terça-feira, 9 de novembro de 2010

Com apoio de Zico, Fla lança na Gávea a campanha para a construção do CT

Vinicius Castro/ UOL Esporte
Vanderlei Luxemburgo e a presidente Patricia Amorim com o tijolo número 1 em mãos

Com a participação do maior ídolo da história do clube e ex-diretor executivo de futebol, Zico, o Flamengo lançou na manhã desta terça-feira o projeto “Rubro-Negro para sempre” no Salão Nobre da Gávea. A campanha consiste no apoio dos torcedores para a construção do CT Ninho do Urubu, localizado em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, através da compra de tijolos (R$ 250 cada), que terão a renda revertida para as obras do local.
Zico gravou um vídeo na tarde da última segunda-feira e apareceu na gravação com o tijolo de número 10 em mãos. O ex-dirigente do clube disse estar satisfeito com a campanha e revelou já ter adquirido 20 tijolos para toda a família.
"Comprei 20 tijolinhos para a minha família e torço para que a campanha seja um sucesso. Espero que todos os rubro-negros estejam presentes. Tive a felicidade de ganhar o tijolinho de número 10", afirmou na gravação.

ZICO É A SURPRESA NO LANÇAMENTO

  • Vinicius Castro/ UOL Esporte O Galinho segurando o tijolo número 10 em vídeo
As peças do primeiro lote contendo cinco mil tijolos já estão à venda através do site oficial do clube pelo telefone (21) 2125 7001. O torcedor pode parcelar o pagamento em até cinco vezes e gravar o seu nome para sempre na história do clube através do muro do centro de treinamento.
Feliz com a iniciativa, a presidente Patrícia Amorim, dona do tijolo número 1, comentou com entusiasmo o lançamento da campanha e a reaproximação com o Galinho Zico.
“É um orgulho poder tocar esse projeto. A ideia é democratizar a participação de todos os torcedores. Vamos aproximar os rubro-negros cada vez mais do Flamengo. Estou muito feliz com o Zico. Ele sempre será um ídolo do Flamengo. Estamos nos reaproximando, pois o tempo é o melhor remédio. Ele teve a grandeza e o brilhantismo de gravar esse vídeo. O Zico é uma pessoa muito especial”, afirmou a mandatária.
O evento contou com a presença de executivos da AmBev, parceira do clube no projeto, além de dirigentes rubro-negros. O técnico Vanderlei Luxemburgo fez questão de ressaltar a importância do passo dado pelo Flamengo.
“Da forma como vejo o futebol, o centro de treinamento é fundamental. Esse trabalho é importante para colocarmos a base e o profissional juntos. Os garotos vão poder sentir o gostinho do que é ser profissional do clube, conviver com isso. Acho que o Flamengo está de parabéns com por essa iniciativa e pretendo participar ativamente deste processo”, disse o treinador.
Como medida inicial, o Flamengo anunciou a pavimentação da entrada do CT e limpeza da área para o início das obras, que está estimado para dezembro.

“É só o começo”, garante a número 1 Ana Carla

Arquivo
2010/brasileiras_outras/ana_clara_comemora_int.jpg
Ana Carla joga no Rio nas próximas semanas

A palavra que define a temporada de Ana Clara Duarte é “diferente”, segundo a própria tenista de 21 anos. Começou com a perda do patrocínio, que a obrigou a viajar sozinha, mas explodiu em outubro com belíssimos resultados numa solitária turnê australiana. Em meio a tudo isso, a conquista da primeira posição do ranking brasileiro.

“É só o começo. Tenho trabalhado duro e vou continuar assim”, garantiu Ana Clara em entrevista por telefone. A carioca viajou completamente sozinha para a Austrália e estava extremamente insegura em relação ao país e ao nível dos torneios. Porém, o título em Cairs, além dos dois vice-campeonatos e do troféu nas duplas, surpreendeu Ana Clara.

“Quando eu fui para lá, não sabia muito o que esperar, porque não conhecia as meninas. Não sabia quem estava enfrentando. A ideia era mesmo lutar a cada ponto, a cada jogo”, conta a carioca. A conquista em Cairs na primeira semana foi fundamental para a confiança da tenista. “É diferente, estava acostumada com os torneios daqui em que eu ganho vários jogos, treino muito bem. Fui para lá muito insegura e consegui um ótimo resultado na primeira semana. Deu muito gás para continuar”.

A Confederação Brasileira custeou as passagens de Ana Clara, mas a jogadora tinha muita dificuldade para falar com a família e com o treinador Felipe Reis durante a viagem. “Era muito complicado se comunicar, principalmente pelo fuso horário. Eram 12 horas de diferença, então eu entrava na internet bem cedo ou bem tarde”. De acordo com a carioca, os problemas deram mais motivação ainda. “Eu preferi não ficar olhando as coisas pelo lado negativo, porque me lamentar não ia mudar nada”.

Apesar da saudade, Ana Clara garante que não teve problemas de adaptação na Austrália. “Fui muito bem tratada lá. As pessoas são muito amigáveis, têm um forte lado afetivo”. Além da experiência de visitar outro país, algo que Ana Clara nunca havia feito sozinha, ela conheceu o Melbourne Park, palco do Aberto da Austrália.

“Tive a oportunidade de ir ao complexo e me deu ainda mais vontade de jogar lá. Disseram que no Aberto da Austrália fica muito mais legal, cheio, com muita torcida”, disse a carioca. O seu principal objetivo agora é conseguir uma vaga no qualifying do torneio. “Jogar um Grand Slam lá seria um sonho”, confessa.

Para que ele se torne realidade, Ana Clara precisa chegar à 220ª colocação do ranking, cerca de 15 postos acima da atual 237ª posição. Para tanto, ela deve fazer boas campanhas em dois challengers no Rio de Janeiro, disputados a partir da próxima segunda-feira. Ana Clara entrará como cabeça de chave e o ideal é acumular de cerca de 50 pontos.

Há um ano e meio, Ana Clara tem treinado em Florianópolis com o treinador Felipe Reis.  Ela espera poder contar com mais ajuda agora que ficou mais conhecida. “Estou num momento tão bom, essa viagem me deu tanto gás, que eu estou confiante. Mas realmente gostaria de me preocupar em só jogar tênis e não com essas outras coisas”, conta.

Mesmo longe de casa, ela tem recebido muitas mensagens de amigos e dado algumas entrevistas. “As pessoas me perguntam como é ser número 1 do Brasil, ter essa responsabilidade, mas na verdade foi tudo muito natural, nunca foi meu objetivo principal. Eu não quero parar por aqui. Tenho muita coisa ainda para aprender, dentro e fora do tênis”. A carioca reconhece que não adianta apressar as coisas. “É jogo a jogo”.

''Queria fazer um filme para as pessoas que não conhecem Fórmula 1'', diz diretor de ''Senna''

  • Trajetória do piloto Ayrton Senna é tema do documentário ''Senna'' Trajetória do piloto Ayrton Senna é tema do documentário ''Senna''
Quando o inglês Asif Kapadia foi convidado pelo produtor James Gay-Rees (“O Jogo dos Espíritos) para dirigir o documentário “Senna”, ele confessou saber muito pouco sobre o piloto brasileiro, morto em 1994. “Eu conhecia bem mais sobre futebol, o boxeador Muhammad Ali, mas sobre Fórmula 1 eu estava aprendendo”, disse o diretor em entrevista coletiva em São Paulo para o lançamento do longa, que chega ao circuito comercial no próximo dia 12.

Mas depois da extensa pesquisa que Kapadia fez com seu roteirista, o estreante Manish Pandey, a situação mudou. “Senna se transformou no meu herói. Percebi que ele era muito especial. Encontramos também muito material sobre ele, não apenas oficial de corridas, e entrevistas do mundo tudo, mas também filmes caseiros, e pudemos descobrir um pouco sobre a intimidade dele”.

Por intimidade, entenda-se ‘os bastidores da Fórmula 1’, pois a vida pessoal do piloto e seus romances, passam quase batidos nos mais de 100 minutos de filme. Num momento, vemos uma cena do programa de Xuxa na televisão, no qual ela, de microssaia, entrevista Senna no ar, e os dois trocam insinuações em rede nacional enquanto ela o cobre de beijos. Kapadia disse que achou a cena curiosa e divertida. “Imagina aquele tipo de coisa num programa infantil? É totalmente inapropriado”, se diverte o inglês.

TRAILER DO FILME "SENNA"

Kapadia confessa que seu filme não é apenas para fã, pois investiga a vida e a trajetória de um vencedor.”É uma história totalmente hollywoodiana. Pensamos no filme com a mesma estrutura de uma ficção. Mas não podia ser feito como um longa ficcional, porque muita coisa iria parecer inventada.” No final dos anos de 1990, aliás, Antonio Banderas chegou a planejar um filme sobre o piloto, mas este nunca saiu do papel, pois, segundo Viviane Senna, irmã do esportista, a família discordava do tratamento que Hollywood daria para a vida e carreira de Senna.

Ela concorda com o inglês e diz que a trajetória do piloto deve servir de inspiração para todos. “Ele travava uma luta todos os domingos para ser aquilo que ele era por natureza, um grande piloto. Essa é a luta de todos nós, por isso ele é tão inspirador”. Ela, que é diretora do Instituto Ayrton Senna, conta que o maior inimigo de seu irmão foi a politicagem e o dinheiro que existe dentro da Fórmula 1, ou, como ela mesma define, ‘o sistema’.

Ao contrário de Kapadia, Pandey, o roteirista, sempre foi fã de Senna e disse que precisou deixar muita coisa de fora do filme, mas tentaram colocar o máximo possível de imagens do final de semana da corrida em Ímola, em 1994, na qual Senna sofreu um acidente fatal. “Quando se faz um filme é preciso fazer um balanço. Temos que sintetizar a realidade dentro do tempo que temos. Algumas coisas, como a reconciliação dele com Alain Prost [até então visto como seu inimigo], tiveram de ficar no subtexto”. Sobre esse episódio específico, Kapadia conta que procurou imagens dos dois juntos nos dias anteriores à última corrida de Senna, mas não encontrou. O mesmo aconteceu com o acidente, que, no filme, é mostrado na mesma imagem que percorreu o mundo na época. “A batida aconteceu numa curva na qual estavam poucas câmeras, não há muitas opções para se mostrar essa cena”.

No filme não há entrevistas, apenas colagem de imagens do piloto e depoimentos de pessoas que estiveram ligadas a ele, como a mãe, Neide Senna, a irmã, e comentaristas esportivos. Boa parte das imagens vieram do arquivo de Bernie Ecclestone, presidente das empresas que detêm os direitos comerciais da Fórmula 1. “Encontramos muito material, especialmente do Japão, Brasil e Reino Unido. Quando se pesquisa isso, a narrativa acaba acontecendo de forma natural para você. E pode não acabar nunca. Podíamos ficar montando o filme para sempre. Para se fazer um documentário como esse é preciso ter tempo, senão fica apressado, como um programa de televisão”.

O produtor, Gay-Rees, disse que respeita muito o trabalho dos diretores brasileiros, mas viu no inglês Kapadia a pessoa certa para fazer esse documentário. “Ele tem o senso de narrativa que queríamos para o filme. Ele sabe combinar imagens e pessoas falando. Antes mesmo de fazermos ‘Senna’, ele e Pandey criaram uma apresentação para mostrarmos para Viviane. Quando vi aquilo, tive certeza de que tinha escolhido as pessoas certas”.

O filme estreia em cerca de 120 salas no país – depois de já ter passado pelo Japão. E também deve desembarcar em outros territórios nos próximos meses. “Vamos lançar, primeiramente, em países que tenham uma tradição de Formula 1. Mas esse não é bem um documentário sobre o esporte, mas sobre a trajetória de um herói, por isso creio que tem tudo para fazer sucesso em todos os lugares, inclusive nos EUA”, diz Kapadia.

Jaqueline Khury tatua escudo do Corinthians na nádega

apresentadora Jaqueline Khury encontrou uma maneira curiosa de demonstrar seu amor pelo Corinthians. A ex-BBB tatuou o escudo do clube em um lugar sugestivo e postou as fotos em sua conta no Twitter.
O curioso é que a tatuagem parece ter mudado de lugar entre uma foto e outra. Seria uma montagem da apresentadora ou uma ilusão do espelho?
Confira abaixo o resultado da prova de amor de Jaqueline Khury pelo Corinthians e tire a dúvida.


 

Psicólogo analisa situação do Flamengo

Depois da derrota para o Atlético-PR, a crise voltou a rondar a Gávea. Alguns jogadores foram inclusive acusados de corpo mole por torcedores na internet. O risco de rebaixamento existe, mas não há falta de empenho, segundo Paulo Ribeiro, psicólogo do Flamengo.

"Não é o caso. Todos os jogadores demonstram grande vontade de deixar para trás o risco do rebaixamento e estão empenhados em tirar o time dessa situação", garantiu Paulo Ribeiro em entrevista à Rádio Brasil nesta segunda-feira.

Ele vai desenvolver um trabalho especial com o elenco visando à reta final do Brasileiro, para que a pressão não afete o rendimento do grupo em campo. "Tenho algumas ideias que vou levar ao Luxemburgo. É preciso cuidar da parte emocional, estou ciente disso", completou o psicólogo

Pet e Kleberson podem voltar no sábado, contra o

Rio - Os meias Petkovic e Kleberson, ambos afastados da equipe há três jogos em função de lesões na coxa direita, podem voltar à equipe do Flamengo no próximo sábado, contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas.

De acordo com o departamento médico do clube, a dupla foi liberada para treinar e deve fazer um trabalho de campo a partir de terça-feira.

Negueba escuta de Luxa o mesmo que Renato ouviu em 2001

Rio - O último domingo ficará marcado na memória do garoto Guilherme Negueba, de 18 anos. A estreia nos profissionais do Flamengo passou, mas o conselho que ouviu do meia Renato Abreu, um dos mais experientes do grupo, servirá de luz para que o jovem atacante trilhe seu caminho no futebol sem que os holofotes o façam perder o rumo. As palavras usadas por Renato foram as mesmas que o apoiador ouviu do técnico Vanderlei Luxemburgo antes de estrear pelo Corinthians, em 2001, com 23 anos.
“O Renato Abreu falou comigo ainda no quarto, na concentração, antes do jogo. Nós estávamos nos arrumando e ele me disse: ‘Seja moleque, ousado, mas com responsabilidade’. Tenho uma história parecida com a dele. Isso vai ficar marcado para sempre”, revelou Negueba.

A mensagem de Renato parece ter sido sob medida. Negueba é conhecido na Gávea por sua velocidade e capacidade de partir para cima dos adversários. E as suas referências no futebol expõem o gosto do garoto pelo drible, desde os tempos em que jogava com a latinha, em Piedade, Zona Norte do Rio, onde foi criado.

“Gosto muito dos estilos do Robinho, do Neymar... Acho que se parecem com o meu. São rápidos. O Nani, do Manchester United, também. Outro que eu gosto muito de ver jogar é o Ronaldinho Gaúcho”, disse Negueba, que, embora pela idade idolatre jogadores da nova geração, não se esquece do ídolo maior do clube onde foi revelado. “Admiro muito o Zico pela história dele no Flamengo”, emendou o jogador.

No primeiro lance como profissional, Negueba chutou a gol e pediu o apoio da torcida. Com o coração a mil por hora, como ele mesmo descreve, a jovem promessa começava a assimilar a importância do que estava acontecendo na sua vida. Ontem, passou o dia tirando a segunda via de alguns documentos que perdeu na primeira vez em que foi convocado para uma partida. E enquanto andava por Inhaúma, também na Zona Norte, onde mora atualmente, recebia o carinho de vizinhos e ligações de amigos.

“Na hora, parecia que eu estava jogando pelos juniores. Hoje (ontem) que a ficha começou a cair”, completou.

Falta de pontaria: a sina vascaína em 2010

Rio - Primeiro minuto do clássico contra o Fluminense. Jonathan desce pela direita, faz boa jogada e cruza para Nunes. O atacante tenta marcar um golaço com um toque por cima, mas erra a pontaria no lance que poderia ter mudado a história do jogo. O gol perdido é um retrato do que foi o Vasco em 2010. O ataque foi tão ineficiente que os dois artilheiros do elenco no ano já deixaram o clube há meses: Dodô, com 11 gols, e Elton, com nove. O atual artilheiro, terceiro na lista, é Eder Luis, com oito.

Ciente da falta de poder ofensivo da equipe, o técnico PC Gusmão buscou uma formação com três homens na frente contra o Fluminense: Jonathan, Eder Luis e Nunes. O time se adaptou bem e criou muitas oportunidades, mas acabou esbarrando no velho problema das finalizações erradas.

O campeão dos gols perdidos foi Nunes, contratado para ser a referência na frente após a saída dos dois artilheiros. O problema é que em nenhum momento ele se firmou, além de ter convivido com lesões. Seu contrato termina em dezembro e são pequenas as chances de ele permanecer. Nos 13 jogos que disputou, o jogador só marcou três gols e perdeu várias chances claras.

Todo esse panorama mostra por que a prioridade para a próxima temporada é a contratação de um atacante. Esta semana, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, terá uma reunião com a comissão técnica para traçar alguns planos. O encontro começa a definir 2011 mesmo sem que os participantes confirmem se vão seguir no clube no próximo ano.

“Independentemente do que vai acontecer, o trabalho continua até dezembro e temos de planejar. Já estamos vislumbrando alguns nomes, mas nada será definido antes do término do Brasileiro”, afirmou Rodrigo Caetano.

Zé Roberto volta ao time após cumprir suspensão
Já pensando na partida contra o São Paulo, o técnico PC Gusmão vai ter o reforço de Zé Roberto, que volta após cumprir suspensão. A tendência é que o esquema com três atacantes seja mantido e Nunes ganhe uma nova oportunidade.
“Escolhemos o melhor que podíamos, cientes de que ninguém ia ficar sobrecarregado. Faltou só o gol, mas é uma boa opção”, disse PC Gusmão.

Quadra de ases na hora H para o Fluzão

Rio - Bem perto de conquistar o título brasileiro, o Fluminense pode contar com suas principais estrelas — Fred, Emerson, Deco e Conca — atuando juntas pela primeira vez na fase final e decisiva da competição. Algo que, por conta das muitas lesões que assombraram as Laranjeiras este ano, ainda não aconteceu.

Segundo o coordenador médico do clube, Douglas Santos, e o preparador físico Ronaldo Torres, Fred e Deco já estão liberados para treinar com o restante do grupo hoje à tarde, na Praia do Leme. Assim, fica a critério do técnico Muricy Ramalho a escalação dos dois para a partida de domingo, diante do Goiás. Já o atacante Emerson ainda vai fazer um trabalho separado hoje para ser reavaliado. Se corresponder bem, fica dependendo apenas da preparação física para ser entregue a Muricy.

“É possível que os três atuem juntos. Estamos no começo da semana ainda, até domingo temos tempo”, analisou o médico do Tricolor.

Desde que chegou ao clube, em agosto, Deco ainda não teve a oportunidade de atuar ao lado do principal atacante do Fluminense. Fred se lesionou em julho e retornou três meses depois, diante do Santos, partida da qual o luso-brasileiro estava vetado. Durante o jogo, o atacante acabou se machucando de novo e ficou mais rodadas longe do time.
Para se ter uma ideia, a tão esperada dupla de ataque formada por Fred e Emerson esteve em campo em apenas uma partida, diante do Botafogo, dia 25 de julho. Naquela ocasião, Fred se machucou.

Entre os grandes nomes do Tricolor, o argentino Conca, que atuou em todas as partidas do Fluminense pelo Campeonato Brasileiro, e Deco foram os que conseguiram fazer mais jogos juntos. Ao todo, foram nove partidas.
Segundo Ronaldo Torres, que vem acompanhando de perto as estrelas lesionadas, todos estão se dedicando muito na recuperação, e empenho não vai faltar na reta final.

“Todos eles estão trabalhando bem, inclusive sábados e domingos. Estão motivados para voltar ao time e ajudar na luta pelo título brasileiro”, disse.

Alvo de covardia na opinião de Joel, Jobson não será punido

Direto de Fortaleza - A diretoria do Botafogo descartou ontem qualquer punição ao atacante Jobson, que se envolveu em nova confusão. Depois do jogo de domingo, um torcedor do Avaí registrou na delegacia um boletim de ocorrência, acusando o jogador de mostrar o órgão genital na janela do ônibus que levava a delegação alvinegra do estádio de volta para o hotel. Ontem à noite, na chegada da delegação alvinegra a Fortaleza, o gerente de futebol do clube, Anderson Barros, disse que não viu erros no comportamento do atleta.

A reação do jogador teria sido uma resposta às provocações de torcedores do Avaí, com referências ao envolvimento de Jobson com drogas em 2009.

“O Jobson não vai ser punido pela diretoria do Botafogo, porque não há motivo para isso. Se houve um episódio de maior gravidade na saída dos jogadores, por que aquelas pessoas que estavam ali não chamaram a polícia, que estava presente, na hora? Depois fui à delegacia e toda a imprensa estava lá me esperando. Houve má-fé”, disse Anderson Barros.

Na delegacia, o dirigente tentou esclarecer o incidente. “Mostrei ao delegado que não houve nada. Mostramos que (a denúncia) não tinha procedência. Ficamos duas horas presos num engarrafamento, com o ônibus escoltado pela polícia, num lugar escuro”.
Recebido com carinho pelos torcedores em Fortaleza, Jobson deu a sua versão dos fatos. “Tem gente querendo aparecer. Estava no quarto domingo à noite e os policiais foram ao hotel querendo que eu entrasse na viatura, estão loucos”.

O MARCA.BR apurou que, quando o ônibus passava por uma rua estreita de Florianópolis, praticamente sem policiamento, ao lado de uma barraca de churrasquinho, Jobson foi provocado por torcedores que lhe mostram uma bandeja de farinha e apontaram-na na direção do nariz. Nesse momento, ele teria reagido, fazendo gestos grosseiros e mostrando a bunda. Segundo a versão do clube, como a rua era pouco iluminada e o ônibus tinha vidro escuro, só teria sido possível ver a silhueta do atacante nu, o que causou a controvérsia.

Se a denúncia for aceita pela Delegacia Geral de Florianópolis, Jobson pode ser enquadrado no artigo 233 do Código Penal, por ato obsceno em local público. Se condenado, ele pode pegar até um ano de prisão.
O técnico Joel Santana também defendeu o jogador. “Houve uma grande covardia. Algumas pessoas colocaram talco no braço, insinuando que ele era viciado. Ele não agiu da maneira correta, mas nenhum ser humano consegue ter tanta calma. Foi algo encomendado”, disse o treinador ao ‘Globoesporte.com’.

A confusão aconteceu na noite do casamento de Edno. Alguns jogadores foram à festa e só souberam ontem do incidente. Jobson ficou no hotel.