sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

VIDEOBLOG: Poder e prepotência do 'grupinho' de mandantes da Fifa

A Fifa anunciou na tarde dessa quinta-feira, em Zurique, na Suíça, de forma surpreendente que Rússia e Catar serão as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente. As escolhas causaram estranhesa na imprensa de vários países.

O diretor de jornalismo dos canais ESPN, José Trajano, criticou a postura dos mandatários da entidade máxima do futebol, que diante de inúmeras denúncias de corrupção nem ao menos se manifestam.

"É estranho... Quanto poder tem esta Fifa, eles mandam e desmandam. Lidam com milhões e milhões de dolares, euros e libras. É um 'grupinho' que tem esse poder decisório."

Trajano também lembrou das acusações que vieram à tona esta semana (leia aqui) de que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teria recebido dinheiro da ISL, empresa que faliu em 2001 e que foi parceira da Fifa. O mandatário do futebol brasileiro também nada falou.

"Sabe o que é mais estranho e o que irrita? Acusação contra o Ricardo Teixeira. A imprensa brasileira toda lá na Suiça para saber o que ele tem a dizer e ele: 'Nada a declarar'. É de uma prepotência e de uma arrogância, e o cara não fala, não se justifica e ainda olha torto para você!"

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O novo "Maracanazo"

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Um novo Maracanã vai surgir para a Copa do Mundo de 2014, disso ninguém duvida.

O problema destas fotografias, entretanto, é perceber que depois de tantas reformas estamos apenas no começo, na areia.

É estarrecedor, chocante. As imagens facilitam o entendimento de quem se preocupa com o custo da obra, que vai superar os R$ 700 milhões previstos.

A Fifa faz exigências absurdas e ninguém contesta a entidade. A Copa do Mundo torra dinheiro demais, uma grana que não volta, que o Brasil jamais vai conseguir recuperar.

O estado atual do Maracanã impressiona. E fica ainda pior quando lembramos a série de reformas que não serviram para nada. Nada, nada, nada.

Estamos diante de um novo "Maracanazo", mas agora a dor da derrota vai para o bolso da população

VÍDEO: Cruzeirense Gilberto ajuda a desmascarar incompetência do apito

Gilberto, do Cruzeiro, esteve no Bate-Bola segunda edição desta quinta-feira, e fez uma das mais lúcidas avaliações sobre a postura dos árbitros brasileiros. Apitadores que usam e abusam da autoridade a eles concedida para se impor diante dos atletas. Uma maneira de disfarçar a própria incapacidade, ainda assim mais do que evidente em meio a inúmeros erros.

"No Brasil o cara faz força para te mostrar o cartão, como se fosse bater na gente", disse o meia, ao comparar a postura dos homens do apito daqui com os da Europa. É mesmo um recurso manjado e patético distribuir cartões e apelar para a pirotecnia no momento em que o acessório é apresentado. E há quem ache importante o mediador de peito estufado e movimentando o braço freneticamente enquanto segura o cartão.

Boa, Gilberto! Que outros jogadores aprendam a argumentar e ajudem a desmascarar a incompetência que é marca registrada de quase todo o apito nacional.



Veja a participação de Gilberto no Bate-Bola 2ª edição desta quinta-feira

Cruzeiro respeita Flu e decide não levar absurdo do STJD para Série A

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Depois de avaliar o caso Duque de Caxias, considerar a decisão um absurdo do STJD e perceber que o Fluminense não tem nada com isso, o departamento jurídico do Cruzeiro decidiu não contestar os cartões do volante colombiano Valencia. "Nosso departamento jurídico avaliou que nenhuma jurisprudência pode valer para trás. Mais do que isso, que o Fluminense fez tudo certo, avaliou da maneira correta os cartões do volante Valencia e é o legítimo campeão brasileiro", afirmou o gerente de futebol Valdir Barbosa ao Bate Bola 1a. Edição.

A decisão do Cruzeiro é brilhante. O caso Duque de Caxias é um aborto do STJD e só deve promover uma discussão para a reforma do falido tribunal esportivo do Brasil.

O procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, disse que não considera impossível uma revisão do caso Duque de Caxias (leia mais abaixo), que manteria o Brasiliense na Série B e levaria o time da Baixada Fluminense à Série C. Impossível é o Fluminense perder o título com base numa decisão equivocada do tribunal no caso que envolveu a Série B.