domingo, 30 de junho de 2013

Copa das Confederações

13h00 Uruguai 2x2 Itália 2x3
19h00 Brasil 3x0 Espanha

Com um gol na final, Paulinho será o volante mais artilheiro da história da Seleção



Volante que faz gol... Bem, o resto da conversa você já sabe. Nas conversas informais, Felipão já disse que precisa de um volante perto da defesa. O segundo tem mais liberdade. O fato é que Paulinho marcou três gols em um mês e juntou-os aos dois que já havia marcado na época de Mano Menezes, contra Argentina e Japão.
No mês de amistosos e Copa das Confederações, Paulinho fez gols decisivos contra Inglaterra, Japão e Uruguai. São cinco ao todo.
Na história da seleção brasileira, só cinco volantes marcaram mais gols: Alemão, César Sampaio, Dunga, Émerson e Falcão: seis gols cada um.
Paulinho entrará nessa lista em sexto lugar apenas pela ordem alfabética se marcar contra a Espanha na final da Copa das Confederações, neste domingo.
Diga-se, nenhum desses volantes marcou um gol tão decisivo. 

Domingo eu vou torcer por Felipão! E que melhore a saída de bola. Contra o Uruguai foi um problema. Veja!

Vou torcer por Felipão para que acorde de bom humor e menos agarrado aos seus velhos conceitos.
Vou torcer por Felipão para que sua equipe faça um bom jogo contra os campeões do mundo e bi da Europa. Sim, pois nada melhor do que um belo espetáculo de futebol no fechamento dessa competição marcada por problemas de vários tipos e origens.
Vou torcer por Felipão, para que ele escale Hernanes no lugar de Hulk, posicionando Oscar à direita e Neymar à esquerda. Juntos, o volante da Lazio e Paulinho — à frente de Luiz Gustavo — poderiam preencher melhor o meio-campo, tornando as coisas mais difíceis para a Espanha, que costuma tomar conta do grande círculo e adjacências. E aí pode "dar jogo".
Vou torcer por Felipão, mas não pela vitória de seu time. Não é esse o papel da imprensa. Torcerei para que ele consiga colocar na cancha um grupo melhor do que esse que temos visto em campo. Seria ótimo para o futebol e quem sabe, para ele mesmo.
Vou torcer por Felipão para que os "canarinhos" marquem melhor e não apelem.
Vou torcer por Felipão e para que ele tenha notado que na quarta-feira, no lance do gol de Cavani, os uruguaios deram 34 toques até David Luiz tentar afastar o perigo com um chutão. Na seqüência, Thiago Silva passou na "fogueira" para Marcelo e o atacante do Napoli empatou. Se o Uruguai foi capaz de tocar a bola por 37 segundos, levando a pelota de uma área até a outra, é evidente que se a Espanha tiver a mesma chance o perigo para time de Scolari será maior.
Vou torcer por Felipão porque espero ver uma seleção cebeefiana que pratique um futebol mais moderno, menos faltoso, mais arrojado, menos previsível. Mais Guardiola, mais Tite, mais Heynckes, mais Cuca, mais "Loco" Bielsa. E menos Felipão. Menos Parreira.
Vou torcer por Felipão para que, mesmo em caso de derrota brasileira, possa tecer elogios ao futebol dos brasileiros. E que uma luz aparece ao final desse jogo.
Vou torcer por Felipão e por um bom jogo dos espanhóis. Por que essa equipe brasileira precisa ser testada. E ganhar da Espanha com os campeões mundiais jogando mal pode ser o mote para mais uma ilusão coletiva. Como nas Copas das Confederações que o Brasil ganhou em 2005 e 2009.
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No começo do jogo contra o Uruguai o time brasileiro apresentou algum progresso na saída de bola, crônico problema nesta Copa das Confederações. Mas o tempo foi passando e os velhos erros apareceram, especialmente com a pelota rifada em lançamentos longos, resultado da falta de opção para um bom passe no meio-campo, pouco criativo, às vezes oco, sem alguém que se apresentasse. Confira, abaixo, alguns dos lances nos quais defensores do Brasil praticamente devolveram a bola aos jogadores do Uruguai. Contra a Espanha, que sempre domina a posse, será uma guerra para recuperar a bola. Devolvê-la assim, gratuitamente, pode ser um problemão. Se quiser ver em vídeo, clique aqui e observe nas reproduções abaixo o relógio marcando o tempo de jogo em cada um dos lances destacados.
Reprodução
David Luiz tem a bola e após troca de passes entre os defensores...
David Luiz tem a bola e após troca de passes entre os defensores...
Reprodução
...ela chega a Thiago Silva, que arrisca um lançamento mais longo...
...ela chega a Thiago Silva, que arrisca um lançamento mais longo...
Reprodução
...e a bola chega facilmente às mãos do goleiro Muslera, do Uruguai
...e a bola chega facilmente às mãos do goleiro Muslera, do Uruguai


Reprodução
Mais uma troca de passes entre os zagueiros do Brasil, sem opções...
Mais uma troca de passes entre os zagueiros do Brasil, sem opções...
Reprodução
... até que David Luiz lança a partir do próprio campo de defesa...
... até que David Luiz lança a partir do próprio campo de defesa...
Reprodução
... e a bola viaja até a área do time uruguaio, que nem se esforça,...
... e a bola viaja até a área do time uruguaio, que nem se esforça,...
Reprodução
... apenas a observa sair pela linha de fundo: mais uma bola
... apenas a observa sair pela linha de fundo: mais uma bola perdida 

Reprodução
Júlio César manda os defensores saíram antes de bater o tiro de meta...
Júlio César manda os defensores saíram antes de bater o tiro de meta...
Reprodução
...e a bola não passa do meio de campo, sendo disputada pelo alto...
...e a bola não passa do meio de campo, sendo disputada pelo alto...
Reprodução
...com o Uruguai levando a melhor e recuperando a posse em 9 segundos
...com o Uruguai levando a melhor e recuperando a posse em 9 segundos

Reprodução
Começa o segundo tempo, zagueiros trocam passes. Marcelo estpa livre...
Começa o segundo tempo, zagueiros trocam passes. Marcelo está livre...

Reprodução
...e ao receber a pelota, o lateral não busca os volantes, ele lança...
...e ao receber a pelota, o lateral não busca os volantes, ele lança...
Reprodução
...no corredor da esquerda, longe do endereço e Muslera recolhe a bola
...no corredor da esquerda, longe do endereço, e Muslera recolhe a bola

Mistura perfeita

O coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, montou um vídeo com as diferenças de estilo entre Bayern de Munique e Barcelona. Seu objetivo é estudar as características do futebol mais moderno na Europa. Mas claro que divulgar o conteúdo é uma tentativa de responder à discussão sobre sua chama pelo futebol estar ainda acesa e atualizada.
Grosso modo, é justo dizer que, na final da Copa das Confederações, o Brasil é mais Bayern de Munique e a Espanha é mais Barcelona.
Felipão gosta de jogo mais vertical, Del Bosque não abandona o tiki-taka do Barça. Escalou seis jogadores de Tito Vilanova contra a Itália.
Toque de bola e marcação por pressão ajudaram os espanhóis a ganharem duas Euros e uma Copa do Mundo nos últimos cinco anos. Também auxiliou o Barcelona a disputar seis semifinais seguidas da Copa dos Campeões. Para Parreira, não é só isso:
"Fala-se muito da posse de bola, mas o Barcelona executa 14 princípios do futebol moderno", argumenta.
Não houve tempo de Parreira mostrar o vídeo. Ele fala sobre questões como viradas do lado da jogada e triângulos capazes de oferecer duas opções de passe sempre que alguém domina a bola.
Isso, além da posse de bola e do "pressing". "Futebol é imposição de estilo ao adversário, e eles impõem o deles", diz o coordenador.
Parreira ouve que sem marcação por pressão a Espanha seria similar ao Brasil de 94. Concorda: "Quando perdíamos a bola, nossa maneira de marcar era mais atrás".
Parreira continua sendo admirador do jogo de troca de passes constantes, como jogava o América de 1946, conhecido como tico-tico-no-fubá, ou seu Corinthians, batido pelo Santos de Robinho na final do Brasileiro de 2002.
Aquele Santos era vertical, tipo Bayern. O Corinthians tinha mais posse de bola, um Barcelona sem o espetáculo.
Felipão escuta Parreira e admite a troca de passes. Sem excessos. Julga o jogo espanhol chato. Gosta mesmo da infiltração, de partir em direção ao gol. Incorporou a marcação por pressão, da qual Parreira sempre teve receio.
A mistura Felipão-Parreira pode render um time de pressão combinada com posse de bola. De certa maneira, o estilo do Bayern, capaz de trocar passes e de asfixiar o adversário na saída de bola.
O Bayern massacrou o Barcelona na Copa dos Campeões, em abril, com vitórias por 4x0 e 3x0, maior placar agregado em semifinais.


É possível fazer isso com os espanhóis. Mas só quando o jeito de jogar estiver na ponta da língua.

Atleta do nado sincronizado morre em acidente de carro aos 23 anos


Por meio de um comunicado em seu site oficial, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) divulgou que a atleta do nado sincronizado Marcela Pereira, 23, morreu em um acidente de carro neste sábado, no Rio de Janeiro.
O veículo de Marcela se chocou com uma carreta quando ela viajava para Macaé. O sepultamento está marcado para domingo, às 16h, no cemitério São João Batista, no Rio.
Atleta do Flamengo, Marcela integrou as seleções brasileiras juvenil e júnior de nado sincronizado de 2005 a 2008.
Reprodução/Facebook/marcela.pereira.129
Marcela Pereira, atleta do nado sincronizado, morreu neste sábado, 29/6
Marcela Pereira, atleta do nado sincronizado, morreu neste sábado, 29/6

Radwanska vence com sufoco e desafia Pirinkova

Londres (Inglaterra) - Uma das únicas top 10 que ainda não foram eliminadas de Wimbledon, a polonesa Agnieszka Radwanska passou sufoco em sua terceira partida na grama do All England Club, mas conseguiu avançar no torneio. A norte-americana Madison Keys fez a número 4 do mundo jogar três sets, só que não resistiu ao favoritismo e acabou derrotada com parciais de 7/5, 4/6 e 6/3.
Por uma vaga nas quartas de final, Radwanska terá uma perigosa adversária, a búlgara Tsvetana Pironkova, que foi semifinalista do torneio em 2010 e quadrifinalista no ano seguinte. Para alcançar a quarta rodada, Pironkova também precisou de três sets, deixando pelo caminho a croata Petra Martic com placar final de 6/1, 4/6 e 6/2, depois de 1h47 de partida.
O bom desempenho tanto de Radwanska como de Pironkova na grama já as fizeram se cruzar outras três vezes sobre este piso, duas delas em Wimbledon, onde a polonesa levou a melhor em 2006 e 2007. A búlgara descontou ao anotar vitória em Eastbourne, no ano passado. No geral retrospecto, a cabeça de chave 4 tem boa vantagem como sets triunfos e apenas duas derrotas.
Quem também alcançou as oitavas foi a local Laura Robson, que chegou a estar em situação complicadíssima antes de virar sobre a neozelandesa Marina Erakovic, com parciais de 1/6, 7/5 e 6/3. A britânica chegou a ter 3/5 no segundo set, mas conseguiu sair do buraco vencendo seis games seguidos, que lhe deram também uma quebra de vantagem na terceira parcial.
Em sua melhor campanha da carreira no All England Club, a atleta da casa espera agora pela vencedora do confronto entre a norte-americana Alison Riske e a estoniana Kaia Kanepi. Laura nunca enfrentou a estoniana pelo circuito, mas já teve a norte-americana como rival e foi derrotada por esta dois anos atrás, em Indian Harbour Beach.

Serena anota contra Kimiko a 600ª vitória da carreia

Londres (Inglaterra) - Principal candidata ao título, a norte-americana Serena Williams fica cada vez mais favorita a vencer pela sexta vez em Wimbledon. Neste sábado, ela deu mais uma demonstração de sua força e despachou a japonesa Kimiko Date-Krum em sets diretos, com parciais de 6/2 e 6/0, depois de apenas 61 minutos de partida e se classificou para as oitavas de final do torneio.
Apenas uma das quatro top 10 que superaram as três primeiras rodada no All England Club, a caçula das irmãs Williams terá pela frente a alemã Sabine Lisicki, que surpreendeu a australiana Samantha Stosur em virada com placar final de 4/6, 6/2 e 6/1. Esta será a terceira vez que a germânica encara Serena, tendo perdido os outros dois embates.
O triunfo deste sábado foi marcante para Serena, que soma agora 600 vitórias como profissional.  Além disso, a norte-americana também chegou a outra marca redonda: conquistou a vitória de número 70 nas quadras do All England Club, onde é a quinta maior vencedora, atrás apenas da Irma Venus (71), da alemã Steffi Graf (74), da norte-americana Chris Evert (96) e da tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova (120).
Tenista mais velha a alcançar a terceira rodada em Wimbledon, Kimiko não ofereceu grande resistência à norte-americana. Com golpes mais potentes e maior volume de jogo, Serena dominou a japonesa de 42 anos com 28 bolas vencedores, contra apenas oito da rival. A líder do ranking foi quebrada uma única vez e anotou seis break-points para eliminar a nipônica no primeiro duelo entre elas.
Possível rival de Serena nas semifinais, a chinesa Na Li fez valer a condição de cabeça de chave número 6 contra a tcheca Klara Zakopalova, mas não teve moleza, apesar do "pneu" no segundo set, e só triunfou de virada, com parciais de 4/6, 6/0 e 8/6. Sua rival nas oitavas será a italiana Roberta Vinci, responsável por bater a eslovaca Dominika Cibulkova em sets diretos, com 6/1 e 6/4.
Serena não é a única norte-americana nas oitavas, tendo a companhia das compatriotas Sloane Stephens, primeira a se classificar, e Alison Riske, que superou a estoniana Kaia Kanepi por 2 sets a 0, com placar final de 6/2 e 6/3, para conseguir um lugar na quarta rodada. Ela agora vai medir forças com a esperança local Laura Robson, contra quem já jogou uma vez e venceu, no saibro de Indian Harbour Beach.

Kvitova revela noite mal dormida e se diz confiante

Londres (Inglaterra) - A tcheca Petra Kvitova esteve perto de uma vitória tranquila contra a russa Ekaterina Makarova na terceira rodada de Wimbledon antes de sofrer com a reação da número 27 do mundo. Com a partida interrompida por falta de luz natural na sexta-feira, quando Makarova tinha uma quebra de vantagem no set decisivo, a campeã do torneio em 2011 teve uma noite complicada em Londres.
"Não tive uma boa noite de sono, o jogo ainda estava na minha cabeça, o que era bom e ruim. Hoje foi outro dia para mim, joguei com agressividade e essa foi a chave", declarou Kvitova. Quando as tenistas voltaram para a quadra 1 neste sábado, a cabeça de chave 8 se recuperou no terceiro set e conseguiu a vitória, com parciais de 6/3, 2/6 e 6/3.
Kvitova não precisou jogar a segunda rodada porque sua adversária, a cazaque Yaroslava Shvedova, abandonou o torneio lesionada. A tcheca admitiu ter sentido a falta de ritmo contra Makarova, mas disse que seu maior problema tem sido a irregularidade.
"É difícil manter um alto nível em toda a partida. Joguei muito bem em 2011, toda bola ia dentro, e não está assim este ano. Tem momentos que não estou jogando bem. Às vezes tenho problemas com o serviço e faço duplas faltas. Preciso me focar em cada ponto, pensando apenas naquele ponto, e não no passado", disse a campeã do Grand Slam britânico há dois anos.
Esta é a quarta edição seguida do torneio em que a tcheca alcança ao menos as oitavas de final. Ela diz que sente menos pressão desta vez, já que não tenta defender o título, e espera crescer nas rodadas finais como a principal favorita ainda viva em seu lado da chave.
"Sabia que seria difícil (contra Makarova) na grama, perdi a última vez para ela em Eastbourne, então espero ganhar confiança com esse jogo". Sua próxima adversária será a espanhola Carla Suarez Navarro, cabeça 19, que chega à segunda semana de Wimbledon pela primeira vez na carreira. O confronto direto tem quatro vitórias de Kvitova em cinco jogos.
Outra tenista "favorecida" pela paralisação na rodada de sexta foi a norte-americana Sloane Stephens. Depois de sofrer um "pneu" no segundo set, ela voltou a jogar somente neste sábado e levou a melhor contra a tcheca Petra Cetkovska, com parciais de 7/6 (7-3), 0/6 e 6/4.
"É sempre duro voltar no dia seguinte para terminar o jogo. Eu me sinto muito melhor sabendo que vou jogar dois ou três sets e não somente um. Perdi o foco (no segundo set), mas é um Grand Slam, você precisa ser dura e batalhar por um longo caminho", disse Stephens, que enfrenta a porto-riquenha Monica Puig nas oitavas.

Teliana leva título na França e fica perto do top 100

Perigueux (França) - A pernambucana Teliana Pereira conquistou neste sábado seu 17º título como profissional no ITF de Perigueux ao bater na decisão do torneio que distribui US$ 25 mil de premiação a chilena Daniela Seguel, aplicando parciais de 6/1 e 6/4. Além de comemorar mais uma conquista, ela também se aproxima cada vez mais do top 100.
Com o troféu levantado no evento francês, Teliana deve aparecer entre as 110 primeiras na próxima lista da WTA, o que já seria sua melhor colocação da carreira. A número 1 do Brasil teve como melhor resultado no ranking a 116ª posição obtida na última semana de fevereiro deste ano.
Teliana tem vivido uma temporada com ótimos resultados. A pernambucana conseguiu jogar o quali dos três Grand Slam de 2013, mas agora tenta entrar direto na chave do US Ope, situação que a 104ª colocação no ranking lhe garantirá, mas que pode ser concretizada mesmo ficando perto das 110 melhores .
O título em Perigueux é o primeiro da número 1 do Brasil na temporada, mas ela já havia conseguido outras duas campanhas de destaque. A primeira delas foi alcançar as quartas de final no WTA de Cali, seguida pela semifinal de outro WTA, em Bogotá, logo na semana seguinte. No ano passado, ela faturou três títulos dessa mesma importância, dois na Argentina e outro na Espanha.
A pernambucana começou dominando a final deste sábado contra Seguel e faturou sem muitas dificuldades o primeiro set, permitindo que a rival vencesse somente um game. Na parcial seguinte. a chilena equilibrou mais o jogo, só que com uma quebra a menos do que Teliana novamente levou a pior e acabou superada em sets diretos.

sábado, 29 de junho de 2013

Amistosos

Amistoso
Coritiba 2 x 2 Figueirense
Grêmio 1 x 0 Caxias
Vitória 2 x 0 Sergipe
Cruzeiro 2 x 1 Monarcas Morelia
ABC 1 x 2 Náutico

Campeonato Argentino

Superfinal
Vélez Sarsfield 1 x 0 Newells Old B.

Venus crê que voltará a tempo de jogar o US Open

Miami (EUA) - Afastada das competições por conta de uma lesão nas costas, a norte-americana Venus Williams não pôde estar este ano em Wimbledon, onde já conquistou cinco vezes o título. Contudo, ela espera que o problema não continue incomodando até o US Open, daqui a dois meses.
Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, a mais velha das irmãs Williams, dona de sete taças de Grand Slam, mostrou-se otimista para jogar em Flushing Meadows. "Definitivamente, eu tenho grandes expectativas de estar em quadra no US Open", disse Venus.
Longe das quadras, a norte-americana se encontra em sua casa na Flórida, onde tem acompanhado a irmã caçula Serena em Wimbledon. Neste sábado, a número 1 do mundo vai desafiar, pela terceira rodada no All England Club, a veterana japonesa Kimiko Date-Krumm, de 42 anos.
Venus também tem utilizado seu tempo para manter a forma na academia e para trabalhar em seus projetos paralelos. Além disso, ela também está participando de um documentário da ESPN norte-americana denominado "Venus vs.", que conta a história de seus esforços em equiparar o tênis feminino ao masculino.

Kvitova e Stephens aproveitam a pausa e avançam

Londres (Inglaterra) - A tcheca Petra Kvitova se beneficiou com a pausa pela falta de luz nesta sexta-feira. Perdendo o terceiro set com uma quebra atrás, ela voltou à quadra no sábado para completar o confronto com a russa Ekaterina Makarova, conseguiu se recuperar na parcial decisiva e ficou com a vaga nas oitavas de final ao aplicar placar de 6/3, 2/6 e 6/3, em exatas duas horas de confronto.
Maior favorita ainda viva na parte de baixo da chave, depois da série de eliminações surpreendentes, entre elas a da russa Maria Sharapova e da bielorrussa Victoria Azarenka, a tcheca tem como próxima adversária a espanhola Carla Suarez, cabeça de chave 19, que na sexta havia eliminado a jovem canadense Eugenie Bouchard.
Apesar de ter ficado com a vitória, Kvitova somou menos pontos do que a rival russa (88 a 93), mas fez a diferença na disputa dos break-points. Enquanto Makarova concretizou cinco das 12 oportunidades de quebra que teve a seu favor, Kvitova anotou seis em 13 breaks que conquistou no confronto.
Kvitova também sofreu com o desperdício de pontos, jogando 26 bolas para fora em erros não forçados contra apenas sete da russa. Ao menos, a oitava favorita em Wimbledon conseguiu diminuir o prejuízo nos winners, faturando 39 pontos desta maneira, enquanto Makarova somou 20 bolas vencedoras.
Quem também se deu bem com a paralisação no fim da rodada de sexta foi a norte-americana Sloane Stephens. Depois de vencer o primeiro set contra a tcheca Petra Cetkovska, ela havia levando um "pneu" no segundo quando a escuridão interrompeu o jogo. Na volta, Stephens ainda perdeu os dois games inicias do terceiro set até dar a volta por cima e fechar o jogo com 7/6 (7-3), 0/6 e 6/4.
Pelas oitavas, a norte-americana vai duelar com mais uma beneficiada com a pausa, a porto-riquenha Monica Puig, que havia perdido o primeiro set e também estava atrás no segundo contra a tcheca Eva Birnerova, mas virou com placar final de 4/6, 6/3 e 6/4. Esta será a primeira vês que Stephens irá medir forças com a porto-riquenha pelo circuito.

Copa do Mundo sub 20

12:00 Uzequistão 0x4 Uruquai
12:00 Croácia 2x1 Nova Zelandia
15:00 Egito 2x0 Inglaterra
15:00 Iraque 2x1 Chile

Boa memória

Evaristo de Macedo foi um dos convidados para o jantar da seleção brasileira ontem à noite. Técnico de passagem relâmpago pela CBF em seis jogos de 1985, Evaristo tem história com a camisa amarela nos tempos de jogador. É o recordista de gols em uma única partida, com cinco anotados nos 9 x 0 sobre a Colômbia em 1957.
O convite a Evaristo faz parte de uma agenda montada na primeira passagem pelo Rio, antes do amistoso contra a Inglaterra.
A agenda começou quando Parreira assistiu a uma entrevista de Zagallo produzida para um documentário de um dos patrocinadores da CBF. Zagallo queixava-se do esquecimento. Queria um telefonema, uma lembrança...
Ao ver o depoimento, Parreira revelou que Felipão já tinha a ideia de homenagear craques do passado. Zagallo foi o primeiro convidado. Ao entrar na sala de jantar, foi recebido com aplausos de pé dos atuais jogadores.
Duas semanas depois, em Brasília, Cafu entrou no gramado do Mané Garrincha a convite de Felipão. Antes do último treino para a estreia na Copa das Confederações, conversou com os jogadores no meio da roda. Também recebeu aplausos efusivos.
Penta em 2002, Gilberto Silva conviveu com os atletas em Belo Horizonte. Ricardo Rocha, tetra em 1994, esteve no Rio junto com Evaristo.
O objetivo dos convites não é apenas homenagear antigos campeões. É envolver os jogadores e fazê-los entender que terão lugar na mesma galeria dependendo do esforço para ganhar taças hoje.
Pode-se discutir a estratégia. As homenagens, não. Há décadas, reclama-se de um país sem memória. A seleção finalista da Copa das Confederações não está pronta, mas tem conquistas indiscutíveis neste mês.
O respeito pela memória do futebol brasileiro é uma delas. A relação mais íntima com a torcida, como há décadas não se via, é outra. O hino cantado a plenos pulmões é um exemplo. Nos anos 70 e 80, reclamava-se dos jogadores perfilados e mudos, como se escutassem o hino da Espanha, que não tem letra.
"Não vi momento assim em 20 anos assistindo futebol por diversos países", disse o repórter Juan Ignácio Ochoa, do diário "Marca", de Madri.
Nada disso valerá se o objetivo final não for atingido: a Copa do Mundo. O torneio atual é um meio para chegar a 2014 mais forte, não o fim.


É bom recordar disso. Boa memória nunca fez mal a ninguém. Principalmente quando se lembra de quem construiu o respeito que até a Espanha, campeã mundial, tem pelo Brasil.

Copa das Confederações

Semifinal
Espanha 0 x 0 Itália

sexta-feira, 28 de junho de 2013

No domingo, vale mais ganhar o título ou medir o nível da seleção contra a Espanha campeã do mundo?



A Espanha será um pouco mais fraca do que poderia ser, domingo no Maracanã. O cansaço da prorrogação pode atrapalhar. Por outro lado, o Maracanã às 19h não terá o sol e a umidade de Fortaleza às 16h.
Não se deve atribuir ao clima a má atuação da Espanha. Vale mais destacar o que a Itália produziu. Marcou forte na altura do meio-de-campo e impôs velocidade nos primeiros trinta minutos.
Rara capacidade de inverter o lado da jogada, qualidade imbatível para surpreender defesas. Da esquerda para a direita, a bola sobrevoava a cabeça de Jordi Alba e permitia a Maggio incomodar pela direita italiana.
A Espanha equilibrou um pouco o jogo no segundo tempo, mas longe de seu melhor desempenho. Cenas raras na equipe de Del Bosque, viu-se chuto para o mato de Pique e bola esticada por Alba.
Faltou à Espanha pressionar mais a saída de bola da Itália. Como é freqüente a combinação pressão-posse de bola para Del Bosque e os seis barcelonistas escalados, é possível que a temperatura tenha atrapalhado.
De qualquer jeito, domingo será o jogo esperado há quatro anos, fosse na Copa das Confederações de 2009, fosse na Copa do Mundo, se a Holanda não eliminasse a seleção de Dunga.
Para Felipão, ganhar ou perder tem menos importância do que medir seu estágio atual contra a melhor seleção dos últimos cinco anos.
27/junho/2013
ESPANHA 0 x 0 ITÁLIA
Local: Castelão (Fortaleza); Juiz: Howard Webb (Inglaterra); Cartão amarelo: De Rossi (64'), Pique (105')
ESPANHA: 1. Casillas (7), 17. Arbeloa (5), 15. Sergio Ramos (6,5), 3. Pique (6,5) e 18. Alba (5); 16. Busquets (5,5), 8. Xavi (7) e 6. Iniesta (6,5); 11. Pedro (5) (13. Mata 31 do 2º (5,5)), 9. Fernando Torres (6) (4. Javi Martínez 3 do 1º da prorrogação) e 21. David Silva (4,5) (22. Jesús Navas, 8 do 2º (7)). Técnico: Vicente Del Bosque
ITÁLIA: 1. Buffon (5), 15. Barzagli (5,5) (18. Montolivo, intervalo (6)), 19. Bonucci (6) e 3. Chiellini (6,5); 2. Maggio (7), 16. De Rossi (6), 21. Pirlo (6,5) e 22. Giaccherini (7); 6. Candreva (7) e 8. Marchisio (7) (7. Aquilani 34 do 2º); 11. Gilardino (6) (10. Giovinco, intervalo para a prorrogação). Técnico: Cesare Prandelli
Nos pênaltis - Candreva (1x0), Xavi (1x1), Aquilani (2x1), Iniesta (2x2), De Rossi (3x2), Piqué (3x3), Giovinco (4x3), Sergio Ramos (4x4), Pirlo (5x4), Mata (5x5), Montolivo (6x5), Busquets (6x6), Bonucci (por cima, 6x6), Jesús Navas (7x6)
Melhor em campo FIFA - Casillas
Melhor em campo PVC - Jesús Navas

Itália mostra um caminho ao Brasil diante da Espanha de Del Bosque em dia de "Professor Pardal"

Cesare Prandelli deu mais uma aula sobre como organizar um time de futebol no comando da Itália em Fortaleza. Poderia sua seleção ter assumido o comando do placar nos primeiros 45 minutos, o que significaria uma vantagem possivelmente decisiva. Ah, que falta faz um bom atacante. "E se Balotelli estivesse lá", devem estar pensando os italianos.
Não estava. Da mesma forma a Espanha não tem um atacante à altura do time. Fernando Torres até que fez boas jogadas, mas nos arremates, ficou devendo. A ponto de Vicente Del Bosque, num momento "Professor Pardal", inventar Javi Martinez de centroavante. Poderia dar certo circunstancialmente diante da elevada estatura do primeiro volante do Bayern - tem 1,90 metro. Invenção sem nexo do experiente treinador, que tinha Villa e Soldado à disposição.
Naquela hora, a campeão mundial e bi da Europa desceu o nível de seu jogo, parecia o futebol muitas vezes praticado no Brasil, com a bola alçada na área rival, o popular "Muricybol", dominando as ações em dado momento. Claro que o cansaço das duas seleções, que raramente nos 365 dias do ano encaram a combinação calor somado à umidade, ambos elevados, também pesou no desempenho físicos dos atletas. Que em alguns lances não pareciam ser.
A Itália mais esgotada, até porque corre mais atrás da bola, que a Espanha faz correr. Por isso na reta final da prorrogação houve perigo real para a meta de Buffon. Na cobrança de penalidades máximas, os batedores beiraram a perfeição, a atingiram até que Bonucci virou "Baggionucci" e, como o camisa 10 em 1994, mandou nas alturas. A Itália sai da competição com um quê de satisfação. Desfalcada fez boas partidas contra o anfitrião Brasil e a campeã Espanha.
Domingo teremos o jogo esperado. A chance de um teste de verdade, valendo taça, para o time brasileiro. Ganhar sempre é ótimo, óbvio. Mas para a seleção comandada por Luiz Felipe Scolari, nada mais relevante nessa fase do que ver o time fazer algo parecido com o que os italianos apresentaram. Uma estratégia bem montada, que poderia tê-los levado ao triunfo.
Ganhar graças a um possível cansaço da rival valerá menos do que até perder contra uma Espanha que exija do Brasil, por mais paradoxal que seja. Espero, domingo, ver finalmente a decantada evolução da equipe cebeefiana, pois brasileiros não precisam jogar de uma só forma, e eles sabem disso, pois atuam em seus clubes. A Itália mostrou um caminho ao Brasil.
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Reuters
Jesús Navas converteu o pênalti que deu a classificação para a Espanha: final contra o Brasil
Jesús Navas converteu o pênalti que deu a classificação para a Espanha: final contra o Brasil domingo no Rio de Janeiro

Radwanska e Pironkova avançam sem sofrer sustos

Londres (Inglaterra) - Do lado de cima da chave feminina, a segunda rodada continua sem grandes surpresas. Agnieszka Radwanska garantiu vaga na terceira fase após derrotar a francesa Mathilde Johansson com parciais de 6/1 e 6/3. O jogo chegou a ser brevemente interrompido para fechar o teto na Quadra Central.
Atual finalista de Wimbledon, Radwanska pega na próxima partida a norte-americana Madison Keys, que eliminou a alemã Mona Barthel por 6/4 e 6/2. A polonesa enfrentou a número 52 do mundo apenas uma vez, na quadra sintética, e confirmou o favoritismo.
Duas vezes semifinalista no All England Club, Tsvetana Pironkova continua sua boa campanha e passou pela tcheca Barbora Zahlavova Strycova por 7/5 e 6/3. A búlgara encontra na rodada seguinte a croata Petra Martic, responsável pela eliminação da tcheca Karolina Pliskova por 7/6 (9-7) e 6/1.
Cabeça de chave 11, a italiana Roberta Vinci teve um jogo duríssimo contra a eslovaca Jana Cepelova, mas se safou por 6/1, 4/6 e 9/7. A parceira de Sara Errani terá mais um desafio, desta vez diante da eslovaca Dominika Cibulkova. A 18ª favorita atropelou a espanhola Maria Teresa Torro Flor por 6/0 e 6/1.
Vinci e Cibulkova estiveram frente a frente seis vezes e a italiana levou a melhor em quatro, inclusive no único jogo disputado na grama.

Bia vai às quartas de final em torneio alemão

Stuttgart-Vaihingen (Alemanha) - Beatriz Haddad Maia alcançou, na manhã desta quinta-feira, as quartas de final do ITF US$ 25 mil de Sttutgart-Vaihingen, na Alemanha, torneio challenger disputado sobre o saibro.
Bia enfrentou a cabeça de chave 3 da competição, a alemã Anne Schaefer, 205ª, e venceu em sets diretos, parciais de 6/3 e 6/2. Na 1ª rodada, a brasileira havia vencido a alemã Tamara Korpatsch.
Por vaga na semi, Bia desafia a vencedora do jogo das anfitriãs Laura Siegemund e Kristina Barrois. Caso seja Siegemund, o duelo será um revanche, pois a européia derrotou Bia na final de Lenzerheide, na Suíça.
Horas mais tarde, Bia e a alemã Antonia Lottner aplicaram duplo 6/2 na sérvia Tamara Curovic e na ucraniana Veronika Kapsha e avançaram às semifinais de duplas. Elas esperam a vencedora do duelo entre Christina Shakovets/Sofia Shapatava e Kristina Barrois/Laura Siegemund.
Os paulistas Ricardo Hocevar e Leonardo Kirche estão nas quartas de final do torneio future de Breda, na Holanda, competição sobre o piso de saibro que distribui US$ 15 mil em premiações.
Cabeça de chave 7, Hocevar, 323º, venceu de virada o convidado holandês Jannick Lupescu, 1494º, por 3/6, 6/4 e 6/2. Seu próximo adversário será o vencedor da partida entre o cabeça de chave 3, o holandês Matwe Middelkoop, 260º, e o qualifier belga Philip De Vetter, sem ranking.
Atual 245º do mundo, Kirche, cabeça 2, derrotou o convidado anfitrião Kevin Griekspoor, 748º, por 7/6 (7-2) 6/3. Por vaga na semifinal, Kirche encara o norte-americano Mitchell Krueger, 666º. No Future de Roemeberg, na Alemanha, os brasileiros Júlio Silva e Luis Britto perderam na primeira rodada de duplas para os tchecos Marek Michalicka e David Pultr, cabeças de chave 3, por 6/0 e 6/4.
Em Nova York, Fernando Romboli e Gustavo Guerses se enfrentam na segunda rodada do future de Rochester, nos EUA. Cabeça 6, Romboli bateu o norte-americano Devin Mccarthy por 6/3 e 6/4. Guerses derrotou o anfitrião Samuel Shropshire, por 6/1, 4/6 e 6/3.
Em duplas, pela fase de quartas de final, Gustavo Guerses e o chileno Jorge Montero foram eliminados pelos norte-americanos Jean Ives Aubone e Michael Shabaz, por 6/1 e 6/4. Romboli e o norte-americano Chase Buchanan encaram os locais Marcus Fugate e Jason Tahir.

Serena se diz chocada com Federer após 'zebras'

Londres (Inglaterra) - A norte-americana Serena Williams espantou a "zebra" do All England Club e avançou à terceira rodada com autoridade nesta quinta-feira. Um dia depois de Victoria Azarenka e Maria Sharapova, principais candidatas a uma vaga na decisão na parte inferior da chave, darem adeus ao torneio, a número 1 do mundo superou a jovem francesa Caroline Garcia, de 19 anos, por 6/3 e 6/2.
"Depois de tudo que aconteceu ontem eu só queria me manter focada. Eu realmente fiquei chocada que Roger Federer não foi capaz de vencer. Stakhovsky foi excelente. Foi estranho", afirmou Serena sobre a chave masculina. "Vendo todas as quedas e escorregões ontem, eu entrei em quadra cuidadosa, mas estava pronta".
Se na estreia a pentacampeã de Wimbledon venceu todos os pontos com o serviço no primeiro set, na segunda rodada a francesa conseguiu fazer três pontos no saque da rival. Apesar de não ter nenhum break point em todo jogo, Garcia equilibrou a segunda parcial até sofrer a quebra no sexto game, o que rendeu elogios da líder do ranking à ex-número 1 do mundo juvenil.
"Acho Caroline uma jogadora muito boa, promissora, faz tudo bem. Jogamos em Roland Garros e ela foi muito bem, então foi bom conquistar outra vitória hoje", afirmou Serena, que soma 33 vitórias seguidas no circuito.
Em busca das oitavas de final, a atual campeã enfrenta a japonesa Kimiko Date-Krumm, de 42 anos, que se tornou a tenista mais velha a alcançar a terceira rodada de Wimbledon na Era Aberta ao bater a romena Alexandra Cadantu, por 6/4 e 7/5. Para Serena, de 31 anos, a jogadora que ficou mais de uma década longe do circuito antes de voltar em 2008, é uma inspiração para as mais jovens.
"Ela é inspiradora, está em grande forma e tem jogado bem. Nunca nos enfrentamos, mas assistia às suas partidas quando era super jovem. Não sei como ela consegue continuar tão bem", elogiou a norte-americana.

Kimiko, Na Li e Stosur vence outra e seguem firme

Londres (Inglaterra) - Se a zebra passeou pelas quadras do All England Club na quarta-feira desde o seu começo, a quinta-feira teve uma largada com história bem diferente com os nomes mais conhecidos seguindo em frente. Uma das que seguiu à terceira rodada foi a veterana japonesa Kimiko Date-Krumm, algoz da romena Alexandra Cadantu em sets diretos, com parciais de 6/4 e 7/5.
Contudo, a festa da experiente atleta de 42 anos tem tudo para acabar na próxima fase, quando deve cruzar com a norte-americana Serena Williams. Para o confronto ser garantido, basta que a número 1 do mundo confirme o favoritismo sobre a francesa Caroline Garcia. Apesar de ambas estarem n circuito há tempos, elas nunca se enfrentaram.
Além de Kimiko, outra oriental que carimbou a vaga para a terceira fase foi a chinesa Na Li. A cabeça e chave número 6 também deixou pelo caminho uma rival romena, a jovem Simona Halep, aplicando parciais de 6/2, 1/6 e 6/0. Sua próxima oponente nas quadras do All England Club sairá do embate envolvendo a tcheca Klara Zakopalova e a alemã Annika Beck.
Samantha Stosur foi mais uma vitoriosa do dia, com triunfo em sets diretos para cima da russa Olga Puchkova, com duplo 6/2. Na próxima fase, 14ª pré-classificada terá uma favorita pela frente, a cabeça de chave 23 Sabine Lisicki. A canhota alemã derrubou também em sets diretos a russa Elena Vesnina, aplicando placar final de 6/3 e 6/1 em pouco mais de uma hora de jogo.
Em cinco duelos até então entre Lisicki e Stosur, a australiana leva ampla vantagem sobre a rival, somando quatro vitórias, duas delas sobre a grama, e apenas uma derrota. Contudo, a germânica conseguiu derrotar sua próxima rival em Wimbledon na última vez que elas duelaram, pelas oitavas de final em Stanford, dois anos atrás.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vitória dos meninos

O show de horrores do primeiro tempo só foi salvo pelo pênalti defendido por Júlio César, pelo lançamento de Paulinho e pela matada no peito de Neymar, no lance do gol de Fred. Muita coisa não deu certo. O Brasil não roubou bolas no campo de ataque --e fez só sete faltas. Errou passes, finalizou pouco e teve como único mérito a paciência para tocar a bola, esperar a hora certa de dar o bote.
O Uruguai marcava com 11 jogadores no campo de defesa e bloqueava a saída de Paulinho, colocando Cristian Rodriguez em seu encalço.
A atuação ruim poderia ter custado a eliminação ainda na primeira etapa. Claro que é de se considerar a dificuldade da partida, contra o Uruguai em seu 95º jogo sob o comando de Oscar Tabárez.
A situação piorou aos 2 minutos do segundo tempo, quando Thiago Silva errou feio e Cavani empatou. A jogada do empate uruguaio começa com a liberdade de Álvaro González, livre no setor de Luiz Gustavo.
A artimanha de Tabárez era inteligente. Enquanto Cristian Rodriguez vigiava e era vigiado por Paulinho, González circulava atrás dos volantes brasileiros com liberdade. Foi o momento em que o jogo mais pediu frieza. Era o duelo dos meninos do Brasil com os homens do Uruguai.
Homens como Cavani, artilheiro da Série A da Itália com 29 gols contra as defesas mais fechadas do mundo. O Uruguai chegou a dominar o jogo, com contra-ataques planejados. Mas é desses jogos que se precisa para amadurecer uma geração talentosa, embora jovem demais.
Os meninos tiveram bons momentos a partir da entrada em campo de Bernard.
Horas de contra-ataques ou de toques de Neymar ou da maturidade de Marcelo, de excelente atuação, homem que conquistou o escanteio do gol de Paulinho.


O Brasil fez sua pior partida na Copa das Confederações. Fez também o jogo mais difícil. Passar pelo Uruguai mais montado, mais maduro, mais equipe compensa a má atuação da seleção.

70 dias, 70 posts para a NFL: um campeão em reconstrução



27 de junho, quinta-feira. A data marca exatos 70 dias para a abertura da nova temporada da NFL e, por isso, o blog inicia hoje uma contagem regressiva. Serão 70 posts, um por dia, até 5 de setembro, abordando alguns dos principais temas do campeonato que está para começar.
E como, há uma década, quem abre a temporada é o vencedor do Super Bowl anterior, o primeiro assunto será o Baltimore Ravens. O time de Maryland tem vários problemas a resolver, a começar pela própria partida inaugural do campeonato. Ao invés de jogar diante do seu torcedor, os Ravens vão estrear como visitantes encarando o Denver Broncos.
A explicação é um conflito de agenda: no mesmo dia, há uma partida do Baltimore Orioles contra o Chicago White Sox. Ravens e Orioles não dividem o mesmo estádio, mas compartilham o estacionamento, o que inviabiliza a realização de dois eventos simultâneos. Por isso, os Ravens colocam o pé na estrada e vão a Denver, na reedição de um dos grandes duelos dos playoffs de 2012.
E além dessa frustração, os corvos têm vários outros motivos de preocupação, principalmente na defesa: Ray Lewis e Ed Reed, que nas últimas 11 temporadas foram o coração e a alma do sistema defensivo dos Ravens, agora fazem parte do passado. Reed foi para o Houston Texans e Lewis se aposentou. O safety Bernard Pollard, os LBs Dannell Ellerbe e Paul Krueger e o CB Cary Williams também foram embora.
Com isso, a defesa que esteve longe de ser brilhante em 2012, passa por uma grande reformulação: chegaram o LB Elvis Dumervil (ex-DEN), o DE Chris Canty (ex-NYG) e o safety Michael Huff (ex-OAK). No draft, a primeira escolha foi Matt Elam, também jogador de secundária.
O ataque será comandado por Joe Flacco, agora integrante da turma dos milionários da liga, depois da renovação contratual que vai lhe render quase US$ 121 milhões - foram 11TDs e nenhuma interceptação nos playoffs. Sem Anquan Boldin, que se transferiu para o San Francisco 49ers, as apostas na posição de WR agora são em Torrey Smith. Jacoby Jones, que foi ao Pro Bowl como retornador, também deve ganhar mais espaço. Ray Rice continua carregando o ataque terrestre dos Ravens e, na linha ofensiva, a única baixa é o center Matt Birk, que se aposentou. Com tantas novidades na defesa, o ataque terá que funcionar bem para que Baltimore tenha chances de ir longe. 
No total, serão pelo menos sete titulares diferentes em relação ao time que levantou o troféu Vince Lombardi em fevereiro, o que coloca em xeque as chances de um bicampeonato. Há quem duvide até que Baltimore consiga se classificar para os playoffs pelo sexto ano seguido.
Amanhã tem mais. Chega logo, 5 de setembro!
***
MAIS UMA VEZ, O FÃ DE ESPORTES DOS CANAIS ESPN VAI ACOMPANHAR COM EXCLUSIVIDADE EM TV PAGA A COBERTURA DA TEMPORADA DA NFL. SERÃO PELO MENOS CINCO TRANSMISSÕES POR RODADA, ALÉM DE TODOS OS JOGOS DOS PLAYOFFS E O SUPER BOWL XLVIII, DIA 2 DE FEVEREIRO. NÃO PERCA!

Copa das Confederações


16h00 Espanha 0x0 Itália 7x6
    

Amistosos

15h00 Atlético-PR 2x1 Chapecoense

Copa do mundo Sub 20

11:00 Coreia do Sul 0x1 Nigéria
11:00 Portugal 5x0 Cuba
14:00 Gana 4x1 Estados Unidos
14:00 Espanha 2x1 França 

Após Nadal, Sharapova protagoniza vexame e cai diante de 131 do mundo

Reuters
Sharapova engrossou lista de cabeças de chave eliminados em Wimbledon
Sharapova engrossou lista de cabeças de chave eliminados em Wimbledon
Dois dias depois de Rafael Nadal ser eliminado na estreia do Grand Slam de Wimbledon, os torcedores presentes no All England Club testemunharam mais um vexame de um favorito ao título; no caso, de uma favorita. Nesta quarta-feira, Maria Sharapova, cabeça de chave número 3 da chave feminina, perdeu em sets diretos, parciais de 6/3 e 6/4, para a portuguesa Michelle Larcher de Brito, número 131 do mundo, e deu adeus à disputa pelo título na grama britânica.
O resultado dá sequência aos surpreendentes resultados em Wimbledon. Além de Rafael Nadal e Maria Sharapova, outros favoritos também caíram de forma precoce na competição. Entre as mulheres, Sara Errani, a quinta favorita ao título, acabou eliminada ainda no primeiro dia. Já entre os homens, Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon e Janko Tipsarevic também estão fora da disputa.
O resultado desta quarta-feira pode ser classificado como a vitória de uma "aprendiz". Revelada na Flórida pela renomada academia de Nick Bolletieri (mesma de Sharapova), Larcher de Brito possui pontos em comum com a rival desta segunda rodada de Wimbledon. Além de levar a família para os Estados Unidos, a portuguesa foi comparada com a russa no estilo de jogo e nos gritos dentro de quadra, tão altos quanto o da musa.
Oriunda do qualifying, Larcher de Brito aproveitou os erros para abrir vantagem na partida. Com duas quebras de saque contra uma, a portuguesa surpreendeu com um jogo eficiente e de poucos erros - apenas três na parcial. Segura em seu saque e movimentando Sharapova durante toda a quadra, a 131ª tenista do ranking da WTA cravou 6 a 3 no placar e abriu vantagem de 1 set a 0.
Reuters
Larcher de Brito vibra com ponto na vitória sobre Sharapova
Larcher de Brito vibra com ponto na vitória sobre Sharapova
Sharapova mostrou-se irregular também no segundo set, e pagou caro pela atuação abaixo da expectativa. A portuguesa quebrou o saque da russa e desestabilizou a adversária. Além da pressão psicológica pela vitória, a terceira tenista do mundo sofreu com problemas físicos na parte final da partida, quando chegou até a pedir atendimento médico, paralisando o confronto por alguns minutos.
A vantagem da portuguesa seguiu até o 5 a 4, momento em que a portuguesa passou a sacar para fechar o duelo. A pressão para provocar uma das maiores surpresas de Wimbledon por pouco não originou uma reação de Sharapova. A russa, com três chances de break points, contudo, cometeu erros não forçados e viu a zebra se confirmar. No sexto match point, Larcher de Britto contou com nova bola para fora da rival e pôde comemorar a maior vitória da carreira.

Amarrado, sofrido, mas na final. Seleção segue aprendendo.



Ao travar a saída de bola da defesa para o ataque, o Uruguai investiu na maior dificuldade do time de Felipão. E assim impediu a seleção brasileira de criar em boa parte do primeiro tempo.
Com um trio ofensivo muito bom, Oscar Tabárez enviou Luis Suárez e Cavani para os lados do campo. Forlán permaneceu centralizado para compor a primeira barreira, fortalecida por Cristian Rodriguez e Alvaro Pereira.
Compacto e ativo na marcação, o Uruguai dividiu a seleção ao meio.
As dificuldades têm feito a equipe evoluir. E aos poucos Felipão vai conhecendo melhor seus jogadores, vendo alguns deles inventarem saídas, como Paulinho, autor do lançamento para Neymar no gol de Fred e do gol da vitória.
A dificuldade do jogo também pode ser lida nos números. A posse de bola a favor do Brasil (64% a 36%) não mostra o pouco tempo de bola rolando. Foram apenas 45 minutos (29 a 16) de 90.
No segundo tempo faltou gás ao Uruguai. Com a desmobilização da marcação, o Brasil passou a chegar mais facilmente à área e venceu um confronto importante do ponto de vista psicológico, para a formação do caráter da equipe. 
David Luis equivoca-se ao assumir o posto de xerife da defesa brasileira. O caminho não é esse. E Thiago Silva, diante de sua enorme classe, precisa entender que até um jogador como ele pode e deve dar bicos na bola.
Tudo faz parte da construção de um time. a soma dos acertos e também dos erros contribuem na formação de uma identidade. O tempo é curto, mas vai dando certo. A missão de chegar bá final está cumprida.
Agora é outra conversa. Depende de quem vai passar do outro lado.
Estatística do jogo
Finalizações certas - 10 x 3
Faltas - 14 x 24
Escanteios - 9 x 8
Tempo de bola em jogo - 29 min x 16 min
Posse de bola - 64% x 36%
Fonte: Fifa