terça-feira, 12 de abril de 2011

Fluminense anuncia acordo com a Rede Globo para transmissão de jogos

  • O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, acertou nesta terça-feira e o acerto com a Globo O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, acertou nesta terça-feira e o acerto com a Globo
O Fluminense anunciou oficialmente nesta terça-feira ter acertado com a Rede Globo a transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro referente aos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Dos integrantes do Clube dos 13, o Tricolor das Laranjeiras é a 15ª agremiação a assinar acordo para transmissão de jogos.
A assessoria da presidência confirmou o acerto com o Clube dos 13, mas não divulgou os valores que envolvem o negócio. Nos bastidores das Laranjeiras comenta-se que o Fluminense receberá R$ 56 milhões por ano, num total de R$ 224 milhões nos próximos quatro anos. A diretoria informou que os valores não podem ser revelados por cláusula contratual.
O Fluminense precisava acertar a transmissão dos jogos para ter dinheiro em caixa e, com isso, tentar viabilizar a construção do centro de treinamento no Recreio dos Bandeirantes. Parte desta verba deverá ser destinada ao Banana Golfe , cujo proprietário pediu R$ cerca de R$ 25 milhões pelo terreno. O clube precisa de garantias bancárias para fazer o acerto.
Depois de anunciado o acerto com a Rede Globo, a direção do Fluminense deverá se movimentar para resolver o problema do CT. A falta de um local para trabalhar teria sido um dos motivos que levaram o técnico Muricy Ramalho a pedir demissão na véspera do Fla-Flu, no início do mês passado.

Os santistas já estão ouvindo as primeiras gozações dos adversários: "começou a era Muricy Ramalho com o empate de 0 a 0 com o Americana". Podem dar adeus àquelas goleadas históricas do primeiro semestre de 2010. Adeus ao time rápido e envolvente, cheio de toques irreverentes, gols e dancinhas comemorativas. Chegou a hora da defesa com três zagueiros, bons volantes de contenção, marcação rígida, cautela e caldo de galinha. Só falta chuveirinho na área adversária e um bom cabeceador para trombar com os beques rivais e marcar seus golzinhos lá na frente.

Hoje deveria ser o dia da estranheza no futebol clube. Essa história de jogador todo fatiado, metade de uma padaria, metade de um supermercado, um quarto do empresário, é tudo muito estranho, mas o futebol virou isso.

Ainda mais um Ganso fatiado, dá um patê bom. É só passar a faca no patê e lá vai o Ganso embora ‘fatiadinho’.

O meia santista Paulo Henrique Ganso, segundo revelou o diário esportivo "Lance!", teria dito sim a uma proposta do Corinthians e jogaria no rival paulista até o final do Campeonato Brasileiro para, depois, ir atuar na Europa, como deseja.

Porém, eu não sei se essa possível ida dele ao Corinthians, como uma passagem para a Europa, é eticamente legal. Na realidade, acho que está tudo errado. Além disso, em função da Libertadores, o Santos tinha de estar com a cabeça no lugar. O Ganso está me surpreendendo negativamente.



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A primeira prova de fogo de Muricy

Os santistas já estão ouvindo as primeiras gozações dos adversários: "começou a era Muricy Ramalho com o empate de 0 a 0 com o Americana". Podem dar adeus àquelas goleadas históricas do primeiro semestre de 2010. Adeus ao time rápido e envolvente, cheio de toques irreverentes, gols e dancinhas comemorativas. Chegou a hora da defesa com três zagueiros, bons volantes de contenção, marcação rígida, cautela e caldo de galinha. Só falta chuveirinho na área adversária e um bom cabeceador para trombar com os beques rivais e marcar seus golzinhos lá na frente.

Será que vai ser assim? Não creio. E nem vi os amigos santistas incomodados com as gozações preventivas. Todo mundo sabe que o jogo em Americana (chatíssimo, por sinal) nem pode ser levado em consideração. Era o primeiro do Santos sob a batuta do novo técnico. O campo estava muito pesado e dificultava a movimentação - em especial a de um time leve como o do Santos. Além disso, com time misto, apesar da presença de vários titulares (inclusive os suspensos da Libertadores, Neymar, Zé Love e Elano), era nítido que o pensamento do Peixe estava no jogo de quinta-feira, contra o Cerro Porteño. Essa será a verdadeira estreia de Muricy Ramalho. No domingo, em Americana, houve no máximo um ensaio. Jogo mesmo, para valer, só depois de amanhã.
E não deixa de ser uma primeira prova de fogo para o novo treinador. Primeiro, porque o Cerro Porteño nada tem de bobo, em especial quando o jogo é no Defensores Del Chaco. Segundo, porque o Santos atua desfalcado principalmente de Neymar e Elano, dois jogadores fundamentais no esquema. Elano dá consistência ao meio de campo e tem resolvido nas cobranças de faltas; Neymar é o que cara que faz a diferença e destrói defesas com seus dribles. Sem eles, Muricy já começa tendo de resolver problemas e inventar soluções. Os santistas estão conformados e resmungam que "meio a zero" já está bom. É o velho e bom realismo de volta, depois de curto período de euforia e futebol de sonho?
Sei lá, mas não penso que Muricy deverá ir contra o famoso "DNA ofensivo" do time da Vila. Pelo menos enquanto dispuser de foras de série como Neymar e Ganso, que não se sabe quanto tempo ficarão por aqui. Com essa turma de qualidade, um time não tem como não ser agressivo. O desafio de Muricy será estabilizar o sistema defensivo e fazer o time parar de tomar gols tão fáceis como andou sofrendo nos últimos jogos. Tem também de tornar a equipe mais serena, com mais consciência do que deseja fazer em campo. Ele estava na Vila no jogo contra o Colo Colo e pôde sentir de perto o grau de instabilidade emocional dos seus comandados, que quase comprometeram uma vitória anunciada como fácil. Um dos fatores de desequilíbrio, possivelmente, é esse sai não sai de Ganso. Até onde se pode levar tamanha incerteza sem comprometer a estabilidade emocional de todo o elenco? Fazer frente a tantas tensões será uma parada e tanto.
A tal ponto que não se deveria cobrar nada do novo treinador, por alguns meses. Mas, aí é que estão problema: Muricy precisa começar a tirar coelhos da cartola já em sua primeira semana de trabalho, sob pena de comprometer todo um planejamento feito pelo clube, que tem como objetivo a disputa do título da Libertadores. Se o Santos, tido como um dos favoritos no início do ano, for eliminado logo na primeira fase, será difícil conter a depressão e a revoada prematura dos principais jogadores. Se isso acontecer (toc, toc, toc), Muricy terá de trabalhar com os que ficarem - ou seja, com as sobras de guerra. Não será nada fácil.
Portanto, esta semana, na Vila Belmiro, o pensamento deve ser um só: vencer ou vencer. Nem que seja por meio a zero.


A primeira prova de fogo de Muricy*

LUIZ ZANIN
Os santistas já estão ouvindo as primeiras gozações dos adversários: “começou a era Muricy Ramalho com o empate de 0 a 0 com o Americana”. Podem dar adeus àquelas goleadas históricas do primeiro semestre de 2010. Adeus ao time rápido e envolvente, cheio de toques irreverentes, gols e dancinhas comemorativas. Chegou a hora da defesa com três zagueiros, bons volantes de contenção, marcação rígida, cautela e caldo de galinha. Só falta chuveirinho na área adversária e um bom cabeceador para trombar com os beques rivais e marcar seus golzinhos lá na frente.
Será que vai ser assim? Não creio. E nem vi os amigos santistas incomodados com as gozações preventivas. Todo mundo sabe que o jogo em Americana (chatíssimo, por sinal) nem pode ser levado em consideração. Era o primeiro do Santos sob a batuta do novo técnico. O campo estava muito pesado e dificultava a movimentação – em especial a de um time leve como o do Santos.
Além disso, com time misto, apesar da presença de vários titulares (inclusive os suspensos da Libertadores, Neymar, Zé Love e Elano), era nítido que o pensamento do Peixe estava no jogo de quinta-feira, contra o Cerro Portenho. Essa será a verdadeira estreia de Muricy Ramalho. No domingo, em Americana, houve no máximo um ensaio. Jogo mesmo, para valer, só depois de amanhã.
E não deixa de ser uma primeira prova de fogo para o novo treinador. Primeiro, porque o Cerro Portenho nada tem de bobo, em especial quando o jogo é no Defensores Del Chaco. Segundo, porque o Santos atua desfalcado principalmente de Neymar e Elano, dois jogadores fundamentais no esquema. Elano dá consistência ao meio de campo e tem resolvido nas cobranças de faltas; Neymar é o que cara que faz a diferença e destrói defesas com seus dribles.
Sem eles, Muricy já começa tendo de resolver problemas e inventar soluções. Os santistas estão conformados e resmungam que “meio a zero” já está bom. É o velho e bom realismo de volta, depois de curto período de euforia e futebol de sonho?
Sei lá, mas não penso que Muricy deverá ir contra o famoso “DNA ofensivo” do time da Vila. Pelo menos enquanto dispuser de foras de série como Neymar e Ganso, que não se sabe quanto tempo ficarão por aqui. Com essa turma de qualidade, um time não tem como não ser agressivo. O desafio de Muricy será estabilizar o sistema defensivo e fazer o time parar de tomar gols tão fáceis como andou sofrendo nos últimos jogos.
 Tem também de tornar a equipe mais serena, com mais consciência do que deseja fazer em campo. Ele estava na Vila no jogo contra o Colo Colo e pôde sentir de perto o grau de instabilidade emocional dos seus comandados, que quase comprometeram uma vitória anunciada como fácil. Um dos fatores de desequilíbrio, possivelmente, é esse sai-não-sai de Ganso. Até onde se pode levar tamanha incerteza sem comprometer a estabilidade emocional de todo o elenco? Fazer frente a tantas tensões será uma parada e tanto.
A tal ponto que não se deveria cobrar nada do novo treinador, por alguns meses. Mas, aí é que está o problema: Muricy precisa começar a tirar coelhos da cartola já em sua primeira semana de trabalho, sob pena de comprometer todo um planejamento feito pelo clube, que tem como objetivo a disputa do título da Libertadores.
Se o Santos, tido como um dos favoritos no início do ano, for eliminado logo na primeira fase, será difícil conter a depressão e a revoada prematura dos principais jogadores. Se isso acontecer (toc, toc, toc), Muricy terá de trabalhar com os que ficarem – ou seja, com as sobras de guerra. Não será nada fácil.
Portanto, esta semana, na Vila Belmiro, o pensamento deve ser um só: vencer ou vencer. Nem que seja por meio a zero.
*(Texto da coluna ‘Boleiros’ publicado no Estado na edição de hoje, dia 12/4/2011)

Liga dos Campeões

15h45 Shakhtar Donetsk 0x1 Barcelona
15h45 Manchester United 2x1 Chelsea

Libertadores

19h15 Peñarol 0x1 Independiente
19h15 LDU 2x0 Godoy Cruz
21h30 Colo-Colo 2x1 Deportivo Táchira

Campeonato Inglês

32ª rodadaLiverpool  3x0  Manchester City

Campeonato Espanhol

31ª rodadaZaragoza  2x1  Getafe

Campeonato Português

26ª rodadaBraga  3x1  Vitória de Guimarães

Campeonato Goiano

17ª rodadaAtlético-GO 1x3 Aparecidense