terça-feira, 18 de dezembro de 2012

São Caetano vira clássico do ABC e mantém São Bernardo sem vitórias

O São Cristóvão Saúde/São Caetano do Sul conseguiu sua segunda vitória na Superliga feminina, nesta segunda-feira. A equipe venceu de virada, em casa, um emocionante clássico local com o São Bernardo por 3 sets a 2, parciais de 18/25, 20/25, 25/23, 25/16 e 15/12, após mais de duas horas de confronto.

O triunfo na partida que abriu a oitava rodada da competição faz o São Caetano somar dois pontos e pular para a sétima colocação com seis pontos, levando vantagem sobre o Pinheiros nos critérios de desempate.

Já o São Bernardo somou seu primeiro ponto após oito jogos na Superliga, mas segue na última colocação da tabela. Nas sete partidas anteriores da competição nacional, a equipe perdeu cinco por 3 a 0 e duas por 3 a 1.

Únicos a entrarem em quadra nesta segunda-feira, os times do ABC fizeram seus últimos jogos no ano. Eles voltam à quadra pela competição nacional apenas no dia 11 de janeiro, quando a Superliga será retomada. O São Caetano encerra sua participação no primeiro turno em casa, enfrentando o Sesi, das campeãs olímpicas Dani Lins e Fabiana. Já o São Bernardo tenta sua primeira vitória diante do Pinheiros.

Posse de Eduardo Bandeira de Mello tem data marcada: 27 de dezembro


Eduardo Bandeira de Mello tomará posse no dia 27
Eduardo Bandeira de Mello tomará posse no dia 27 deste mês
Eleito novo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello já sabe quando irá tomar posse na presidência rubro-negra: dia 27 de dezembro. A  informação foi confirmada pela assessoria da Chapa Azul. A solenidade ocorrerá na Gávea, às 17h. Na ocasião, Bandeira de Mello receberá a faixa presidencial da atual presidente, Patricia Amorim, marcando definitivamente a transição de poder no clube. 

Burocraticamente, no entanto, a espera será um pouco maior: de acordo com o estatuto, Eduardo Bandeira de Mello só poderá assinar documentos em nome do Flamengo a partir de 2 de janeiro, o primeira dia útil do mês.

Walter D´Agostino será o vice-presidente geral e Wallim Vasconcellos, o vice de futebol, como já anunciado anteriormente. A antecipação de posse ocorre para agilizar o processo e permitir que a nova diretoria já possa agir sem problemas no início de 2013. O mesmo ocorreu em 2009: Patricia Amorim foi eleita em 4 de dezembro e tomou posse no dia 22 de dezembro, recebendo a faixa presidencial do então mandatário, Marcio Braga.

Com 'respeito enorme' a Harlei, Renan é apresentado no Goiás





Divulgação/Goiás
Goleiro Renan é apresentado no Goiás
Goleiro Renan é apresentado no Goiás
Uma semana depois de renovar o contrato do goleiro e ídolo Harlei, a diretoria do Goiás confirmou nesta segunda-feira a chegada de um nome de peso para brigar pela posição. Após realizar exames médicos, o ex-colorado Renan foi oficialmente apresentado pelo Esmeraldino e reforçará o atual campeão da Série B no retorno à elite do futebol nacional.

Aos 27 anos, Renan perdeu espaço com a ascensão de Muriel nas duas últimas temporadas e resolveu buscar seu espaço em outra equipe. A concorrência, no entanto, será forte. Há 13 anos no Serra Dourada, Harlei tem mais 800 jogos pela equipe e estendeu seu vínculo por mais dois anos na semana passada.

“Tenho como meta trabalhar sempre e buscar ser titular, mas em alguns momentos isso não acontece, é normal. Chego com um respeito enorme pelo Harlei e pelos outros goleiros (Pedro Henrique e Edson), mas vou buscar espaço. Quero fazer com que o Enderson (Moreira, técnico da equipe) veja em mim um goleiro com condições de jogar”, destacou o atleta em sua apresentação.

O contrato do goleiro com o Internacional tinha duração até o final de 2013, mas Renan entrou em acordo com os dirigentes após receber a proposta e conhecer o projeto do clube para os próximos anos. Já o vínculo com o time goiano será até dezembro de 2016.

“Estou muito feliz mesmo de estar aqui. É uma nova fase na minha carreira e estou muito feliz com a parceria com o Goiás, que me mostrou um projeto legal. O meu pensamento é de chegar, ajudar, fazer tudo bem feito. As informações que tive do clube são as melhores”, destacou Renan.

Presidente comunica acerto, e Carlos Bianchi volta a ser o treinador do Boca Juniors

O ídolo está de volta. Carlos Bianchi aceitou a oferta para ser o novo treinador do Boca Juniors. O anúncio foi feito pelo presidente da equipe argentina, Daniel Angelici. O presidente ainda afirmou que a apresentação oficial do novo técnico ocorrerá na próxima quarta-feira. Ambas as partes estavam em conversas desde quarta-feira, e o acordo foi selado nesta segunda.
Getty
Carlos Bianchi voltou ao comando do Boca Juniors
Carlos Bianchi voltou ao comando do Boca Juniors


“Sócios e torcedores, Carlos Bianchi aceitou a proposta do clube e outra vez serão técnico do Boca”, disse Angelici por meio da conta oficial do time portenho no Twitter.

“É uma imensa alegria que Carlos Bianchi, o técnico mais ganhador de nossa história, volte ao Boca”, declarou o dirigente, que desejou ao técnico “o maior dos êxitos” e a quem assegurou que contará com “todo apoio” da comissão diretiva do clube, seus sócios e torcedores.

Bianchi é o treinador que mais títulos ganhou no banco do Boca Juniors, sendo quatro Campeonatos Argentinos, três Copas Libertadores e dois Mundiais de Clubes. Ele terá a missão de substituir Julio César Falcioni, que havia sido comunicado por Angelici que não teria o contrato renovado com o clube.

Bianchi dirigiu o time xeneize em duas oportunidades. A primeira durou entre 1998 e 2001, e a segunda entre 2003 e 2004. Ele ainda assumiu o cargo de manager do clube, no qual ficou entre janeiro de 2009 e o mesmo mês de 2010. Desde então, não trabalhava com qualquer equipe.

Em relação ao posto de técnico, ele estava longe da profissão desde 2006, quando saiu do Atlético de Madri. Além dos troféus com o Boca, Bianchi também teve passagem bem sucedida no comando do Vélez Sarsfiled, equipe pela qual conquistou três Campeonatos Argentino , uma Libertadores e um Mundial de Clubes.

TV italiana coloca como próxima a venda de Alexandre Pato ao Corinthians por R$ 42 milhões


Alexandre Pato pode estar a caminho do Corinthians
Alexandre Pato pode estar a caminho do Corinthians
A imprensa italiana já dá como quase certa a venda de Alexandre Pato ao Corinthians. A rede de televisão Sky Sports divulgou nesta segunda-feira que acerto entre o clube brasileiro com o Milan está próximo. Segundo informações veiculadas no país, o atacante vestiria a camisa alvinegra por aproximadamente 15 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões). Se o valor for esse de fato, a tendência é que haja um acerto entre os dois clubes.

O montante seria destinado para a compra de 50% dos direitos de Alexandre Pato. O atleta, de 23 anos, sofreu com as lesões neste ano e entrou em baixa no Milan. Como o time sofre com as suas constantes dívidas e ausência de nomes expressivos em seu elenco, a venda do atleta possibilitaria novos investimentos em 2013. No entanto, a ideia inicial do time italiano era apenas emprestar o atleta.

A rede de televisão italiana também citou o empresário Gilmar Veloz como um agente facilitador para o Corinthians. Responsável por administrar a carreira de Alexandre Pato, Veloz também trabalha com o técnico Tite e teria demonstrado interesse em ver os seus dois clientes trabalhando juntos. A infraestrutura do centro de treinamentos alvinegro e a chance de voltar a ser titular absoluto também motivam um acerto com a equipe de Parque São Jorge.

Campeão mundial de clubes no último domingo, o Corinthians tem outros importantes alvos para a disputa da Libertadores 2013. O time já esta com um acerto encaminhado com o meia Renato Augusto, do Bayer Leverkusen, e estuda meios de fazer uma proposta para o zagueiro Dedé. O vascaíno tem duas propostas da Europa e exigiria um pesado investimento para continuar no Brasil.

Do "Eu nunca vou te abandonar" para o "Bando de Loucos", surge o novo corintiano







Alessandro ergue a taça do Mundial de Clubes: Corinthians bicampeão
Alessandro ergue a taça do Mundial de Clubes: Corinthians bicampeão
Felipe, Eduardo Ratinho, Chicão, William e André Santos (Everton); Bruno Octávio, Perdigão, Alessandro e Marcel (Dentinho); Acosta (Lulinha) e Finazzi. Esse foi o time que o Corinthians mandou a campo no Morumbi para enfrentar o Guarani, em 17 de janeiro de 2008, diante de 29.037 torcedores, na estreia do Campeonato Paulista. Foi a primeira partida da era que modificou para sempre a história do Timão.

Após ser rebaixado no Brasileirão do ano anterior, o Corinthians, já sob o comando de Andrés Sanchez, promoveu uma enorme reformulação no clube. Não apenas no futebol, que viu a chegada de Mano Menezes e diversos reforços, mas na mentalidade de se trabalhar. O alvinegro do Parque São Jorge percebeu que não poderia seguir vivendo apenas da raça e da tradição. Era preciso se profissionalizar, e se profissionalizou como poucos clubes conseguiram.

Naquela noite de quarta-feira, há cinco anos, ninguém no Corinthians poderia imaginar que em tão pouco tempo o time estaria no topo do mundo novamente. Ninguém poderia sonhar com uma temporada tão histórica como a de 2012. O fim dos traumas.

E entre todos os possíveis incrédulos com essa situação, dois aparecem na escalação mais acima. Se Gamarra é o melhor zagueiro da história do clube, Chicão surge como o goleador e maior vencedor. De incontestável, chegou a parar no banco, se recusou ir para uma partida e deu a volta por cima. E Alessandro? Fala sério, Alessandro! Pouca gente se lembra, mas o capitão da Libertadores e do Mundial foi contratado a pedido de Mano Menezes para atuar no meio-campo, e se tornou um dos laterais-direitos mais importantes da história do clube... Aliás, costumo brincar que Alessandro é o melhor pior lateral-direito da história do Corinthians.

A lista de reforços para o início da temporada de 2008 mostra também como o status do clube mudou. Perdigão, William, Chicão, Cristian Suárez, Valença, Rafinha, Acosta, Lima, Herrera e Marcel foram os escolhidos à época. Hoje, o Timão projeta 2013 com Dedé, Renato Augusto e Alexandre Pato, além da manutenção de Cássio, Ralf, Paulinho, Danilo, Emerson, Guerrero e companhia, todos treinados por Tite.

Todo o sucesso corintiano não veio por acaso. Ao lado do clube, neste período de cinco anos, esteve a torcida sempre. Certa vez ouvi de um torcedor rival a seguinte crítica ao "Eu nunca vou te abandonar": "Ué, mas não tem que ser assim com toda torcida?". Sim, deveria, mas não é. Principalmente no Brasil, onde a cultura de ir ao estádio somente nos bons momentos predomina.

Aproveitando, as torcidas rivais gostam de criticar as diversas e variadas ações de marketing do Corinthians, mas deveriam cobrar de seus clubes criatividade e iniciativa nessa área. É inegável o sucesso desse departamento no alvinegro. Basta ver os números alcançados desde 2008 com os contratos publicitários e de fornecimento de material esportivo, além das vendas de camisas. Não esqueçam Ronaldo.

O Corinthians sempre foi muito grande, mas era principalmente por causa da sua torcida. Deixou o folclore de lado e se tornou gigante, gigante por causa do "bando de loucos" e dos títulos - que surgiram intensamente, é preciso registrar, a partir do final dos anos 1990. No final das contas, fico curioso para conhecer logo os próximos anos. Serão anos novos para os corintianos. Anos de pouco sofrimento, pouca gozação, um estádio, muito dinheiro e tudo conquistado. Será a era do novo corintiano.
Corinthians
Do
Do
Agência Estado
...para o
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Futebol jogado no Brasil não atrai interesse lá fora. Culpa dos brasileiros ou dos estrangeiros?

"A Liga dos Campeões é o objetivo máximo que tem um clube". A frase é de Vicente del Bosque, técnico da seleção da Espanha, campeã mundial e bi da Eurocopa. Declaração nada surpreendente partindo de um europeu. Mas o que há por trás dela? O recém-encerrado Mundial de Clubes da Fifa, conquistado merecidamente pelo Corinthians e mais uma vez repleto de times risíveis, proporciona uma boa reflexão.

O que motiva os europeus a se fecharem de tal forma ao redor de sua principal competição e das ligas nacionais? Auto-suficiência? Pode ser. Mas o que a explica? Creio que seja provocada pela força de suas competições, que movimentam torcidas, dinheiro, repercutindo em todo o planeta. Eles têm os mais valorizados jogadores do mundo e exploram isso ao máximo. 

Nesse cenário, fica difícil outro torneio competir em qualidade com a Champions, apesar de alguns timecos que participam da fase de grupos da competição europeia. E como a Fifa faz enorme uso do seu Mundial (distribui vagas por critérios políticos, não técnicos), o mesmo não consegue se aproximar do certame europeu no quesito técnico.

A Fifa arma seu Mundial com um representante de cada continente dando quase o mesmo peso para regiões do mundo onde se joga futebol em alto nível e outras nas quais o esporte é amador. O desafio imposto pela Liga dos Campeões é muito maior. Tivesse o torneio "fifeiro" mais equipes de nível técnico elevado (tradução: mais vagas para europeus e sul-americanos), certamente ele começaria a ficar mais atraente, desafiador.

O Corinthians tem torcida, tradição, títulos, patrocinador, um estádio sendo construído, muita mídia e um bom time de futebol. Como foi possível um clube de tal calibre ser praticamente ignorado por muitos torcedores e jornalistas europeus até a vitória na final? E que fique claro: fosse outro o representante brasileiro no Japão, não seria diferente. O futebol jogado aqui praticamente não é visto lá fora. E isso precisa ser encarado por nós, para que possamos encontrar problemas e pensar em soluções.

Quais os pontos fortes do Campeonato Brasileiro sob a ótica de um europeu que ligaria a TV de sua casa para acompanhá-lo? Times populares, jogadores jovens que podem surgir e alcançar fama internacional, bons times dentro de nossa atual realidade e, claro, jogos legais. Sim, temos muitos cotejos interessantes por aqui.

E os pontos fracos? Primeiro a pequena quantidade de partidas que realmente tenham grande apelo para quem busca um jogo atraente, sem ter vínculo afetivo com os times que estão em campo. São muitas as pelejas arrastadas, com 40 a 50 faltas, jogadores que reclamam de tudo e árbitros que marcam de tudo. Isso é somado a gramados ruins, estádios na maioria das vezes vazios e um cenário melancólico.

O produto não é bom. Se o sujeito não for um brasileiro morando no exterior ou alguém absolutamente fanático pelo futebol daqui, dificilmente irá parar para ver o Brasileirão. Até no empacotamento do produto, nas transmissões de TV, é preciso melhorar muito. Que tal colocar o dedo na ferida, enfrentar isso? Ainda mais agora, que os clubes daqui têm mais dinheiro?

Outra opção é ficarmos indignados com o jornalista inglês que desconhecia o Corinthians. E aqui volto a reforçar: seria o mesmo caso lá estivesse qualquer outro time brasileiro. Eles não conhecem porque não veem, não têm interesse no que é jogado aqui. O futebol brasileiro e sua seleção têm respeito e admiração lá fora, mas os times e o que proporcionam em campo não chamam a atenção.

Até concordo que um jornalista especializado em futebol, inglês, que acompanha o Chelsea, deveria saber o mínimo sobre o time corintiano às vésperas do torneio "fifista", isso faz parte do trabalho. Mas quantos de nós da imprensa brasileira têm amplo conhecimento sobre os demais times que disputaram o Mundial de Clubes, como o próprio Al Ahly? No geral, estamos no mesmo barco.

Alguém dirá algo como "mas o cara não acompanha o futebol jogado no Brasil, que absurdo!" E quantos da imprensa brasileira sabem algo sobre, digamos, os times que disputam o Campeonato Paraguaio? O Chileno? O Equatoriano? O Argentino? Poucos. E qual o motivo? Esses torneios não despertam grande interesse por aqui, as pessoas priorizam aquilo que lhes importa.

Sim, o Brasileirão está para um torcedor ou jornalista europeu como para nós estão o Campeonato Costarriquenho ou a Liga Postobón da Colômbia. Azar do repórter inglês que não conhece o Corinthians ou azar de quem tem tanta tradição no futebol e não consegue chamar a atenção do mundo? Pare, pense. O inimigo do progresso de nosso futebol mora em casa.

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Seedorf, astro internacional, pelo Botafogo, contra o campeão nacional Fluminense: estádio vazio
Seedorf, astro internacional, pelo Botafogo, contra o campeão nacional, o Fluminense: muitos jogos em estádio vazio

Como explicar o Corinthians?

Tudo já foi dito. Ou quase. A espetacular vitória do Corinthians foi saudada de vários pontos de vista, desde o que ressalta o comportamento humano (uma irresistível soma de humildade, comprometimento, companheirismo e entrega) até o que defende teses sócio-econômicas (a participação do bando de loucos teria muito a ver com o crescimento da classe C no Brasil). Falou-se até de futebol. De como um time sem craques se impôs a um estelar campeão europeu (quando, na verdade, há craques no Corinthians e menos do que se diz no Chelsea). E falou-se muito, claro, de Tite, o técnico campeão.

Ouvi gente que implorava pela contratação de Pep Guardiola para a seleção brasileira defender que, agora, Tite seria o cara. Não se considera que o trabalho que ele realizou no Parque São Jorge – quase dois anos de experiências, acertos, na paciente construção de um time que ganhou um Brasileiro, uma Libertadores e, agora, um Mundial – seria impensável na seleção brasileira. Nesta, paciência é tudo que não se tem. Como armar um time como o do Corinthians reunindo esporadicamente jogadores que atuam em tantos países, a maioria, muito provavelmente, na Europa?

Claro, achar que Tite seria o cara decorre de nosso mais costumeiro método de avaliação de um técnico de futebol: só é bom o que vence. Mas nada disso afeta a reconhecível competência do homem cujo projeto de trabalho levou o Corinthians a dois dos mais gloriosos anos de sua história.

Acho justo destacar as virtudes humanas de um grupo que apostou na humildade, no comprometimento, no companheirismo e na entrega, tudo sob as bênçãos de Tite. E acho interessante a tese de que estão no crescimento da classe C as raízes do bando de loucos. Mas é no futebol que devemos nos ater e procurar as razões do sucesso corintiano. Afinal, mais do que o Atlético Mineiro do primeiro turno, mais do que o Grêmio dos seus melhores dias, mais do que o Fluminense em toda a sua corrida rumo ao título, o Corinthians é hoje, longe, o melhor time do Brasil. Pelo menos, para meu gosto pessoal.