quinta-feira, 16 de maio de 2013

Libertadores

20h00 Olimpia-PAR 2x0 Tigre
22h30 Ind. Santa Fe 1x0 Grêmio

Copa do Brasil

19h30 Avaí 0x3 América-MG

Santos não pretende definir situação de Neymar antes de domingo, pela final do Paulistão


A reunião do conselho gestor do Santos manteve a divisão entre os conselheiros que pretendem vender Neymar já e a minoria favorável ao cumprimento do contrato até o final da Copa do Mundo de 2014. Importante dizer que quem vai decidir isso será Neymar. Mas a opinião do Santos precisa ser definida. Se houver proposta vende? Ou não vende?

Havia uma hipótese de haver nova reunião do conselho gestor na sexta-feira para discutir apenas e exaustivamente a possibilidade de negociar Neymar já. Esse encontro não deve acontecer. A próxima reunião do conselho gestor será na próxima quarta-feira. A ideia é conversar com Neymar e sentir o seu desejo logo depois da final do Campeonato Paulista, no domingo.

Conselheiros como o presidente Luis Alvaro, que participou da reunião de quarta-feira por telefone, e Álvaro de Souza, seguem favoráveis à permanência. A maior parte dos conselheiros que moram em Santos e convivem com a pressão da torcida local diariamente são mais temerosos de manter e Neymar sair sem o Santos receber nada pela venda -- recebeu de outras maneiras nestes últimos quatro anos.

Isso à parte, a movimentação em torno de Neymar prossegue. Wágner Ribeiro confirma encontros com o pai do jogador, embora desminta conversas sobre a negociação agora. Sabe-se que se Neymar decidir jogar na Europa já sua preferência será pelo Barcelona. Mas há informações do Real Madrid de que o clube da capital espanhola está disposto a oferecer a Neymar o mesmo salário de Cristiano Ronaldo e permitir que uma porcentagem dos contratos de publicidade permaneçam com o jogador. Isso historicamente não acontece em  Madri.

Parece cada dia mais provável que Neymar vá para a Europa para disputar a temporada 2013;14. Mas não há garantia disso.

Série C do Carioca começa com 6 WOs, time sem jogadores inscritos e estádios vazios


A primeira rodada da Série C do Campeonato Carioca, no último final de semana, foi marcada por diversos fatos que mostraram as dificuldades que os clubes pequenos do Rio de Janeiro enfrentam. Dos 18 jogos marcados, 6 terminaram em W.O. (33,3% da rodada), pela desistência de equipes, falta de ambulância ou não comparecimento. Outras partidas foram realizadas mesmo com jogadores que não estavam inscritos na competição, e a maioria dos estádios estava vazio e com os portões fechados para os torcedores.

Antes mesmo do início da Terceira Divisão do Carioca, quatro clubes desistiram de participar: Atlético Rio, Carapebus, Everest e Rio das Ostras. Como a tabela da competição já estava pronta, todos os jogos que tiverem essas equipes envolvidas terminarão em W.O, com o placar considerado de 3 a 0 e os adversários somando três pontos.

A medida adotada pela Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) é diferente do que aconteceu na Série B do Estadual. Na Segundona, Imperial e Rio Branco também saíram do torneio antes do começo, por causa de problemas financeiros. Na ocasião, as partidas desses times foram apenas excluídas da tabela, após definição do Conselho Arbitral, além de multa de R$ 50 mil para cada.

Mas outros dois duelos, que aconteceriam na primeira rodada da Série C, também não foram disputados. No sábado, o Arraial do Cabo receberia o La Coruña, mas o rival não tinha nenhum atleta inscrito e compareceu no campo. No domingo, foi a vez do Bela Vista perder por W.O. para o União central, já que os mandantes não levaram nenhuma ambulância ao estádio, conforme exige o regulamento.

Em duas partidas que foram realizadas houve irregularidades. O Nilópolis, que empatou com o Marinho por 2 a 2, tinha apenas dois jogadores inscritos no BIRA (Boletim Informativo de Registro de Atletas), no site da Ferj na internet. Porém, o nome de 13 atletas consta na súmula do jogo. A mesma situação aconteceu na vitória do Nova Cidade sobre o Serrano, por 3 a 0, na qual o time ganhador atuou com atletas que não estavam inscritos no campeonato. 
Reprodução
Nilópolis tem apenas dois jogadores inscritos na Série C do Carioca, como mostra o BIRA no site da Ferj
Nilópolis tem apenas dois jogadores inscritos na Série C do Carioca, como mostra o BIRA no site da Ferj
Reprodução
No entanto, 13 atletas do Nilópolis estavam na súmula da partida contra o Marinho
No entanto, 13 atletas do Nilópolis estavam na súmula da partida contra o Marinho
Apesar dos problemas, as equipes prejudicadas enfrentam dificuldades financeiras para entrarem no tribunal, já que precisam pagar R$ 1.000,00 para formalizarem uma denúncia.

Questionada sobre os acontecimentos pela reportagem do ESPN.com.br, a Ferj foi pouco específica em cada situação. Em resposta por e-mail, o diretor de competições da Federação do Rio, Marcelo Vianna, deu respostas genéricas sempre fazendo referências ao que está escrito Regulamento Geral das Competições e no Regulamento Específico da Série C.

Marcelo Vianna também respondeu se a Ferj pretende tomar alguma medida para melhorar o campeonato após problemas enfrentados na primeira rodada da Série C do Carioca, os diversos jogos que terminaram em W.O. e as dificuldades financeiras dos clubes pequenos do Rio.

"Evidente que a Ferj se preocupa com o andamento e o bom desenvolvimento dos seus campeonatos. Entretanto, não participa nem interfere na gestão de qualquer clube, que goza da autonomia. Assim sendo, a decisão em participar de qualquer competição cabe exclusivamente a cada uma das associações, nas condições dos respectivos REC, que eles mesmos analisam, discutem e aprovam, em reunião específica para tal, com 60 dias de antecedência. Mesmo assim a Ferj, antes do início do campeonato da série C deste ano, entendendo as dificuldades financeiras dos clubes, permitiu que os mesmos firmassem acordo de pagamento de seus débitos em 60 meses", respondeu o diretor de competições.

"A Ferj não tem conhecimento das disponibilidades financeiras nem do fluxo de caixa de qualquer de seus filiados, que não lhe dão ciência de suas receitas nem de suas despesas", completou Vianna, sobre as dificuldades dos clubes em fazer o pagamento para denúncias de irregularidades.

Mas poucos torcedores puderam presenciar de perto os problemas na primeira rodada, já quea maioria dos jogos foi disputado com portões fechados, por causa da falta de condições dos estádios, interditados para o público.

Flamengo leva susto, mas bate Campinense e avança na Copa do Brasil


Gazeta Press
Gabriel conduz a bola em Juiz de Fora: Flamengo levou um susto, mas saiu classificado
Gabriel conduz a bola em Juiz de Fora: Flamengo levou um susto, mas saiu classificado na Copa do Brasil
O Flamengo chegou a levar um susto e teve de suar. Mas venceu o Campinense pelo mesmo placar do jogo de ida (2 a 1) em Juiz de Fora e garantiu a classificação na Copa do Brasil. Na terceira fase da competição, o time rubro-negro enfrenta o Asa de Arapiraca, de Alagoas. 

Parecia que seria uma noite tranquila. Nem bem a bola tinha rolado e, aos cinco minutos, Léo Moura cruzou para a grande área. Em uma grande confusão, Wellington se assustou com a bola, que resvalou no seu peito e ainda tocou em Roberto Dias antes de dormir na rede. Flamengo 1 a 0. Noite tranquila? Apenas parecia. Um minuto depois, a pane foi na zaga rubro-negra.

Em rápida saída de bola, o campeão da Copa Nordeste lançou a bola na ponta esquerda. Jeferson Maranhense cruzou para a área e a bola desviou em Elias, sobrando limpa para Bismarck de frente para o gol. E o meia não perdoou: 1 a 1 em Juiz de Fora.

O jogo, então, revelou sua verdadeira face. Como vencera a partida fora de casa por 2 a 1, o Flamengo perigava deixar a vaga ser decidida nas penalidades. Sem se encontrar em campo, o time do técnico Jorginho passou a atacar pelo lado esquerdo, com investidas de Rafinha e os avanços de Ramon. Gabriel, centralizado, tentava resolver nas jogadas individuais e por vezes acertava.

Consciente de que havia conseguido um trunfo importante, o gol fora de casa, o time da Paraíba se fechou na defesa e esperava as saídas rápidas no contra-ataque. Em um destes lances, um susto para a torcida rubro-negra em Juiz de Fora. Panda recebeu pelo lado esquerdo da grande área e chutou forte, entre Felipe e a trave. O goleiro falhou e a bola entrou, mas o árbitro anulou corretamente o gol, já que o lateral do Campinense estava impedido.

A partir daí, o jogo ficou truncado. Passes errados surgiram em demasia e aposta em jogadas individuais. Gabriel e Rafinha tentavam de um lado, Bismarck respondia do outro. E os dois times desceram para o vestiário.

Na volta do intervalo, o técnico Jorginho percebeu que a saída de bola do meio de campo do Flamengo estava prejudicada. Sacou, então, Amaral para a entrada de Luiz Antônio. Teve resultado. Com o meio de campo mais leve e técnico, o jogo rubro-negro passou a fluir. O Campinense ficou, então, acuado em seu campo. E as chances apareceram com o predomínio carioca. Apareceu, então, Pantera. Aos 11 minutos, Renato mandou uma bomba de falta e o goleiro do Campinense fez linda defesa no ângulo esquerdo.

Aos 17, Elias invadiu a área pelo lado direito e chutou rente à trave do goleiro. Aos 19, Renato tabelou com Hernane, que chutou colocado. Pantera, de novo, fez bela defesa. Aos 24 minutos, o goleiro fez sua defesa mais plástica: em escanteio cobrado por Ramon, Hernane fuzilou de cabeça e Pantera espalmou.

Jorginho, então modificou o time. Tirou Renato e Rafinha para as entradas de Rodolfo e Paulinho, este último estreante da noite. Aos 32 minutos, o alívio chegou ao Flamengo. Elias driblou uma adversário na entrada da área, tocou para Hernane e a bola sobrou para Paulinho dentro da grande área. O estreante deu um toque por cima da zaga e deixou Elias de frente para Pantera. O camisa 8 fuzilou, sem chances para o goleiro. Flamengo 2 a 1.

Com a classificação encaminhada, o time passou a valorizar a posse de bola parar não correr sustos. Sem fôlego, o Campinense pareceu entender que a classificação tinha escapado pelas mãos. E tinha mesmo. Para festa da torcida em Juiz de Fora. 

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 2 X 1 CAMPINENSE


Local: Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG)
Data: 15 de maio de 2013 (Quarta-feira)
Horário: 22 horas
Árbitro: Cleisson Pereira (MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Pablo da Costa (MG)
Cartões amarelos: Renato Santos (FLA) e Danilo Portugal, Alberto e Jeferson Maranhão (CAM)
Renda: R$ 653.612,50 / 18.211 pagantes
FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Renato Santos, González e Ramon; Amaral (Luiz Antônio), Elias, Renato (Rodolfo) e Gabriel; Rafinha (Paulinho) e Hernane
Técnico: Jorginho

CAMPINENSE: Pantera, Alberto (Thiago Granja), Roberto Dias, Edvânio e Panda; Wellington, Danilo Portugal (Edimar), Dedé e Bismarck (Ricardo Maranhão); Zé Paulo e Jeferson Maranhense
Técnico: Oliveira Canindé

Brilho de Riquelme e arbitragem enterram sonho do bi do Corinthians


Reuters
Riquelme celebra com o banco de reserva o gol do Boca no Pacaembu
Riquelme celebra com o banco de reserva o gol do Boca no Pacaembu
Faltando cerca de meia hora para o início da partida, os jogadores do Boca Juniors subiram para o aquecimento. Todos eles com uniforme de treino. Riquelme, não. Utilizava agasalho.

O craque argentino é assim. Procura se destacar nos mínimos detalhes. Se a sua visita anterior ao Pacaembu acabou não sendo tão feliz – perdeu o título da Libertadores e anunciou sua saída do clube –, ele não teve o que reclamar dessa vez. Ignorou a sequência histórica de 12 derrotas no Argentino, regeu o Boca como nos velhos tempos e conduziu o time no empate em 1 a 1 com o Corinthians.

Ouça os gols da partida na voz de Carlos Lima:
Riquelme
Paulinho

Precisando fazer o placar, a equipe alvinegra pecou pelo nervosismo, abusou das jogadas pelo meio e ainda foi prejudicada pela arbitragem ruim do paraguaio Carlos Amarilla. O juiz estrangeiro anulou gol legal de Romarinho e não deu pênalti em corte com a mão de Marin dentro da área - ainda tem um lance duvidoso em gol anulado de Paulinho.

Andando de um lado para o outro – porque ele não corre –, Riquelme não deu bola para a pressão dos quase 40 mil corintianos e, em chute do lado direito, encobriu Cássio no primeiro tempo. Paulinho ainda empatou de cabeça no início da etapa complementar.

Faltaram dois gols. O time brasileiro agora volta a sua atenção para a final do Paulista contra o Santos, no domingo, na Vila Belmiro. A equipe venceu por 2 a 1 no Pacaembu na semana passada. Em duelo caseiro, o Boca enfrenta o Newell’s Old Boys nas quartas de final da Libertadores.

O jogo

O Corinthians não está acostumado a ter pressa com Tite. Na segunda passagem do treinador pelo Parque São Jorge, essa é apenas a primeira vez que ele entra num confronto na Libertadores precisando correr atrás do resultado. Por isso, o time alvinegro mostrou logo de cara que fugiria de suas características e partiria para pressão.
Getty
Emerson lamenta lance durante Corinthians x Boca Juniors
Emerson lamenta lance durante Corinthians x Boca Juniors
Não deu certo. Ao invés de encurralar o Boca em seu campo, a equipe se viu vítima de seu nervosismo, esbarrando na parede montada pelos argentinos na frente da defesa e chegando ao gol de Orión somente aos 15 minutos, em chute de Danilo que passou rente à trave.

Até então, os visitantes controlavam bem o jogo, procurando quase sempre Riquelme para levar perigo até Cássio. O meia conseguiu fugir da marcação pelo lado esquerdo em uma oportunidade e fez cruzamento perigoso. Ninguém surgiu para completar.

Com experiência de sobra no torneio – seis atletas estiveram na final do ano passado –, o Boca catimbava a partida e contava com a atuação desastrada do paraguaio Carlos Amarilla.

Aos 9 minutos, Marin cortou com o braço dentro da área e o juiz mandou seguir. Envolvido na jogada, Emerson Sheik protestou e levou cartão amarelo. O defensor portenho deu um tapa na bola dentro da área.

Em outra jogada que provocou indignação dos torcedores, Romarinho recebeu passe em profundidade de Emerson, saiu sozinho na cara do gol, driblou Orión e pôs o Corinthians na frente aos 23. A arbitragem anulou e alegou erradamente impedimento do atacante.

Prejudicado por Amarilla, a equipe tentava manter a serenidade costumeira, mas, em lance despretensioso, levou o gol na sequência. Flutuando pelo gramado, Riquelme apareceu pela direita e, do bico da área, arriscou chute encobrindo Cássio e complicando de vez a vida corintiana aos 24.

Sem marcar há três jogos, Guerrero era o retrato do nervosismo do time em campo. Sem conseguir dar continuidade a praticamente nenhuma jogada, o peruano fez o torcedor perder a paciência ainda no primeiro tempo.

Reuters
Paulinho comemora com Ralf ao marcar para o Corinthians contra o Boca Juniors no Pacaembu
Paulinho comemora com Ralf ao marcar
O Corinthians voltou diferente na etapa complementar. Não só pelas alterações – Alexandre Pato e Edenilson nos lugares de Romarinho e Alessandro, respectivamente –, mas também por sua atitude. Menos afobados, os jogadores alvinegros sufocaram o Boca nos primeiros 15 minutos.

Primeiro, em arremate perigoso de Danilo. Depois, em cabeçada de Paulo André que tirou tinta da trave de Orión. Os argentinos acabaram não resistindo a tamanha pressão. Aos 5, Emerson Sheik cruzou na medida para Paulinho, que deslocou de cabeça para o fundo da rede e empatou em 1 a 1 o confronto.

Na jogada seguite, Guerrero ainda invadiu sozinho a área, mas foi parado pelo goleiro portenho quando se preparava para finalizar.

O Boca teve a chance de matar a partida em falha de Cássio aos 12 minutos. O camisa 1 corintiano rebateu chute de Riquelme nos pés de Blandi. Mesmo sem marcação, o centroavante conseguiu mandar por cima do gol.

Os comandados do experiente Carlos Bianchi ficariam nisso. Depois do lance, o Corinthians voltou à carga e chegou ao segundo gol novamente com Paulinho. Em bola alçada na área, o titular da seleção aproveitou confusão e balançou a rede. O árbitro Carlos Amarilla observou empurrão em Orión e marcou falta em jogada duvidosa.

Ainda se recuperando de lesão, Riquelme saiu para a entrada do atacante Lucas Viatri aos 23. Sem o craque, o Boca passou a jogar com dois homens de área na frente.

Abrindo mais o jogo, os corintianos apostavam na passagem dos laterais e constante movimentação do meio para furar a retaguarda argentina. Quase funcionou aos 30 minutos. Gil mandou o time para o ataque, Guerrero desviou para Pato, mas o reforço de R$ 40 milhões perdeu um gol incrível.

A pressão alvinegra ainda persistiu, mas ficou nisso. A história dessa vez será contada pelos visitantes.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 1 X 1 BOCA JUNIORS

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 15 de maio de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino e Carlos Cáceres (ambos do PAR)
Público: 36.319 pagantes (total de 38.445)
Renda: R$ 2.709.112,50
Cartões amarelos: Emerson, Alessandro e Paulinho (Corinthians); Marin, Orión e Blandi (Boca Juniors)
Gols: CORINTHIANS: Paulinho, aos 5 minutos do primeiro tempo; BOCA JUNIORS: Riquelme, aos 24 minutos do primeiro tempo

CORINTHIANS: 
Cássio; Alessandro (Edenílson), Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho (Alexandre Pato), Danilo (Douglas) e Emerson; Guerrero
Técnico:Tite

BOCA JUNIORS: Orión; Marín, Caruzzo, Burdisso e Clemente Rodríguez; Erbes (Bravo), Somoza, Erviti e Sánchez Miño; Riquelme (Viatri); Blandi (Zárate)
Técnico: Carlos Bianchi
A

Unilever renova com Fabi e mais três; Valeskinha passa por cirurgia


Divulgação
A líbero Fabi renovou contrato com a Unilever
A líbero Fabi renovou contrato com a Unilever

Campeã da última edição da Superliga, a Unilever anunciou nesta quarta-feira a renovação do contrato de mais quatro atletas, entre elas a líbero Fabi, bicampeã olímpica. Sua reserva Juju Perdigão, a ponteira Régis e a levantadora Roberta também acertaram a permanência no time carioca.

No início da semana, a equipe comandada por Bernardinho havia divulgado também o acerto com a canadense Sarah Pavan, Valeskinha e da experiente levantadora Fofão, que no último ano fez seu retorno às quadras após breve período afastada.
"Tenho uma identificação muito grande com o time. Agora é acompanhar a montagem do grupo, que, como sempre, deverá ser competitivo. Certamente teremos grandes desafios pela frente”, disse a líbero Fabi, que conquistou a Superliga seis vezes com a camisa da equipe carioca.
Entre as jogadoras que renovaram com a Unilever esta semana, duas passaram por cirurgia recentemente. No sábado, foi a vez de Régis, que retirou um corpo livre do joelho direito e deve voltar às quadras em quatro semanas. Já Valeskinha foi submetida a operação mais complicada para a reconstrução do tendão patelar do joelho esquerdo e ficará cinco meses sem treinar com bola.
"A jogadora ficará imobilizada por quatro semanas e depois irá iniciar a fisioterapia. A previsão é que possa voltar à atividade com bola cinco meses após a cirurgia", explicou o médico responsável pelo procedimento, Dr. Ney Pecegueiro.
Avalie essa notícia
  1. 1

Nos dois posts anteriores sobre o contagiante Derby della Capitale, o blog abordou a parte sinistra das torcidas de Roma e Lazio, uma morte como a do jovem boliviano Kevin Spada - clique aqui - e a postura abominável de alguns elementos de comportamento fascista - acesse aqui.

Mas o jogo de maior rivalidade no calcio não é só isso, pelo contrário. Roma x Lazio é muito mais, é paixão pelos dois times que quando se enfrentam levam ao Estádio Olímpico torcedores que se odeiam, claro, afinal, são rivais, mas acima de tudo amam seus clubes.

Neste post você verá que quando o jogo tem mando romanista e o hino da Roma é executado, é possível ouvir as vaias dos laziales, mas pouco a pouco sobressai a cantoria de...

"Roma, Roma, Roma

Coração desta cidade

Único grande amor

De tanta e tanta gente que faz suspirar"


Confira nos vídeos abaixo e a seguir a letra em italiano










Roma Roma Roma
core de sta città
unico grande amore
de tanta e tanta gente
che fai sospirà

Roma Roma Roma
lasciace cantà,
da sta voce nasce un coro
so centomila voci
c'hai fatto innamorà

Roma Roma bella
t'ho dipinta io,
gialla come er sole
rossa come er core mio Roma

Roma Roma mia
nun te fa incantà
tu sei nata grande
e grande hai da restà

Roma Roma Roma
core de sta città
unico grande amore
de tanta e tanta gente
c'hai fatto innammorà




No próximo post, o vôo da águia laziale. Dia 26 Roma e Lazio farão o maior derby da história do calcioem Roma. Pela primeira vez os velhos rivais decidirão um título, a Coppa Italia, com trasmissão dos canais ESPN. O jogo mais esperado do futebol italiano em toda a temporada.

Ronaldinho: craque? líder? ou nenhum dos dois?

Ronaldinho fora da Copa das Confederações. Uma bomba. Sim. Uma bomba. Tínhamos essa informação na ESPN, pelo repórter (sempre bem informado) André Plihal, mas custamos a acreditar.
Ronaldinho voltou a ser o jogador mais badalado do país. Joga na melhor equipe do Brasil hoje: o Atlético-MG. É o ídolo máximo desta equipe. Fez grandes jogos nos grandes jogos, contra São Paulo e Cruzeiro.
Por que não entrar numa lista de 23 numa seleção que nem time tem ainda? Uma seleção que não tem referência, que não tem estofo, que não tem representatividade, que não tem respaldo...
A explicação mais simples. Porque decepcionou Felipão recentemente, dentro e fora do campo, quando esteve a serviço da seleção.
Bem. Felipão conhece bem Ronaldinho. Conhece há muito tempo. Ronaldo Assis Moreira sempre foi um mágico da bola, desde menino. Teve uma fase espetacular, de melhor do mundo mesmo, no Barcelona.
Mas Ronaldinho tem um outro lado. Ou melhor: outros lados. Ele poucas vezes foi regular, ele pouca vezes foi referência (como é hoje, no Galo), ele quase nunca foi líder, ele poucas vezes desequilibrou quando jogou pela seleção brasileira.
Em 2000, fracassou na Olimpíada. Em 2002, era a maior esperança brasileira na Copa, mas foi engolido por Rivaldo e Ronaldo, e teve um brilhareco contra a Inglaterra, no mesmo jogo em que foi expulso. Em 2006, melhor do mundo, foi uma completa decepção. Em 2008, convocado na marra para mais uma Olimpíada, tentou liderar um grupo de jovens, mas não cumpriu o papel. Em 2010, não mereceu estar lá.
Diante deste histórico, o que faz algum treinador pensar que ele possa virar referência, líder e craque de uma seleção que vai disputar a Copa em seu país? Felipão deve ter pensado nisso tudo antes de decidir.
Ronaldinho não está na seleção de Felipão. Também não estaria na minha. E na sua?

Superliga feminina deve ser mais equilibrada que a masculina


Nos últimos anos, o que vimos na Superliga, principalmente no torneio feminino, foi a hegemonia de Rio de Janeiro e Osasco. No torneio masculino, a quantidade de equipes que brigaram pelo título foi maior. Há dois anos, por exemplo, o torneio masculino chegou a ter 7 ou 8 equipes com chances de lutar pelo título.
Mas pela montagem das equipes dessa temporada, o que dá para perceber é que houve uma inversão de valores. O torneio masculino encolheu com o término de Campinas, Florianópolis e Vôlei Futuro. Se alguma dessas equipes conseguir voltar, a tendência é que volte mais fraca.
Com o Rio de Janeiro diminuindo seus investimentos em função da crise nas empresas de Eike Batista, o torneio masculino terá apenas duas equipes fortes brigando pelo título: Cruzeiro e Sesi.
As outras equipes, por mais que se reforcem, não conseguirão chegar no patamar das duas. Minas e Rio de Janeiro aparecem num nível abaixo. À partir daí, é outro campeonato entre Volta Redonda, Juiz de Fora, Canoas, São Bernardo, Taubaté e Monte Cristo, que subiu da série B.
Já o torneio feminino pelas contratações feitas até aqui já tem cinco boas equipes com quatro delas brigando pelo título. Além de Osasco e Rio de Janeiro, Campinas, que contratou Carol Gattaz e Praia Clube que pode acertar com a ponta Mari, se reforçaram bastante inclusive com estrangeiras.
O Sesi aparece à seguir com uma boa equipe, mas não tão forte quanto às concorrentes. O Pinheiros que também manteve a mesma base da temporada passada, pode aprontar das suas. Daí para baixo é outro campeonato com Rio do Sul, São Caetano, São Bernardo, Minas e o estreante time do Maranhão.
Muitos atletas ainda aguardam por novas equipes. Murilo, por exemplo, está esperando pelo acerto do ex-técnico Giovane Gávio com algum clube e um patrocinador. Por isso, a ponta Jaqueline ainda não acertou em Osasco. Giba também vive situação parecida e está sem clube.
O novo perfil da superliga continua mostrando que as equipes melhoraram, principalmente no torneio feminino. No masculino, poucas equipes têm hoje condições de contratar atletas de seleção brasileira e por isso a distância técnica entre os times aumentou.