sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eliminadas, destaques do torneio de Bali têm aulas de carro



Nessa sexta-feira, as jogadoras aproveitaram a oportunidade da organização e participaram de uma aula de direção da BMW, um dos patrocinadores do torneio. As atletas tiveram ajuda do instrutor Gerry Nasution, que deu uma aula de correção no ato de dirigir, na manobra e orientações quanto ao uso de freio em novíssimos modelos da marca alemã. Os carros BMW X5 são considerados esportivos, estáveis, resistentes e se adaptam perfeitamente à dinâmica do tênis.







Confira mais fotos do evento "automobilístico" em Bali...



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Rezai e Pavlyuchenkova aproveitaram o dia em Bali para mostrar suas habilidades no trânsito
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Russa fez mais sucesso fora das quadras do que a própria participação no WTA de Bali
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Rezai era a atual campeã do torneio asiático, mas não teve razões para reclamar nessa sexta
Para ambas, a experiência de manobrar um dos veículos mais modernos do mundo foi espetacular. "Eu realmente agradeço ter sido orientada da maneira correta da se dirigir um carro. Foram utilizados, nessa atividade, muito bons carros esportivos e eu amo dirigir em pistas rápidas", confessou a russa. "É muito boa a sensação de dirigir um dos melhores carros do mundo, a sua aceleração e os freios são extraordinários", opinou, por sua vez, Rezai. A eliminação até que gerou uma 'boa recompensa', já que as duas atletas foram as primeiras 'cobaias' a testarem o veículo importado no circuito feminino.
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Francesa e russa foram as primeiras tenistas a testarem um dos melhores carros do mundo
A duração de Aravane Rezai e Anastasia Pavlyuchenkova no WTA de Bali pode ser resumida em quatro games. Esse foi o saldo das duas no Torneio das Campeãs, na ilha asiática, onde as duas foram eliminadas rapidamente em suas primeiras partidas. A russa Pavlyuchenkova ficou menos de uma hora em quadra contra Ana Ivanovic, anotando um game apenas na segunda parcial. Por sua vez, a francesa Rezai, que era a atual campeã da competição, não foi páreo para Alisa Kleybanova, evitando o "pneu" no primeiro set e marcando um game a mais no segundo. Mesmo assim, parece que a decepção e a tristeza pela eliminação acabaram.

Fãs de Federer têm chance de conhecê-lo em promoção de chocolate



Um dos seus muitos patrocinadores, a marca de chocolate Lindt está oferecendo aos seus consumidores essa "chance de ouro" de poder ficar frente a frente com o campeão de 16 Grand Slams em uma visita à fábrica suíça de chocolate, no dia 16 de novembro.

Para concorrer ao "Meet&Greet" ( na tradução, seria "encontrar e cumprimentar") com Federer na promoção "Primeiro Natal brilhante" da Fábrica de Chocolate Lindt, basta participar da promoção do produto suíço, que já está disponível em seu site na Internet (www.lindt.com) e também na página do Facebook do ex-líder do ranking mundial, que traz a imagem do suíço na embalagem de um chocolate de seu patrocinador.

Confira um vídeo engraçado de Federer, em comercial do chocolate suíço...







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Federer é um dos grandes patrocinados pela marca suíça de chocolate Lindt
Sem dúvida, Roger Federer é uma das pessoas mais requisitadas do mundo. Se para encontrá-lo em um torneio, conseguir um autógrafo, uma palavrinha  já são ações raras de acontecer, o que você faria se tivesse a oportunidade de passar um dia com o maior tenista de todos os tempos?

Confiante, Schiavone manda recado para norte-americanas: "Somos mais experientes"



Nesta sexta-feira, a atual campeã de Roland Garros e sexta no ranking da WTA, Francesca Schiavone, afirmou que a equipe italiana é muito forte quando está completa e a experiência pode fazer a diferença neste final de semana. "É mais um ano e temos mais experiência. Nosso time sempre está repleto de energia e confiança. Essa é a chave para nós e vamos continuar trabalhando para isso", declarou a jogadora de 31 anos, que jogou a Masters de Doha na semana passada, em um piso semelhante ao que irá encontrar nos EUA.

A Itália vai para o confronto com Flavia Pennetta como segunda jogadora de simples e a principal estrela do time nas duplas, já que terminou a temporada de 2010 na liderança do ranking da modalidade ao lado da argentina Gisela Dulko, ao vencerem a Masters, no Catar. Completam o time Sara Errani e Roberta Vinci, formando assim o mesmo elenco do título da temporada passada. Já a equipe norte-americana vai desfalcada de suas duas principais atletas, as irmãs Williams, e vão com Bethanie-Mattek Sands, Melanie Oudin, Coco Vandeweghe e a experiente duplista Liezel Huber. O time de Mary Joe Fernandez tenta dar fim ao incômodo jejum de 10 anos sem conquistas do país na competição por equipes.

Em 2010, a equipe italiana tenta o bicampeonato consecutivo da competição entre equipes
Schiavone é a principal arma da Itália para a final da Fed Cup, em San Diego
Em 2009, Itália e Estados Unidos se encontraram na decisão da Fed Cup, no saibro de Reggio Calabria, com as européias saindo com a vitória e o título por 4 a 0. Nessa temporada, os adversários não mudam, mas o local pode ser um fator positivo às norte-americanas, que escolheram jogar na quadra rápida de San Diego. Mas, mesmo com todas as dificuldades de disputa uma decisão fora de casa, o time italiano não mostra receio e garante que está preparado para tentar o bicampeonato.

Em busca da legião feminina




EM 2004, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) resolveu se voltar para os torneios profissionais masculinos. Usando verba de seu principal patrocinador, incentivou a promoção de Futures pelo País para tentar alavancar nossos tenistas no ranking da ATP. Na época, a entidade subsidiava as competições e, naquele ano, 20 torneios masculinos (entre Futures, Challengers e ATP) foram realizados em solo brasileiro, mais do que o dobro de anos anteriores. Qual o resultado? Muitos garotos fizeram seus primeiros pontos e começaram a figurar no ranking. E essa política continuou, o que certamente facilitou a vida de muitos jovens aspirantes ao profissionalismo.
Para se ter uma ideia, no fim de 2004, Thomaz Bellucci, o brasileiro melhor colocado na ATP atualmente, tinha meros 2 pontos no ranking. Outros nomes que hoje se aventuram em torneios maiores, como Ricardo Hocevar, Caio Zampieri, João Souza, os irmãos Daniel e Rogério Silva etc, estavam começando a pontuar naquela época e usaram (alguns ainda usam) os torneios no Brasil como trampolim para posições mais altas na lista da ATP.
Enquanto desde 2004 os torneios masculinos pipocaram no Brasil, com média de 30 por ano, e mais jovens pontuaram (atualmente são mais de 80 brasileiros com ao menos 1 pontos), as competições femininas não acompanharam esta evolução e nossas meninas continuaram sofrendo. No entanto, ao que tudo indica, esse cenário parece destinado a mudar a partir desta temporada.
Em 2010, com apoio da CBT (que vem subsidiando os torneios, pagando taxas, árbitros e bolas) e de promotores que se valeram da boa vontade e também da Lei de Incentivo ao Esporte, devemos terminar o ano com 19 – sendo cinco Challengers e 14 Futures. Parece pouco se comparado com o circuito masculino no País – que em 2010 deve terminar com o recorde absoluto em nossa história, com 42 eventos, sendo um ATP, oito Challengers e 33 Futures –, mas já é um número interessante. Tanto que, em termos de circuito de Futures femininos, perdemos somente para Estados Unidos, Itália, Espanha, França, Turquia e Japão. No masculino, se contarmos apenas Futures, ultimamente temos perdido apenas para a Espanha em número total de eventos.

OS NÚMEROS VALEM PARA QUÊ?

A relação pode não ser tão clara, mas a verdade é que o aumento do número de torneios masculinos no Brasil ajudou, sim, a alavancar algumas carreiras, facilitando a vida de muitos jovens que certamente não teriam dinheiro para ficar viajando para o exterior em torneios Future – que mal servem para pagar as contas do tenista naquela semana em que está disputando a competição. Basta pegar o total de jogadores ranqueados e perceber que o nosso circuito de Futures montou uma base sólida. Desde 2006 temos tido mais de 80 jogadores com pelo menos 1 ponto na ATP (exceto por 2007) e cerca de 20 entre os top 500 nos últimos três anos. Assim, o desafio declarado da CBT, desde que percebeu esse fenômeno, é tentar ajudar a organizar mais Challengers, que dão mais pontos e ajudam nossos tenistas a ficar cada vez mais perto do top 100. Isso sem diminuir o número de Futures, obviamente.

Em busca da legião feminina


Fotos: Divulgação

O aumentar o número de torneios femininos, aumenta-se a base de jogadoras e assim a chance de algumas delas se destacarem

Fotos: Divulgação


Então, para ajudar o tênis feminino – que anda largado às moscas desde sempre, pois nossas últimas top 100 (há mais de 20 anos) só chegaram lá por terem se arriscado mundo afora – a CBT planeja usar a mesma tática que tem funcionado com os homens: promover o maior número possível de Futures e aumentar a base. Os torneios que foram realizados em 2010 já mostram que essa estratégia tem tudo para funcionar e várias garotas fizeram seus primeiros pontos e passaram a figurar na lista da WTA.
Para termos de comparação, desde 2000, nossa média de tenistas ranqueadas é de cerca de 20. Até o começo de outubro deste ano, já temos 28. Só para esclarecer, a WTA tem um sistema diferente da ATP – em que basta ter 1 ponto para aparecer no ranking. No circuito feminino é necessário pontuar em três competições para figurar na lista. Ou seja, o resultado quase que óbvio de aumentar o número de torneios é ter mais meninas no ranking também.

FACILIDADES
Enfim, a relação maior número de torneio x maior número de tenistas no ranking é ainda mais lógica quando conversamos com as meninas. Vivian Segnini, por exemplo, passou os últimos anos viajando para o exterior atrás de torneios para disputar e sabe a dificuldade e os custos de estar fora do Brasil. “Acho que o mais importante são os custos, que caem bastante porque as passagens ficam mais baratas e os custos de alimentação e hotel também são bem mais acessíveis do que na Europa, por exemplo. Não joguei mais torneios no Brasil, porque, felizmente, com muito esforço dei um jeito de viajar. Mas acho que gastando menos, eu fico mais tranquila para jogar”, comenta Vivian.
Quem corrobora a opinião dela é Roxane Vaisemberg, que aproveitou bem a série de Futures em 2010, vencendo três e fazendo final em mais três. “Esta série foi importante para mim, pois estava retomando ritmo de torneios. No ano passado, não tinha condições de viajar para fora e acabei jogando apenas 13 torneios. Estava com dificuldades financeiras mesmo com os torneios sendo aqui no Brasil. Com este circuito e apoio que estou tendo do clube Hebraica, tive oportunidade de retomar o ritmo de jogos, aumentar a quantidade de torneios, viajar acompanhada e economizar para poder talvez ano que vem viajar para os torneios maiores fora”, constata Roxane.
Pode parecer insignificante para quem não está no meio, mas ter o acompanhamento dos treinadores durante uma competição pode fazer a diferença. Outro fator importante é “jogar em casa”. Nesses pontos, Roxane e Vivian também concordam: “Nos torneios no Brasil fica mais viável levar um treinador, coisa que para mim é muito difícil quando os torneios são fora. E também tem o lance da cultura, a gente se sente mais em casa, a comida não é estranha, é tudo mais familiar, e isso pode ajudar dentro da quadra também”, avalia Vivian

Em busca da legião feminina

Fotos: Divulgação


Nesta temporada, quantidade de torneios dobrou em relação a 2009
BOM PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO
Para algumas atletas, contudo, a sequência de Futures é interessante, mas não é suficiente. A atual número um do País, Ana Clara Duarte, por exemplo, resolveu fazer as malas e disputar competições mais fortes na Austrália na mesma época dos torneios brasileiros. “Eu tinha duas opções de calendário neste semestre. Com um ranking de 350 em simples, ou ficava no Brasil jogando os Futures, onde não avançaria muito mais em termos de ranking, ou arriscava vir para esse lado do mundo e jogar Challengers. E ainda bem que deu certo!”, comemora Ana Clara, que venceu um torneio e fez final em outro na viagem.
No entanto, ela reconhece o valor de se jogar no País, especialmente para quem está dando os primeiros passos no profissionalismo: “Acho que esse número de torneios no Brasil ajuda muito, principalmente quem esta começando. Pode ter certeza que não tem nada melhor do que jogar em casa”. Uma das jovens que estão se beneficiando é Monique Albuquerque. “Consegui melhorar meu ranking, ter menos gastos, e isso também me possibilitou jogar uma quantidade maior de torneios. Para mim, que ainda estou entrando no circuito, querendo crescer de ranking e de nível, o importante é jogar, jogar e jogar”, comemora Albuquerque.
A “veterana” Maria Fernanda Alves, número um do Brasil durante boa parte dos últimos anos, também acredita que as maiores beneficiadas com os Futures brasileiros são as meninas mais novas: “Essa série de torneios está desenvolvendo e alavancando o tênis feminino brasileiro como um todo, além de ser importante para as tenistas que estão fazendo a transição de juvenil para pro ssional, podendo conquistar os primeiros pontos em casa com custo menor, sem enfrentar problemas do idioma, tendo facilidade de estar junto com o treinador, alimentação, continuidade nos treinos. Isso tudo são fatores que facilitam muito nessa fase inicial”. Contudo, assim como Ana Clara, Nanda acredita que serão necessários torneios com premiação maior em 2011. “Para o próximo ano precisa ter mais torneios com premiação maior, para dar sequência na melhoria do ranking das tenistas”, diz com a autoridade de quem sabe que car jogando somente Futures não leva a nada.

PERSPECTIVA PARA 2011
Em 2010, jovens promessas como Bia Maia, Carla Forte e Laura Pigossi passaram a pontuar no ranking e outras meninas mais experientes como Roxane Vaisemberg, Teliana Pereira e Nathalia Rossi conquistaram títulos e avançaram na tabela da WTA. Para 2011, a perspectiva é boa. A empresa Redoc Eventos, por exemplo, já estuda – além dos seis Futures que ajudou a realizar neste ano (com apoio da Lei de Incentivo) – organizar duas competições de US$ 25 mil de premiação. “Para 2011 aprovamos projeto através da Lei do ICMS paulista para o centro de treinamento feminino da CBT de São Paulo, que vai nos permitir viabilizar pela primeira vez o trabalho organizado e planejado dessas atletas”, conta Ricardo Camargo, diretor da Redoc, junto com Otávio Della. Então, se o ritmo de competições continuar em 2011, podemos até não ter grandes expoentes em termos de ranking, mas certamente teremos uma base maior, de onde poderá surgir um nome forte no futuro.

Em busca da legião feminina

Em busca da legião feminina
Com 19 torneios realizados no País durante 2010, tênis feminino brasileiro tem a chance de dar a volta por cima

Por Arnaldo Grizzo



Fotos: Divulgação

Previsão é de que, em 2011, o número de eventos femininos aumente



*Previsão

Brasil estreia na segunda fase contra rival que dá dor de cabeça

FIVB/Divulgação
Bloqueio brasileiro terá que se adaptar à velocidade e à baixa altura das tailandesas

O Brasil se prepara para ter dor de cabeça contra a Tailândia. Literalmente. A adversária na abertura da segunda fase do Mundial feminino de vôlei, às 4h30 (de Brasília) deste sábado, exige tanta concentração que as jogadoras alegam deixar a quadra com a cabeça doendo.

“É difícil. Contra todos os times asiáticos você precisa ter atenção pelas mexidas e a velocidade que eles impõem.Você fica concentrado o tempo todo que até dá um pouco de dor de cabeça”, relata a capitã da seleção brasileira, a meio de rede Fabiana.

A oposto Sheilla, segunda maior pontuadora do Brasil no Mundial, atrás apenas da ponteira Natália, concorda com a análise de Fabiana. “É um time com característica asiática: cruza para lá, cruza para cá. E tem um bom sistema defensivo. Precisamos de muita concentração. A gente vai ter um pouquinho de dor de cabeça vendo elas correrem de um lado para o outro.”
Atual campeã asiática, a Tailândia nunca venceu o Brasil em competições oficiais. Foram oito partidas, com oito triunfos brasileiros. O último encontro aconteceu na Copa dos Campeões do ano passado, com uma vitória de 3 a 0 da seleção comandada por José Roberto Guimarães.
No Mundial de 2010, o Brasil ainda não enfrentou nenhum time com o estilo de jogo tailandês, de velocidade, ataque baixo e defesa apurada. Por isso, o treinador usou os dois últimos dias para orientar a equipe a fazer esse tipo de marcação.
“A gente tem que se posicionar bem e não dar muito a mão de fora ou pular muito porque elas passam embaixo do braço. Tem que ter uma técnica especial quando a gente vai jogar contra times que atacam nessa altura, porque a gente está acostumado a pular muito, a ir muito alto pra poder bloquear. Só que elas não têm esse tipo de ataque. Então tem que ter uma paciência enorme nesse estilo de jogo porque a gente não vai derrubar na primeira bola. A gente vai ter dificuldade de tocar nas primeiras bolas, até começar a se ajustar no tempo delas”, analisou Zé Roberto.
Para evitar ser surpreendido pelos ataques tailandeses, Zé Roberto quer que a seleção force o saque contra as adversárias. “Elas não são altas, mas são extremamente habilidosas. Como técnica individual de ataque e muito velozes. Talvez elas sejam o time com mais combinações de ataques do Campeonato Mundial. Pelo que eu estudei nos vídeos elas estão com muitas jogadas. Aí vai depender do passe. É o que a gente não pode deixar que aconteça. Para evitar isso a gente precisa sacar bem”, disse.
Como os resultados obtidos na primeira fase do Mundial continuam válidos, o Brasil já entra em quadra na liderança do grupo F da segunda fase, com seis pontos (três vitórias em três jogos). A Tailândia é a lanterninha do grupo, com apenas três pontos (nenhuma vitória em três partidas).
 O Brasil ainda vai enfrentar nesta fase as seleções de Cuba (domingo), Alemanha (terça-feira) e Estados Unidos (quarta-feira). República Tcheca, Holanda e Itália, derrotadas pelas brasileiras na primeira fase, também estão no grupo.

Schiavone vê time italiano mais forte na Fed Cup

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Schiavone confia no time italiano em San Diego

Milão (Itália) – Sem demagogias, a italiana Francesca Schiavone admitiu que o time italiano é mais forte que o norte-americano e tem o favoritismo na final da Fed Cup. No ano passado, a Itália atropelou os EUA por 4 a 0 em Calábria e o duelo se repete neste final de semana em San Diego.
"É outro ano e nós temos mais experiência", afirmou Schiavone, que venceu Melanie Oudin numa partida de simples da última final. "Nosso time sempre está completo e cheio de energia e confiança. É o nosso diferencial, então estamos trabalhando nisso".
Os EUA definitivamente não podem dizer o mesmo. As irmãs Serena e Venus Williams haviam prometido jogar a final, mas se machucaram e desistiram da competição e da temporada. O time de Mary Joe Fernandez vem com Melanie Oudin, Bethanie Mattek-Sands e as duplistas Coco Vandeweghe e Liezel Huber.
Mattek-Sands ocupa a 58ª posição no ranking, enquanto Schiavone é a sexta do mundo e campeã de Roland Garros. Flavia Pennetta também é um nome forte do país europeu, com a 23ª colocação em simples, além de formar a melhor dupla do mundo atualmente com a argentina Gisela Dulko. As outras italianas são Roberta Vinci e Sara Errani.
No entanto, para a capitã Fernandez, a superioridade italiana não é tão grande assim. "Você não pode falar que, pelo ranking delas, a vitória está garantida", afirmou a campeã da Fed Cup em 1996. "Nós já vimos surpresas no passado".

Hantuchova e Kleybanova se enfrentam em Bali

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Hantuchova sofreu para se garantir nas semifinais

Bali (Indonésia) - Com uma das semifinais do Torneio das Campeãs, em Bali, já definida entre a sérvia Ana Ivanovic e a japonesa Kimiko Date Krumm, nesta sexta-feira foi a vez de outras duas jogadoras asseguraram vaga na penúltima fase do torneio indonésio. A eslovaca Daniela Hantuchova e a russa Alisa Kleybanova venceram seus respectivos duelos e se enfrentam por uma vaga na decisão.
Em partida bastante equilibrada e repleta de quebras, a musa eslovaca sofreu para derrotar a belga Yanina Wickmayer, precisando de 1h53 para anotar parciais de 6/4 e 7/6 (7/5). Ao todo, foram 18 break-points para ambos os lados, sendo que Hantuchova concretizou cinco das oito oportunidades que teve, enquanto a belga anotou quatro em dez chances.
Atual campeã, a francesa Aravane Rezai não confirmou o status de cabeça de chave número dois e acabou atropelada por Kleybanova, que triunfou em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 1h16 de partida. Com a vitória, a russa ampliou o retrospecto positivo contra Rezai, agora com cinco vitórias em sete encontros.
Na semifinal do evento que distribui US$ 600 mil em prêmios e é jogado sobre o piso duro, Kleybanova e Hantuchova irão duelar pela terceira. Nas duas partidas anteriores, uma vitória para cada lado, sendo que a eslovaca triunfou no último encontro, pelas quartas de final em San Diego, neste ano.
Hantuchova, número 31 no ranking da ATP, busca em Bali seu primeiro título na temporada, o quarto na carreira. Em 2010, seu melhor desempenho foi o vice-campeonato em Monterrey, onde caiu frente à russa Anastasia Pavlyuchenkova. Já Kleybanova faturou, neste ano, as duas primeiras taças da carreira, em Kuala Lumpur e Seul.

Bruno Senna nega acerto com a Lotus: "posso ir para qualquer equipe

Nesta sexta-feira, surgiu em Interlagos a notícia de que Bruno Senna já teria acerto com a Lotus no ano que vem. No entanto, o piloto negou essa informação, e disse que ainda está negociando a sua permanência na Fórmula 1.
Em entrevista ao repórter Felipe Motta, da rádio Jovem Pan, Bruno até lembrou de quando ele foi anunciado pela imprensa na Honda em 2008, rumor que não se concretizou.
"Não tem nada acertado, os rumores estão completamente adiantados, como foi o caso de alguns anos atrás, quando estavam anunciando coisas que não existiam. Então, posso dizer que não", declarou Bruno.
No entanto, ele admitiu que negocia não só com a Lotus, mas com outras escuderias na Fórmula 1: "Pode ser que eu acerte com qualquer outra equipe também, então não tem nenhum rumor completo".
Bruno já havia dito que, no caso de ir para a Lotus, “o patrocínio pesa mais do que o nome”. Atualmente na Hispania, a pior equipe do grid, ele não tem acerto para renovação, e já admitiu que está atrás de apoio para continuar na Fórmula 1 por mais uma temporada.
"A gente ainda está trabalhando na parte de patrocínio para o ano que vem. Sabemos que, para onde formos, onde existem assentos abertos, patrocínio é uma coisa importante", disse Bruno durante o GP da Coreia do Sul.
Caso confirme a sua ida para a Lotus, o piloto seguirá os passos do tio Ayrton, que conquistou sua primeira vitória pela escuderia em 1985. No ano que vem, a equipe deverá melhorar o desempenho por conta do motor Renault e da tecnologia de câmbio da Red Bull.
Nesta temporada, Bruno Senna tem como melhor resultado o 14º lugar conquistado na Coreia, e abandonou nove das 16 corridas de que participou em seu ano de estreia. Ele até já pilotou uma Lotus em Suzuka. Para celebrar os 50 anos do tio, andou com o modelo histórico da primeira vitória de Ayrton antes do GP do Japão.

Maria Clara/Carol surpreende medalhistas olímpicas e vai à semi na Tailândia

  • Com as duas vitórias desta sexta, Maria Clara e Carol mantiveram-se invictas na etapa da Tailândia Com as duas vitórias desta sexta, Maria Clara e Carol mantiveram-se invictas na etapa da Tailândia
As brasileiras Maria Clara e Carolina começaram as disputas desta sexta-feira na etapa de Phuket, Tailândia, com uma missão muito difícil: tentar vencer as medalhistas de bronze da Olimpíada de Pequim-2008, Xue e Zhang Xi. E com muito trabalho, a dupla verde-amarela alcançou seu objetivo. Mais do que isso, as irmãs venceram outro jogo e avançaram as semifinais da última etapa do Circuito Mundial 2010 de vôlei de praia.
Na quinta-feira, a parceria chinesa havia derrotado outro time brasileiro, Ana Paula e Tati Minello, e nesta sexta era favorita diante de Maria Clara e Carol. Ainda assim, as cariocas surpreenderam e asseguraram a vitória por 2 sets a 1 (21-16, 14-21 e 15-13) em 49 minutos. Mais tarde, Xue e Zhang Xi, que eram cabeças de chave número um na Tailândia, perderiam outro jogo e seriam precocemente eliminadas da competição.
Com a tarefa mais difícil do dia já cumprida, as brasileiras carregaram o favoritismo para as quartas de final diante das espanholas Liliana e Baquerizo. A dupla europeia chegou a dar trabalho, mas Maria Clara e Carol fecharam o jogo em sets diretos com parciais de 21-16 e 21-17.
Após as disputas desta sexta, apenas as irmãs cariocas e a dupla holandesa Keizer/Van Iersel seguem invictas na Tailândia, estando diretamente classificadas às semifinais. As adversárias dos dois times, porém, ainda serão definidas pela repescagem.
A etapa de Phuket segue neste sábado justamente com a repescagem e as semifinais. A grande decisão será no domingo, encerrando a temporada 2010 do Circuito

Brasil faz "intensivão" para enfrentar Tailândia e Cuba na segunda fase

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Cuba (de branco) e Tailândia (azul) são as 'desconhecidas' do Brasil na segunda fase


Espanholas garantem que jogam Fed em 2011

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Jogadoras chegaram a um acordo com a federação

Barcelona (Espanha) - As seis jogadoras espanholas que haviam se rebelado contra a Federação Espanhola de Tênis (RFET), anunciando que não defenderiam o país na próxima temporada da Fed Cup, voltaram atrás e entraram em acordo com os mandatários do tênis nacional para jogar pela Espanha em 2011.
Uma reunião entre as tenistas e a federação local, nesta quarta-feira, conseguiu armar um acordo entre as duas partes, que passa também pela criação de um conselho consultivo que será presidido pelo mandatário da RFET José Luis Escañuela. O organismo também contará com representantes das jogadoras e dos treinadores que trabalham com o tênis feminino.
O conselho irá seguir um plano diretor com duração de no mínimo cinco anos e que começa a ser colocado em prática já em dezembro deste ano. Após a reunião, as jogadoras Carla Suárez, Anabel Medina, Lourdes Domínguez, María José Martínez, Arantxa Parra e Nuria Llagostera afirmaram que a negociação foi um sucesso.
As tenistas haviam tornado pública seu descontentamento com a RFET em setembro passado, em uma carta enviada à federação, reclamando da falta de apoio ao tênis feminino no país. “O êxito no acordo foi de 100%”, disse o técnico de Carla Suárez. A equipe espanhola estreia em 2011 contra a Estônia, pelo Grupo Mundial 2 da Fed Cup.

Kimiko atribui sucesso à maratona de Londres

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Date Krumm está nas semifinais em Bali

Bali (Indonésia) – A veterana mais bem-sucedida do tênis feminino atribui seus bons resultados na temporada à disputa da maratona de Londres. Kimiko Date Krumm, de 40 anos, está na semifinal em Bali após vencer a chinesa Na Li. "É um milagre", afirmou a japonesa, que participou da corrida britânica em 2004.
"Embora todas façam muitos exercícios e vão à academia mais que eu, acho que asiáticas têm sorte com o corpo. O DNA é diferente", explicou Date Krumm. "Eu me preparei para a maratona de Londres, corri em 2004 por 3h27! Então hoje eu tenho muita histamina".
Date Krumm também tem jogado maratonas no tênis. Em Osaka, jogou três partidas em dias seguidos, que duraram quase nove horas no total. "Quando eu era jovem, comia coisas saudáveis. Não bebia refrigerantes, por exemplo. Minha mãe dizia que tinha muito açúcar. Naquela época, não era muito comum tomar água, então eu só bebia chá".
Finalista em Tóquio, Date Krumm acredita que as tenistas mais jovens devem cuidar melhor do físico. "Fico surpresa que elas não são tão preparadas fisicamente como eu. Às vezes, meu marido diz que eu deveria desistir, senão me machucarei feio. Mas não quero perder, nem me aposentar, mesmo se me machucar", finaliza a veterana.

Patrick Rafter erra alvo na tentativa de imitar Roger Federer

Ex-número 1 do ranking mundial do tênis e atual capitão australiano na Copa Davis, Patrick Rafter tentou imitar o suíço Roger Federer durante os bastidores da gravação de um vídeo publicitário, mas acabou não sendo bem sucedido.
Vestindo apenas cuecas, Rafter colocou uma lata de refrigerante sobre a cabeça de um produtor e sacou para acertar a lata, mas acabou errando o alvo e acertou o produtor, que ficou se contorcendo de dor após ser alvejado.