domingo, 13 de novembro de 2011

Brasileirão Série C

19h00 Luverdense 0x2 América Grupo E

Brasileirão Série A


17h00 Corinthians 2x1 Atlético-PR
17h00 Ceará 2x3 Santos
17h00 Coritiba 2x0 Flamengo
17h00 Grêmio 2x2 Palmeiras
19h00 Vasco 2x0 Botafogo
19h00 Cruzeiro 1x0 Internacional
19h00 Atlético-GO 0x1 Bahia

Brasilerão Série D

16h50 Tupi 1x0 Santa Cruz-PE Jogo de ida final

Ricardo Gomes visita concentração do Vasco e se diz fiel torcedor do clube na briga pelo título

O técnico Ricardo Gomes, afastado do comando do Vasco depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), visitou a concentração do time que enfrenta o Botafogo neste domingo, jogo importante na briga pelo título brasileiro.

"Não tem como explicar esse ambiente. Eu tive este problema, mas tive o apoio de diretoria, amigos, familiares e torcida. Estou muito feliz com o momento do time. Torcendo muito de casa, me sinto um verdadeiro torcedor e tenho certeza que vamos ter um final de ano muito positivo", disse o técnico ao site oficial do clube.

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Ricardo é cercado pelo elenco do Vasco: confiança em final feliz no Brasileiro
Crédito: Divulgação
Ricardo Gomes foi recepcionado pelo presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e pelo diretor de futebol, Rodrigo Caetano, além do técnico Cristóvão Borges e sua comissão. A visita é a segunda, já que o técnico já havia estado com os atletas na quarta-feira, dia em que o Vasco venceu o Universitario e avançou na Copa Sul-Americana.

"Eu estava com saudade do Ricardo. Ele merece todo este carinho que tem, ele é uma pessoa do bem e está colhendo tudo o que plantou. Graças ao trabalho médico e a fé de todos, Ricardo Gomes está bem. Ele está mais forte ainda e estou muito feliz em estar ao lado dele neste momento", comentou Dinamite.

Após afastamento, Willians agradece Fla por nova chance e diz que está indo ao psicólogo

O volante Willians esteve afastado do Flamengo por algumas semanas até ser reintegrado ao elenco nos últimos dias e, neste sábado, falou pela primeira vez após ter sofrido as punições do clube por seus atos de indisciplina. O jogador se mostrou arrependido pelos últimos acontecimentos, agradeceu ao Flamengo pelo apoio que recebeu e contou que está fazendo acompanhamento com um psicólogo, atendendo a um pedido de sua esposa.

“O primeiro passo foi voltar, agora estou aqui para ajudar. Tenho contrato com Flamengo até 2015. Foi o clube que abriu as portas para mim. No futuro, sendo aqui ou não, serei sempre muito grato”, afirmou o volante.

“Estou indo ao psicólogo com minha esposa, está dando certo. Quero uma vida nova, tranquilidade”, continuou.

O episódio que culminou no afastamento de Willians do Flamengo foi a ausência dele no último treino antes do jogo contra o Grêmio, há duas semanas. O volante não compareceu no CT e sua esposa apareceu lá perguntando por ele – depois de algum tempo, o clube conseguiu contato com o jogador, que não justificou a falta no treinamento.

Desde então, o Flamengo resolveu puni-lo com uma multa e afastá-lo do grupo. O jogador passou a treinar separado e só foi reintegrado ao elenco nesta semana, quando voltou a participar normalmente das atividades com os companheiros de clube. Ao comentar sua volta na entrevista coletiva deste sábado, Willians destacou que recebeu um apoio especial do técnico Vanderlei Luxemburgo.

“Conversei com professor, que é um grande amigo, usa palavra para ajudar, não para criticar”.

De penteado novo – Willians ‘inovou’ fazendo um moicano no cabelo – Willians garante que seu comportamento será diferente daqui para frente. “- Minha mulher falou para eu cortar, e também queria mudar um pouco a fisionomia. Independentemente do corte, meu comportamento será diferente”, encerrou.

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Crédito da imagem: VIPCOMM

Vitória derrota o Criciúma, ainda sonha e adia volta do Náutico à elite

No Barradão lotado com 27.327 torcedores, o Vitória derrotou o Criciúma por 3 a 1, neste sábado, pela 36ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e continua com chances de voltar à elite do futebol nacional. Além disso, com o bom resultado, o time baiano adia o acesso do Náutico, que ficou no 0 a 0 com o São Caetano.

O atacante Fábio Santos, de cabeça, abriu o placar para o Vitória aos 30 do primeiro tempo, mas Zé Carlos igualou para os catarinenses aos 15 da etapa final. Os baianos retomaram a vantagem em cobrança de falta perfeita de Geovanni, e Neto Baiano converteu pênalti sofrido por Lúcio Flávio.

Com o triunfo, o time comandado por Vágner Benazzi sobe para 57 pontos, na quinta colocação, um ponto atrás do Bragantino, que goleou o Goiás por 4 a 0 e chegou aos 58, e a dois da Ponte Preta. Já o Criciúma fica com 51 e sem chances de subir.

Fábio Santos (à dir.) comemora o primeiro gol do Vitória sobre o Criciúma
Fábio Santos (à dir.) comemora o primeiro gol do Vitória sobre o Criciúma
Crédito da imagem: Agência Estado
Nas duas próximas rodadas, que encerrarão a Série B, o Vitória enfrentará dois times que lutam contra o rebaixamento: atua novamente em casa contra o São Caetano e visita o ASA. Já o Criciúma recebe o Barueri e visita o São Caetano para fechar o campeonato.

O Jogo
A impressão dos primeiros minutos de bola rolando era de um Vitória sério, tocando a bola de lado, mas sempre tentando encontrar os espaços para penetrar na povoada defesa do Criciúma, que estudava o adversário sem correr riscos desnecessários.

Logo aos dez minutos, o time da casa assustou com um chute de fora da área de Fernandinho, que foi defendido por Vagner, que só espalmou para o lado, onde estava Geovanni, que devolveu para o meio da área. Antes de Xuxa bater para o gol, Fabinho Capixaba afastou o perigo.

A jogada foi perigosa, mas não tanto quanto as duas que o Criciúma criou logo na sequência com o próprio Fabinho Capixaba e Thiago Silvy. Aos 15, o lateral se aproveitou de uma pane na defesa e invadiu a área com a bola dominada. O chute acabou desviado pela marcação do Vitória, que se cobrou veementemente após o lance.

No minuto seguinte, Thiago Silvy fez quase como Fernandinho no primeiro ataque do Vitória e arriscou de longe para a defesa segura de Douglas, que mostrava a mesma personalidade e a mesma eficiência do empate sem gols da última semana contra o Americana.

Já com a chuva que deu as caras em Salvador, aos 22 minutos, o zagueiro Léo fez o lançamento dentro da área e Fábio Santos subiu mais alto que toda a defesa do Criciúma para cabecear ao lado do gol de Vagner. Cinco minutos depois, Geovanni tentou achar um espaço para fazer o cruzamento e conseguiu, mas sem que ninguém aparecesse.

Aos 30 minutos, os dois jogadores mais eficientes do Vitória fizeram a jogada que resultou no primeiro gol, marcado pelo camisa 9. No cruzamento preciso de Geovanni, que encontrou facilidade e espaço para fazê-lo, Fábio Santos se antecipou e acertou o ângulo de Vagner. Na comemoração, Fábio Santos pulou a placa de publicidade, mas escorregou e caiu no meio dos arbustos do Barradão.

Os últimos minutos do primeiro tempo consistiram no Criciúma tentando agredir a defesa do Vitória, mas sem a mesma eficiência do time anfitrião. Com Zé Carlos, aos 36, travado pela marcação, e aos 42, quando recebeu na entrada da área e chutou na rede pelo lado de fora.

Na segunda etapa, com Lúcio Flávio no lugar de Arthur Maia, o Vitória demorou a se adaptar com um homem de cadência no meio-campo e sofreu por isso. Tanto que, aos oito minutos, André Gava, que também havia acabado de entrar, tentou um cruzamento pela direita, mas Uellinton fez o desvio e afastou o perigo.

O gol de empate finalmente saiu aos 15 minutos quando, depois da cobrança de falta e bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Zé Carlos, que chutou forte com o pé direito e anotou.

No momento em que o Criciúma buscava ter a bola nos pés para segurar o ímpeto do Vitória, o árbitro marcou uma falta após o desentendimento de Zé Carlos com Uellinton próximo da área. Na cobrança, Geovanni acertou o canto direito de Vagner, que viu a bola quicar na sua frente e passar por baixo do corpo.

Após o gol, o time do Criciúma perdeu a cabeça e a concentração para vencer o Vitória. O primeiro foi Zé Carlos, que voltou a trocar grosserias com um jogador do Vitória e acabou expulso. Dez minutos depois, foi a vez de João Victor, que derrubou Lúcio Flávio dentro da área e também tomou o segundo cartão amarelo.

Neto Baiano, que havia entrado no lugar de Xuxa, não perdoou e mandou no meio do gol, marcando o terceiro do Vitória na partida, para sacramentar o resultado positivo e deixar o time ainda mais confortável na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, em busca do sonhado acesso.

FICHA TÉCNICA:
VITÓRIA 3 X 1 CRICIÚMA

Local:
estádio Barradão, em Salvador (SP)
Data: 12 de novembro de 2011, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Assistentes: Altemir Hausmann e Julio Cesar Rodrigues Santos (ambos RS)
Cartões amarelos: Xuxa (Vitória); Henik, Zé Carlos, João Victor, Rogélio (Criciúma)
Cartões vermelhos: Zé Carlos e João Victor (Criciúma)
Público: 24.333 pagantes
Renda: R$ 402.700,00
GOLS: Vitória - Fábio Santos, aos 30 do primeiro tempo, Geovanni, aos 21 minutos do segundo tempo e Neto Baiano, aos 34. Criciúma - Zé Carlos, aos 15 minutos do segundo tempo.

VITÓRIA: Douglas; Léo, Jean, Gabriel Paulista e Fernandinho; Uellinton, Neto Coruja, Arthur Maia (Lucio Flávio) e Geovanni; Fábio Santos (Charles Vágner) e Xuxa (Neto Baiano)
Técnico: Vagner Benazzi

CRICIÚMA: Vágner; Fabinho Capixaba, Rogélio, Anderson Conceição e João Vitor; Henik, Baraka, Mateus (André Gava, depois Schwenck) e Doriva ; Thiago Silvy (Fabio Santana) e Zé Carlos
Técnico: Márcio Goiano

Courinho número três

O ridículo jogo que a Seleção Brasileira fez no Gabão – partida inútil sob todos os aspectos – me remeteu, de repente, a uma excursão do Santos ao continente africano na década de 60, quando eu e José Trajano estávamos começando nossa carreira no Jornal do Brasil. Oldemário Vieira Touguinhó (1934-2002), ainda como repórter, foi o convidado especial do clube da Vila Belmiro para acompanhar a delegação. Explica-se: Oldemário era amigo de Pelé e o craque, com a mais absoluta das certezas, fez questão de que seu clube chamasse um jornalista, embora carioca, para acompanhar a delegação.

Oldemário, embora com dificuldades de comunicação da África para o Brasil, nos remeteu matérias curiosas e absolutamente incríveis. Numa delas – não me perguntem onde ocorreu, pois minha memória não é de ferro – Touguinhó contou que o lugar onde o Santos atuou não tinha bola número cinco e o jogo teve que ser disputado com um courinho número três. Para fazer seus gols – sempre uma enxurrada deles – os jogadores do Santos não podiam chutar com força, pois a bola passava pelas malhas das redes e o juiz – imaginem o tipo de juiz – anulava os gols, já que os courinhos não eram contidos pelas redes – sempre em péssimas condições. O chute a gol tinha que ser suave para que o courinho morresse dentro da baliza.

Houve um jogo – perguntem ao Trajano – em que Pelé foi expulso de campo, por reclamar demais com o árbitro. Formou-se um tumulto completo. Os torcedores, que estavam ali para ver Pelé – já bicampeão mundial pela Seleção Brasileira – ameaçaram invadir o campo (seria um campo?) se o tal soprador de apito não voltasse atrás. Empurra daqui, empurra dali e o juiz teve que chamar Pelé de volta, anulando a expulsão. É claro que foi aplaudido pela multidão que antes exigia a presença de Pelé.

Nem tudo o que ocorreu na excursão pôde ser passado por Oldemário, que só na volta à redação do JB, ainda na Avenida Rio Branco, nos contou as peripécias de sua viagem África. É verdade que nos tempos atuais a coisa mudou e a África do Sul pôde até sediar uma Copa do Mundo. Mas reparem no estádio do Congo onde o Brasil jogou e venceu por 2 a 0. O gramado era um lamaçal e a Seleção Brasileira só lá se apresentou em razão da cota milionária que recebeu – um milhão de dólares.

Agora será a vez do Egito, no Catar, pois o Norte da África está agitado e o Cairo não seria um bom local para o amistoso. Agora deixo a pergunta para os leitores deste site da ESPN Brasil: de que vão valer os dois jogos na preparação para a Copa do Mundo de 2014? Creio que de nada, até porque o time de Mano Menezes é todo formado por “estrangeiros”. Pelo menos há um consolo: as bola utilizadas já não são mais número três.

VÍDEO: Mesmo com restrições a mulheres e bebidas, Catar prepara Copa ultra moderna para 2022

O Catar é um pequeno país. Um emirado árabe na beira do Golfo Pérsico, com a metade da área de Sergipe, o menor estado do Brasil, e com uma população total aproximadamente igual à de Recife. Pequeno, mas extremamente rico.

Uma volta pela capital Doha basta para ver carrões por todos os lados e prédios moderníssmos. O Produto Interno Bruto cresceu 600% nos últimos cinco anos. Tudo por causa da produção de petróleo e, principalmente, gás natural, cuja reserva corresponde a 15% do planeta. Tudo isso faz do pequeno Catar o país, segundo o FMI, de maior renda per capta do mundo, quase 15 vezes maior do que a brasileira e o triplo da americana. É neste cenário que vai acontecer a Copa do Mundo de 2022.



“A Copa do Mundo vai trazer todos os países para o nosso país. Todas as atenções estarão no Catar”, comemora Hamad Bin Saleh Al-Mannai, diretor da Liga do Catar.

Por isso, o país não quer fazer feio. O orçamento é o maior da história: 50 bilhões de dólares. Mas haverá restrições. O Catar é o primeiro país muçulmano a receber um Mundial.

As famosas torcedoras com decotes pra lá de provocantes terão de ser mais recatadas. Se vestir com tão pouca roupa em 2022 não será permitido. 
Não é mais obrigatório, mas as mulheres no Catar ainda andam de burca. 
Problema maior está na comercialização de bebidas alcóolicas nos estádios. Se no Brasil, a discussão é grande, no Catar será ainda pior. O consumo é crime e só estrangeiros podem beber mediante autorização especial do governo e dentro de suas casas.

“Eu acredito que isso pertence ao nosso país, que sera responsável por todas as coisas durante a Copa do Mundo. Para mim, proibir ou não é decisão do país”, opina Saleh Al-Mannai.

Para compensar, o Catar prepara a Copa do Mundo com estádios ultra modernos. Os projetos impressionam.
Todos os estádios serão climatizados para amenizar a temperatura que nos meses de junho e julho se aproxima dos 50 graus. 
Os que existem, serão completamente transformados. O de Al Khor vai ter formato de concha do mar. 

O de Al Wakrah, por enquanto modesto, 
vai virar um complexo com centro aquático e hall multiuso. 
O de Al Rayyan é até imponente de longe, mas vai se transformar num show de luzes e imagens com centenas de telões espalhados em seu entorno. Serão 12 estádios ao todo, seis na capital, Doha. Todos num raio de apenas 60km.

“Um dos nossos trunfos é que o torcedor vai poder assistir dois jogos no mesmo dia. É uma grande oportunidade para a torcida porque a distância de um estádio para outro não é grande. Em qualquer outro país, seria necessário pegar um avião. Aqui em Doha vai ser possível pegar um trem ao fim do jogo e ir para outro estádio”, garante o dirigente.
O curioso é que o sistema de trens ainda não existe. Hoje tudo é feito de carro. Praticamente não há transporte público. Mesmo assim, é difícil ver algum congestionamento.

A linha de trem que será construída do zero vai interligar todo o país e será um dos principais legados da Copa. 

Uma ponte a ser construída para ligar o Qatar ao Bahrein, o emirado árabe vizinho, também faz parte do projeo. Mas a coqueluche do Mundial está em outro lugar.

Em Lusail, ao lado do autódromo que recebe todos os anos o GP do Catar de Motovelocidade, existe hoje um enorme deserto. Neste lugar, praticamente no meio do nada, será erguida uma espécie de cidade resort para 200 mil habitantes, que vai ter hotéis, marinas e shoppings de altissimo padrão. Aqui também sera erguido o Lusail Iconic Stadium com capacidade para 86 mil torcedores, que vai abrigar a abertura e a final da Copa do Mundo de 2022.
A promessa é a de que tudo estará pronto em 2020. Até que lembra um certo pais que vai organizar a Copa do Mundo de 2014, não?

Prévia e palpites do domingo na NFL

A décima rodada do futebol americano terá mais três quatro transmissões ao vivo dos canais ESPN, três no domingo e uma na segunda-feira. Sobre Packers-Vikings eu escrevo na segunda-feira. Às curiosidades e palpites dos outros duelos:

ATLANTA FALCONS (5-3) X NEW ORLEANS SAINTS (6-3) – Briga de rivais da NFC Sul. New Orleans vive uma temporada de altos e baixos – atropela Indy, perde pro até então sem vitória Saint Louis e se recupera na rodada seguinte. Atlanta joga muito bem em casa, com apenas duas derrotas nas últimas 22 partidas como mandante – mas contra os Saints, são quatro derrotas nos últimos cinco jogos em casa. O ataque terrestre de New Orleans, comandado por Darren Sproles e Pierre Thomas, pode ter problemas contra uma defesa que tem jogado muito bem nas últimas rodadas. O calouro Mark Ingram, que completa o trio de RBs, ainda não tem retorno definido. Atlanta tem uma nova arma para se juntar ao RB Michael Turner e ao WR Roddy White – trata-se do calouro WR Julio Jones, que na semana passada anotou dois TDs espetaculares, de 50 e 80 jardas. A defesa dos Saints pode ter dois desfalques importantes – o LB Jonathan Vilma (joelho) e o CB Tracy Porter (pescoço). Palpite: FALCONSProblemas com Carson Palmer, a saída de Chad Ochocinco, a suspensão de Cedric Benson. Nada indicava um bom ano para o Cincinnati Bengals, mas a equipe lidera a divisão AFC Norte e vem com cinco vitórias seguidas, melhor sequência do time em 23 anos. Nas próximas quatro semanas, o ataque liderado por Andy Dalton vai ser testado pra valer, pois encara os Steelers duas vezes e ainda joga diante do Baltimore Ravens. Pittsburgh vinha de quatro vitórias seguidas, mas na última rodada perdeu de virada para Baltimore graças a uma campanha espetacular liderada por Joe Flacco nos instantes finais. As duas defesas estão entre as melhores da liga contra o jogo terrestre. Palpite: STEELERS

CLEVELAND BROWNS (3-5) X SAINT LOUIS RAMS (1-7) –
Depois de quebrar uma série de sete derrotas diante do New Orleans Saints, os Browns por pouco não ganharam a segunda seguida na última rodada, quando perdeu apenas na prorrogação para o Arizona Cardinals. A defesa está melhorando – dois jogos consecutivos permitindo menos de 300 jardas aos rivais, mas ainda há problemas: o combate ao jogo terrestre é o pior da liga. O ataque dos Rams segue muito mal, produzindo pouquíssimo. Não que o ataque de Cleveland esteja muito melhor, ainda mais com os prováveis desfalques dos RBs Peyton Hillis e Montario Hardesty, enquanto Mohamed Massaquoi se recupera de sintomas de uma concussão. Palpite: RAMS

DALLAS COWBOYS (4-4) X BUFFALO BILLS (5-3) –
Buffalo tenta se recuperar da derrota por 27-11 para o New York Jets, quando o ataque teve muitos problemas – 3/11 em conversões de 3ª descida e três turnovers, pior marca da temporada. Ryan Fitzpatrick sofreu duas interceptações, acumulando seis nas últimas quatro partidas. Então, o negócio é colocar a bola nas mãos do RB Fred Jackson, melhor corredor da AFC, que na semana passada sofreu seu primeiro fumble em 2011. A defesa terrestre de Dallas vai muito mal, cedeu 401 jardas nos últimos dois jogos somados, mas deve ter um retorno importante – o do LB Sean Lee. Os Cowboys vão iniciar um momento importante na tabela, com duelos contra os frágeis Washington, Miami e Arizona depois do duelo contra os Bills. Se quiser ir aos playoffs, não pode vacilar nessas partidas. Palpite: BILLS

INDIANAPOLIS COLTS (0-9) X JACKSONVILLE JAGUARS (2-6) –
Ainda sem vencer na temporada, o Indianapolis Colts reza para a temporada acabar logo. Curtis Painter, substituto de Peyton Manning, jogou mal na semana passada na derrota por 31-7 para os Falcons. A defesa também está entre as piores da NFL, com 406 jardas e 31 pontos por partida cedidos aos adversários, em média. E se alguns calouros na posição de QB vão impressionando na temporada, casos de Cam Newton e Andy Dalton, o mesmo não pode ser dito a respeito de Blaine Gabbert. O armador dos Jaguars só completou 1/3 dos passes que fez até aqui e comanda o pior ataque em jardas e pontos da liga. O que salva é o jogo terrestre, comandado por Maurice Jones-Drew. Ele encara a defesa que mais sofreu TDs terrestres até agora em 2011 (11). Palpite: JAGUARS

KANSAS CITY CHIEFS (4-4) X DENVER BRONCOS (3-5) –
Mais um duelo dentro da divisão, no caso a AFC Oeste. Mesmo sem um estilo de jogo que pareça destinado ao sucesso na NFL, Tim Tebow levou o Denver Broncos a duas vitórias nas três partidas em que foi titular até agora nesta temporada. No último duelo, os Broncos perdiam por 24-14, mas venceram o Oakland Raiders de virada por 38-24. Tebow passou para apenas 124 jardas, mas correu para 118. Outro destaque foi o bom trabalho da linha ofensiva, que permitiu apenas dois sacks. O jogo terrestre teve ainda 163 jardas de Willis McGahee. Os Chiefs vinham de quatro vitórias seguidas, mas caíram diante do até então sem vitória Miami Dolphins por 31-3. Kansas City teve dificuldades no ataque (0 de 2 posses na redzone) e permitiu que Matt Cassel tenha sido sacado cinco vezes, além de cometer oito faltas. Palpite: CHIEFS

MIAMI DOLPHINS (1-7) X WASHINGTON REDSKINS (3-5) –
Miami conquistou sua primeira vitória na última rodada, com um triunfo de 31-3 sobre o Kansas City Chiefs. O cornerback Vontae Davis, que se atrasou para um treinamento, foi barrado e ficou fora do jogo diante dos Chiefs. Deve voltar nesta semana. O duelo desta semana é contra uma equipe liderada por um QB que ainda busca sua primeira vitória na NFL. John Beck foi draftado por Miami em 2007 e dispensado depois da temporada de 2008, com um currículo de quatro jogos e quatro derrotas como titular. Em Washington, assumiu o comando dos Redskins há um mês, contra o Philadelphia Eagles. São três derrotas, a mais recente delas contra o San Francisco 49ers, 19-11. Os Peles Vermelhas vêm de quatro derrotas seguidas e tentam evitar a quinta, o que não acontece desde outubro de 2001. Durante a série negativa, a equipe caiu por 23-0 diante do Buffalo Bills, a primeira vez na carreira em que um time do técnico Mike Shanahan perdeu sem marcar nenhum ponto. Palpite: DOLPHINS

PHILADELPHIA EAGLES (3-5) X ARIZONA CARDINALS (2-6) –
Considerado um dos favoritos ao título do Super Bowl antes do início da temporada, Philadelphia precisa de uma grande arrancada na reta final da fase de classificação para garantir vaga nos playoffs – os Giants lideram a divisão NFC Leste, com campanha de 6-2 e a situação para briga por wildcard não é boa, já que os Eagles perderam no confronto direto para times que estão nesta briga, como Atlanta Falcons e Chicago Bears. Na última rodada, Philadelphia deixou escapar a terceira vitória seguida ao tomar a virada diante dos Bears, depois de liderar por 24-17 no terceiro quarto. Já os Cardinals acabou com uma série de seis derrotas seguidas de maneira espetacular. Calais Campbell bloqueou um field goal com o cronômetro zerado que poderia dar a vitória aos Rams, forçando a prorrogação. No tempo extra, Patrick Peterson retornou um punt por 99 jardas para a endzone, ganhando o jogo para os Cardinals. Jogo que deveria marcar o retorno de Kevin Kolb, ex-QB dos Eagles, ao estádio Lincoln Financial Field, mas uma contusão pode deixá-lo de fora da partida. Se não puder atuar, entra Josh Skelton, que atuou diante de Saint Louis. Semana passada, o RB Beanie Wells correu para apenas 20 jardas em dez tentativas. Nesta semana, ele encara uma defesa terrestre que vem de sua pior performance na temporada – Chicago conseguiu 164 jardas pelo chão. Palpite: EAGLES

TAMPA BAY BUCCANEERS (4-4) X HOUSTON TEXANS (6-3) –
Os Texans lideram a AFC Sul graças a um grande ataque terrestre e uma ótima defesa. A dupla formada por Arian Foster e Ben Tate lidera um jogo corrido que consegue 155 jardas pelo chão em média a cada rodada, segunda melhor marca da liga. Semana passada, os dois acumularam 261 contra Cleveland, recorde da franquia. O sucesso do ataque pelo chão supre a ausência do WR Andre Johnson, que nesta semana vai desfalcar Houston pela sexta partida seguida. A defesa – que mudou da água pro vinho desde a chegada do coordenador Wade Phillips, ex-técnico principal dos Cowboys – é a número 1 da NFL em jardas e a terceira melhor em pontos cedidos. Tampa também confia no ataque terrestre, embora LeGarrete Blount tenha conseguido apenas 84 jardas na derrota para o New Orleans Saints. Um dos problemas dos Bucs é a disciplina – a equipe é a terceira mais faltosa da liga. Na defesa, a novidade em Tampa é a chegada do talentoso mas problemático defensive end Albert Haynesworth, contratado na quarta-feira depois de ter sido dispensado pelo New England Patriots. Ele chega para a vaga de Gerald McCoy, que, contundido, não atua mais nesta temporada. Palpite: TEXANS

CAROLINA PANTHERS (2-6) X TENNESSEE TITANS (4-4) –
Os Panthers voltam a campo depois da semana de folga. No último jogo, perderam a chance de ir para a prorrogação contra o Minnesota Vikings quando Olindo Mare desperdiçou um field goal fácil, de 31 jardas, a 26 segundos do fim. Apesar das seis derrotas em oito partidas, o torcedor de Carolina está otimista com a performance do calouro Cam Newton – 2393 jardas e 11 passes para TD até agora. Além disso, ele já anotou outros sete correndo com a bola, números que ajudam o ataque dos Panthers a ser o número 5 da NFL em jardas por partida. Já os Titans têm, no seu elenco, uma das decepções da temporada 2011: trata-se do RB Chris Johnson, que tem uma fraca média de apenas três jardas por tentativa. O ataque terrestre de Tennessee, por incrível que pareça, é o pior da liga. Palpite: PANTHERS

SEATTLE SEAHAWKS (2-6) X BALTIMORE RAVENS (6-2) –
Depois de uma vitória espetacular sobre os Steelers na última rodada, Baltimore vai atrás do terceiro triunfo seguido. Joe Flacco conseguiu comandar uma sensacional campanha da virada fora de casa contra Pittsburgh, em menos de 2min30s. Flacco jogou muito bem nas duas últimas partidas e está ganhando confiança. Quem também aparece bem no ataque é o calouro WR Torey Smith, que falhou na última campanha do jogo contra Pittsburgh deixando um passe certeiro na endzone cair no chão. Três lances depois, ele se redimiu e anotou o TD da vitória. Seattle tem um ataque que passa por um mau momento, apenas 2TDs nas últimas três partidas. A equipe encara uma defesa forte, que no entanto cedeu muitas jardas ao Pittsburgh Steelers. Além disso, Seattle é o segundo time mais indisciplinado da NFL, com 70 faltas cometidas em oito jogos. São 12 turnovers nas últimas cinco partidas para os Seahawks. A única boa notícia é que Marshawn Lynch correu para 135 jardas na derrota para Dallas. Palpite: RAVENS

CHICAGO BEARS (5-3) X DETROIT LIONS (6-2) –
Um dos bons jogos da rodada. Rivais da divisão Norte da Conferência Nacional, liderada pelos Packers, Bears e Lions ocupam neste momento as duas vagas de wildcard da NFC. Os Lions venceram o primeiro confronto direto e, se ganharem novamente no domingo ,ficam com vantagem em um eventual desempate com Chicago. Naquela partida, foram faltas por saída falsa do ataque dos Bears, além de três sacks em cima de Jay Cutler. De lá para cá, os Ursos não perderam mais e o trabalho da linha ofensiva melhorou bastante. Na última rodada, contra os Eagles, Cutler não foi sacado, o que é um pequeno milagre – apenas a segunda vez que isso aconteceu em 39 partidas dele com a camisa dos Bears. O camisa 6 foi derrubado apenas três vezes nos últimos três jogos, depois de ir ao chão 18 nas primeiras cinco rodadas. O ataque terrestre é outro destaque, liderado por Matt Forté, que lidera a NFL em jardas somando corridas e recepções. Os Lions folgaram na semana passada. No último jogo, amassaram o Denver Broncos por 45-10, com direito a sete sacks contra Tim Tebow. No ataque, o RB Jahvid Best desfalcou a equipe nas últimas duas rodadas. Na defesa, o combate ao jogo terreste tem sido um problema, é o quinto pior da liga. Palpite: BEARS

SAN FRANCISCO 49ERS (7-1) X NEW YORK GIANTS (6-2) – ESPN/ESPNHD ao vivo, domingo 19h15 –
Estamos na metade da temporada, mas o San Francisco 49ers já tem uma ampla vantagem na liderança da sua divisão – o segundo colocado da NFC Oeste, o Seattle Seahawks, tem campanha de 2-6. A campanha é a segunda melhor da liga e os Niners já conseguiram mais vitórias do que no ano de 2010 inteiro. São seis triunfos seguidos para os californianos, melhor série desde 1997. A defesa de San Francisco é a melhor da NFL contra o jogo terrestre, pouco mais de 70 jardas por partida. No ataque, o QB Alex Smith está tendo sua melhor temporada na liga, com 10TDs e apenas 2INT. O duelo desta rodada é contra o líder da NFC Leste, que tem dois jogos de frente sobre o Dallas Cowboys e três diante dos Eagles. Na última semana, uma grande vitória de virada sobre o New England Patriots – 24-20 graças ao passe para TD de Eli Manning para Jake Ballard a apenas 15 segundos do fim. Os Giants aguardam o retorno de Hakeem Nicks, principal recebedor de passes da equipe, que ficou de fora do duelo contra os Patriots. Se não puder jogar, Victor Cruz fica com a vaga. Mais uma vez, os nova-iorquinos terão o desfalque do RB Ahmad Bradshaw, que tem uma fratura no pé direito. Palpite: NINERS

NEW YORK JETS (5-3) X NEW ENGLAND PATRIOTS (5-3) – ESPN/ESPNHD ao vivo, domingo 23h15 –
Duelo de rivais da AFC Leste. New England vem de duas derrotas seguidas e tenta evitar sua pior sequência em nove anos. Os Jets ganharam as últimas três partidas e dividem a liderança da divisão com Patriots e Bills. Na última rodada, a equipe marcou 27-11 em Buffalo, com mais uma grande atuação defensiva. O duelo desta rodada é contra o segundo melhor ataque da temporada em jardas, mas que não passou dos 20 pontos em nenhuma das últimas três partidas. Foram apenas 213 jardas contra Pittsburgh e, na derrota para os Giants, New England foi para os vestiários sem conseguir nenhum ponto. Além disso, foram quatro turnovers diante dos Giants, terceiro jogo com pelo menos quatro erros em 2011 – nas últimas oito partidas de 2010, os Patriots cometeram um total de apenas um turnover. Tom Brady, que só lançou quatro interceptações no ano passado inteiro, já tem dez nesta temporada, terceira maior marca da liga. Palpite: PATRIOTS

CINCINNATI BENGALS (6-2) X PITTSBURGH STEELERS (6-3) – ESPN/ESPNHD ao vivo, domingo 16h –

VÍDEO: Depois do Mundial, Espanha falha em jogos contra grandes

Vicente Del Bosque disse ter gostado do futebol da seleção espanhola contra a Inglaterra, em Wembley. Assim o treinador campeão do mundo tenta encobrir seus próprios erros diante do time de Fábio Capello, que continua tentando montar uma equipe forte e coesa. Tentando.

Em 2008, Del Bosque recebeu o time de Luis Aragonés, campeão europeu, e deu prosseguimento ao melhor momento da história do futebol espanhol no Mundial da África do Sul. Depois da final contra a Holanda, gol de Andrés Iniesta na prorrogação, a seleção não tem funcionado tão bem.

Foi derrotada por Argentina, Portugal, Itália e Inglaterra. Na partida deste sábado, Del Bosque não fez nada para impedir o estilo massaroca do meio de campo, com os jogadores amontoados, posse de bola e passe, mas ninguém para receber a bola na área e finalizar.

Não havia profundidade, algo que no Barcelona se dá pelos lados, com Pedro e Villa. Afinal, o Barça é a base da equipe, pelo estilo, pela maneira como conduz a bola e o jogo. Mas tem Messi, com média de 0,71 gol por jogo contra 0,31 com a camisa da Argentina.

A dupla Silva e Villa não foi opção de passe para o meio de campo controlador, pois Del Bosque insiste em Busquets e Xabi Alonso, dois volantes, que jogam em linha, paralelos. Não se sente seguro para escalar Busquets, Xavi e Iniesta, como Guardiola.

Com Xavi e Iniesta “grudados”, e Silva circulando fora da área, para que serve tanta posse de bola se não há para quem enviar "el balón"? Mal orientado taticamente, faltou ao time um destinatário para o passe.

Os ingleses se defenderam. Variaram pouco, jogaram no 4-2-3-1 com a bola e no 4-5-1 sem ela, em duas linhas de marcação, com Walcott e Milner pelos lados, além de Lampard e dois volantes, Jones e Parker, centralizados.

A vitória veio na bola parada, pelo alto. Um futebol simples, dedicado e curto para vencer a Eurocopa, mas suficiente para ganhar dos espanhóis no momento.



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INGLATERRA 1 X 0 ESPANHAData:12 de novembro de 2011
Estádio: Wembley, em Londres (ING)
Árbitro: De Bleckeere
Cartões Amarelos: Milner (ING), Sergio Ramos e Fábregas (ESP)
Gol: Lampard, aos 4 do segundo tempo

Inglaterra - Hart; Johnson, Lescott, Jagielka e Ashley Cole; Jones (Rodwell), Parker (Walker), Lampard (Barry), Walcott (Downing) e Milner (A. Johnson); Bent (Welbeck). Técnico: Fabio Capello

Espanha - Casillas (Reina); Arbeloa, Sergio Ramos (Puyol), Piqué e Jordi Alba; Busquets (Fernando Torres), Xabi Alonso, Xavi (Fábregas) e Iniesta (Cazorla); Villa e Silva (Mata). Técnico: Vicente del Bosque

Jogadores já falam em título, e Jorginho acredita que Figueirense termina rodada no G-5

Treze jogos de invencibilidade, seis vitórias consecutivas e a quarta colocação no Campeonato Brasileiro. Se a busca pela vaga na Libertadores já é uma realidade para o Figueirense, a empolgação pela virada sobre o Atlético-MG - a terceira vez seguida em casa que o clube ganha um jogo após sair atrás do placar - fez com que os jogadores falassem numa conquista ainda maior: o título nacional.

"O jogo inteiro a gente tentou. Agora é pensar em Libertadores e, quem sabe, o título", disse o zagueiro Edson Silva ao término da partida no Orlando Scarpelli. "Vamos brigar pelo título, não é difícil pensar nisso", completou Helder.

Para Júlio César, já é hora de pensar no Flamengo, próximo adversário do Figueira e concorrente direto pelas primeiras posições na tabela. "Agora é secar os rivais e pensar no confronto com o Flamengo. É cedo falar em título, mas depois desse jogo a gente pode se aproximar", comentou o autor do gol da vitória deste sábado.

O técnico Jorginho, que nos últimos minutos do jogo era um dos mais animados no banco de reservas, também falou sobre a torcida do Figueira no complemento da rodada neste domingo. "Agora é ver os jogos de amanhã e esperar. Mas acredito que vamos permanecer na zona da Libertadores ao fim da rodada", afirmou.

Com 56 pontos, o Figueirense tem a mesma contagem do Fluminense e está a dois de Corinthians e Vasco. Ainda assim, tanto Botafogo e Flamengo, com 55, jogam amanhã e podem superar os catarinenses.

VÍDEO: Inglaterra segura Espanha, vence por 1 a 0 e mantém má fase dos campeões do mundo contra grandes

A campeã mundial Espanha foi até Londres e manteve o desempenho ruim nos confrontos contra as principais seleções do mundo depois da Copa África do Sul. Após perder para Argentina, Portugal e Itália, a seleção de Vicente del Bosque dominou o jogo como de costume, mas perdeu para a Inglaterra por 1 a 0, gol de Frank Lampard.

O jogo foi ainda cercado de polêmica depois da Fifa não autorizar a Inglaterra a colocar em seu uniforme a tradicional papoula em homenagem às vítimas da primeira guerra mundial - depois da discussão, foi respeitado um minuto de silêncio antes do jogo e os jogadores usaram o símbolo numa tarja preta colocada na manga das camisas. Outro tema que correu a semana foi o recorde de Iker Casillas, que completou em Wembley 126 partidas pela seleção espanhola e igualou o também goleiro Zubizareta.

Num estádio com mais de 87 mil pessoas, a Espanha manteve a base que está acostumada a jogar pela equipe nacional, com o meio-campo do Barcelona - Xavi, Iniesta e Busquets -, o comando de Xabi Alonso e Silva e Villa no ataque. Já os ingleses não tiveram Wayne Rooney, e Bent foi o centroavante com companhia das chegadas de Lampard, Walcott e Milner. 


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Em campo, a Espanha manteve a posse de bola e viu a Inglaterra apenas assistir ao primeiro tempo. Mas no começo do segundo, logo aos quatro minutos, Milner bateu falta lateral, Bent subiu e desviou na trave para Lampard completar no rebote: 1 a 0 para a Inglaterra.

Depois, o jogo seguiu no mesmo ritmo, e as substituições levaram os espanhois ao ataque. David Villa foi quem chegou mais perto de empatar, com um voleio que carimbou a trave. Fábregas também perdeu boas chances, e o domínio não resultou em gol dos atuais campeões europeus e do mundo.

No histórico do confronto, agora são 23 partidas entre as seleções, com 12 vitórias dos ingleses e oito dos espanhois. O resultado faz a Inglaterra ainda repetir o que fez em 1980, quando também venceu um campeão do mundo. Na época, no mesmo estádio de Wembley, o "English Team" bateu a Argentina.

FICHA TÉCNICA
INGLATERRA 1 X 0 ESPANHA

Data:12 de novembro de 2011
Estádio: Wembley, em Londres (ING)
Árbitro: De Bleckeere
Cartões Amarelos: Milner (ING), Sergio Ramos e Fábregas (ESP)
Gol: Lampard, aos 4 do segundo tempo

Inglaterra - Hart; Johnson, Lescott, Jagielka e Ashley Cole; Jones (Rodwell), Parker (Walker), Lampard (Barry), Walcott (Downing) e Milner (A. Johnson); Bent. Técnico: Fabio Capello

Espanha - Casillas (Reina); Arbeloa, Sergio Ramos (Puyol), Piqué e Jordi Alba; Busquets (Fernando Torres), Xabi Alonso, Xavi (Fábregas) e Iniesta (Cazorla); Villa e Silva (Mata). Técnico: Vicente del Bosque

Zico visita seleção brasileira antes do amistoso em Doha

A seleção brasileira ganhou neste sábado uma inspiração para ter uma boa atuação no amistoso diante do Egito, na segunda-feira, em Doha, no Catar. Ídolo do futebol mundial, o ex-jogador Zico, que trabalha atualmente como técnico do Iraque, aproveitou a sua presença na cidade para visitar a delegação do Brasil no hotel.

Zico chegou ao hotel onde a seleção brasileira está concentrada em Doha após o jantar, quando todos os jogadores já haviam ido para seus quartos. Assim, ele ficou conversando com a comissão técnica, principalmente com o técnico Mano Menezes, a quem desejou sorte em seu trabalho até a Copa do Mundo de 2014.

O treinador da seleção iraquiana ainda apontou que espera participar da Copa do Mundo que será realizada no Brasil, quando também espera reencontrar Mano Menezes.

"Espero encontrá-lo em 2014, ter a felicidade de participar de uma Copa do Mundo no meu país", declarou Zico, durante o encontro deste sábado.

A campanha iraquiana nas eliminatórias da Ásia é boa. Na última sexta, o Iraque, que tem mandado suas partidas no Catar por conta dos problemas de segurança no país, venceu a China por 1 a 0. Agora, precisa apenas de um empate nas duas próximas partidas para garantir vaga na quarta e última fase da competição.

Enquanto isso, a seleção brasileira se prepara para disputar o seu último amistoso neste ano. Será na segunda-feira, quando enfrenta o Egito, a partir das 15 horas (horário de Brasília), em Doha.

Flu decepciona Engenhão lotado, cai para o América-MG e perde chance de dormir na ponta

Depois bater o Inter em pleno Beira-Rio na última rodada e voltar à briga pelo título, o Fluminense decepcionou em casa e jogou um balde de água gelada nos ânimos da torcida. Jogando no Engenhão e com todos os ingressos vendidos, o Flu foi dominado pelo lanterna América-MG, acabou derrotado por 2 a 1 e desperdiçou sua chance de dormir na liderança do Brasileiro. Kempes e Alessandro marcaram os gols da vitória, e Rafael Moura descontou.

Com o resultado, o Fluminense pode voltar a ver o título brasileiro ficar distante. O time tricolor segue com 56 pontos, dois a menos que os líderes Corinthians e Vasco, que ainda jogam neste domingo. Os paulistas recebem o Atlético-PR, e o Vasco faz o clássico carioca contra o Botafogo.

Dependendo dos resultados, o Fluminense pode ficar com cinco pontos de desvantagem para a liderança do Campeonato Brasileiro. Restando apenas quatro rodadas para o fim da competição, o time tricolor terá que vencer todas as partidas e torcer por uma combinação de resultados para ficar com o bi.

Já o América-MG segue sonhando com um milagre que evite o rebaixamento. O time mineiro tem ao menos um motivo para comemorar: após vencer Corinthians e Fluminense, dois times que brigam pelo título, a equipe de Givanildo Oliveira deixa a lanterna após 22 rodadas. O Avaí, derrotado pelo São Paulo neste sábado, é o novo último colocado da competição.

Ainda sonhando com o título, o Fluminense volta a jogar em casa na próxima quarta-feira, contra o Grêmio. No mesmo dia, o América-MG, que precisa de uma campanha perfeita até o final para se livrar da degola, recebe o Botafogo.

América-MG voltou a surpreender e jogou balde de água gelada na torcida do Flu
América-MG voltou a surpreender e jogou balde de água gelada na torcida do Flu
Crédito da imagem: AE
O jogo - Mesmo em casa e diante do lanterna da competição, o Fluminense não conseguiu mostrar em nenhum momento do primeiro tempo o porquê de ser um dos candidatos ao título. O primeiro lance de perigo do jogo aconteceu apenas aos 26 minutos e para o América-MG. Após cruzamento na área, a bola acabou sobrando no alto e Fred derrubou William Rocha. Pênalti discutível para os mineiros. Na cobrança, porém, Fábio Júnior parou nas mãos do goleiro Diego Cavalieri.

Mesmo com a chance desperdiçada, o América-MG não desanimou. O mesmo Fábio Júnior ainda desperdiçou outras duas claras chances. Aos 31, Rodriguinho cruzou da direita, e o atacante apareceu sozinho, mas completou de primeira por cima do gol. No lance seguinte, novo cruzamento pela direita, desta vez de Marcos Rocha. Fábio Júnior dominou, girou e bateu de canhota, mas parou nas mãos de Diego Cavalieri.

A pressão continuou e deu resultado aos 39 minutos. Jogando nas costas do lateral Jefferson, Kempes recebeu lançamento de Marcos Rocha , invadiu a área e mostrou calma para bater na saída do goleiro Diego Cavalieri e abrir o placar.

Com apenas um chute a gol (uma cobrança de falta de Jefferson que passou muito longe da meta de Neneca), o Fluminense e irritou a torcida e deixou o campo vaiado ao final do primeiro tempo. Do outro lado, o lanterna América-MG finalizou nove vezes.

O Fluminense tentou voltar mais aceso para a etapa final. Logo aos dois minutos, Rafael Sóbis chutou cruzado, obrigou Neneca a espalmar para escanteio e levantou a torcida. O problema é que o time não conseguiu em nenhum momento encaixar o seu jogo. O América-MG passou a apostar nos contra-ataques e quase se deu bem. Aos 5 minutos, Fábio Júnior recebeu lançamento e chutou bem para o gol, mas a bola acabou ficando na rede pelo lado de fora.

O Flu não conseguia criar, e o castigo veio aos 35. Após bela troca de passes, Marcos Rocha cruzou pela direita para Alessandro, que dominou de peito e chutou na saída do goleiro Diego Cavalieri para aumentar a vantagem.

Três minutos depois, o Fluminense voltou a sonhar com um resultado melhor. Após cruzamento de Marquinho, Rafael Moura dominou e bateu em cima da zaga. A bola, porém, voltou a sobrar com o atacante, que não perdoou e chutou cruzado para diminuir a vantagem. No fim, Fred ainda assustou com um chute de primeira, de fora da área, que parou nas mãos de Neneca. O Flu, porém, não teve forças para buscar o empate.