "sempre dá briga"

Ele é campeão olímpico e mundial, e ainda tem o título de melhor jogador da atualidade. Ela é campeã olímpica e está a quatro jogos de ganhar o Mundial. E também tem boa chance de ser a melhor jogadora do mundo. Jovens, bonitos e bem sucedidos, Murilo e Jaqueline formam o casal mais famoso da seleção brasileira de vôlei. Eles só não podem levar a discussão sobre o esporte para a mesa de jantar. Aí é briga na certa.
“Quando a gente está em casa a gente tenta esquecer do mundo do voleibol. A gente conversa sobre outras coisas, porque senão a gente começa a brigar. Ele fala que eu deveria fazer isso ou aquilo e eu fico irritada”, conta Jaqueline.
No Japão, a ponteira da seleção brasileira já foi “cornetada” pelo marido, com quem é casada há cerca de um ano. “O Murilo fica me zoando às vezes, dizendo que a gente só enfrenta time fraco. Ele sabe que aqui o buraco é mais embaixo. Ele me dá toda a força, mas ele me critica também”, disse a jogadora após a vitória sobre a Itália na primeira fase.
Coincidência ou não, Murilo e Jaqueline entraram na melhor fase da carreira após o casamento. O ponteiro comandou a seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial masculino, no mês passado, na Itália. De quebra, foi eleito o melhor jogador do campeonato. Já Jaqueline foi a melhor atacante do último Grand Prix e hoje é peça fundamental na seleção feminina, principalmente no sistema defensivo.
“Eu e a Jaque temos a mesma função. A primeira função é garantir que o passe chegue bem na mão do levantador, junto com o líbero. Depois pensamos no ataque. A gente acaba dando muita estrutura e estabilidade para a equipe. Se o passe estiver na mão, o time tem 70% de chance de ganhar. Não somos tão altos e atacamos bolas mais rápidas. Somos mais habilidosos e não arriscamos tanto quanto os outros atacantes. Acho que é isso. Hoje tenho uma importância grande no saque, no ataque, na defesa, no passe e até no bloqueio. Por isso, me considero completo”, analisa Murilo.
Jaqueline vive situação parecida na seleção. Ela não se destaca tanto no ataque (é apenas a quarta maior pontuadora do Brasil na competição), mas faz um excelente campeonato no sistema defensivo. Tanto que ganhou elogios do técnico José Roberto Guimarães.
“Ela está tendo uma participação fundamental pra equipe, armando as jogadas, principalmente no passe e na defesa. Ela tem colaborado muito para o nosso time, tem sido uma jogadora fundamental para que o esquema funcione”, disse Zé Roberto após o treino desta segunda-feira.
Com o bom desempenho, Jaqueline é uma das candidatas ao título de melhor do campeonato, embora na seleção Sheilla desponte como favorita. Murilo, que ganhou o prêmio no Mundial masculino, dá a dica para a mulher também ser eleita.
“Acho que ela tem que ter tranquilidade, não pensar nisso e estar bem de cabeça. Ela tem que ser uma líder ali dentro, até porque joga ao lado da Natália, que é novinha. Fabizona [capitã Fabiana] e Thaísa não têm característica de ser falantes. A Sheilla, pelo o que eu vejo, é quieta em quadra. Por ser experiente, a Jaque tem que assumir esse papel também. Ela tem tudo para se destacar. Mas não pode levar essa pressão para dentro de quadra”, afirma.
Já Jaqueline minimiza a possível premiação individual. “O Mundial é um título importante que não precisa mais de nada. O que vier além disso é lucro”, diz a jogadora

Fórum de Contagem ouve réus no caso Bruno; ex-mulher é a primeira a depor

  • Dayanne Souza (à direita), ex-mulher do goleiro Bruno, é ouvida durante audiência em Contagem (MG) Dayanne Souza (à direita), ex-mulher do goleiro Bruno, é ouvida durante audiência em Contagem (MG)
A ré Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro Bruno Souza, vai ser a primeira a ser ouvida nesta segunda-feira (8), no fórum de Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte, que ouve hoje os réus do processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do atleta.

Além dela, segundo a juíza Marixa Fabiane, que preside o processo, serão ouvidos Elenilson Vítor da Silva, Flávio Caetano dos Santos, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, e Sérgio Rosa Sales, o Camelo, que foram colocados diante da magistrada. Os outros réus não vão depor hoje.
Antes do início do depoimento de Dayanne, a juíza leu a acusação feita pelo Ministério Público contra os réus.
A juíza descreveu a trajetória de Eliza Samudio e o seu bebê, cujo pai seria Bruno Souza, desde o dia em que ela teria sido sequestrada no Rio de Janeiro, no início de junho deste ano, e trazida para Minas Gerais, por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do goleiro, e o adolescente J, primo do atleta. De acordo com as investigações, Eliza foi mantida em cativeiro no sítio do goleiro, localizado na cidade de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. Além de indicar como o dia 10 de junho deste ano, a data do assassinato da moça.
Pesa contra Dayanne, segundo a denúncia, o fato de ela ter auxiliado a manter Eliza cativa. Ela também foi acusada de tentar esconder o filho da moça.
“Dayanne, ciente de todo o mecanismo da ação criminosa, cuidava da criança”, descreveu a leitura do texto. A juíza ainda revelou que ela repassou o bebê para os réus Flávio Caetano e Wemerson Marques de Souza, que foi repassado a outras duas mulheres. Na ocasião ela chegou a ser presa em flagrante. Em seguida, os outros réus foram retirados da sala e foi lido para Dayanne seu depoimento dado à Polícia Civil de Minas Gerais, ainda na fase de investigação.
O depoimento de Dayanne descreve traições feitas pelo goleiro no tempo em que eles eram casados. Segundo ela, quando o jogador atingiu a fama, “não queria mais andar de ônibus e apareceram vários amigos”.
Dayanne também relatou que ouviu comentários de festa na qual o atleta teria mantido relações sexuais com Eliza Samudio. “O comentário geral era que todo mundo ficou com ela e somente o Bruno vacilou”. Ela ainda disse ter ouvido que ele manteve relação com ela sem camisinha.
Em seguida, disse ter ouvido de Bruno que Eliza “era garota de programa”. A mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, acompanha a sessão.

Pela primeira vez quatro chegam à corrida final da F-1 com chances de título

Arte/UOL
Hamilton, Vettel, Alonso e Webber são os pilotos com chance de título em Abu Dhabi



"Padrinho", Federer comemora tetra em casa comendo pizza com boleiros



O ATP 500 da Basileia é muito especial para o atual número dois do ranking mundial, já que é padrinho do evento disputado em casa. Além disso, quando adolescente, também foi pegador de bolas da mesma competição, em que havia vencido em 2006, 2007 e 2008. Na temporada passada, o mesmo Djokovic o desbancou à frente da enorme torcida suíça.

Aos 29 anos, Federer ultrapassou o norte-americano Pete Sampras em número de títulos conquistados como profissional e ficou atrás de três concorrentes na lista que é encabeçada por Jimmy Conors, com 109 troféus. O triunfo diante de "Nole" foi o 38° na temporada, em que possui agora quatro canecos, se igualando às conquistas de Sam Querrey, sendo superado apenas pelos sete do espanhol Rafael Nadal. Após mais um dia de descanso, o dono de 16 Grand Slams viaja até Paris, para a disputa do Masters 1000 local, se preparando para a ATP Finals, que começa a partir do dia 21 desse mês, em Londres.   






Divulgação
Após vencer pela quarta vez na Basileia, Federer vai à pizzaria na companhia dos boleiros do evento suíço
Após seu quarto título em sua cidade natal, seria óbvio pensar que a comemoração de Roger Federer se resumiria aos deliciosos chocolates suíços ou apreciar uma boa garrafa de champanhe na companhia da família. Porém, tudo acabou literalmente em "pizza" para o maior jogador de todos os tempos, que, no último domingo, foi a uma pizzaria da Basileia celebrar sua 65° conquista na carreira ao lado dos boleiros do ATP local.

Pennetta dá o tri para a Itália na Fed Cup

Site oficial
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Pennetta marcou dois dos três pontos da Itália

San Diego (EUA) — Flavia Pennetta marcou sua segunda vitória seguida e garantiu o terceiro e decisivo ponto para a Itália na decisão da Fed Cup diante dos Estados Unidos, realizada em ginásio com piso rápido.

A experiente italiana arrasou a adolescente CoCo Vandeweghe, de apenas 18 anos, por fulminantes 6/1 e 6/2, garantindo assim o tricampeonato para seu país nos últimos cinco anos de competição. No ano passado, dentro de casa e no saibro, a Itália marcou 4 a 0 sobre as americanas.

A Itália havia aberto grande vantagem nos dois primeiros jogos de sábado, quando Francesca Schiavone superou Vandeweghe, por 6/2 e 6/4, e Pennetta passou por Bethanie Mattek-Sands, por 7/6 e 6/2. Neste domingo, a reserva Melanie Oudin entrou e conseguiu grande vitória sobre Schiavone, por 6/3 e 6/1, mas não bastou.

A capitã Mary Joe Fernandez, sem contar com as irmãs Williams, contundidas, tentou uma fórmula inesperada e colocou a juvenil como titular, deixando Oudin no banco. Na partida deste domingo, CoCo cometeu incríveis 46 erros de um total de 68 pontos vencidos pela adversária, que só falhou 19 vezes.



Ivanovic bate russa e comprova boa fase com 2º título em menos de um mês

  • Ivanovic comemora o título em Bali, seu segundo <BR>no ano; ela vinha de dois anos de um longo jejum Ivanovic comemora o título em Bali, seu segundo
    no ano; ela vinha de dois anos de um longo jejum
A tenista sérvia Ana Ivanovic sofreu com um longo momento de baixa, de mais de dois anos, mas parece se recuperar no circuito profissional feminino de tênis. Neste domingo, ela conquistou seu segundo título nos em menos de um mês, desta vez em Bali, na Indonésia.
A musa, ex-número 1 do mundo e atual 24ª, enfrentou a russa Alisa Kleybanova (27ª) da Rússia, e teve dificuldades apenas para fechar a partida, no tie-break. Ela jogou por 1h46 e levantou a taça com o placar de 6-2 e 7-6(7-5). Foi a sétima partida entre elas, e Ivanovic desempatou: tem quatro vitórias e perdeu três vezes para a adversária.
A partida foi mais complicada que o placar mostra, já que Kleybanova saiu na frente no segundo set, com uma quebra. Ivanovic conseguiu reverter o marcador e teve problemas para forçar o tie-break.
O resultado fecha a temporada em alta para Ivanovic, que chega ao décimo título na carreira. No meio de outubro a tenista venceu o torneio de Linz, sua primeira taça em dois anos. Com os dois resultados, subirá importantes posições na lista da WTA.
“Ter mais vitórias ajuda na confiança, mas é um processo longo. Em certo momento eu não percebi isso. Eu queria resultados e subir de volta rapidamente, mas às vezes leva mais tempo do que você pensa”, disse Ivanovic. “Comecei a mudar minha técnica e meu método de trabalho.”
Ivanovic viu a carreira ter uma queda de produção desde que conquistou o Aberto da França, em Roland Garros, em 2008. Ela chegou a ser 65ª no ranking, mas voltou a crescer este ano, com uma semifinal em Cincinnati e três vitórias no Aberto dos EUA.