segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Argentino - Apertura

22h15 Unión 0x0 Independiente

Espanhol

18h00 Málaga 2x1 Villarreal

Português

18h15 Vitória de Guimarães 3x0 Vitória de Setúbal

Segundo, Vettel relembra de Senna em 1991 e diz: 'Não sou tão bom quanto ele'

Um problema no câmbio de Sebastian Vettel fez o alemão terminar em segundo lugar no GP do Brasil de Fórmua 1, neste domingo, em Interlagos. O australiano Mark Webber aproveitou Mark Webber, a primeira e única vitória na temporada. A quantidade reduzida de marchas em que teve de guiar a sua Red Bull até o fim da prova, fez com que ele lembrasse de outro piloto: Ayrton Senna.

Vinte anos atrás, no mesmo circuito de Interlagos, o tricampeão da categoria terminou a corrida em Interlagos em primeiro lugar, apenas com a primeira e a sexta marcha, sendo exaltado pela torcida, que invadiu a pista para celebrar com o piloto - Senna precisou até de ajuda para sair do carro, já que não conseguia movimentar os braços.

Neste domingo, após perder muito rendimento e ver o australiano abrir mais de cinco segundos na ponta, Vettel conseguiu voltar ao ritmo que mantinha, chegando a cravar a melhor volta da prova. No auge da recuperação, ele soltou em conversa via rádio com os boxes. "Me sinto como Senna em 91!".

Ao ser questionado pela Rádio Estadão ESPN sobre as semelhanças entre sua prova e a de Senna, Vettel brincou e prestou uma longa reverência ao piloto brasileiro. "Aquela corrida foi a primeira que eu vi, era uma criança. Lembro que Senna ganhou. Hoje fiquei em segundo, não sou tão bom quanto ele", disse Vettel, antes de falar mais sobre o brasileiro

"Senna era um grande exemplo de caráter, de pessoa. Não pude conhecê-lo pessoalmente, mas tenho muito a aprender com ele, pelo que ouço de quem o conheceu", afirmou. O piloto da Red Bull teve problemas sobretudo na segunda marcha.

"Eu terminei a prova usando as marchas altas em praticamente todas as curvas, por isso fiz a comparação", disse o piloto, comemorando a dobradinha, e despistando quando perguntado sobre a rápida recuperação que obteve com seu carro.

"Foi uma prova sensacional. Tentei fazer o meu melhor, manter a diferença para Fernando. Foi sensacional terminar o ano com uma dobradinha. Tenho de dar os parabéns ao meu companheiro pela vitória", completou.

Perto da Libertadores, Luxa tenta conter euforia no Fla: 'Ainda não acabou'

Depois da vitória contra o Internacional, o Flamengo ficou muito próximo da vaga na Copa Libertadores do ano que vem pois depende só de si mesmo e um empate no próximo jogo basta. Porém, o técnico Vanderlei Luxemburgo amenizou a euforia e alertou para o clássico na última rodada do Campeonato Brasileiro contra o Vasco, ainda com chances de ser campeão.

“Os resultados foram bons, mas ainda não terminou. Resta o último jogo contra um adversário que está brigando pelo título. Vamos trabalhar para jogar uma partida decisiva. Foi uma vitória importante contra uma grande equipe. Fizemos o gol, mantivemos a tranquilidade, e o Felipe nos ajudou com grandes defesas“, analisou Luxemburgo, após a partida.

“O campeonato é assim. Você não consegue colocar vantagem. Os empates contra Atlético-GO e Figueirense não tiraram a possibilidade. Está assim desde o início. Só dependemos de nós. A torcida caminhou junto e transferimos para o penúltimo jogo um momento importante. O resultado do Coritiba foi o único ruim”, completou o técnico.

O Flamengo está com 60 pontos na quarta colocação do Campeonato Brasileiro, três à frente de Internacional, Coritiba e Figueirense, que ainda brigam pela vaga. Apesar de estar na frente, o clube carioca, caso perca e seja alcançando pelos rivais em pontos, levaria desvantagem no primeiro critério de desempate: o número de vitórias.

Brasileiros vencem bem a Rússia, mas perdem sets para a frágil China

Os chineses vibraram com os dois primeiros sets vencidos na competição
Os chineses vibraram com os dois primeiros sets vencidos na competição
Crédito da imagem: FIVB

Quem esperava muitas dificuldades da seleção brasileira no confronto contra a Rússia, se enganou. Os brasileiros se superaram a venceram em três sets. Fizeram o mais difícil, porque no dia seguinte, o Brasil perdeu dois sets para a China, que não havia vencido nenhum até aqui.
A vitória em cinco sets diante dos chineses deixou os brasileiros na terceira colocação atrás de Polônia e Rússia que venceram seus respectivos jogos por 3 sets a 1. Visivelmente, o técnico Bernardinho poupou alguns jogadores diante dos chineses, mas pagou caro por isso.
A situação da seleção brasileira na Copa do Mundo ainda é cômoda porque o time verde amarelo só depende dos seus resultados para garantir classificação antecipada para os Jogos Olímpicos de Londres. Mas com a perda de um ponto para os chineses viu seus principais concorrentes mais próximos na tabela de classificação.
Na próxima fase, o Brasil pega Argentina, Cuba e Sérvia e precisa vencer, principalmente os dois primeiros concorrentes, já que os sérvios decepcionaram até aqui. Tanto argentinos quanto cubanos têm 3 pontos a menos que os brasileiros na classificação.
E os jogos contra esses adversários serão confrontos de seis pontos e, portanto, de fundamental importância. Os brasileiros são os favoritos para vencer os três encontros, mas precisarão minimizar os erros que incomodaram em algumas situações.
Dois dados importantes nessa Copa do Mundo. As três seleções mais bem classificadas garantem vaga antecipada nos Jogos Olímpicos de Londres. Já a pontuação é justa e foi copiada do Campeonato Italiano. São três pontos em jogo por partida. As vitórias por 3 sets a 0 e três sets a 1 dão os três pontos para o vencedor.
Em caso de vitórias por 3 sets a 2, a equipe vitoriosa fatura dois pontos e o perdedor fica com um ponto. E foi esse ponto perdido para a China que custou a perda de duas posições na tabela de classificação para a seleção brasileira.
Vamos continuar torcendo porque a chance dos brasileiros garantirem a vaga antecipada ainda é grande. Além de Cuba, Argentina e Sérvia, Polônia e Irã, na última fase, também são seleções que merecem atenção. O surpreendente Irã, por exemplo, tem 9 pontos e está na quinta colocação.

VÍDEO: Gol de Adriano pelo Corinthians e a lembrança do "Não basta ser pai..."

O blog abre espaço para o texto abaixo, do companheiro Maurício Rossi, "O Mito", editor dos canais ESPN, plantão esportivo da rádio Estadão/ESPN e que, é bom deixar claro, não torce pelo Corinthians


Assim que terminou o jogo entre Corinthians e Atlético Mineiro, domingo, no Pacaembu, um filme, literalmente, passou pela minha cabeça. A cena de um jogador que sai do banco de reservas para levar ao delírio uma arquibancada angustiada já havia sido veiculada pelas telas de TV um dia.

O ano era 1983, quando a propaganda da tal pomada conhecida pelo slogan “Não basta ser pai, tem que participar”, mexeu com sentimentos, principalmente de pessoas ligadas ao futebol. Tanto que a revista Placar, na época, fez uma matéria sobre o filme, dirigido pelo famoso publicitário Duda Mendonça. Jogadores foram entrevistados para repercutirem a emocionante propaganda.

O filho acordava o pai para ir vê-lo jogar. O menino, aflito, insistia ao pai, sonolento, para acordar rápido, afinal, ele tinha certeza de que seria um dia especial. Associei, então, a figura de Adriano aquele menino. O imperador ao acordar deve ter conversado com alguém, ou com ele mesmo, pois mais um jogo decisivo estava por vir e algo de bom o aguardava.

O garoto na propaganda entra em campo, saúda a torcida, reforçada pela presença do pai e da irmãzinha. Adriano, quando subiu ao gramado do Pacaembu, era ovacionado por parte da massa alvinegra. Ele seguiu direto para o banco, claro, a ordem já vinha do vestiário. Mas com certeza, um sentimento de frustração tomava conta do atacante. Já o personagem foi sacado por um colega de equipe, que acumulava a função de treinador, quando a bola ia começar a rolar.





Enquanto o menino seguia para o banco, pai e irmã exibiam uma enorme tristeza misturada com revolta no rosto. Talvez, no Pacaembu, entre as quase 40 mil pessoas, muitas sentiam o mesmo com relação ao imperador.

O jogo seguiu. Fora de campo, o menino, na propaganda, e Adriano, no Pacaembu. Mas ambos tinham a esperança de que poderiam ajudar seus times e de que poderiam sair consagrados por uma vitória graças a um gol marcado por eles.

Em certo momento da partida, o menino pensa que o jogador-treinador o chama para entrar. Ele levanta-se do banco, aponta para o próprio peito com o dedo indicador, mas decepciona-se, pois o escolhido para entrar não é ele.

No Pacaembu, Tite escolhe Alex para substituir Danilo. Imaginei o que passou na cabeça de Adriano. Devia estar como a do garoto da ficção. A partida prosseguia e ganhava um ar de dramaticidade. Tanto na vida real quanto na fictícia.

De repente, o jogo está difícil, apertado e, finalmente, o técnico-jogador escolhe o menino que, na vida real, aos 10 anos, torcia para o Flamengo. Sem dúvida, é mais um ingrediente para misturar as histórias.

Logo que entra em campo, o garoto pega a bola e é derrubado na área adversária. Pênalti. O pai sai da arquibancada e corre em direção ao filho para massageá-lo com a pomadinha “milagrosa”. O filho cobra a penalidade, faz o gol e leva ao delírio uma improvisada arquibancadinha de madeira. Carregado nos ombros pelos companheiros, o menino vive um dia de herói.

Assim como viveu Adriano, que nem precisou cair para massagear a mente de milhares de corintianos. O toque com estilo, após receber um passe na medida de Emerson, foi indefensável para o goleiro. Um momento indescritível para o imperador, que tirou a camisa e foi em direção uma torcida que, para o corintiano, não basta torcer, tem que participar.

E, domingo, mais uma vez, essa participação foi fundamental.

Palmeiras vence clássico e complica São Paulo na luta pela Libertadores

O Palmeiras venceu o São Paulo por 1 a 0 no Pacaembu neste domingo em clássico válido pela 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Sem grandes objetivos no restante da competição, o time do Palestra Itália - que está fora da luta pelo título, pela Libertadores e contra o rebaixamento - complicou a vida do rival do Morumbi na briga por uma vaga no próximo torneio continental.

O time alviverde chegou aos 49 pontos e, além de estragar a vida do adversário, confirmou vaga na próxima Copa Sul-Americana. Já a equipe tricolor permaneceu com 56 pontos e precisa de uma série de resultados na última rodada do campeonato nacional para voltar à Libertadores da América: além de vencer o Santos, o São Paulo precisa torcer para derrotas de Internacional, Coritiba e Figueirense.

O gol do Palmeiras foi marcado por Marcos Assunção, aos 10 minutos do segundo tempo. Em cobrança de falta próxima ao bico esquerdo da grande área tricolor, o volante tentou cruzar para a área, em uma das principais jogadas de ataque do Palmeiras e alvo de treinamentos no São Paulo durante a semana. A bola, porém, não foi desviada por ninguém, enganou Rogério Ceni e morreu no fundo do gol.

A derrota também marca um ano ruim do São Paulo em clássicos. Em oito jogos contra rivais regionais nesta temporada, o São Paulo só venceu apenas uma vez, quando bateu o Corinthians por 2 a 1 no clássico do 100º gol de Rogério Ceni.

Palmeiras e São Paulo terão clássicos novamentes na próxima e última rodada do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras enfrenta o Corinthians, enquanto o São Paulo joga com o Santos.

Marcos Assunção (esquerda) marca, dá vitória ao Palmeiras e frustra São Paulo, de Fernandinho
Marcos Assunção (esquerda) marca, dá vitória ao Palmeiras e frustra São Paulo, de Fernandinho
Crédito da imagem: Agência Estado
O jogoNo embate tático armado pelos amigos Luiz Felipe Scolari e Emerson Leão, o comandante do Palmeiras começou melhor. Ao optar por Patrik em vez de Tinga, o técnico do clube mandante no Choque-Rei deste domingo conseguiu preencher seu meio-campo e dar mais liberdade a Valdivia para se tornar quase um terceiro atacante.

Com uma marcação adiantada, Patrik, Marcos Assunção e Márcio Araújo formavam um paredão que anulava a intenção são-paulina de ter Cícero como organizador da saída de bola. Ele e Dagoberto eram obrigados a ficar atrás do meio-campo, sem ligação com Fernandinho e Luis Fabiano na frente.

Além da incapacidade ofensiva, o Tricolor ainda não cumpriu dois pedidos intensamente treinados por seu chefe durante a semana. Incumbido de colar em Valdivia, acompanhando-o mesmo quando ele estivesse no campo de defesa do Verdão, Wellington passou a cometer muitas faltas, assim como Juan ao tentar parar Cicinho. Tudo como o

Cometer faltas em jogadores do Palmeiras é dar ao time o que ele mais quer: a bola parada de Marcos Assunção. De início, não adiantou nada toda a preparação de Leão para esta jogada. Logo aos três minutos, Henrique e Luan subiram sozinhos, com o atacante desviando rente ao travessão. Aos seis, João Filipe teve que se esticar para que Ricardo Bueno, livre, não desviasse com o pé nas redes.

Por 20 minutos, o Palmeiras tornou o São Paulo um espectador dentro de campo, vendo-o tocar a bola. Até que os erros na frente apareceram, e o Verdão, então, deu a bola e o ânimo que o rival precisava para chegar ao ataque. O equilíbrio se estabeleceu com a postura que Leão queria, com Dagoberto vindo de trás pela direita e Cícero recebendo a ajuda de Denilson para subir.

Assim, também na bola parada, o Tricolor assustou em cobrança de escanteio de Fernandinho que Rhodolfo, com o gol livre, testou para fora, aos 21 minutos. Mas a empolgação apareceu, e a movimentação também. Tanto que o lateral esquerdo Juan posicionou-se como um centroavante, na marca do pênalti, para acertar a trave aos 35 minutos.

Na igualdade do confronto, o Palmeiras foi empolgado para o intervalo. No último lance do primeiro tempo, Rogério Ceni executou duas excelentes defesas em chutes de Luan e Patrik, este último ainda acertando o travessão, e Valdivia deu uma puxeta para fora. O chileno ainda se estranhou com o goleiro do São Paulo por ficar sentado na pequena área, aumentando o clima de rivalidade.

O desentendimento, contudo, ficou no vestiário. O que voltou com o Palmeiras foi o ânimo que contagiou a torcida no último minuto do primeiro tempo. Os comandados de Luiz Felipe Scolari voltaram a conseguir impor uma marcação adiantada, bloqueando a ligação dos são-paulinos aos seus atacantes. Só Luis Fabiano conseguiu chance em que chutou rente à trave aos três minutos.

Na defesa, sobrava desatenção ao Tricolor, tanto que bastava o Palmeiras tocar a bola sem tanta velocidade, dentro da área, que sobrava alguém livre. Assim, Luan e Valdivia jogaram para fora oportunidades que tiveram de frente para Rogério Ceni antes dos cinco minutos de segundo tempo.

Como na etapa inicial, os chefiados de Leão ainda cometiam faltas demais. Desta vez, porém, Marcos Assunção acertou o pé. Aos dez minutos, de tanto se preocupar em evitar o cabeceio de adversários, os são-paulinos não desviaram cobrança de falta do volante do Palmeiras, que balançou as redes.

Em desvantagem, Leão mudou todo seu panorama tático. Lançou Rivaldo, Marlos e Willian José nos lugares de Cícero, Dagoberto e Juan. Armou um 3-5-2 com Denilson na zaga e ganhou o meio-campo graças à qualidade de Rivaldo. Mas faltava eficiência. Piris chegou a cabecear para fora quando tinha o gol vazio à frente.

Tocando a bola, o São Paulo passou a ter mais dificuldades de entrar na área adversária quando Chico foi escalado para protegê-la. No contra-ataque, o Palmeiras ainda acertou a trave com Fernandão. No fim, Rivaldo ainda foi expulso. A vitória verde estava confirmada.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 SÃO PAULO

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 27 de novembro de 2011, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Público: 18.364 pagantes
Renda: R$ 225.556,00
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Danilo Ricardo Simon Manis (ambos de SP)
Cartões amarelos: Ricardo Bueno e Marcos Assunção (Palmeiras); João Filipe, Denilson, Wellington e Luis Fabiano (São Paulo)
Cartão vermelho: Rivaldo (São Paulo)

GOL: PALMEIRAS: Marcos Assunção, aos dez minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Deola; Cicinho (João Vitor), Leandro Amaro, Henrique e Gerley; Marcos Assunção, Márcio Araújo, Patrik (Chico) e Valdivia; Luan e Ricardo Bueno (Fernandão)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan (Willian José); Wellington, Denilson, Cícero (Rivaldo) e Dagoberto (Marlos); Fernandinho e Luis Fabiano
Técnico: Emerson Leão

Cruzeiro vira, mas cede empate ao Ceará e decide futuro no clássico

O jogo dos desesperados na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro prolongou por mais uma semana o sofrimento tanto do Ceará, quanto do Cruzeiro. Jogando no Presidente Vargas, o time cearense abriu o placar, os mineiros conseguiram a virada, mas, já nos minutos finais, tomaram o empate e agora precisarão ainda lutar contra o rebaixamento no clássico contra o Atlético-MG, na semana que vem.

Com 40 pontos na tabela, o Cruzeiro se encontra fora da zona de rebaixamento por enquanto, mas segue correndo riscos de terminar o campeonato rebaixado, já que o Ceará, 17º colocado tem 39 pontos, e o Atlético-PR tem 38. Na rodada que definirá o futuro dos times em 2012, o time celeste terá um difícil clássico contra o Atlético-MG pela frente, enquanto o Ceará pega o Bahia, e o Atlético-PR enfrenta o Coritiba.

O jogo - O Cruzeiro começou a partida determinado a conseguir uma vitória para não precisar lutar por um resultado na última rodada, no clássico. No entanto, o Ceará também precisava do resultado e foi para cima, chegando ao primeiro gol aos 20 minutos, com Osvaldo.

Três minutos depois, Anselmo Ramon achou espaço no segundo pau para cabecear e empatar a partida no Presidente Vargas. Depois disso, o Cruzeiro tentou pressionar bastante, com Montillo armando as jogadas pelo meio. O Ceará também teve boas chances, mas o goleiro Fábio fez boas defesas e impediu o gol dos anfitriões.

O Ceará voltou um pouco melhor no segundo tempo. Depois de cobrança de escanteio de Juca, a bola foi desviada na primeira trave, mas a zaga tirou antes de Roger aproveitar. No entanto, o Cruzeiro se ajustou em campo e equilibrou novamente a partida.

Com isso, o técnico Dimas Filgueiras tirou Roger para colocar Washington, que vinha tendo seu nome gritado pela torcida cearense. Do outro lado, Vágner Mancini também trocou de atacantes, mandando Ortigoza para o lugar de Anselmo Ramon.

E o paraguaio marcou o gol logo em seu primeiro toque na bola. Aos 16, Marquinhos Paraná recebeu toque curto na área pela direita e cruzou para Ortigoza completar para estufar as redes.

Com o placar, o Ceará só teve como alternativa se lançar ao ataque, para tentar evitar o rebaixamento antecipado. Osvaldo arriscou de longe, mas viu a defesa do goleiro Fábio.

Enquanto o jogo se aproximava do fim, torcedores cearenses choravam nas arquibancadas. Porém, aos 37 minutos, o zagueiro Daniel Marques apareceu como um atacante e marcou o gol do empate do Ceará, gerando reclamação por parte dos cruzeirenses, que pediam impedimento.

Depois do gol, o Ceará se empolgou e partiu para o ataque, mas parou nas defesas do goleiro Fábio, que garantiu o empate

Cruzeiro empata com Ceará e decide futuro no clássico
Cruzeiro empata com Ceará e decide futuro no clássico
Crédito da imagem: Agência Estado

VÍDEO: Vasco faz nos acréscimos, vence o Fluminense e leva decisão para última rodada

Um gol salvador de Bernardo aos 45 minutos do segundo tempo cravou a vitória do Vasco sobre o Fluminense por 2 a 1 e manteve viva a chance de título brasileiro do time de São Januário. O Fluminense já não pode conquistar o bicampeonato nacional. Alecsandro fez o outro gol vascaíno, e Fred marcou para o Tricolor.

Para ser campeã, a equipe de São Januário tem que vencer o Flamengo, domingo que vem e torcer por uma derrota do Corinthians para o Palmeiras.

A notícia do gol do Corinthians, em Florianópolis, contra o Figueirense, alarmou a torcida vascaína no Engenhão. A partir dali, era vencer ou dar adeus ao caneco. Os alvinegros cariocas puderam comemorar quando Bernardo cruzou da direita, Rômulo ajeitou, e Alecsandro mandou de cabeça no meio das pernas de Diego Cavallieri.


Clique no player e assista aos gols!
Aos 39, porém, Fred deixou tudo igual e enterrou as chances rivais. O atacante dominou no peito dentro da pequena área e enfiou o pé, fazendo seu oitavo gol em três partidas - é o vice-artilheiro da competição com 21 gols, dois a menos que Borges, do Santos.

No finalzinho, quando os corintianos já ensaiavam a comemoração em Florianópolis, Cavalieri soltou bola fácil nos pés de Bernardo, que estufou a rede. Emocionado, o meia não se conteve e foi às lágrimas.