domingo, 1 de setembro de 2013

Brasileirão Série A

16h00 Coritiba 0x0 Internacional
16h00 Vitória 0x1 Criciúma
16h00 Botafogo 0x0 São Paulo
16h00 Corinthians 4x0 Flamengo
18h30 Cruzeiro 5x3 Vasco

Brasileirão Série D

15h00 Santo André 0x0 Metropolitano-SC
16h00 Londrina-PR 1x0 Juventude
16h00 Central 3x1 Botafogo-PB
16h00 Sergipe 2x2 Tiradentes-CE

Argentino

14h00 Gimnasia y Esgrima 0x0 Godoy Cruz
16h00 Colón 2x1 Rosario Central
16h15 Boca Juniors 2x1 Vélez Sarsfield
21h15 San Lorenzo 1x0 River Plate

Italiano

13h00 Roma 3x0 Hellas Verona
15h45 Atalanta 2x0 Torino
15h45 Milan 3x1 Cagliari
15h45 Genoa 2x5 Fiorentina
15h45 Bologna 2x2 Sampdoria
15h45 Udinese 3x1 Parma
15h45 Catania 0x3 Internazionale
15h45 Sassuolo 1x3 Livorno

Português

12h00 Belenenses 2x3 Nacional da Madeira
12h00 Marítimo 1x1 Olhanense
12h00 Arouca 1x0 Rio Ave
13h45 Paços Ferreira 0x1 Porto
16h00 Gil Vicente 1x0 Braga

Alemão

10h30 Stuttgart 6x2 Hoffenheim
12h30 Eintracht Frankfurt 1x2 Borussia Dortmund

Brasileirão Série C

10h00 Vila Nova-GO 1x0 Mogi Mirim
17h00 Baraúnas-RN 2x1 Rio Branco-AC
17h00 Luverdense 1x0 Brasiliense-DF
17h00 Cuiabá-MT 1x3 Santa Cruz-PE
17h00 Sampaio Correa-MA 0x1 Águia de Marabá
19h00 CRB 2x0 Fortaleza

Inglês

09h30 Liverpool 1x0 Manchester United
09h30 West Bromwich Albion 0x2 Swansea City
12h00 Arsenal 1x0 Tottenham

Francês

09h00 Saint-Etienne 2x1 Bordeaux
12h00 Nice 2x2 Montpellier
16h00 Olympique 1x2 Monaco

Espanhol

07h00 Real Madrid 3x1 Athletic Bilbao
12h00 Espanyol 0x0 Betis
14h00 Real Sociedad 1x2 Atlético de Madri
16h00 Valencia 2x3 Barcelona
16h00 Sevilla 2x2 Málaga

Promessa italiana de 21 anos elimina Wozniacki

Nova York (EUA) - A primeira vez que viu Camila Giorgi jogando, ainda muito jovem, a estrela do tênis italiano Adriano Panatta afirmou que nunca tinha visto uma menina jogar tão parecido a Andre Agassi. Não por acaso, acabou selecionada para treinar em Miami com Nick Bollettieri. Na noite deste sábado, aos 21 anos, ela deu o maior passo na carreira profissional.

Número 137 do ranking, ela bateu muito forte na bola, não se importou com a experiência da dinamarquesa Carolina Wozniacki e se mostrou incrivelmente à vontade na gigantesca quadra Arthur Ashe. Virou o jogo por 4/6, 6/4 e 6/3, e fará agora um duelo totalmente italiano contra Roberta Vinci, que mais cedo tirou a compatriota Karin Knapp, por 6/4 e 6/3.

Giorgi, na verdade, jogará as oitavas de final de um Grand Slam pela segunda vez na carreira. No ano passado, ela furou o qualificatório de Wimbledon e ganhou três partidas na chave principal em cima de jogadoras como Flávia Pennetta e Nadia Petrova. Foi eliminada em dois sets rápidos pela polonesa Agnieszka Radwanska. Chegou então ao 73º posto do ranking, que não se sustentou porque ela sentiu contusão no ombro no início deste ano.

Vinci, por sua vez, tentará repetir as quartas de final do US Open do ano passado, que foi até hoje sua melhor campanha nos grandes torneios. Ela também luta pelo bicampeonato de duplas no torneio, ao lado de Sara Errani.

Carla Forte busca 2º título profissional na Turquia

Antalya (Turquia) - A paulista Carla Forte, de 19 anos e atual 539ª no ranking mundial, alcançou neste sábado a final do de mais um ITF de US$ 10 mil disputado no resort de Antalya-Belconti.

Quarta pré-classificada, Forte venceu a segunda mais cotada ao título, a espanhola Nuria Parrizas-Diaz, que veio do quali, por 6/2 e 6/4, e irá lutar pelo seu segundo título profissional de simples. No 1º semestre desta temporada, Carla levantou outro troféu em Antalya.

Sua adversária na decisão deste domingo será a ucraniana Vladyslava Zanosiyenko, de 18 anos e 625ª colocada, que vencia o primeiro set por 4/0 quando a eslovaca Zuzana Zlochova, cabeça 1 e 292ª do mundo, desistiu.

Na final de duplas, Carla e a argentina Andrea Benitez, cabeças 1, conquistaram juntas o quarto título em Antalya e o quinto da temporada, ao vencerem de virada o dueto da finlandesa Emma Laine e da britânica Melanie South, com parciais de 4/6, 6/3 e 10-8.

Cé é vice - A gaúcha Gabriela Cé, 400ª colocada no ranking de duplas, ficou com o vice-campeonato ao lado da chilena Daniela Seguel no ITF de Fleurus, na Bélgica, torneio de US$ 10 mil. Elas perderam para a russa Irina Khromacheva e a letã Diana Marcinkevica, por 6/4 e 6/3.

'Tenho tido azar nos Grand Slam', lamenta Kvitova

Nova York (EUA) - Mais uma vez a saúde acabou atrapalhando Petra Kvitova em um Grand Slam. Depois de ter complicado a tcheca em Wimbledon, agora foi no US Open que ela acabou caindo fora em uma derrota que veio longe de sua melhor forma. A número 10 do mundo passou mal no dia anterior e acabou eliminada pela convidada da casa Alison Riske neste sábado.
"Infelizmente, eu tive que ficar na cama ontem (sexta) por causa de uma febre e nem vim para cá. Meu corpo acabou não me ajudando muito na movimentação, mas mesmo assim lutei até onde pude", explicou a tcheca, que por conta da derrota prematura, ainda na terceira rodada, vai sair do top 10 no próximo ranking da WTA.
"Não conseguia jogar ralis muito longos, com mais de três golpes. Por isso fui agressiva, mas ela se movimentou bem e conseguiu devolver as bolas", comentou Kvitova, justificando o excesso de erros contra a norte-americana. Curiosamente, as duas haviam se enfrentando na semana passada, em New Haven, onde a tcheca levou a melhor.
A falta de sorte foi lamentada por Kvitova. "Tenho tido azar nos Grand Slam. A vida é assim, não é apenas o tênis. Desafios assim não acontecem sempre, mas acontecem. Só espero que possa ficar mais forte depois disso", declarou a tcheca, que revelou ter feito um exame de sangue para identificar o que causou a febre.
"Fiz um exame de sangue para ver se era bactéria ou vírus e era um vírus. Não tive dor de garganta ou algo do gênero, apenas febre", finalizou a atual número 10 do mundo, que teve como melhor desempenho em Grand Slam na temporada as quartas de final de Wimbledon, onde conquistou seu único título deste porte na carreira.

Azarenka admite não ter jogado sem melhor tênis

Nova York (EUA) - A bielorrussa Victoria Azarenka não teve um sábado memorável dentro de quadra. Para conseguir superar a terceira rodada do US Open, contra a francesa Alize Cornet, a atual vice-campeã do torneio precisou batalhar para conseguir a virada e a vaga nas oitavas de final. A número 2 do mundo admitiu não ter jogado bem e também elogiou a rival.
"Não acho que joguei meu melhor tênis, com certeza, mas tenho que dar o crédito para ela. A dinâmica da partida foi um pouco estranha para mim. Senti que desperdicei minhas oportunidades no primeiro set e lhe dei confiança para acertar grandes bolas", comentou a bielorrussa, que no primeiro set desperdiçou 10 das 11 oportunidades de quebra que teve a seu favor.
"Consegui dar a volta por cima no segundo e terceiro sets, achei mais o meu ritmo e me senti melhor em quadra", complementou Azarenka. Sua próxima adversária será a sérvia Ana Ivanovic, outra que penou para seguir na competição. Assim como a bielorrussa, ela saiu perdendo e teve que virar para eliminar a norte-americana Christina McHale.
A sérvia chegou a ver McHale sacar para o jogo no segundo set, mas se salvou e depois levou a vitória para casa. "No segundo set tivemos muitas quebras, vários altos e baixos e isso me deu coragem. Quando ela estava sacando para o jogo, eu corri certo risco e me dei bem", comentou a ex-número 1 do mundo.
"Estou muito satisfeita comigo mesmo por ter sabido lidar com a situação hoje, pois a partida na estava fácil. São vitórias assim que te dão mais confiança", complementou a sérvia, que já avaliou o duelo com Azarenka. "Sei bem o que esperar. Tenho jogo para enfrentar as principais jogadoras e estive perto de vencê-la em San Diego", disse Ivanovic, lembrando-se da derrota em Carlsbad.
No retrospecto geral, Ivanovic leva a pior com quatro derrotas e duas vitórias contra Azarenka, que também falou sobre o próximo duelo em Flushing Meadows. "Ana é uma grande jogadora, tem melhorado bastante e está em grande forma. Com certeza vai ser uma grande partida", observou a bielorrussa.

Após sustos, Azarenka e Ivanovic se enfrentam

Nova York (EUA) - Não foi nada fácil para a bielorrussa Victoria Azarenka e para a sérvia Ana Ivanovic conseguirem superar a terceira rodada do US Open. Neste sábado, as duas sofreram para eliminar as respectivas rivais, precisando anotar viradas para alcançar as oitavas de final, fase em que se enfrentarão nas quadras nova-iorquinas.
Primeira a entrar em quadra, Ivanovic fez um jogo para lá de burocrático contra a norte-americana Christina McHale, abusou dos erros não forçados, 51 ao todo no confronto, mas mesmo assim suplantou a atleta da casa com placar final de 4/6, 7/5 e 6/4, depois de 2h26.
A sérvia chegou a estar bem perto da eliminação quando viu McHale sacar para fechar o jogo no segundo set. Contudo, a atleta da casa desperdiçou a oportunidade e foi quebrada no 5/4. Ivanovic aproveitou o momento, confirmou em seguida e superou o serviço da norte-americana mais uma vez para igualar o marcador.
No set decisivo, a cabeça de chave número 13 conteve um pouco os erros e com uma quebra solitária concretizou o triunfo para cima de McHale, que segue sem vencer a sérvia, perdendo a terceira em três embates. Contra Azarenka, sua próxima rival, Ivanovic tem desvantagem, com apenas duas vitórias em seis jogos.
Azarenka foi outra que sofreu para se manter viva na competição. Ela demorou a embalar, saiu atrás da francesa Alize Cornet, mas conseguiu a virada e fechou o jogo com placar de 6/7 (2-7), 6/3 e 6/2, após 2h40 de batalha. Vice-campeã do ano passado, a bielorrussa teve como marca na partida o péssimo aproveitamento nos break-points.
Só no primeiro set, a número 2 do mundo desperdiçou 10 das 11 chances de quebra que teve e acabou castigada com a derrota no tiebreak. Na parcial seguinte, ela se redimiu e aproveitou a única oportunidade que teve para bater o serviço de Cornet e empatar o jogo. Azarenka jogou mais quatro breaks fora na terceira parcial, mas aproveitou outros dois e com eles finalizou o embate.

O povo é fiel

Corinthians e Flamengo têm objetivos bem diferentes no Brasileirão. O Corinthians precisa vencer o clássico no dia de seu aniversário para diminuir os cinco pontos de distância do Cruzeiro, líder do campeonato. O Flamengo só quer se estabilizar no bloco intermediário. Se conseguir, fará da Copa do Brasil a prioridade do semestre.
Os objetivos de corintianos e rubro-negros só se afinam quando o assunto é lotar estádio. O Flamengo experimentou uma velha sensação num palco novo, quarta-feira passada. Encheu o Maracanã e foi empurrado por 53 mil pessoas para vencer o Cruzeiro. Hoje, enfrentará o Pacaembu com mais de 30 mil. A melhor média de público do Brasileirão é corintiana --28.900.
Ainda é pouco. A média do Pacaembu deixa 28% do estádio ocioso. Se na Inglaterra o Sunderland tem público médio de 43 mil por partida e disputa o rebaixamento, é óbvio que o Corinthians tem potencial para alcançar 40 mil por jogo e 100% de ocupação.
Nunca houve um público tão grande na história do futebol brasileiro quanto o do Flamengo no Brasileirão de 1980: 66 mil. Era gente se acotovelando para ver Zico e Júnior em ação.
O Santos de Pelé teve seu melhor momento em 1963, ano do bicampeonato mundial e de 27 mil pessoas assistindo às suas partidas, em média. Só!
Pelé não tinha uma legião de seguidores porque o Santos não era time de massa.
Dizem que é preciso ter craques para ter público. Nos quatro anos com Neymar, o Santos ganhou até a Libertadores e registrou média de 15 mil por partida, em qualquer lugar do Brasil. Ridículo! Em quatro jogos oficiais pelo Barcelona, há 60 mil torcedores para vê-lo. Sempre!
Corinthians e Flamengo apostam em resultados diferentes em campo, mas na mesma trajetória para chegar à inacessível marca dos 100% de ocupação dos estádios: fidelidade. Ano passado, o Corinthians tinha 25.800 torcedores por partida e percebeu haver um contingente que comprava o bilhete e não ia ao jogo.
Queriam apenas as vantagens do sócio-torcedor, um cartão de milhagem como os das companhias aéreas, que oferece menor preço e maior prioridade para quem tem mais bilhetes. O Corinthians mudou o programa, deu prioridade a quem passa pela catraca e subiu 11% seu público médio.
Preço, desconforto e violência afastam as pessoas dos estádios, mas eles estão lotados nas finais. Sempre foi assim. Jogo grande, público grande. Jogo pequeno, público minúsculo. O único jeito de levar mais gente nos jogos médios é criar fidelidade, como o Corinthians faz e o Flamengo quer fazer.


O Corinthians está em quinto lugar no Brasileirão e tem jogado mal. E hoje vai haver 30 mil torcedores no Pacaembu.

Na minha casa ou na sua?

Mata-Mata sempre traz a dúvida: melhor jogar a primeira em casa ou fora? Mais uma vez, a valer pelo que as oitavas de final da Copa do Brasil mostraram, a pergunta não faz sentido.
Exceção feita ao Inter que, no caso, poderia até ter feito os dois jogos na casa do Salgueiro, e ao Botafogo, todos os demais classificados para as quartas de final fizeram o jogo da volta em seus campos.
Diga-se que o Botafogo foi quem se aproveitou melhor no jogo de ida, ao livrar dois gols ante o Galo, diferentemente dos restantes que ganharam sempre por só um gol, fora o Nacional que perdeu do Vasco.
Se para os namorados deve ser muito confortável poder fazer a escolha, para os clubes talvez seja melhor mesmo deixar que o sorteio resolva a questão.
A menos que a disparidade seja tamanha que mais valha resolver a classificação no primeiro jogo e poder se poupar no segundo, como fez o Inter, embora também o Vasco tenha feito o mesmo, em Manaus.
Verdade que o Flamengo se qualificou por um triz, nos minutos finais, e o Grêmio só escapou da decisão nos pênaltis também no final, em castigos que o Cruzeiro mereceu por se acovardar no Maracanã e que puniu injustamente o Santos.
O Goiás foi categórico no embate com o Fluminense e as desculpas de Vanderlei Luxemburgo foram só desculpas, como sempre, incapaz que ele é de lidar com mata-matas.
O Atlético-PR superou o Palmeiras com tal facilidade que poderia ter dobrado os 3 a 0, o que se deixa em xeque o trabalho de Gilson Kleina não deveria fazer de Luxemburgo opção. Mas, como diria a namorada do vovô, sua alma, sua palma.
Já o Corinthians passou, mal, pelo Luverdense, e com requintes de crueldade, porque deixou no time mato-grossense o gostinho de que com um pouco de sorte teria dado. Teria, mas não deu, também porque o goleiro Cássio não deixou.
Todos os jogos daqui para a frente são imprevisíveis, entre outras razões porque é impossível prever como estarão os times em outubro.
Seja como for, tirante no clássico Botafogo x Flamengo, os agraciados com o segundo jogo em casa, coisa que será definida na quarta, terão motivos para estar mais otimistas que os rivais. Apenas isso, porém. Mais otimistas, sem contar com o ovo antes da galinha, como, outra vez, diriam as vovós.
MODERNA?
Voltar aos anos 90 com Luxemburgo, ou perder o zagueiro Vilson por causa de um contrato mal feito, dá a medida de quão inovadora é a direção do Palmeiras.
GRATIDÃO


Vivêssemos num futebol civilizado e hoje seria tarde para o Pacaembu reverenciar jogadores como Chicão e Elias. Mas, se duvidar, lá estarão as feras de Oruro, do Mané Garrincha, os do ódio.

O acaso não torce

Terminei de ler o livro que gostaria de ter escrito, "O Drible", um romance, uma ficção, do escritor Sérgio Rodrigues, que, brevemente, será lançado pela Companhia das Letras. O maior protagonista do livro é o futebol. Nas primeiras páginas, Sérgio descreve, de uma maneira espetacular, o famoso drible de Pelé no goleiro Mazurkiewicz, do Uruguai, na semifinal da Copa de 1970. Faço uma ponta no livro, pois dei o passe para Pelé fazer o quase gol mais bonito da história.
Tentei escrever um romance, com o futebol de pano de fundo. As dezenas de folhas de papel, escritas à mão, acabaram na cesta de lixo. Seria mais um livro para ser esquecido nas estantes. Discordo que exista pouca literatura sobre futebol do Brasil. Falta um número maior de excelentes livros, como "O Drible", talvez o único grande romance brasileiro sobre o assunto.
Escritores, poetas, filósofos, psicanalistas e artistas deveriam escrever mais sobre futebol. No passado, era mais comum. Por não se preocuparem tanto com os detalhes estatísticos, técnicos e táticos nem terem os vícios da linguagem futebolística, além de possuírem uma visão mais humana, teatral e literária do jogo, enriquecem a crônica esportiva.
As classificações e as viradas de Flamengo, Grêmio, Atlético-PR, Goiás e Corinthians, na Copa do Brasil, mostram a força de jogar em casa. Faltam explicações mais convincentes, científicas e psicológicas para o fato de times, diante de suas torcidas, se agigantarem e fazerem partidas heroicas, enquanto os visitantes costumam se sentir desamparados, como crianças indefesas.
É frequente e antiga a história de times, como o Cruzeiro, superior ao adversário, que pode empatar por 0 a 0, que tenta "cozinhar o jogo", em fogo baixo, e, no fim, sofre um gol e é eliminado.
Já o Atlético-MG, mesmo no Independência, onde quem caía estava morto, não repetiu as viradas da Libertadores. São situações diferentes. Uma equipe que, antes do jogo, já tem um álibi, uma desculpa, a de privilegiar o Mundial, corre grandes riscos de ser eliminada.
É a mesma situação do Corinthians, após o título mundial. Corinthians e Atlético-MG não se sentem pressionados. A diferença é que o Atlético-MG só pensa no futuro, no Marrocos, enquanto o Corinthians só pensa no passado, no Japão.
Flamengo e Botafogo também se classificaram por seus méritos. Mano Menezes, que cometeu erros em duas partidas anteriores, foi brilhante ao tirar o lateral e colocar, quando o Flamengo pressionava o Cruzeiro, uma dupla de jogadores velozes, pela direita, Rafinha e Paulinho. Assim saiu o gol e várias outras boas jogadas.


Além de tantas explicações técnicas, táticas, psicológicas e sociológicas para os resultados, existe o importantíssimo acaso, que não torce por nenhum time.

São Paulo vence o Flamengo de novo e é campeão da Copa do Brasil sub-17

Veja os melhores momentos da partida
A primeira edição da Copa do Brasil sub-17 tem um campeão: o São Paulo. Depois de fazer 2 a 0 no Morumbi na partida de ida, a equipe tricolor soube usar a vantagem contra o Flamengo e venceu de novo, desta vez de virada, por 3 a 1, neste sábado, em Macaé, e ficou com a taça.
Quem abriu o placar primeiro foi o clube rubro-negro. Wellington marcou aos 21 do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, a zaga do São Paulo afastou parcialmente e o zagueiro aproveitou a sobra para chutar de perna esquerda e abrir o placar.

O susto nos jogadores do São Paulo, porém, parou por aí. Logo na sequência, aos 24, Ewandro ganhou a bola em vacilo da zaga, entrou na área e chutou na saída do goleiro Thiago para marcar o gol de empate do São Paulo.
Mas quem esperava o time tricolor recuado com a vantagem, acabou vendo o oposto. Não à toa, dois gols ainda sacramentaram a vitória. Primeiro, Felipe Araruna acertou chute de longe para praticamente garantir o título. Depois, já aos 46 minutos, Luiz Araújo deixou o goleiro adversário no chão e chutou alto para vestir a faixa de campeão.

Paraná dá show, arrasa o Guaratinguetá e entra no G4

Veja os gols da partida
O Paraná é uma das melhores histórias dessa Série B. Não só pelo futebol que apresenta, com um dos estilos mais atrativos do campeonato, mas também pela mobilização que a sua torcida faz para amenizar os problemas financeiros que o clube enfrenta fora de campo. A resposta da equipe tem vindo e foi dada novamente neste sábado, na goleada de 4 a 0 sobre o Guaratinguetá, na Vila Capanema.
Um dos destaques na campanha do time é o trabalho feito pelo técnico Dado Cavalcanti, que já havia chamado a atenção no primeiro semestre, no comando do Mogi Mirim, semifinalista do Paulistão. Ele é o responsável pelo futebol envolvente do tricolor e a agressividade na troca de passes.
Com o resultado em casa, o Paraná volta ao G4 e assume a terceira colocação com 33 pontos. O Guaratinguetá permanece com 18 e flerta perigosamente com a zona de rebaixamento.
No reencontro com Toninho Cecílio, ex-treinador do clube, a equipe abriu o placar com Fernando Gabriel ainda no começo da partida, em cobrança de falta. Ele substitui o experiente Lúcio Flávio, lesionado. O segundo gol foi marcado em lance polêmico, que teve o toque com o braço direito de Kayke e a rebatida para o fundo das redes de Saulo.
Na volta do intervalo, Cambará soltou forte chute de longe e não deu chance ao goleiro do Guaratinguetá, que fazia boa partida. Em seguida, o argentino J. J. Morales entrou em campo e aproveitou bola alçada para praticamente se agachar e cabecear para o fundo das redes, fechando a vitória elástica.
Na próxima rodada, o Paraná viaja até o interior cearense para enfrentar o Icasa, na terça-feira. O Guaratinguetá recebe no mesmo dia o Atlético-GO no duelo dos desesperados.
FICHA TÉCNICA
PARANÁ 4 X 0 GUARATINGUETÁ
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 31 de agosto de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Edmundo Alves do Nascimento (SC)
Assistentes: Leandro dos Santos Ruberdo (MS) e Edmilson da Silva Rodrigues (MS)
Cartões amarelos: Edson Sitta e Anderson (Paraná); Fransérgio, Júlio César e Pedro Paulo (Guaratinguetá)
Gols: PARANÁ: Fernando Gabriel, aos quatro minutos e Kayke, aos 10 minutos do primeiro tempo; Cambará, aos 36 minutos do segundo tempo
PARANÁ: Luís Carlos; Moacir, Brinner, Anderson e Paulinho; Edson Sitta (Roniery), Cambará, Fernando Gabriel (Wellington) e Felipe Amorim; Kayke e Paulo Sérgio (JJ Morales)
Técnico: Dado Cavalcanti
GUARATINGUETÁ: Saulo; Murilo (Eduardo), Pedro Paulo, Marquinhos e Renato Peixe; Júlio César, Wagner (Alex Afonso), Fransérgio, e Allan Dias; Thiago Silvy e Davi Ceará (Juninho)
Técnico: Toninho Cecílio

Santos marca duas vezes no 1º tempo, vence no Maracanã e agrava a crise do Fluminense

Veja os gols da partida
O Santos não tomou conhecimento do Fluminense e venceu o clube carioca por 2 a 0, no Maracanã. Os gols da partida saíram ainda no primeiro tempo, com Thiago Ribeiro, aproveitando cruzamento da direita, e o ex-tricolor Cícero, que cobrou falta forte da entrada da grande área para castigar o ex-time.
Com a vitória, a segunda consecutiva pelo Campeonato Brasileiro, o Santos subiu provisoriamente para a 11ª colocação, com 22 pontos conquistados. A equipe paulista, no entanto, ainda pode ser ultrapassada pelo Vasco, que encara o líder Cruzeiro no domingo. O próximo compromisso santista é a partida contra o Atlético-PR, às 19h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira, na Vila Capanema.
Já o Fluminense segue seu calvário em 2013. Eliminado da Copa do Brasil na última quarta-feira, a exemplo do Santos, o clube tricolor é apenas o 15º colocado do Brasilerio, com 18 pontos, e pode entrar na zona de rebaixamento ainda nesta rodada dependendo dos resultados de Criciúma e Ponte Preta. A próxima partida tricolor é contra o Atlético-MG, às 21h50 de quarta-feira, no Independência.
O jogo
Em uma cartada para tentar reverter a má fase do time, o técnico Vanderlei Luxemburgo escalou o Fluminensecom duas novidades: o lateral direito Bruno, no lugar do garoto Igor Julião, e o meia-atacante Rhayner, no lugar de Biro-Biro.
Chegou a parecer que ia dar certo. Logo nos primeiros minutos, o Flu chegou a ditar o ritmo do jogo, e teve uma boa oportunidade com Rhayner. O camisa 22 aproveitou cochilo da zaga santista, interceptou um passe e invadiu a área em velocidade. Na hora da conclusão, no entanto, houve uma boa dose de indecisão, e a jogada acabou com um cruzamento rasteiro que não encontrou nenhum companheiro.
Mas o Santos, com Everton Costa substituindo Gabigol após um mau-estar no vestiário, responderia muito rapidamente: aos 12, Cicinho tabelou com Alan Santos após cobrança de lateral pela direita e cruzou rasteiro. Thiago Ribeiro se antecipou à zaga tricolor e, de carrinho, empurrou a bola para o fundo das redes: 1 a 0.
Após alguns minutos, o Fluminense se recompôs e voltou a ter mais posse de bola, mas não conseguia chegar ameaçar, de fato, o gol de Aranha. O Santos, sem pressa, aguardava uma oportunidade de contra-ataque ou bola parada para ampliar um placar que já lhe era favorável.
E esta oportunidade veio na marca de 28 minutos, quando Cícero, ex-jogador do Fluminense, encheu o pé esquerdo em cobrança de falta na entrada da grande área. Diego Cavalieri chegou a tocar na bola, mas não conseguiu impedir o segundo gol santista.
O lance foi a gota d'água para alguns dos poucos torcedores tricolores que compareceram ao Maracanã, e um princípio de confusão chegou a se instaurar nas arquibancadas do estádio antes do intervalo.
Na volta para o segundo tempo, Luxemburgo pôs Felipe, Wagner e Marcos Júnior em campo, e o Flu melhorou. Rafael Sóbis, em cobrança de falta pela esquerda, aproveitou a indecisão de Aranha e acertou a trave logo nos primeiros minutos. Wagner também tentou, mas viu o camisa 1 adversário operar uma grande defesa com os pés.
O Santos, com o contra-ataque aberto, criou suas oportunidades. Thiago Ribeiro saiu cara a cara com Cavalieri, mas foi desarmado pelo goleiro. Everton Costa recebeu com liberdade pela direita, mas errou o passe e também desperdiçou uma boa chance.
O Flu tentou marcar seu gol de honra no final, mas não encontrou forças nem na torcida, que vaiava o time e entoava gritos como "time sem vergonha", nem no campo, e o jogo terminou em mais um momento de superioridade dos visitantes.
Ficou nisso: um 2 a 0 fácil para o Santos, cuja torcida comemora uma subida de produção e já pode até sonhar com voos mais altos no Brasileiro, considerando que o time tem um jogo a menos que a maioria dos concorrentes. Já o campeão brasileiro Fluminense segue procurando soluções para a sua crise aparentemente infindável, e já vê o fantasma da zona de rebaixamento se aproximar.

Na volta de Valdivia, Palmeiras empata com Ceará e completa três jogos sem vencer

Em jogo bastante agitado, o Palmeiras teve de correr atrás e acabou empatando com o Ceará por 2 a 2, neste sábado, no Castelão, pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O resultado faz o time paulista manter o fraco retrospecto recente, já que não vence há três jogos - vinha de derrotas para Boa e Atlético-PR.

Agora, o clube de Palestra Itália chega a 41 e aber dois de vantagem para a Chapecoense, que foi derrotada pelo Icasa mais cedo. Já o time alvinegro fica com 22 pontos e segue em zona intermediária da tabela de classificação.
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Valdivia voltou a atuar neste sábado
Valdivia voltou a atuar neste sábado

A partida marcou o retorno de Valdivia. Desfalque nas últimas cinco partidas por edema na coxa direita, o chileno foi titular, deu assistência para o primeiro gol e ficou em campo até os 25 minutos do segundo tempo, quando foi substituído por Felipe Menezes.
Após o presidente Paulo Nobre ter se irritado com a eliminação do Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil por conta de uma atuação passiva, o time alviverde até demonstrou uma postura diferente, mas sofreu com o Ceará, que marcou com Marcos e Magno Alves.
Porém, os visitantes, que ficaram duas vezes atrás no marcador, mostraram o poder de reação e conseguiram a igualdade. Primeiro, marcou em uma boa jogada coletiva que contou com um pouco de sorte e o oportunismo de Alan Kardec. Na segunda vez, Mendieta fez bom passe para Leandro definir a igualdade, que refletiu o jogo movimentado e equilibrado.
Pela próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras receberá a Chapecoense no Pacaembu, na terça-feira, às 21h50 (de Brasília), em confronto direto pela liderança. No mesmo dia, o Ceará visitará o Joinville na Arena Joinville, às 19h30.

O jogo - Gilson Kleina optou por uma escalação teoricamente mais ofensiva, atendendo aos pedidos da torcida colocando os estrangeiros Mendieta e Valdivia juntos em uma formação com dois meias, não mais três volantes. A estratégia era se aproveitar, também, do espaço do Castelão, estádio da Copa do Mundo com grandes dimensões.
E o início da partida foi dentro do que se esperava. Apoiado por um excelente público, o Ceará deu seu primeiro chute aos cinco segundos de jogo e passou os dois primeiros minutos pressionando a saída de bola do clube paulista. Um curto período, sem eficiência para realmente se aproveitar logo do pressionado Palmeiras, criticado publicamente por seu presidente na quarta-feira.
Os comandados de Kleina sabiam que o segredo era usar a rara participação de Valdivia, procurando o chileno para ter criatividade na frente. Logo aos três minutos, o meia lançou Leandro, que preferiu simular pênalti, e deixou o atacante outra vez em condições de abrir o placar, e, na sequência, Alan Kardec ainda cabeceou a bola na trave.
Com todo o perigo criado por Valdivia em dois minutos, o Ceará entendeu que era fácil acabar com o toque de bola do líder da Série B: bastava impedir que o chileno dominasse a bola. Assim, ao menos dois jogadores do time alvinegro circundavam o camisa 10 enquanto os outros pressionavam a saída de bola adversária.
Limitando-se a cruzamentos inúteis para atacar, o Palmeiras acabou dando chance ao Ceará. Primeiro, os anfitriões assustaram em cabeçada de Magno Alves. Depois, o veterano centroavante aproveitou cochilo de Márcio Araújo na marcação em cobrança de escanteio e testou com força para abrir o placar, aos 24 minutos.
Foi quando o time de Kleina resolveu se mexer para diminuir a desvantagem. E começou a perder gols inacreditáveis. Aos 30 minutos, Juninho, totalmente livre, não quis tocar para Leandro e chutou em cima de Fernando Henrique. Logo depois, o próprio Leandro se atrapalhou com a bola. E o Ceará, vendo o rival nervoso, esteve perto do segundo gol em chute de Magno Alves.
Até que Valdivia se esforçou mesmo bem marcado. Aos 43 minutos, o chileno concluiu tabela e, caindo no chão, se esticou para tocar de primeira e deixar Alan Kardec totalmente desmarcado na grande área, só com o trabalho de bater na saída de Fernando Henrique para empatar pouco antes do intervalo.
Na volta para o segundo tempo, o Ceará esteve incisivo como nos primeiros minutos, e o lateral direito Marcos descobriu que tinha liberdade para entrar em diagonal na defesa palmeirense. Primeiro, obrigou Fernando Prass a fazer boa defesa aos dois minutos. Mas, aos 20, foi além: avançou entre três marcadores e tabelou com Magno Alves antes de desempatar.
A má atuação do Palmeiras só não tinha resultado em mais um gol cearense porque Magno Alves, pouco antes de Marcos balançar a rede, aproveitou chutão que passou por baixo de Tiago Alves, mas perdeu chance clara. Para piorar para Gilson Kleina, Valdivia saiu, quatro minutos após o Ceará retomar o comando do placar.
Mas Mendieta provou que o chileno não é o único capaz de criar no elenco. Aos 25 minutos, o paraguaio, já sem o amigo para ajudá-lo na armação, girou e fez assistência milimétrica para Leandro avançar sem nenhum marcador até se aproximar da pequena área e soltar a bomba, igualando o placar.
No minuto seguinte, Leandro chutou em cima de Fernando Henrique em jogada idêntica. Mas Mendieta, aparentando cansaço, também teve que sair. E o time paulista, com Felipe Menezes e Ronny incapazes de gerar perigo, teve que se contentar com a soma de só um ponto nesta noite.
FICHA TÉCNICA
CEARÁ 2 X 2 PALMEIRAS
Local: estádio Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 31 de agosto de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Alicio Pena Junior (MG)
Assistentes: Aelson Mariano Campelo Gomes e Sergio Campelo Gomes (ambos do MA)
Cartões amarelos: João Marcos e Rogerinho (Ceará); Leandro, Valdivia e Wesley(Palmeiras)
Gols:
CEARÁ: Magno Alves, aos 24 minutos do primeiro tempo; Marcos, aos 20 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Alan Kardec, aos 43 minutos do primeiro tempo; Leandro, aos 25 minutos do segundo tempo
CEARÁ: Fernando Henrique; Marcos, Potiguar, Diego Ivo e Vicente (Douglas); João Marcos, Xaves, Ricardinho (Dinélson) e Rogerinho; Mota (Romário) e Magno Alves
Técnico: Sérgio Soares
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, Tiago Alves, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Wesley, Mendieta (Ronny) e Valdivia (Felipe Menezes); Leandro e Alan Kardec
Técnico: Gilson Kleina

Com início fulminante, Portuguesa põe Bahia na roda e volta a vencer

Gazeta Press
Jogadores da Portuguesa comemoram gol contra o Bahia
Jogadores da Portuguesa comemoram gol contra o Bahia
O clima era de amistoso. Na última quarta-feira, nem mesmo o técnico Guto Ferreira viajou para Salvador, o time foi comandado pelo auxiliar Alexandre Faganelo e alguns jogadores poupados. Do outro lado, a principal atração era a estreia do norte-americano Freddy Adu entre os titulares. Em campo, tudo ficou no 0 a 0, num confronto morno que selou a passagem do Bahia para a fase seguinte da Copa Sul-Americana diante da Portuguesa.
Portuguesa 1x0 Bahia
Portuguesa 1x0 Bahia
Neste sábado, não. Como se costuma dizer, era jogo de três pontos. E a Lusa, pressionada pela ameaça de rebaixamento e contando com força máxima, fez bonito diante de sua torcida. Com apenas seis minutos de partida, já havia balançado as redes três vezes. Poderia ter sido pior não fosse pelas intervenções do goleiro Marcelo Lomba. No final das contas, mesmo com a melhora tricolor no segundo tempo, ficou barato o 4 a 2.
Portuguesa 2x0 Bahia
Portuguesa 2x0 Bahia
Os gols foram marcados npelo meio-campista Moisés e pelo atacante Gilberto, duas vezes, na etapa inicial. Na volta dos vestiários, Fernandão e Wallyson diminuíram e Bergson fez outro para os donos da casa.
Portuguesa 3x0 Bahia
Portuguesa 3x0 Bahia
Com o resultado, o Bahia fica mais longe do G4 e estaciona na sétima colocação, com 23 pontos. O time tricolor deve cair ainda algumas posições até o fim da rodada. A Portuguesa, por sua vez, ultrapassa o São Paulo, deixa a vice-lanterna e chega aos 16 pontos, no 18º lugar.
Portuguesa 3x1 Bahia
Portuguesa 3x1 Bahia
A equipe baiana perdeu um pouco de força no campeonato e atravessa um momento político agitado, com a definição na última quinta-feira dos candidatos para o mandato tampão na presidência do clube. Ao todo, três nomes se inscreveram para ocupar o posto do ex-mandatário Marcelo Guimarães Filho, destituído pela Justiça.
Portuguesa 4x1 Bahia
Portuguesa 4x1 Bahia
Na próxima rodada, a Portuguesa segue no Canindé e tenta manter a sequência positiva no Brasileiro contra a Ponte Preta, na quarta-feira. O Bahia tem tarefa complicada na Arena Fonte Nova e recebe o líder Cruzeiro no mesmo dia.
Portuguesa 4x2 Bahia
Portuguesa 4x2 Bahia
O jogo - Os donos da casa começaram com tudo. Em cobrança de escanteio, Moisés surgiu sozinho na área e cabeceou sem chance para Marcelo Lomba, fazendo 1 a 0 com apenas um minuto. O meia é um dos destaques da Lusa e chegou a ter o seu nome especulado no Atlético-MG recentemente.
A Portuguesa não diminuiu o ritmo. Em jogada isolada do lado esquerdo, Gilberto chamou Titi para dançar, o zagueiro entrou na onda e derrubou o atacante dentro da área. Ele mesmo bateu o pênalti deslocando o camisa 1 tricolor.
O início ruim fez com que o treinador Cristóvão Borges sacasse o volante Diones de campo para a entrada de Rafael Miranda.
Não deu nem tempo da mudança surtir efeito. Mais uma vez pela esquerda, os anfitriões avançaram, Rogério foi lançado com liberdade e cruzou na medida para Gilberto, que entrava sozinho no meio da área, mandar para o fundo das redes com apenas seis minutos. Diogo e Moisés ainda tiveram chance de aumentar o placar e foram parados por Lomba. O Bahia ameaçou uma única vez, com bola na trave de Madson que contou com desvio de Ferdinando.
No retorno do intervalo, Fernandão diminuiu o vexame cobrando pênalti sofrido por Wallyson aos 10. O time tricolor era melhor, porém, teve a sua reação travada por Bergson, que havia acabado de entrar no gramado substituindo Gilberto.
Wallyson ainda deixou o seu aos 27, chutando forte de fora da área, mas não deu para fazer mais do que isso.
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 4 X 2 BAHIA
Local: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 31 de agosto de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Janette Mara Arcanjo (MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Árbitros adicionais: Wagner dos Santos Rocha (RJ) e Bruno Arleu de Araujo (RJ)
Cartões amarelos: Ferdinando (Portuguesa) e Raul (Bahia)
Gols: PORTUGUESA: Moisés Moura, a 1 minuto do primeiro tempo, Gilberto, aos quatro e aos sete minutos do primeiro tempo e Bergson, aos 15 minutos do segundo tempo
BAHIA: Fernandão, de pênalti, aos 10 minutos do segundo tempo, e Wallyson, aos 27 minutos do segundo tempo
PORTUGUESA: Lauro, Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique, Moisés, Souza; Gilberto e Diogo
Técnico: Guto Ferreira
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Rafael Miranda (Diones), Hélder, Fahel e Marquinhos Gabriel; Wallyson e Fernandão
Técnico: Cristóvão Borges

Tévez faz terceiro gol em três jogos e Juventus volta a atropelar a Lazio

Veja os gols da partida
Na ausência de Pirlo, Bonucci assume o papel. Não está fácil a vida para os adversários da Juventus. Diante dos atuais campeões italianos, o perigo vem de todos os lados, inclusive da defesa. A Lazio sabe bem como é isso. Neste sábado, a equipe biancoceleste viajou até Turim, foi goleada por 4 a 1 e viu o zagueiro se destacar com assistências em lançamentos.
O brasileiro Hernanes, novamente convocado por Felipão para os amistosos contra Austrália e Portugal, não teve boa atuação e acabou expulso na etapa complementar. Em cruzamento na área, ele tentou enganar a arbitragem, pôs a mão na bola e levou o segundo amarelo.
O futuro do meio-campista na Lazio é colocado sob dúvida. Chamado recentemente para negociar uma renovação em seu contrato, ele teria se negado a abrir conversa nesse momento, segundo o jornal Tuttosport. Posteriormente, esclareceu que pretende tratar do assunto somente após o fechamento da janela de transferências nesta segunda-feira, 2. O Tottenham seria um dos interessados em seu futebol.
A Lazio já havia sido atropelada anteriormente pela Juventus nesta temporada, perdendo por 4 a 0 no mês passado, na disputa da Supercopa da Itália.
Com o resultado, a Vecchia Signora mantém o 100% de aproveitamento, com duas vitórias em duas partidas, e faz crescer a expectativa em torno de seu desempenho. No ano passado, o time começou a sua campanha com um empate e uma derrota. A Lazio segue com três pontos e acumula a sua segunda derrota.
No duelo com Hernanes no meio-campo, o chileno Vidal levou a melhor e abriu o placar com um toque sutil por baixo de Marchetti após enfiada da revelação Pogba pelo meio. Os dois são tratados como joias pelos dirigentes do clube, que tentam se resguardar quanto a um possível avanço da Premier League.
O mesmo Vidal ampliou a vantagem na sequência, aproveitando lançamento de Bonucci por trás da linha de impedimento, dominando com a direita e finalizando sem dificuldades com a esquerda.
Antes da ida para o intervalo, o alemão Klose ainda diminuiu para os visitantes em rebote concedido por Buffon em chute de Hernanes. Até então, o time da capital italiana nunca havia perdido um jogo em que o centroavante marcou. A esperança de reação, no entanto, ficou nisso.
Na volta para o segundo tempo, Bonucci trocou de pé e meteu com a direita para Vucinic. O atacante não precisou nem dominar a bola, deixou ela correr e chutou por baixo de Marchetti, que ficou mais uma vez vendido no lance. O argentino Carlitos Tévez fechou a goleada nos minutos finais com um corte seco na meia-lua e chute colocado para fazer 4 a 1. Foi o seu terceiro gol em três jogos oficiais com o clube.
Mais uma vez, a Juventus mostrou que vem forte para essa temporada.

Sem Ronaldinho, Atlético-MG mantém mau retrospecto como visitante e empata com Goiás



Gazeta Press
Josué e Tartá disputam a bola: Goiás e Atlético-MG ficaram no empate sem gols
Josué e Tartá disputam a bola: Goiás e Atlético-MG ficaram no empate sem gols
Conhecido pela força que tem jogando no Independência, o Atlético-MG está longe de manter o desempenho quando atua fora de casa. Neste sábado, a equipe foi ao Serra Dourada e não saiu de um empate sem gols com o Goiás, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O confronto não teve a presença do astro Ronaldinho Gaúcho, que sofre com um problema na coxa esquerda, assim como o argentino Dátolo. Porém, os mineiros contaram com a estreia do zagueiro Emerson, ex-Coritiba, que foi titular e atuou durante os 90 minutos.
Nos últimos nove jogos que fez no Nacional longe de seu estádio, o time alvinegro venceu apenas um (perdeu cinco e empatou três). Além disso, são cinco partidas consecutivas sem triunfar nesta condição. O último placar positivo foi diante do Corinthians, por 1 a 0, no dia 14 de julho. Por outro lado, a equipe está há seis jogos sem perder no Nacional, sendo quatro igualdades e duas vitórias.
O resultado, que foi um fiel reflexo de um jogo de raras chances de gol, muda pouca coisa para as duas equipes. O Goiás chega a 23 pontos, o Atlético-MG a 20, e ambos seguem na parte intermediária da tabela.
Apesar de ter atuado em seu estádio, o clube goiano até teve motivo para comemorar, pois atuou com um jogador a menos por 20 minutos. Afinal, Vitor foi expulso após tentar agredir um adversário aos 27 minutos do segundo tempo.

A equipe esmeraldina voltará a campo na terça-feira, quando receberá o Grêmio no Serra Dourada, às 19h30 (de Brasília). Um dia depois, o Atlético-MG atuará no Independência, contra o Fluminense, às 21h50.

O jogo - Se por um lado o Atlético-MG tinha os desfalques de Ronaldinho Gaúcho, Dátolo e Alecsandro, o Goiás contava com a presença do artilheiro Walter, que passou por testes físicos antes da partida e começou a partida como titular. Apesar disto, o primeiro tempo de jogo foi completamente dominado pelos visitantes, que tiveram as principais chances de gol nos 45 minutos inciais.

Após um início de estudos e muitos erros de passes, o time comandando por Cuca chegou com perigo pela primeira vez aos 13 minutos. Guilherme avançou pela meia esquerda, chutou cruzado de fora da área e mandou à esquerda da meta de Renan.
A resposta e única chance do clube esmeraldino na primeira etapa veio rápido. Aos 14, Dudu Cearense cruzou para dentro da área, e Réver se esticou para tirar de carrinho. A bola foi para trás e quase traiu Victor, que a viu passar próxima ao ângulo esquerdo. A partir daí, a equipe alvinegra passou a controlar a posse de bola e não sofreu mais sustos.
Aos 18, Diego Tardelli recebeu com espaço na ponta direita, deixou Rodrigo no chão, mas, ao invés de chutar, tentou mais um drible em Ernando, que o desarmou. Aos 26, Fernandinho cortou da esquerda para o meio, fintou dois marcadores com categoria e chutou forte de pé direito. A bola foi para fora, mas passou rente à trave esquerda do goleiro, que ainda se esticou para tentar defender.
O Atlético-MG continuou melhor em campo, mas começou a encontrar dificuldades para marcar, abusava das jogadas pelas pontas, com Fernandinho, pela esquerda, e Tardelli, pela direita, e não levava mais perigo à meta adversária. Se parava de correr riscos na defesa, o Goiás, por outro lado, também não assustava. Até tinha espaço para contra-atacar, mas falhava em erros de passe de Hugo, Walter e Tartá, que não conseguiam dar continuidade a um lance.
Assim, somente uma bola parada para movimentar o jogo. E ela apareceu para os mineiros aos 44 minutos. Guilherme cobrou com curva e extrema categoria do bico da grande área, mas Renan saltou bonito para fazer excelente defesa no ângulo direito. O primeiro tempo acabou sem gols no Serra Dourada.
Se o começo da etapa inicial fora lento, o da complementar foi alucinante. Logo nos dez minutos inicias, o Goiás criou mais chances do que em todo o primeiro tempo. Aos quatro minutos, Ramon aproveitou cruzamento da direita, ganhou de Réver no alto e cabeceou na trave de Victor. No rebote, o goleiro atleticano fez milagre em chute de Hugo.
No lance seguinte, o meia cortou a marcação dentro da área, bateu rasteiro de pé esquerdo e mandou rente à meta atleticana. O jogo, então, parecia uma repetição do primeiro tempo. Porém, com os protagonistas invertidos. Se antes era o Atlético-MG que dominava, agora era o Goiás que mantinha o controle da partida.
Por causa dito, Cuca resolveu mexer na sua equipe. Sacou Guilherme, que estava sumido, e colocou o centroavante Jô, a fim de ganhar mais presença de área. Além disso, tirou Luan, cansado, e colocou Neto Berola. A partida permaneceu morna e sem chances claras de gol, até que um lance mudou a situação.
Aos 27 minutos, o lateral Vitor sofreu falta dura de Pierre e, ainda no chão, revidou com o pontapé na cabeça do adversário. O árbitro o expulsou imediatamente e deixou o Goiás com um jogador a menos. Para evitar a derrota, o técnico Enderosn Moreira, então, tirou o atacante Walter e colocou Yuri para reforçar a marcação.
Apesar de estar com um homem a mais, o time mineiro não tirou proveito da situação, seguiu esbarrando na falta de criatividade no meio de campo e não levou mais perigo ao gol de Renan. Fim de papo: 0 a 0. O Goiás segue invicto no Serra Dourada sob o comando de Enderson Moreira em competições nacionais.

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Estádio do Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 31 de agosto de 2013, sábado
Horário: 18h30 horas (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Cartões amarelos: David (Goiás); Emerson e Josué(Atlético-MG)
Cartão Vermelho: Vitor, aos 27 minutos do segundo tempo (Goiás)
GOIÁS: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; David, Dudu Cearense, Ramon (Junior Viçosa) e Hugo; Tartá (Wellinton Júnior) e Walter (Yuri)
Técnico: Enderson Moreira
ATLÉTICO-MG: Victor, M.Rocha, Rever, Emerson, Richarlyson; Pierre (Rosinei), Josué, Luan (Neto Berola), Fernandinho, Guilherme (Jô), Diego Tardelli
Técnico: Cuca