sexta-feira, 31 de maio de 2013

Argentino

20h15 Quilmes 1x0 Racing Club

Brasilerão Série B

19h30 Joinville 2x0 ASA
19h30 Icasa 3x4 Avaí
19h30 Paysandu-PA 1x1 América-RN
21h50 Oeste 1x0 Paraná Clube
21h50 Figueirense 3x2 Sport
21h50 ABC 1x1 Ceará

Copa da França



16h00 Evian 2x3 Bordeaux

Amistosos

15h45 Itália 4x0 San Marino


A iniciativa da torcida do Atlético foi bem legal, ir ao estádio Independência com máscaras doPânico. Ainda bem que depois do veto inicial a polícia liberou a brincadeira. Válida, mas com moderação, claro, afinal, era noite de jogo à vera, de duelo pela Libertadores, certame com o qual os atleticanos estão se acostumando após mais de uma década de afastamento. Seriedade!

A atuação do Galo foi bem abaixo de sua média e a boa presença do Tijuana fez do cotejo um drama inesperado para muitos que davam como certo o triunfo mineiro. Comandado pelo experiente técnico Antonio "El Turco" Mohamed, campeão da Copa Sul-Americana 2010 com um fraco time que tinha o Independiente (superou o Goiás na decisão), o conjunto mexicano mostrou suas virtudes.

Responsável pelo fim da invencibilidade do Corinthians e algoz do Palmeiras na competição, o time que veio da fronteira com os Estados Unidos não é a porcaria que muita gente dizia aqui no Brasil. Misto de arrogância com desconhecimento. É mais fácil rotular uma equipe que vem de longe como ruim por jogar em grama sintética, etc, do que perceber que não são futebolisticamente cegos.

O Tijuana errou pouco. A falha mais gritante resultou no gol de Réver, que empurrou a bola para as redes andando dentro de uma área onde estavam dez adversários. Bem estruturada, a equipe do treinador argentino teve duas claras chances de fazer 2 a 1 no segundo tempo, antes de Luan perder bela oportunidade e do pênalti que deu contornos épicos ao duelo no Horto.

Victor foi heróico ao deter o chute do colombiano Riascos no centro da meta, já nos acréscimos. A emoção enorme que se espalhou pelo Independência escancarou mais uma noite sensacional da melhor invenção do homem, o futebol. Antes e depois da cobrança que levou o Atlético a avançar. Alívio para a torcida e um sonho mantido. Não é fácil, caro atleticano, nunca será.

Pela campanha foi justo, mas pela partida especificamente, não. Como alertamos no Bate-Bola 1ª edição da ESPN Brasil na quinta-feira, não era noite de baile de carnaval, mas sim de jogo da Libertadores. E o Galo teve seu verdadeiro batismo. Outras noites virão e será preciso mais bola e mais sorte (por que não?) para que elas sejam... de folia.

Reuters
Victor comemora: goleiro defende pênati nos acréscimos, salva o Atlético-MG e levar o time à semi da Libertadores
Victor comemora: goleiro levou o Galo à semi da Copa Libertadores

Pânico! O símbolo da classificação do Atlético para a semifinal da Copa Libertadores

Cuca preferiu falar da qualidade do Tijuana. E, sim, o Tijuana é um ótimo time. Não um time de grandes jogadores. Mas é uma boa equipe. Mas o Atlético quase perdeu para sua tensão, seus nervos e sua dificuldade de se comportar diante do favoritismo -- falso -- que se criou para a Libertadores. Do nada, o Atlético virou favorito para ganhar o título. Favorito no Brasil, apenas...

Time de camisa que joga a Libertadores ainda é o Olimpia.
O Newell's é ótimo.
O Atlético também.
O Santa Fé, bom time, pode ganhar, embora seja o mais fraco dos quatro.
Mas pensar que o dinheiro do Atlético dá obrigação de vencer o torneio é menosprezar os adversários latino-americanos tanto quanto julgar que a habilidade e a tradição também dão essa necessidade. Não é bem assim.

Contra o Tijuana, o Atlético foi um time tenso. Jogou Bernard para a direita, Diego Tardelli por dentro, Ronaldinho Gaúcho para a esquerda, mas errou passes, porque teve ansiedade, tensão, medo... A máscara do pânico apossou-se de tal forma do Galo que aos 47 do segundo tempo havia torcedores chorando a eliminação, antes mesmo da cobrança. Pânico! Até que Victor defendeu e virou heroi.

Mas, se jogar com o mesmo temor, pânico, as semifinais, o Atlético não passará pelo bom time do Newell's, de Maxi Rodriguez e Scocco.
O Atlético pode ganhar a Libertadores. Com calma.
Não com pânico.

Campeonato Brasileiro Série A

Internacional 2 x 0 Criciúma

Copa Libertadores da América

Atlético-MG 1 x 1 Tijuana

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Libertadores



19h30 Newells Old B. 0x0 Boca Juniors
22h00 Olimpia-PAR 2x1 Fluminense

Brasileirão Série A

15h00 Atlético-PR 2x2 Cruzeiro
19h30 Botafogo 2x1 Santos
19h30 São Paulo 5x1 Vasco
21h00 Flamengo 0x2 Ponte Preta
21h00 Bahia 0x0 Coritiba
21h00 Náutico 0x3 Vitória
22h00 Goiás 1x1 Corinthians

Amistosos

15h30 Equador x Alemanha
16h00 Inglaterra x Irlanda

terça-feira, 28 de maio de 2013

Libertadores



22h00 Ind. Santa Fe 2x0 Real Atlético

Brasilerão série B

15h00 Paraná Clube 0x0 São Caetano
19h30 Avaí 2x1 Guaratinguetá
19h30 América-RN 1x1 Icasa
19h30 Sport 1x0 ABC
19h30 Ceará 1x0 Paysandu-PA
21h50 ASA 0x3 Palmeiras
21h50 América-MG 2x4 Figueirense
21h50 Chapecoense 1x1 Oeste
21h50 Atlético-GO 2x1 Joinville
21h50 Bragantino 0x0 Boa Esporte Clube

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Argentino



16h00 Arsenal Sarandí 3x2 Tigre
18h10 Estudiantes 0x0 Argentinos Juniors
20h15 San Lorenzo 4x2 Unión

Após ser internado com traumatismo, lateral da seleção recebe alta

Após ser internado com um traumatismo cranioencefálico na noite de domingo, o lateral esquerdo Filipe Luís, do Atlético de Madri, recebeu alta nesta segunda-feira e já está em casa, informou o clube espanhol.
De acordo com as informações, Filipe Luís, que foi convocado pelo técnico Luis Felipe Scolari para a Copa das Confederações, passa bem, apesar do susto.
No jogo de domingo, pelo Campeonato Espanhol, o jogador se chocou com o escocês Alan Hutton, que acertou uma joelhada no brasileiro. O atleta foi retirado do gramado do estádio Vicente Calderón na maca e foi levado de ambulância para um hospital em Madri ainda durante a partida.
De acordo com o clube, Filipe Luís "sofreu um traumatismo cranioencefálico com ferimentos internos no lado esquerdo do rosto, concretamente na pálpebra, na sobrancelha e no nariz. Os ferimentos foram suturados e curados". A hipótese de fratura foi descartada.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do jogador, ele já está apto a realizar atividades físicas e tem sua presença confirmada para a Copa das Confederações.


Emilio Naranjo/Efe
O lateral esquerdo Filipe Luís é atendido no gramado após sofrer uma pancada do escocês Alan Hutton, em partida pelo Campeonato Espanhol
Filipe Luís é atendido no gramado após sofrer uma pancada do escocês Alan Hutton, em partida pelo Campeonato Espanhol

Evolução ou revolução

A pergunta persiste na Espanha há pelo menos três anos: o Barcelona é uma evolução do futebol ou uma revolução? Tem a ver com a passagem de Guardiola como treinador. O Barcelona passou a ser visto como o único modo de jogar futebol. Posse de bola mais marcação por pressão e o time moderno está montado.
O modelo Barcelona é brilhante, não se discute. Não é o único. O Bayern, campeão da Liga dos Campeões sábado passado em Londres, mostra isso. O Bayern gosta da posse de bola como o Barça.
Mas nenhum outro time levanta tantas bolas na área adversária quanto o Bayern. Dos 31 gols, melhor ataque da Champions League, 16 nasceram de cruzamentos.
O Barcelona tem horror a levantar bolas na área. O Bayern, não.
O Borussia Dortmund é a antítese do Barcelona. Marca pressão, como os times de Guardiola, mas recupera a bola para contra-atacar. Agride o adversário marcando no campo de ataque, mas também sabe usar velocidade ""o Barcelona também utiliza. É mais vertical, menos troca de passes, mais objetividade. Não é melhor nem pior, mas diferente.
O Bayern e o Borussia confirmam que há diversas maneiras de jogar futebol. Para muitos, apenas duas: as que vencem e as que perdem.
Não é bem assim.
O título da biografia de Josep Guardiola é: "Outra maneira de vencer." O Bayern ganhou o Campeonato Alemão antes da final da Champions League e vai disputar a decisão da Copa da Alemanha sábado que vem. Pela primeira vez, pode conquistar a tríplice coroa. Se fosse derrotado contra o Borussia Dortmund, a pergunta seria se a tentativa com Guardiola seria outra maneira de perder.
Outra maneira de vencer não é simples. O Bayern marca por pressão como o Barcelona de Guardiola, tem posse de bola, vira o lado da jogada como nenhum outro time do mundo, sabe variar o estilo de jogo. É obra coletiva, não apenas do técnico Jupp Heynckes, sempre catalogado como treinador de bons e maus trabalhos na Alemanha.
É possível que Guardiola faça seu time ter Götze como falso centroavante. É mais provável que muitos técnicos e jornalistas assistam à sua estreia no Bayern só para saber se isso vai acontecer. É menos provável que Guardiola consiga fazer no Bayern tanto sucesso quanto fez no Barcelona.
O sucesso de um time depende do técnico tanto quanto dos jogadores, às vezes dos dirigentes. Um bom projeto pode levar longe. Veja o Borussia Dortmund.
E o Bayern. Nos últimos três anos, escolheu o técnico certo na hora certa: Jupp Heynckes. "Estou muito velhinho, mas meu time joga futebol moderno", disse Heynckes, já campeão da Europa, sábado à noite.
Moderno ao seu estilo. O Bayern mostra que há várias maneiras de jogar, ganhar e perder. Não necessariamente o jeito Barcelona.
ONDE ENTRA NEYMAR NO BARCELONA


A decisão de Neymar de jogar pelo Barcelona foi tomada muito antes de o Santos definir vendê-lo. Há meses, ele escuta que o vestiário do Real Madrid é insuportável. Ele próprio, garoto bom, não suportaria nem dez minutos. Há outra razão. Desde a derrota no Mundial de 2011, ele entendeu que cresceria profissionalmente jogando no melhor time do mundo nos últimos anos. O Santos decidiu vender e seguir sua ideia. Se ele quer o Barcelona, ele vai para o Barcelona. É o que justifica a frase santista de aceitar as duas ofertas. Em tese, entrará na ponta esquerda e fará dupla com Messi falso centroavante.

Lateral da seleção brasileira leva joelhada e é internado com traumatismo cranioencefálico

O lateral esquerdo Filipe Luís sofreu neste domingo um traumatismo cranioencefálico após ter recebido uma pancada e machucado o rosto durante o empate sem gols entre o Atlético de Madrid e Mallorca neste domingo, pela penúltima rodada do Campeonato Espanhol.
"O diagnóstico é de traumatismo cranioencefálico com ferimentos internos no lado esquerdo do rosto, concretamente na pálpebra, na sobrancelha e no nariz. Os ferimentos foram suturados e curados. Ele está bem, consciente, orientado e sem dores, mas ficará em observação", diz boletim médico divulgado pelo Atlético.
Emilio Naranjo/Efe
O lateral esquerdo Filipe Luís é atendido no gramado após sofrer uma pancada do escocês Alan Hutton, em partida pelo Campeonato Espanhol
O lateral esquerdo Filipe Luís é atendido no gramado após sofrer uma pancada do escocês Alan Hutton, em partida pelo Campeonato Espanhol
Filipe Luís se chocou com o escocês Alan Hutton, que acertou uma joelhada no brasileiro, que foi retirado do gramado do estádio Vicente Calderón na maca e foi levado de ambulância para um hospital em Madri ainda durante o jogo.
Na sua conta no Instagram, o atleta postou uma foto com o ferimento na região do olho esquerdo e escreveu: "Estou muito bem. Obrigado a todos pelas mensagens. Um abraço a todos."
Reprodução/instagram/filipeluis03
Filipe Luís mostra contusão no rosto após pancada no jogo do Atlético de Madri contra o Mallorca, pelo Campeonato Espanhol
Filipe Luís mostra contusão no rosto após pancada no jogo do Atlético de Madri contra o Mallorca, pelo Campeonato Espanho

domingo, 26 de maio de 2013

Francês

16h00 Ajaccio 0x1 Nice
16h00 Bastia 0x0 Sochaux
16h00 Bordeaux 2x1 Evian
16h00 Brest 1x2 Nancy
16h00 Lille 1x1 Saint-Etienne
16h00 Lorient 1x3 PSG
16h00 Lyon 2x0 Rennes
16h00 Olympique 0x0 Reims
16h00 Toulouse 2x0 Montpellier
16h00 Valenciennes 2x1 Troyes

Brasileirão Série A

16h00 Grêmio 2x0 Náutico
16h00 Ponte Preta 0x2 São Paulo
16h00 Criciúma 3x1 Bahia
16h00 Santos 0x0 Flamengo
18h30 Fluminense 2x1 Atlético-PR
18h30 Cruzeiro 5x0 Goiás
18h30 Coritiba 2x1 Atlético-MG

Espanhol

15h00 Getafe 1x2 Rayo Vallecano
15h00 Valencia 1x0 Granada-ESP
15h00 Osasuna 2x1 Sevilla
15h00 Real Sociedad 3x3 Real Madrid
15h00 Málaga 3x1 La Coruña
15h00 Valladolid 0x2 Celta
15h00 Atlético de Madri 0x0 Mallorca
15h00 Espanyol 0x2 Barcelona
15h00 Betis 4x0 Zaragoza
15h00 Athletic Bilbao 0x1 Levante

Argentino

14h10 Belgrano 0x0 Independiente
16h00 San Martín 3x1 Lanús
16h00 Racing Club 1x1 Godoy Cruz
18h10 River Plate 3x0 Atlético Rafaela
21h30 Newells Old Boys 4x0 Boca Juniors

Copa da Itália

13h00 Roma 0x1 Lazio

O mapa da vergonha

O presidente da CBF, José Maria Marin, pediu criatividade aos administradores de estádios para evitar que se tornem elefantes brancos depois da Copa de 2014.
Marin se referia a soluções como a adotada por Santos e Flamengo, na primeira rodada do Brasileirão. Em vez de jogarem a estreia em seus campos, santistas e rubro-negros aceitaram o convite para atuar em Brasília.
Não é criatividade. É remendo.
Em outras palavras, o presidente da CBF pede aos administradores dos novos estádios para fazerem o trabalho da entidade: difundir o futebol. Espalhar a modalidade pelos quatro cantos do país é a missão de qualquer federação ou confederação.
A Série A começou ontem com 20 clubes de nove Estados diferentes. Significa que 18 partes da federação não são capazes de formar equipes para a disputar a elite do futebol brasileiro.
O mapa da primeira divisão do Brasileiro só tem o Goiás no interior do país e lembra a linha que separava a América espanhola da portuguesa, no Tratado de Tordesihas, assinado em 1492.
No século 15, Cabral ainda não havia descoberto o Brasil. No século 21, a CBF não descobriu o futebol brasileiro.
De todos os campeonatos de primeira divisão do mundo, o Brasileiro é o que menos ocupa seu território nacional.
A Espanha tem times de norte a sul, de leste a oeste, da Andaluzia à Galícia. O mesmo vale para os campeonatos de Portugal, França, Holanda, Itália, Inglaterra.
O futebol argentino sai pouco da região de Buenos Aires, não alcança o sul. O alemão tem clubes da parte ocidental, mas ainda sofre para incluir os orientais.
O Brasil joga em toda a faixa litorânea, chega a Goiás, mas não avança. Há milhões de quilômetros quadrados onde a bola não habita.
Não é absurdo levar a Copa do Mundo para Manaus só porque lá não existe um time de futebol de alto nível.
Absurdo é conformar-se que lá não há nem haverá equipes de primeira divisão. Não tentar mudar esse quadro.
É possível atrair o empresariado da Amazônia e colocar dinheiro no São Raimundo, no Rio Negro e no Nacional, que eliminou o Coritiba da Copa do Brasil.
Ou fazer o mesmo em Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Vitória, no Espírito Santo.
Há três anos, quando se discutia a possibilidade de unificar os títulos nacionais, como a CBF fez, um argumento mentiroso informava que, como nos anos 60, o campeonato não tinha todos os Estados representados.
Não é verdade, porque há clubes de todos os pontos do país nas quatro Séries: A, B, C e D.
Mas não existe a perspectiva de ver clubes de todas as regiões na principal divisão do futebol brasileiro.
O certo não é levar paulistas e cariocas para jogarem nos estádios esquecidos, mas dar aos Estados abandonados a chance de sonharem em ter um clube na Série A nacional.


Pede-se criatividade para acabar com o Brasileirão exclusivo do litoral. Mas deve-se pedir a quem tem essa obrigação: o presidente da CBF.

Três jogos em um: Bayern saiu de submisso a dono do jogo


Bayern de Munique e Borussia Dortmund fizeram uma final magnífica em Wembley. Intensidade, emoção, chances criadas constantemente. Não seria injusto se estivéssemos falando de uma vitória do Dortmund agora. O time de Jürgen Klopp valorizou cada momento da conquista, impondo uma dificuldade que nem Juventus, nem Barcelona conseguiram oferecer ao Bayern.

Dividindo o jogo em três períodos, é possível notar como o Bayern saiu da submissão dos primeiros minutos, quando Neuer teve de fazer quatro defesas para impedir a abertura do placar, para chegar mais inteiro ao fim da partida e empurrar o Dortmund contra a parede até chegar ao gol da vitória.

Como em um roteiro de filme, Robben deixou para trás a fama de falhar em decisões e foi o grande nome da final, com a assistência para Mandzukic e o gol do título. Ambos com a participação de Ribéry, com quem o holandês já teve seus desentendimentos no passado. Em abril de 2012, o francês deu um soco na cara de Robben durante o intervalo de um dos jogos da semifinal com o Real Madrid. Agora, devem se lembrar do fato com um sorriso.

Veja os dados e os mapas de movimentação do Bayern ao longo da partida.


ESPN
Bayern: até os 30 minutos
Bayern: até os 30 minutos do primeiro tempo






















Até os 30 minutos do primeiro tempo
Finalizações: 3
Finalizações certas: 2
Defesas de Neuer: 4
Toques: 263
Toques no campo de ataque: 73 (27,7%)
Toques na área adversária: 4
Passes certos: 175/219 (79,9%)
Passes certos no campo de ataque: 15/27 (55,6%)

ESPN
Bayern: 30 aos 60 minutos
Bayern: entre os 30 do primeiro tempo e os 15 do segundo






















Entre os 30 do primeiro tempo e os 15 do segundo
Finalizações: 6
Finalizações certas: 3
Defesas de Neuer: 1
Toques: 262
Toques no campo de ataque: 115 (43,9%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 164/223 (73,5%)
Passes certos no campo de ataque: 68/98 (69,4%)

ESPN
Bayern: depois dos 60 minutos
Bayern: depois do 15 minutos do segundo tempo






















Depois dos 15 minutos do segundo tempo
Finalizações: 8
Finalizações certas: 4
Defesas de Neuer: 1
Toques: 188
Toques no campo de ataque: 112 (59,6%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 99/139 (71,2%)
Passes certos no campo de ataque: 58/84 (69%)

Na bola e sem confusão, Fla desbanca o São José e está na final do NBB


O carrasco estava lá outra vez, com os olhos brilhando. Doido para impor ao Flamengo o mesmo gosto amargo da temporada passada e exatamente na semifinal. São José tinha a confiança de quem já havia derrubado o tricampeão Brasília nas quartas, dentro da casa do adversário. Queria fazer o mesmo com o Rubro-Negro. Não desta vez.  Não na Arena da Barra. Neste sábado, Duda, Marquinhos e seus companheiros mostraram quem mandava naquele pedaço e escreveram um novo final para o roteiro. Venceram por 88 a 76,  fecharam a série em 3 a 2 e ganharam o direito de enfrentar o Uberlândia, que venceu a série contra o Bauru por 3 a 0, na grande decisão do NBB 5, marcada para o próximo sábado, no dia 1º de junho. O palco vai ser o mesmo, já que o Flamengo foi dono da melhor campanha da fase de classificação da competição.
Torcedores ilustres apareceram para apoiar o Flamengo. O lutador José Aldo, torcedor do clube carioca, vestiu a camisa e se misturou com os rubro-negros. Além dele, o jogo também contou com a presença de Anderson Varejão, pivô do Cleveland Cavaliers, da NBA, que se recupera de uma embolia pulmonar, e o jogador de vôlei Leandro Vissotto, que é torcedor do Flamengo.
O jogo
Basquete Flamengo x São José (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)Olivinha pula para o arremesso na frente de Jefferson
(Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
A recepção foi pouco calorosa. Assim que apontaram na entrada da quadra para o aquecimento, os jogadores de São José ouviram vaias. Mas nada que se comparesse às destinadas a Fúlvio. Diante delas, o armador reagiu com um sorriso. Sabia que seria assim durante todo a partida, depois das confusões nos jogos 3 e 4. Sabia também que o canto da torcida seria um combustível e tanto para o adversário. Se ela pedia para que a festa começasse, eles obedeciam.           
Primeiro foi Marquinhos. Depois, Kojo, Olivinha, Caio e Benite. O São José tinha trabalho para tentar frear os anfitriões. Do outro lado, Murilo e Dedé eram os únicos com a mão calibrada. Concentrado e com consistência nas duas tábuas, o time da Gávea abriu 21 a 15. Se não conseguia passar pela forte defesa, Laws arremessava de longe e diminuía para os visitantes. Murilo não tinha o mesmo problema. Partiu para dentro do garrafão e cortou a diferença para apenas um ponto e ela se manteve assim no fim do primeiro quarto: 23 a 22.
A virada de São José viria no comecinho do período seguinte. Mas durou pouco. Benite devolveu ao Rubro-Negro o comando do marcador (27 a 24) e no lance seguinte deixou a quadra par receber atendimento, ao sentir dores na parte posterior da coxa direita. Sem ele, e com apenas Marquinhos do quinteto titular em ação, o ataque do Flamengo não fluía mais como antes. A equipe desperdiçava ataques e Murilo & Cia tiravam proveito disso (38 a 32).
Era hora de tentar colocar ordem na casa. Tempo para o técnico José Neto. Na volta, aos pouquinhos, o time foi respondendo e com Duda. Não sem susto. Após converter uma cesta, o ala-armador voltou para o campo de defesa, escorregou e levou a mão ao joelho. Seus companheiros prenderam a respiração. Garantindo que estava bem, pediu para ficar em quadra e partiu para o ataque. Lá na frente, matou mais uma bola da linha de três, que ajudou o Flamengo se aproximar: 42 a 39.
Empurrado pela torcida, Flamengo embala
Na volta do vestiário, a torcida fez sua voz ainda mais alta. Pedia que o Flamengo fosse para cima. Ele foi. Com Kojo e Duda. Os anfitriões estavam no comando outra vez. Do banco, Benite vivia um drama. Queria voltar, mas era orientado a avaliar bem o tamanho da dor que sentia. Enquanto isso, seus companheiros lutavam, conversavam, buscavam os ajustes para manter as rédeas da partida. Para melhorar a situação, Murilo que tinha 16 pontos na conta, cometeu a quarta falta e foi chamado para o banco por Régis Marrelli.
Mesmo sem seu principal jogador e com a desvantagem de cinco ponto, o São José não se abatia. Fúlvio, até então zerado, fez sua primeira cesta e fez a equipe encostar (51 a 50). Mas passar... O Flamengo resistia à reação. Se a situação estava complicada era só procurar por Duda. De três, de bandeja, as bolas tinham endereço certo (66 a 57). Para completar, Marquinhos também deixou a sua, de três, no último segundo do terceiro quarto.  A torcida agradecia: 69 a 58.
Foi a senha para Murilo voltar ao jogo. Só que o São José pecava nos ataques e já se mostrava mais preocupado em reclamar com a arbitragem. Do outro lado, o adversário mantinha os nervos sob controle e foi construindo uma frente confortável (86 a 69). Os dois lances livres despediçados por Fúlvio eram o retrato do São José naquele momento. Não se encontrava, via o Flamengo dominar as ações. Ouvia a torcida cantar a vitória antes do tempo e gritar "Adeus, Fúlvio". Não havia mais o que fazer. A segunda vaga na final já tinha dono e era o time da Gávea.

Robben se redime, Bayern vence Borussia e conquista a Champions League


Veja os gols da partida
Arjen Robben nunca foi um jogador de decisões. Neste sábado, em Wembley, o holandês reescreveu a história. A dele, a do Bayern de Munique e a da Champions League. Com um gol e uma assistência de seu camisa 10, o Bayern venceu o Borussia Dortmund por 2 a 1, sagrando-se, pela quinta vez, campeão europeu.

Com o título, o Bayern junta-se a Real Madrid, Milan e Liverpool no grupo de times que têm uma mão cheia de conquistas no maior torneio da Europa. O Borussia, por sua vez, perde pela primeira vez uma final; havia vencido em sua única participação.

Com o título, Robben quebra uma espécie de karma que sempre o perseguia em finais. Foi assim, por exemplo, na decisão da Copa do Mundo em 2010, pela seleção holandesa. Foi assim, também, nas finais da Champions em 2010 e no ano passado, quando ele perdeu um pênalti na prorrogação e viu o Bayern cair em casa diante do Chelsea.

O duelo de alemães foi marcado, durante toda a semana, pela festa e a cordialidade das duas torcidas. Fossem vestidos de vermelho ou em preto e amarelo, eles beberam e comemoraram juntos o fato de o país, pela primeira vez, ter uma final caseira no maior toneio europeu.

Getty
Batalha 'de guerreiros' na final da Champions League entre Dortmund e Bayern
Batalha 'de guerreiros' na final da Champions League 
A batalha em Wembley - A cerimônia de abertura da grande final já dava o tom da batalha que as duas equipes travariam em campo. Uma encenação em forma de batalha medieval emocionou os torcedores presentes a Wembley. Como generais dos dois exércitos, Paul Breitner e Lars Ricken, ídolos de cada um dos times.

Em campo, o duelo equilibrado da abertura começou desigual. O Borussia Dortmund teve um início mais eficiente e criou as primeiras boas chances. A marcação adiantada da equipe de Dortmund deixava o Bayern encolhido no próprio campo e sem saída de bola.

Aos 10 minutos, o polonês Blaszczykowski arriscou chute de fora da área, mas a bola não teve direção. Três minutos depois, Lewandowski aproveitou uma falha de Lahm e tentou surpreender o goleiro Neuer de longa distância, mas não conseguiu. Logo depois, aos 14, Reus criou grande jogada e lançou Blaszczykowski - o bom chute parou mais uma vez nas mãos de Neuer.

Foi só a partir dos 20 minutos que o Bayern, de fato, entrou na partida. Aos 25, o goleiro Weindefeller, até então com pouco trabalho no jogo, fez grande defesa após cabeceio de Javi Martínez; a bola ainda tocou a trave antes de sair pela linha de fundo.

Reuters
Robben fica cara a cara com o goleiro, mas desperdiça
Robben fica cara a cara com o goleiro, mas desperdiça
As chances perdidas - A segunda grande chance surgiu com Robben, que avançou bem pela direita e ficou frente a frente com Weidenfeller. O goleiro do Borussia fechou o ângulo e fez ótima defesa.

Com o Bayern mais presente no ataque, o jogo ganhou mais emoção e as duas equipes ficaram mais abertas. Aos 35, foi a vez de Neuer aparecer novamente - após boa jogada, Lewandowski teve a chance de marcar, mas o goleiro do Bayern impediu que o polonês balançasse a rede.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Bayern passou a ter o comando das ações. Então, foi a vez de Robben aparecer. O holandês, que perdeu um pênalti na final de 2012, teve duas chances claras de gol - em uma delas, aos 36 minutos, enrolou-se com a bola; aos 42, novamente cara a cara com Weidenfeller, chutou em cima do goleiro.

A primeira etapa terminou sem gols e com Robben olhando para o céu, como se pedisse uma sorte melhor em decisões. O holandês teve três boas chances e falhou em todas. Os goleiros Weidenfeller e Neuer foram destaques da etapa inicial.
Reuters
Robben foi o nome do jogo na final em Wembley
Robben foi o nome do jogo na final em Wembley

A redenção - No segundo tempo, apesar das falhas da primeira etapa, Robben continuou buscando o jogo. O Borussia começou novamente com mais presença ofensiva e marcando pressão, mas o holandês voltava para buscar a bola e, ao lado de Ribéry, buscava dar qualidade na ligação do meio para o ataque.

Foi justamente de uma jogada de Robben e Ribéry que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 15 minutos, o francês atraiu a marcação de três defensores e fez o passe para dentro da área. Robben, bem posicionado, foi à linha de fundo, tirou a bola do alcance de Weidenfeller e cruzou para Mandzukic, sozinho, tocar para o gol.

Reuters
Mandzukic abre o placar para o Bayern com assistência de Robben
Mandzukic abre o placar  com assistência de Robben
A torcida do Bayern em Wembley inflamou-se na comemoração, mas a festa durou pouco. Aos 22 minutos, Dante fez pênalti em Reus; o brasileiro levantou muito o pé em uma dividida e acertou a barriga do alemão. Na cobrança, Gundogan empatou o confronto.

O jogo, que já era bom, transformou-se em uma partida fantástica a partir de então. Aos 28, Muller avançou pela direita, passou por Weidenfeller e tocou na direção do gol. A bola iria entrar, mas Subotic ganhou a corrida com Robben e se jogou de carrinho para evitar, de forma espetacular, o segundo gol do Bayern.

Mas Robben ainda faria mais. O atacante, sempre criticado por não decidir grandes jogos, continuou correndo e buscando o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando teve mais uma chance.

Era a sexta na partida. E, diante de uma última oportunidade, ele não falhou. Depois de grande passe de Ribéry, o holandês tocou na saída de Weidenfeller para fazer o segundo gol do Bayern.

Para dar o ponto final a uma grande história alemã no mais inglês dos estádios. Para dar um ponto final no estigma que o perseguia durante tanto tempo.

Efe
Champions Borussia Dortmund Lewandowski Lamentacao Bayern Jogadores Comemoracao 25/05/13
Jogadores do Bayern abraçam Robben após o segundo gol; Lewandowski, desolado, olha para o nada

Com gol de Tiago Real, Palmeiras inicia nova caminhada na Série B com vitória


Veja o gol da partida
O principal objetivo do Palmeiras na temporada de 2013 começou neste sábado. E o time de Gilson Kleina arrancou na Série B do Campeonato Brasileiro com uma vitória. O clube alviverde mandou o jogo diante do Atlético-GO no estádio Novelli Júnior, em Itu, por conta de uma punição sofrida no ano passado. O Palmeiras não teve uma atuação brilhante neste sábado, mas fez o suficiente para conseguir um triunfo por 1 a 0. O único gol do jogo foi marcado por Tiago Real, aos sete minutos do segundo tempo.

Antes da partida, parte dos torcedores palmeirenses fez um protesto em Itu. A torcida reclamou do preço dos ingressos (R$ 60 a inteira, e R$ 30 a meia). Além disso, o grupo também levou uma faixa hostilizando o presidente Paulo Nobre, chamando-o de covarde.

Dentro de campo, o Palmeiras teve dificuldades para criar chances de gol na primeira etapa, mesmo sendo superior ao Atlético-GO, vice-campeão goiano. Logo no início do segundo tempo, porém, o Palmeiras conseguiu balançar a rede. Aos sete minutos, Tiago Real recebeu cruzamento perfeito de Ayton dentro da área e desviou de cabeça no canto esquerdo do goleiro Márcio.

Ao longo da segunda etapa, o Palmeiras ainda teve mais algumas oportunidades para ampliar, mas não aproveitou. Em um lance, inclusive, a equipe acertou a trave de Márcio. O Atlético-GO, então, melhorou no duelo e teve chances para empatar. Apesar do sufoco, o Palmeiras segurou a vitória magra.

Na próxima rodada da Série B, na terça-feira, o Palmeiras visita o ASA, em Arapiraca. Já o Atlético-GO vai receber o Joinville, no Serra Dourada, em Goiânia.

O jogo

Gilson Kleina optou por trocar a marcação que caracterizou o Palmeiras no Campeonato Paulista e na Libertadores por um 4-3-3 ofensivo, na tentativa de mostrar de vez a teórica superioridade da equipe sobre seus adversários. Mas o esquema demorou a encaixar e trouxe mais problemas no início.

Vinicius, Leandro e Kleber ficavam isolados do resto do time na frente, mesmo com Leandro se movimentando intensamente. Tiago Real parecia incapaz de carregar a bola da defesa para o ataque, que só tinha alguma ação quando os laterais Ayrton e Juninho apareciam na frente. Muito pouco para qualquer imposição.

O Atlético-GO rapidamente percebeu que estava melhor posicionado taticamente e não demorou para tocar a bola no campo adversário. Em 15 minutos, já tinha levado perigo em arrancadas de João Paulo e Robston em meio à marcação pouco intensa do Palmeiras, que só tinha dado trabalho em cruzamento de Juninho que Kleber desviou mal.

Para se encontrar em campo, a equipe de Gilson Kleina obedeceu à maior filosofia do técnico: adiantou a marcação para abafar a saída de bola rival. Preenchendo principalmente as laterais da defesa adversária, o Palmeiras dominou os espaços, mas ainda faltava qualidade para uma troca de passes que gerasse perigo.

Com mais companheiros, Vinicius apareceu mais e o Palmeiras descobriu que a ponta esquerda era um caminho melhor do que as subidas mais frequentes de Ayrton pelo outro lado. Por ali, o time criou sua principal oportunidade de perigo antes do intervalo, aos 38 minutos, quando Kleber obrigou Márcio a fazer grande defesa e Leandro, no rebote, fez o goleiro trabalhar novamente.

Na volta do intervalo, os problemas na marcação palmeirense quase foram fatais. Logo aos dois minutos, William Barbio deixou Vinicius no chão e tocou para João Paulo, que, mesmo entre três marcadores, devolveu para o atacante, que venceu Mauricio Ramos na corrida e só não abriu o placar porque Bruno fechou bem os espaços e defendeu com o pé esquerdo.

O Palmeiras, entretanto, foi mais eficiente na frente. Em uma rara oportunidade em que teve espaço para cruzar na ponta direita, aos sete minutos, Ayrton deixou a bola na cabeça de Tiago Real, que testou firme na entrada da pequena área para marcar o primeiro gol da equipe em sua caminhada para voltar à primeira divisão nacional.

Em desvantagem, o Atlético-GO tentou se impor mais na raça do que na técnica, deixando espaços para sofrer contra-ataques. As contusões de Maurício Ramos e Vinicius facilitaram o trabalho de Gilson Kleina em arrumar a equipe para usar mais essa alternativa, colocando o zagueiro André Luiz para coibir o jogo aéreo adversário e o meia Ronny, mais descansado, para usar sua velocidade.

O posicionamento manteve Kleber como um centroavante inútil em campo, mas fez Leandro aparecer com mais frequência. Aos 15 minutos, ao receber lançamento preciso de Ayrton do campo de defesa, o artilheiro do time na temporada só não deixou sua marca porque o goleiro Márcio apareceu bem, assim como em outras tentativas de passe longo para o jovem atacante.

De tanto aparecer na frente, o Palmeiras até balançou a rede novamente, aos 30 minutos, mas a falta cobrada por Ayrton era um lance de dois toques, e nenhum jogador desviou a bola. Aos 33, Maikon Leite, substituto de Leandro, ainda acertou a trave. O 1 a 0, porém, foi um resultado eficiente para o time estrear bem na Série B.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 0 ATLÉTICO-GO

Local: Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP)
Data: 25 de maio de 2013, sábado
Público: 4.612 pagantes
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistentes: Bruno Boschilia e Ivan Carlos Bohn (ambos do PR)
Cartões amarelos: Henrique e Ronny (Palmeiras); João Paulo e Ernandes (Atlético-GO)
Gol:
PALMEIRAS: Tiago Real, aos sete minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Bruno; Ayrton, Henrique, Maurício Ramos (André Luiz) e Juninho; Márcio Araújo, Charles e Tiago Real; Leandro (Maikon Leite), Vinicius (Ronny) e Kleber
Técnico: Gilson Kleina

ATLÉTICO-GO: Márcio; John Lennon (Caio), Ednei, Diego Giaretta e Leonardo; Dodó, Ernandes, Robston (Pituca) e João Paulo; William Barbio (Juninho) e Ricardo Jesus
Técnico: Waldemar Lemos