segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Copa Do Brasil Sube 20

Vitoria  2x0 Cruzeiro

Português

18h15 Marítimo 1x1 Vitória de Setúbal

Copa do Mundo de futsal

Itália 5 x 1 Egito
Brasil 16 x 0 Panamá
Rússia 3 x 0 Rep. Tcheca 
Sérvia 1 x 2 Argentina

Brasileiro: Gols de Vasco 1 x 1 Atlético Mineiro


O Atlético-MG entrou em campo neste domingo sabendo que dependia apenas de suas próprias forças para evitar o título antecipado do Fluminense. O time de Cuca, porém, não fez a sua parte, ficando no empate em 1 a 1 com o Vasco e viu o Flu conquistar o título brasileiro. Em um jogo polêmico, Ronaldinho Gaúcho marcou de pênalti para o Galo e Alecsandro empatou para o time carioca

Com pênalti polêmico, Flamengo provoca 3ª derrota do Náutico em casa no Brasileiro

Graças a um pênalti contestável marcado pelo árbitro Guilherme Cereta Lima de Jean Rolt em cima de Wellington Bruno, o Flamengo venceu o Náutico por 1 a 0, neste domingo, no Recife. O pênalti foi convertido por Renato Abreu. Esta foi apenas a terceira derrota do time pernambucano em casa em 18 jogos disputados neste Campeonato Brasileiro. 

Em posições intermediárias na tabela, as equipes já não brigam por nada na competição. Com a vitória, o Flamengo ultrapassou o Santos, o Coritiba e o próprio Náutico e pulou para 47 pontos, em nono lugar. O Náutico tem 45 pontos e caiu para 14°.

Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Palmeiras, no Engenhão, em partida que pode marcar o rebaixamento do time paulista, e o Náutico visita o São Paulo, no Morumbi. Os dois jogos acontecem no domingo.
O jogo

O Náutico iniciou a partida sendo empurrado pela torcida que lotava os Aflitos e foi para cima do Flamengo. Nos primeiros minutos, os pernambucanos fizeram uma verdadeira blitz no campo ofensivo. No entanto, a primeira boa chance só aconteceu aos dez minutos. Após pressão na área carioca, a bola sobrou para Rhayner na entrada da área. O meia acertou chute forte, mas viu a bola desviar na zaga e ir para escanteio.
O lance animou os donos da casa, que seguiram melhores no jogo. O Flamengo buscava avançar, mas os visitantes se limitavam a buscar Vagner Love, que estava bem marcado. Sem ter problema na defesa, o Náutico partia para o ataque e teve outra boa chance aos 21 minutos. Após bola levantada na área, Kieza apareceu para cabecear, mas parou em ótima defesa de Paulo Victor.
Depois disso, o confronto diminuiu de intensidade, principalmente porque o Flamengo melhorou a marcação. Com isso, os lances de perigo pararam de acontecer. Somente aos 41 minutos, o Náutico chegou novamente perto do gol. Souza tocou para Danilo Santos dentro da área, mas o lateral chutou cruzado, em cima de Paulo Victor. Assim, o duelo foi em branco para o intervalo.
No segundo tempo, o Flamengo melhorou e conseguiu chegar com mais facilidade ao ataque. No entanto, os cariocas deixavam espaços atrás e permitiam os avanços do Náutico. Mesmo assim, os rubro-negros tiveram a primeira boa chance aos nove minutos. Em ataque rápido, Felipe Dias tocou para Hernane, que chutou para boa defesa de Felipe. A resposta dos donos da casa veio sete minutos depois, quando Souza cobrou falta de longe, a bola desviou na barreira, mas Paulo Victor estava atento e fez a defesa.
A partir dai, o confronto ficou aberto, com as duas equipes mais preocupadas em atacar. O Náutico se aproveitou melhor disso e quase abriu o placar aos 20 minutos. Rogério fez boa jogada individual pela direita, passou por três marcadores e chutou, mas em cima de Paulo Victor. Seis minutos depois, em contra-ataque rápido, Araújo lançou, que finalizou para fora, desperdiçando ótima oportunidade.
Aos poucos, o Naútico foi dominando novamente o duelo, mas foi quando sofreu o revés, aos 36 minutos. O árbitro marcou pênalti de Jean Rolt em Wellington Bruno. Na cobrança, Renato Abreu bateu no canto, sem chance para Felipe.
Nos minutos finais, o Náutico foi com tudo em busca do empate, mas acabou desperdiçando as chances de conseguir sair de campo com pelo menos um ponto.

FICHA TÉCNICA:
NÁUTICO 0 X 1 FLAMENGO
Local: Aflitos, em Recife
Data: 11 de novembro de 2012 (Domingo)
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (SP) e Cleriston Rios (SE)
Cartões amarelos: Dadá e Kieza (Náutico); Felipe Dias (Flamengo)
GOL:
FLAMENGO: Renato Abreu, aos 36min do segundo tempo
NÁUTICO: Felipe; Patric. Jean Rolt, Alison e Danilo Santos; Josa, Dadá (Dimba), Souza e Rhayner; Rogério (Araújo) e Kieza.
Técnico: Alexandre Gallo
FLAMENGO: Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González e Felipe Dias; Amaral, Ibson (Bottinelli), Renato Abreu e Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane e Vagner Love (Paulo Sérgio)
Técnico: Dorival Júnior

Kleina faz clamor contra violência de torcida do Palmeiras, e Tirone ironiza: 'Todo mundo morre'


Clique no player e assista a entrevista de Arnaldo Tirone
Além do iminente rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras também tem que se preocupar com ameaças fora de campo. Depois da derrota deste domingo para o Fluminense, resultado que complicou ainda mais a situação do Alviverde na competição, o técnico Gilson Kleina pediu calma aos torcedores, que se manifestaram de forma violenta nas últimas semanas.

Brigas na sede do clube, ameaças de morte e tentativas de invasão de campo foram alguns dos incidentes relacionados ao Palmeiras recentemente.
“Vamos voltar de cabeça erguida, não adianta trabalhar em cima de ameaça de violência. Isso só vai prejudicar um atleta que quiser reagir. O lado emocional pesa muito. O ser humano é movido pelo emocional. Vamos fazer nossa parte, se o torcedor quiser conversar com a gente...Ninguém aqui vai jogar a toalha, não é meu perfil. Aconteça o que acontecer haverá dignidade”, disse Kleina depois da partida em Presidente Prudente.

Ameaçado de morte anteriormente, o presidente palmeirense, Arnaldo Tirone, não pareceu muito preocupado com os riscos que pode correr em caso de queda do time à Segundona. “Tudo mundo vai morrer, se eu morrer pelo Palmeiras pelo menos vai sair no jornal : ‘o Tirone morreu’. Os jogadores estão de parabéns. O presidente está muito chateado, não conseguimos vencer. Mas não vai resolver nada ficar desesperado. Estou muito triste, assim como a torcida.”
O Palmeiras tenta não dar detalhes sobre o retorno da equipe a São Paulo. O mais provável é que os jogadores jantem no hotel aonde estão hospedados em Prudente e peguem um voo para a capital paulista no final da noite.
O que é preciso para não cair

Como a Portuguesa foi derrotada pelo Botafogo, no sábado, o Palmeiras tem chances matemáticas de diminuir a diferença de sete pontos para o rival paulista, que tem 40 pontos, nas três rodadas restantes - o Bahia também tem 40 e enfrenta o Cruzeiro às 19h30 deste domingo, em Belo Horizonte. O Sport, à frente do Palmeiras e também na zona de rebaixamento, tem 36 pontos e pega o Figueirense, às 19h30, em Florianópolis.

Porém, o Alviverde precisa vencer todas as suas três partidas e torcer para Lusa ou Bahia - dependendo do resultado dos nordestinos diante do Cruzeiro - somarem apenas um ponto até o final da competição, além de ter que ‘secar’ o Sport.
A próxima batalha palmeirense acontecerá em Volta Redonda, domingo que vem, contra o Flamengo.
Ao mesmo tempo o Alviverde estará torcendo contra o Bahia, que receberá a Ponte Preta, em Salvador, contra a Portuguesa, que jogará com o Grêmio, em São Paulo e contra o Sport, que duelará com o Botafogo, no Recife.

Fred brilha em vitória sobre o Palmeiras e dá título brasileiro ao Fluminense


Com três rodadas de antecedência o Fluminense é o campeão brasileiro de 2012. Uma suada vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, neste domingo, em Presidente Prudente, aliado à ajuda do rival Vasco, que empatou com o vice-líder Atlético-MG por 1 a 1, no Rio de Janeiro, garantiu o quarto título brasileiro do Tricolor, os três quando a competição já tinha o nome de Campeonato Brasileiro - 1984, 2010 e 2012 -, mais a Taça Roberto Gomes de Pedrosa de 1970, o Nacional da época.

Fred, herói da conquista e artilheiro da competição com 19 gols, marcou duas vezes, a segunda delas nos minutos finais, e Maurício Ramos fez contra para o Flu - Barcos e Patrick Vieira descontaram.

O Fluminense chega a 76 pontos e não pode mais ser alcançado nas próximas três rodadas pelo Atlético, que tem 65. No domingo que vem, contra o Cruzeiro, no Engenhão, o técnico Abel Braga, o ‘paredão’ Diego Cavalieri, o ‘matador’ Fred e todo o elenco do Flu serão ovacionados com a faixa de campeões no peito.
Por outro lado, o rebaixamento do Palmeiras à Série B não é oficial, mas se tornou ainda mais difícil de ser evitado.
Photocamera
Abel Braga comemora o título do Brasileirão carregado por integrantes da comissão técnica do Flu
Abel Braga comemora o título do Brasileirão carregado por integrantes da comissão técnica do Flu
Como a Portuguesa foi derrotada pelo Botafogo, no sábado, o Palmeiras tem chances matemáticas de diminuir a diferença de sete pontos para o rival paulista, que tem 40 pontos, nas três rodadas restantes - o Bahia também tem 40 e enfrenta o Cruzeiro às 19h30 deste domingo, em Belo Horizonte. O Sport, à frente do Palmeiras e também na zona de rebaixamento, tem 36 pontos e pega o Figueirense, às 19h30, em Florianópolis.
Porém, o Alviverde precisa vencer todas as suas três partidas e torcer para Lusa ou Bahia - dependendo do resultado dos nordestinos diante do Cruzeiro - somarem apenas um ponto até o final da competição, além de ter que ‘secar’ o Sport.
A próxima batalha palmeirense acontecerá em Volta Redonda, domingo que vem, contra o Flamengo. Ao mesmo tempo o Alviverde estará torcendo contra o Bahia, que receberá a Ponte Preta, em Salvador, contra a Portuguesa, que jogará com o Grêmio, em São Paulo e contra o Sport, que duelará com o Botafogo, no Recife.
Nem mesmo os torcedores palmeirenses parecem acreditar mais no time do coração. Neste domingo, por exemplo, pouco mais de 8 mil pessoas estiveram no Estádio Prudentão para ver mais uma derrota da equipe paulista, a 20ª na competição.

O jogo: O Palmeiras começou a partida exibindo mais ímpeto na busca pelo ataque. Mesmo assim, a primeira finalização foi do Fluminense, com Rafael Sobis, que dominou pela meia-esquerda e arriscou a batida, carimbando a defesa. Na jogada seguinte, o time mandante respondeu. Wesley cruzou da direita e Obina subiu mais que os defensores para cabecear com perigo, ao lado do gol.

O garoto Patrick Vieira se mostrou uma boa alternativa no início do confronto. Apesar de jovem, o meia mostrou ousadia para partir em direção da marcação, apostando em jogadas individuais. Em uma das tentativas, o atleta roubou a bola de Jean no meio-campo, avançou e abriu na direita para Barcos, que cruzou para o meio da área, mas Obina não dominou.
Mesmo pressionando na frente, o time paulista ainda levou sustos atrás. Aos 12, o lateral direito Bruno cruzou da direita e Fred cabeceou no meio da zaga, mas o goleiro palmeirense salvou o time. Sob intenso calor em Presidente Prudente, o Verdão tentou armar um setor defensivo sólido sempre que a bola caía nos pés dos adversários. Mesmo assim, Carlinhos achou espaço para tabelar com Fred e bater fraco, nas mãos de Bruno.
Do outro lado, Barcos recebeu de costas para o gol, marcado por Gum, mas girou e bateu para fora. No lance posterior, Bruno precisou sair do gol para afastar um lançamento com um soco, mas se chocou com Henrique, que caiu e precisou de atendimento médico. Na sequência, o árbitro Leandro Vuaden paralisou a partida para os jogadores dos dois times beberem água.

Henrique ainda se esforçou para continuar em campo depois da parada, mas não suportou as dores no peito e pediu substituição, dando lugar a Román. Sem conseguir chegar tocando bola, o Palmeiras apostou nas bolas paradas. Aos 27, Marcos Assunção bateu escanteio na medida para Hernán Barcos, que cabeceou sozinho na pequena área, por cima do travessão. O argentino escondeu o rosto com as duas mãos, sem acreditar na chance desperdiçada.
O Palmeiras não suportou o ritmo na tarde quente e diminuiu as buscas ao ataque. Já o Fluminense mostrou seu poder letal na frente. Ao contrário do Verdão, o time do Rio de Janeiro desperdiça poucas chances. Aos 40, Fred se antecipou à defesa na área e cabeceou na trave. No rebote, o goleador bateu errado e mandou sem direção.
Mas o atacante não deixou passar sua segunda chance. A jogada do gol começou quando Wellington Nem recebeu no meio da área, com liberdade, e bateu rasteiro. Bruno espalmou para seu lado esquerdo, e o rebote sobrou para Fred, que, livre diante de marcadores apáticos, chutou em direção ao gol. A bola passou por entre a marcação e estufou as redes, no último lance do primeiro tempo, aos 45 minutos.
No intervalo, Gilson Kleina optou por tirar Obina, que pouco produziu na primeira etapa, e colocar Maikon Leite. Além da troca de jogadores, o treinador também alterou a posição dos atletas, deslocando Correa para a lateral e mandando Wesley para o meio-campo.
Porém, quem ameaçou primeiro foi o Fluminense, em chute de Rafael Sóbis, defendido por Bruno. Logo depois do lance, a torcida tricolor comemorou o gol do Vasco, que, em São Januário, chegou ao empate contra o Atlético-MG. Era a combinação de resultados necessária para o time de Abel Braga ser campeão.
Os visitantes queriam garantir ainda mais o placar. Depois de Bruno espalmar um chute de longe, Rafael Sobis mandou para as redes, mas foi flagrado em posição de impedimento. Aos oito minutos, o time carioca ampliou. Fred cruzou da direita e Maurício Ramos mandou contra o próprio gol.

A situação do jogo foi o estopim para a torcida organizada palmeirense começar a xingar a maior parte dos jogadores do time. Kleina abriu ainda mais a equipe, pois tirou Marcos Assunção e colocou Luan. 
Já no Fluminense, Marcos Junior entrou no lugar de Wellington Nem.

Mesmo sob a forte pressão das arquibancadas, o Palmeiras foi ao ataque. Aos 16 minutos, depois de cobrança de escanteio, a bola sobrou para Barcos, que mandou para o gol. Apenas três minutos depois, Correa bateu falta da meia-direita e Patrick Vieira chegou sozinho de cabeça para empatar.

O Fluminense se abalou em campo e quase levou o terceiro logo depois. Maikon Leite recebeu livre pela direita da área e bateu forte, exigindo grande defesa de Diego Cavalieri. Se antes dos gols apenas a organizada do Palmeiras xingava os jogadores, depois do empate o estádio se uniu para entoar “vamos ganhar, Porco” e “mais um, mais um”.
Ao perceber seu time desestabilizado, Abel Braga fez a alteração que a torcida tricolor tanto critica: tirou um atacante, Rafael Sobis, para colocar um meio-campista, Valencia. A partir daí, o jogo ficou eletrizante, praticamente uma disputa de ataque contra defesa. As duas equipes buscavam o sistema ofensivo e tinham de se preocupar com contragolpes.
Correa chegou a pedir pênalti em disputa na área, mas o árbitro considerou a jogada normal. Aos 30 minutos, depois de confusão na área, Maurício Ramos chutou forte e Diego Cavalieri fez defesa incrível. Em seguida, foi a vez de o Fluminense pedir pênalti sobre Marcos Junior, mas Leandro Vuaden mandou seguir.
Na resposta do Fluminense, Fred pegou a bola livre atrás da zaga, mas chutou na rede pelo lado de fora. Aos 43 minutos, o goleador não desperdiçou, pois recebeu na área livre e chutou para estufar as redes.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 3 FLUMINENSE
Local: Estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP)
Data: 11 de novembro de 2012 (Domingo)
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabiano Ramires (ES)
Cartões amarelos: Luan (Palmeiras)
Público: 8.461
Renda: R$ 223.495,00
GOLS: PALMEIRAS: Barcos, aos 16, e Patrick Vieira, aos 19 minutos do segundo tempo; FLUMINENSE: Fred, aos 45 minutos do primeiro tempo e aos 43 do segundo. Maurício Ramos (contra), aos 8 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Bruno; Wesley, Mauricio Ramos, Henrique (Román) e Juninho; João Denoni, Marcos Assunção (Luan), Correa e Patrick Vieira; Obina (Maikon Leite) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Diguinho), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem (Marcos Junior), Rafael Sobis (Valencia) e Fred
Técnico: Abel Braga