domingo, 27 de outubro de 2013

Brasileirão Série D

17h00 Juventude 2x1 Botafogo-PB

Brasileirão Série C

17h00 Luverdense 2x0 Caxias
17h00 Betim-MG 0x1 Santa Cruz-PE
19h00 Vila Nova-GO 2x0 Treze-PB

Brasileirão Série A

16h00 Corinthians 1x1 Santos
16h00 Ponte Preta 2x1 Vasco
16h00 Bahia 1x1 Atlético-PR
16h00 Internacional 2x3 São Paulo
16h00 Portuguesa 0x0 Flamengo
18h30 Coritiba 4x0 Grêmio
18h30 Fluminense 2x3 Vitória
18h30 Náutico 0x2 Goiás

Português



15h15 Benfica 2x0 Nacional da Madeira
17h45 Porto x Sporting
18h15 Marítimo 1x3 Estoril

Alemão

12h30 Freiburg 0x3 Hamburgo
14h30 Borussia Mgladbach 4x1 Eintracht Frankfurt

Inglês

11h30 Sunderland 2x1 Newcastle United
14h00 Chelsea 2x1 Manchester City
14h00 Tottenham 1x0 Hull City
14h00 Swansea City 0x0 West Ham

Francês

11h00 Bordeaux 2x0 Montpellier
14h00 Monaco 2x1 Lyon
18h00 Saint-Etienne 2x2 PSG

Italiano

09h30 Napoli 2x0 Torino
12h00 Parma 3x2 Milan
12h00 Bologna 1x0 Livorno
12h00 Juventus 2x0 Genoa
12h00 Udinese 0x1 Roma
12h00 Catania 0x0 Sassuolo
12h00 Chievo Verona 1x2 Fiorentina
17h45 Lazio 2x0 Cagliari

Espanhol

09h00 Sevilla 2x1 Osasuna
14h00 Villarreal 4x1 Valencia
16h00 Real Sociedad 3x0 Almería
18h00 Atlético de Madri 5x0 Betis

Manchou

Os cantos das arquibancadas enquanto a bola ainda rolava e havia esperança de vitória sobre o São Caetano faziam justiça à frase "Pátria Amada, Palmeiras!" bordada na camisa amarela, referência à Academia que representou a seleção em 1965. A torcida uniformizada cantava: "Nada vai mudar o nosso amor, nada vai mudar nossa paixão!"
O apito final mudou a cantoria e o discurso. "Segunda divisão não é mais que obrigação", "time sem vergonha", "Paulo Nobre, não sou otário, cadê o projeto para o nosso centenário." Os três coros ecoaram na arquibancada amarela do Pacaembu, onde estava a torcida uniformizada. No setor verde, torcedores desciam as escadas gritando apenas "Palmeiras!" Alguns xingavam a Mancha Verde.
Divergências entre os uniformizados e os torcedores comuns são antigas. A de ontem, triste. O acesso com empate por 0 a 0 com o São Caetano foi opaco, mas confirmou o retorno à elite seis rodadas antes do final da Série B. Time sem vergonha não garante o retorno à Série A com tanta antecedência. Vasco e Atlético-MG precisaram de mais tempo, o Corinthians subiu na mesma 32ª rodada.
O empate murcho serviu para decidir que não haverá festa, como queria parte da diretoria. Pode ser só uma festinha miúda e envergonhada pelo empate por 0 a 0, mas não era para xingar a equipe. Menos!
O Palmeiras continua precisando de paz, entre time e torcida, situação e oposição, clube e construtora... Precisa de planejamento para voltar à primeira divisão pensando em ser o primeiro recém-promovido campeão brasileiro. Não é fácil. Mais difícil é não sonhar.
O empate chocho diminui também a chance de continuidade de Gilson Kleina. A parte profissional da diretoria trabalhou pela sua continuação - Brunoro e Omar Feitosa. A parte amadora do clube, conselheiros próximos ao presidente, querem uma grife. Verdade que Kleina não fez seu time jogar convincentemente nas últimas rodadas e o 0 a 0 de ontem reforça a teoria de que será melhor ter Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga, Mano Menezes ou até Dorival Júnior no ano que vem.
O contraponto é Jayme de Almeida, técnico gente boa, sem nome nem pompa, que levou o Flamengo à semifinal da Copa do Brasil.
Grife não ganha jogo nem campeonato.
Certezas ajudam mais. Se o Palmeiras não tem certeza de que Kleina é o cara, então troque. Mas não por um nomão apenas para proteger os dirigentes inconsistentes. O Palmeiras precisa de um plano para voltar a ser forte e campeão.


Se o empate por 0 a 0 fosse o maior problema, o clube não festejaria até hoje o primeiro bicampeonato brasileiro conquistado com 0 a 0 com o Botafogo em 1972 e com o São Paulo em 1973. A falta de sensibilidade de ontem mancha muito mais.

Russas batem Errani/Vinci e decidem no Masters

Istambul (Turquia) - O torneio de duplas do WTA Championships começou neste sábado com as partidas de semifinal. As russas Ekaterina Makarova e Elena Vesnina repetiram a final de Roland Garros e derrotaram as italianas Sara Errani e Roberta Vinci por 4/6, 7/5 10-3.
Errani e Vinci lideravam a partida por 6/4 e 4/2, mas acabaram levando a virada. As campeãs de Paris terão pela frente na decisão as vencedoras de Wimbledon, a taiwanesa Su-Wei Hsieh e a chinesa Shuai Peng, que passaram pela russa Nadia Petrova e pela eslovena Katarina Srebotnik por 7/6 (7-5) e 6/2.
"O principal para nós hoje foi lutar e não dar pontos de graça. Nós fizemos muitos erros no final do primeiro set e as ajudamos. Elas são um grande time, pelo qual temos muito respeito, mas sabíamos que precisávamos pressionar mais", disse Vesnina.
"No segundo set, continuamos a lutar e a aproveitar as chances. Quando levamos ao match-tiebreak, entramos em um embalo e voamos em quadra", completou Vesnina. Makarova também comemorou bastante a vitória. "Estamos muito animadas. É a segunda vez que derrotamos a dupla número 1".
A dupla asiática venceu Makarova e Vesnina no único encontro anterior. "É muito especial para nós. Somos melhores amigas e jogamos juntas há 10 anos. É muito legal ir bem aqui e ganhar o primeiro jogo", afirmou Hsieh. Com Peng, ela venceu os títulos de Roma, Wimbledon, Cincinnati e Guangzhou neste ano.

Na Li: 'Tenho que jogar o meu tênis, não o dela'

Istambul (Turquia) - Na Li venceu Serena Williams apenas uma vez em dez confrontos, mas tentará reverter essa situação na final do WTA Championships neste domingo. A chinesa quer parar de se preocupar em um jeito de parar a norte-americana e tentará apenas jogar o seu melhor.
"Talvez agora eu tentarei me concentrar no que eu devo fazer em quadra, ao invés do que ela fará. Tenho que jogar meu tênis, não o dela", afirmou a chinesa, que subirá para a terceira posição do ranking na segunda-feira. Ela também destacou o fato de a final ser disputada por duas jogadoras de muita experiência. "Estamos com mais de 30 anos e jogando o melhor de nossas carreiras. Ainda estamos melhorando".
Treinador de Na Li, Carlos Rodríguez concorda que o segredo para a vitória está dentro da chinesa. "Taticamente, ela sabe o que fazer. O problema é que às vezes não consegue. É difícil ela acreditar que pode. O mais difícil é entender que têm chance. É mais uma questão dela mesma do que da Serena. Enquanto não tiver confiança, será complicado", comentou.
"Se ela conseguir manter o saque, e contra a Serena não é fácil, você pode ir ao tiebreak e qualquer coisa pode acontecer. Acho que Serena é a única jogadora que pode fazer o primeiro saque de cinco jeitos diferentes, o que é raro. Não se encontra uma jogadora assim", acrescentou Rodríguez.
"Espero que ela consiga se expressar em quadra. O placar, veremos. Mas primeiramente é uma batalha", finalizou o treinador, conhecido por seu trabalho ao lado de Justine Henin. Ele brincou que uma saída para derrotar Serena pode ser pedir para a belga ajudar Li. "Talvez eu traga a Justine para fazer o tempo técnico", ironizou Rodríguez, lembrando da grande rivalidade entre Henin e a norte-americana.

Serena alega extremo cansaço após longo ano

Istambul (Turquia) - Serena Williams vinha vencendo com tranquilidade suas adversárias no Masters de Istambul, mas fez uma apresentação chocante contra Jelena Jankovic pela semifinal. A norte-americana chorou, mal se movimentou, sacou lentamente e parecia perdida em quadra. Mesmo assim, Serena conseguiu a vaga na decisão.
"Eu estava só fisicamente muito cansada. Minhas pernas não se moviam. Meu braço não girava rápido. Quando você faz algo por tanto tempo durante um ano, isso traz um preço", disse Serena, que disputou 81 partidas na temporada.
"Ontem à noite eu estava no meu hotel deitada e simplesmente cheguei em um limite. Senti que eu tinha batido numa parede. É cansativo até ficar de pé. Depois de um tempo, eu senti uma grande rajada de ar e eu me empurrei na partida. Não sei como eu consegui", acrescentou a número 1 do mundo.
Porém, Serena espera estar mais animada para a final contra Na Li, às 13h (horário de Brasília). "Agora eu estou esvaziada. Vamos ver. Tentarei colocar gasolina no tanque hoje à noite. Vamos ver o que posso fazer. Como eu disse, estou orgulhosa de ter continuado o jogo. Amanhã é a final, então é sempre uma motivação a mais. Espero que venha uma adrenalina".
Já Jankovic deu a entender que Serena exagerou um pouco com seus problemas em quadra. "Por algum motivo, toda vez que ela começa a perder, vai sacando mais lentamente e para de correr nas bolas. Você, como jogadora, presta atenção nisso. Não é a primeira vez que ela fez isso contra mim", afirmou a sérvia.
"Mas em um momento importante, aparece um grande saque, então é preciso estar alerta sempre. Você nunca sabe se ela sacará forte ou fraco. Ela é a número 1 do mundo, a melhor jogadora com folga", completou Jankovic. A sérvia disputou o Masters pela primeira vez desde 2010 e parou na semifinal pela terceira vez.

Apática, Serena sofre para bater Jankovic na semi

Istambul (Turquia) - Serena Williams chegou à final do WTA Championships, o Masters de Istambul, mas de maneira bem preocupante. A norte-americana esteve totalmente apática e parecia até lesionada na vitória sobre a sérvia Jelena Jankovic, por 6/4, 2/6 e 6/4. A adversária da líder do ranking na final será a chinesa Na Li.
Serena começou a partida já cabisbaixa e até chorou na segunda virada de lado. Jankovic conseguiu a primeira quebra, mas a norte-americana empatou e acabou quebrando outra vez para ganhar o primeiro set. No entanto, Serena estava sacando com velocidade bem menor do que o normal e estava com a movimentação bem prejudicada.
Jankovic aproveitou melhor a situação de Serena no segundo set e abriu 5/1 com muita facilidade diante de uma adversária que nem corria mais para as bolas. O público chegou a vaiar momentaneamente Serena, que então recuperou alguma energia e quebrou o saque de Jankovic. Porém, a sérvia devolveu a quebra em seguida e fechou a parcial.
Mais determinada e com o bom serviço de volta, Serena melhor bastante de rendimento no terceiro set. Jankovic não se ajudou e foi muito defensiva, permitindo que a número 1 engatasse uma sequência de winners. Serena abriu 4/1 de vantagem, a sérvia devolveu uma das quebras, mas a líder do ranking salvou um break-point antes de finalizar o jogo, sem comemorar. Esta foi a oitava vitória da norte-americana em 12 jogos contra Jankovic.
Serena lutará pelo quarto título no WTA Championships, segundo consecutivo. Ela já tem 10 troféus na temporada. A irmã de Venus Williams enfrentou Li dez vezes e perdeu apenas uma no saibro. As duas se encontraram em três oportunidades em 2013 e a chinesa não venceu um set sequer.
A norte-americana não pediu atendimento durante a partida, mas chegou a colocar a mão na lombar algumas vezes. Em Pequim, ela confessou que suas costas estavam incomodando após o grande número de jogos que ela disputou no ano. Em rápida entrevista após o jogo contra Jankovic, Serena afirmou que está cansada e não acredita que ainda está viva no torneio.

Na Li vai à final, passa Sharapova e vira número 3

Istambul (Turquia) - Na Li continua sua semana impecável no WTA Championships, o Masters de Istambul, e chegou à decisão pela primeira vez neste sábado. A chinesa derrotou a tcheca Petra Kvitova por 6/4 e 6/2 e espera pela norte-americana Serena Williams ou pela sérvia Jelena Jankovic na final, que será realizada no domingo.
Além de disputar o título do Masters pela primeira vez, Li garantiu a melhor classificação no ranking de sua carreira. A chinesa ultrapassará Agnieszka Radwanska e Maria Sharapova na lista da WTA e chegará à terceira colocação. A russa não disputou praticamente todo o segundo semestre da temporada por conta de uma lesão no ombro.
Li passou invicta pela fase de grupos em Istambul, vencendo Victoria Azarenka, Jelena Jankovic e Sara Errani. Curiosamente, ela ganhou apenas um título na temporada, em janeiro, no evento pequeno de Shenzhen. Porém, Li foi extremamente consistente em 2013 e fez uma final de Slam no Australian Open.
Sólida e cometendo poucos erros não-forçados, Li conquistou a primeira quebra de saque contra Kvitova e abriu 3/1. A tcheca lutou e conseguiu empatar em 3/3, mas não estava em um bom dia no serviço e foi quebrada outra vez. No segundo set, Li dominou Kvitova ainda mais e chegou até a arriscar saque-voleio algumas vezes.
A chinesa fez 18 bolas vencedoras, quatro a mais do que Kvitova. Li também cometeu menos erros, 15 a 29, e acertou cinco aces, contra nenhum da tcheca. A campeã de Roland Garros em 2011 perdeu apenas um dos cinco pontos em que foi à rede, enquanto Kvitova teve aproveitamento de 50% quando subiu.
Esta foi a quarta vitória de Li sobre Kvitova em sete confrontos. Caso Serena passe para a final, a chinesa fará o 11º confronto contra a número 1 do mundo em busca da segunda vitória. Li bateu Serena apenas no saibro em Stuttgart. Já diante de Jankovic, Li tem cinco triunfos em nove partidas, incluindo a última no US Open.

Guaratinguetá e Boa ficam no empate pela Série B

O Guaratinguetá empatou em casa com o Boa em 0 a 0 neste sábado, no estádio Dario Leite, em confronto válido pela 32ª rodada da Série B. Com o resultado, o time do interior de São Paulo chegou aos 40 pontos, subiu uma posição e agora é o 12º colocado, enquanto o clube mineiro foi a 44 pontos e manteve-se em 11º.
Um gol marcado por Fernando Karanga, de cabeça, aos seis minutos da segunda etapa, poderia ter sacramentado a vitória do Boa Esporte, caso não tivesse sido bem anulado pela arbitragem, pois o atacante da equipe mineira estava em posição de impedimento.
Restando seis rodadas para o fim da competição, as duas equipes não devem mais buscar objetivos na competição. O Boa viu a distância em relação ao G-4 aumentar para nove pontos, enquanto o Guará mantém oito pontos sobre o Atlético-GO, primeiro time da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o Guaratinguetá joga novamente em casa, desta vez contra a Chapecoense, enquanto o Boa joga novamente longe de Minas Gerais, contra o Icasa, no Ceará.
FICHA TÉCNICA
GUARATINGUETÁ 0 X 0 BOA ESPORTE
Local: Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá (SP)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Fernanda Colombo Uliana (SC)
Cartões amarelos: Cleiton Pedra, Wendel e Xuxa (Guaratinguetá); Moisés (Boa Esporte)
GUARATINGUETÁ: Saulo; Leandro Ferreira, Marquinhos, Wendel (Jonatas Belusso) e Ruan; Fransérgio, Bruno Formigoni, Rodrigo Barreto (Cleiton Pedra), Renato Peixe (Michael) e Xuxa; Rafinha
Técnico: Betinho
BOA ESPORTE: Jonatas, Rafinha (Filipe), Neylor, Thiago Carvalho e Petros; Moisés (Crystian), Betinho, Vinicius Hess e Marcelinho Paraíba; Malaquias e Fernando Karanga
Técnico: Nedo Xavier

Sampaio segura empate com Macaé e conquista acesso para a Série B

O Maranhão terá um representante na Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem. Neste sábado, no Estádio Moacyrzão, em Macaé, o tradicional Sampaio Corrêa se presenteou no ano em que completa 90 anos e garantiu seu acesso de uma forma nem tão sofrida. Levou o gol primeiro, é verdade. Mas fez 1 a 1 logo depois e, a partir daí, jogou com o regulamento debaixo do braço - no jogo de ida, no Castelão, venceu por 5 a 3.
Pela terceira vez, o Macaé caiu nas quartas de final da Série C do Brasileiro. O Sampaio se juntou ao Criciúma e ao Paysandu na lista de algozes da equipe do Norte Fluminense. O sonho de chegar pela primeira vez na Segunda Divisão foi alimentado pelo gol de William, que abriu o placar. Mas sofrer o empate poucos minutos depois pelos pés do imparável Lucas foi um golpe e tanto.
O Leão do Norte Fluminense, agora encerra a temporada. E mais uma vez tentará tomá-la como exemplo para que, no próximo ano, os mesmos erros não sejam cometidos. Já o Tubarão ainda pode terminar o ano com o título da Série B. O adversário nas semifinais será o vencedor do duelo entre Treze e Vila Nova.
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Macaé x Sampaio Corrêa - Série C (Foto: Júnior Costa)O Sampaio segurou o Macaé no Moacyrzão e garantiu o acesso à Série B (Foto: Júnior Costa)
Tensão, emoção e polêmica
O Sampaio Corrêa já estava na Série B. Restava apenas aguentar 90 minutos para permanecer nela por, pelo menos, um ano. O Macaé estava longe. Precisamente dois gols de distância. A lógica fez com que o Alvianil começasse a mil por hora, e o Tubarão, devagar. William ajeitou para Ziquinha com o peito, e o atacante quase fez o gol. Era o primeiro minuto de uma partida tensa.
O nervosismo do Macaé era evidente. Pelo chão, a bola demoraria muito para chegar lá no ataque. Vamos, então, pelo ar. Os comandados do técnico Gerson Andreotti insistiram - e exageraram - em bolas levantadas para a área. É verdade que Gedeil, duas vezes seguidas, por pouco não marcou dessa maneira.
A primeira chegada do Sampaio foi só aos 11, em chute de longe. Depois disso, vieram as reclamações por três lances polêmicos dentro da área. Cléber Carioca cortou um cruzamento rasteiro com o braço, Laerte acertou a canela de Leandro Kível dentro da área, e Lucas caiu depois de uma dividida com a zaga. O árbitro mandou seguir todos os lances.
No último minuto da primeira etapa, Marcelo, do Macaé, decidiu arriscar. Encheu o pé com efeito, que quase enganou o goleiro Rodrigo Ramos. A defesa, estranha, foi com os pés.
Esperança e balde de água fria
O lateral Daniel dominou pela direita, levantou a cabeça e cruzou. William, absoluto, cebeceou com estilo para o fundo das redes de Rodrigo Ramos. O Macaé reacendia as chamas da esperança aos dois minutos do segundo tempo. Faltava um, apenas um para subir à Série A. Impulsionado pela torcida, pelos anos que bateram na trave, isso não parecia ser tão difícil.
Mas o 'um', num piscar de olhos, subiu para 'dois'. Cletinho, do Sampaio, já havia chegado com perigo pela esquerda antes fazer o que quis com a zaga do Macaé e rolar para Lucas na entrada da área. A estrela do garoto brilhou mais uma vez, e o chute fraco foi aceito por luiz henrique: 1 a 1.
Depois disso, foi desespero. O Macaé não consegui colocar a bola no chão. Quando conseguia, eram norton, Marcelo e William quem não colocavam a bola para dentro. Ora por detalhe. Ora falta de capricho. Ora por simples falta de sorte. O Sampaio, por sua vez, abusava nos contra-ataques. Quase todos fatais. Os últimos minutos ainda guardaram um show à parte do goleiro Rodrigo Ramos, que segurou com unhas e dentes o acesso do Tubarão para a Série B do ano que vem.

Com um a mais, Cruzeiro evita vexame e bate Criciúma em jogo de golaço, viradas e 8 gols

Gazeta Press
Jogadores do Cruzeiro comemoram gol em vitória sobre o Criciúma
Jogadores do Cruzeiro comemoram gol em vitória sobre o Criciúma
Foi por pouco, mas o líder do Campeonato Brasileiro espantou qualquer crise neste sábado. Com um a mais, o Cruzeiro aproveitou a vantagem numérica em campo para evitar um vexame diante de seus torcedores. Depois de tomar uma virada incrível no primeiro tempo, vitória por 5 a 3 contra o Criciúma. Dagoberto e Borges, duas vezes cada, e Everton Ribeiro marcaram os gols da vitória. João Vitor, Ricardinho e Lins fizeram para os catarinenses.
Os primeiros minutos de jogo pareciam confirmar toda a distância entre as duas equipes na tabela de classificação. Foram 20 minutos de pressão total do líder Cruzeiro na etapa inicial. Tempo suficiente para que a equipe mineira mexesse duas vezes no placar. Na primeira, Everton Ribeiro aproveitou uma sobra na área, bateu no canto do goleiro e abriu o placar. Na segunda, uma pintura. O mesmo Everton Ribeiro levantou a bola de calcanhar, e Dagoberto pegou de primeira da entrada da área.
Nos 20 minutos da etapa final, porém, a história mudou completamente. Antepenúltimo na tabela, o Criciúma foi para cima e conseguiu uma impressionante virada. João Vitor, em bela cobrança de falta, descontou aos 33. Aos 41, foi vez de Lins aproveitou uma bola má afastada pela zaga e deixar tudo igual. No último lance do primeiro tempo, a virada. Ricardinho aproveitou um cruzamento rasteiro e deixou o Mineirão atônito.
A segunda reviravolta do jogo começou logo no início da etapa final. Aos 3 minutos, Sueliton se enroscou com Willian, tomou o segundo amarelo e acabou indo para o chuveiro mais cedo. Com um a mais em campo, o Cruzeiro até sofreu, mas conseguiu embalar para a virada. Em dois cruzamentos, uma vez com o pé e outra com a cabeça, Borges colocou o time celeste a frente. O golpe de misericórdia veio aos 39 minutos. Henik derrubou Dagoberto na área, e o juiz marcou pênalti. O próprio Dagoberto foi para a bola e não desperdiçou.
O resultado leva o líder Cruzeiro aos 65 pontos, 12 a frente do segundo colocado Grêmio, que ainda joga contra o Coritiba neste domingo. Já o Criciúma segue afundado na zona de rebaixamento. Com 32 pontos, a equipe catarinense segue quatro atrás do Bahia, primeiro fora a área de perigo e que ainda entra em campo contra o Atlético-PR pela 31ª rodada.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 5 X 3 CRICIÚMA

Local:
 Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Dedé, Borges (Criciúma) Sueliton, Douglas, Henik
Cartão vermelho: (Criciúma) Sueliton

Gols:
Cruzeiro: Everton Ribeiro, aos 12 e Dagoberto, aos 18 minutos do primeiro tempo; Borges, aos 12 e aos 30 e Dagoberto aos 39 minutos do segundo tempo
Criciúma: João Victor, aos 33, Lins, aos 41 e Ricardinho, aos 46 minutos do primeiro tempo

CRUZEIRO: 
Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Léo e Egídio; Henrique (Júlio Baptista), Lucas Silva e Everton Ribeiro; Dagoberto, Willian (Elber) e Borges. Técnico: Marcelo Oliveira

CRICIÚMA: Galatto; Sueliton, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Henik, Ricardinho (Cassiano), João Vitor e Ivo (Ezequiel); Lins e Marcel (Douglas). Técnico: Argel Fucks

Botafogo espanta 'ressaca' pós-goleada e vence o Atlético-MG no Maracanã

Gazeta Press
Julio Cesar comemora gol contra o Atlético-MG
Julio Cesar comemora o gol contra o Atlético-MG, no Maracanã
O Botafogo não quis saber de nenhuma "ressaca" após ser goleado pelo Flamengo por 4 a 0 no meio de semana, pela Copa do Brasil. Jogando no Maracanã, o time carioca venceu o Atlético-MG por 1 a 0, e se manteve no G-4 do Campeonato Brasileiro. Julio Cesar marcou o gol do jogo, no início do segundo tempo.
Com o resultado, o Bota respira aliviado, e se garante na zona de classificação à Copa Libertadores por pelo menos mais uma rodada. O time é momentaneamente o 3º colocado, com 53 pontos, mas ainda pode cair para 4º ou até subir para 2º, dependendo dos resultados de domingo. O próximo compromisso alvinegro é a partida contra o Goiás, às 17h (de Brasília) do próximo domingo, no Serra Dourada.
O Atlético-MG, sem grandes ambições no campeonato, se mantem provisoriamente na 6ª colocação, com 45 pontos, ainda dependendo dos resultados de Vitória, Santos e Internacional. No próximo sábado, o time mineiro encara o lanterna Náutico, às 21h, no Independência.
O jogo
Se o Botafogo foi a campo coberto de dúvidas após ser goleado no meio de semana, no lado do Atlético-MG o questionamento era sobre a motivação a pouco mais de um mês do Mundial de Clubes. Quando a bola rolou, no entanto, o que se viu foi um cenário bem mais animador que o projetado, com os dois times buscando o gol.
A primeira grande oportunidade veio do lado do Botafogo. Aos 7 minutos, Gegê recebeu lançamento de Gabriel e ajeitou de primeira para Alex, que saiu cara a cara com Victor. Mas o camisa 18 exagerou ao tentar tirar do goleiro, e a bola passou, caprichosa, à direita do gol.
O Atlético não queria ficar para trás, e respondeu no minuto seguinte. Jogando, mais uma vez, na armação graças à ausência de Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli fez grande jogada individual pela direita e cruzou da linha de fundo. Com Jefferson já batido, Jô esperava no segundo pau para arrematar, mas Bolívar salvou o Botafogo com um corte de cabeça.
Gazeta Press
Bolívar marca Jô durante Botafogo x Atlético-MG
Bolívar marca Jô: atacante deu trabalho ao Botafogo
O jogo foi acalmando, e os erros de passe começaram a aparecer. Sobretudo pelo lado do Botafogo, que abusava de lançamentos longos e não demorou a irritar uma torcida ainda magoada. Aos 20 minutos, as primeiras vaias começaram a ecoar pelo Maracanã. Aos 34, tímidos gritos de "queremos raça" soaram.
O Atlético, que nada tinha a ver com os problemas do adversário, aproveitava para comandar as ações, sobretudo a partir dos pés de Diego Tardelli. Mas o time mineiro tinha dificuldades para entrar na área botafoguense, e não conseguiu assustar o goleiro Jefferson.
O cenário mudou na marca de 36 minutos. Quieto até então, Edílson fez bela jogada individual pela direita e foi ao chão na entrada da grande área. Falta, que o próprio Edílson cobrou forte para acertar o travessão de Victor.
A torcida do Botafogo se animou, e o time também. Conforme os alto-falantes do Maracanã iam anunciando os gols do Criciúma contra o Cruzeiro, no Mineirão - para alegria de ambos os lados da arquibancada -, Marcelo Mattos chutava para fora, e Rafael Marques quase marcava de cabeça, mas parava em Leonardo Silva.
Veio o segundo tempo, e o Botafogo deu a impressão que nem fora para o vestiário, mantendo o "pique" do fim da etapa inicial. Logo aos 3 minutos, Rafael Marques recebeu de Marcelo Mattos e chutou no canto. Victor salvou com a ponta dos dedos.
O gol veio quase na sequência. Aos 6, Julio Cesar tabelou com Gabriel e tentou tocar por cima de Victor, que fez linda defesa com a mão direita. Mas a bola voltou nos pés do próprio Julio Cesar, que só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes e sair comemorando.
O Atlético tentou responder com a entrada de Leandro Donizete no lugar de Josué. Mas o time seguia tendo dificuldades para colocar "fogo" em um jogo que se encaminhava para a monotonia, e não ameaçava, de fato, o gol do Botafogo.
O primeiro grande momento atleticano no segundo tempo finalmente veio aos 28 minutos, pela bola parada. Diego Tardelli cobrou falta na área e Fernandinho cabeceou para linda defesa de Jefferson. Na sobra, Jô recebeu cruzamento livre, mas errou na finalização e mandou a bola por cima. No minuto seguinte, o mesmo Jô tentou finalizar colocado, mas a bola saiu pela linha de fundo. O Atlético crescia.
Aos 34, o mesmo Jô recebeu passe em profundidade de Guilherme e finalizou para mais uma boa defesa de Jefferson. O centroavante tinha a opção de passar para Diego Tardelli, livre no lado direito, mas pareceu não ter notado a presença do companheiro.
Com o contra-ataque aberto, o Botafogo também teve as suas chances nos minutos finais. Mas ficou por isso: 1 a 0 para o time carioca, que respira aliviado com uma bela demonstração de força mental após uma derrota acachapante no meio de semana. O Atlético, por sua vez, segue "tocando o barco" no Campeonato Brasileiro, à espera do sonhado Mundial de Clubes em dezembro.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 26 de outubro de 2013 (sábado)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (Fifa-SC) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Público e renda: 6.472 pagantes / 10.743 presentes; R$ 176.180,00
Cartões amarelos: Dória (Botafogo); Emerson (Atlético-MG)
Cartão vermelho: Não houve
Gol: Julio Cesar, aos 6 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Seedorf (Lodeiro), Gegê (Octávio) e Rafael Marques; Alex (Sassá).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Emerson e Júnior César (Neto Berola); Pierre, Josué (Leandro Donizete), Luan (Guilherme), Diego Tardelli e Fernandinho; Jô.
Técnico: Cuca.

Em clima de guerra, América-RN vence Ceará com gol de ex-palmeirense

Divulgação
América-RN venceu o Ceará por 1 a 0
América-RN venceu o Ceará por 1 a 0
Em partida válida pela 32ª rodada da Série B, o América-RN recebeu o Ceará no estádio Nazarenão, em Goianinha, e venceu pelo placar de 1 a 0. O gol foi marcado pelo centroavante Max, ex-Palmeiras, aos 36 minutos do segundo tempo.

Com o resultado, a equipe alvirrubra chega aos 39 pontos e segue momentaneamente na 14ª posição. Por sua vez, o time alvinegro segue estacionado nos 48 pontos, ocupando o oitavo posto. Porém, a partida não ficou marcada pelo que aconteceu nas quatro linhas: o clima de guerra entre os torcedores roubou a cena e prejudicou a qualidade do espetáculo.

A confusão - Aos dez minutos da etapa inicial, o árbitro paulista Guilherme Ceretta de Lima paralisou a partida para retirar a grande quantidade de papel higiênico arremessada no gramado, que impossibilitava as investidas pela ponta esquerda do América-RN. A tarefa foi feita com a ajuda dos gandulas, que estavam postados à frente da faixa de uma torcida organizada do Fortaleza, rival do Ceará.

A parceria entre os torcedores alvirrubros com os tricolores do Pici incendiou o embate, antecedido com um lamentável confronto entre os torcedores potiguares e alvinegros nos arredores do estádio. A briga, que só cessou após a intervenção dos policiais, teve um saldo lamentável: quatro torcedores americanos foram baleados na perna e um foi atingido de raspão, também na perna. Ambos foram encaminhados ao hospital local.

Embora não tenha identificado o autor dos disparos, as autoridades locais trabalham com a hipótese da ligação do incidente com o assalto a um posto de gasolina nos arredores do campo. Segundo os funcionários do estabelecimento, os vândalos eram torcedores do clube visitante.

No intervalo, a briga voltou a ocorrer: os torcedores se estranharam na arquibancada, iniciaram uma nova confusão, e a polícia, arremessou bombas de efeito moral.

O jogo - A primeira chance de perigo da partida veio aos sete minutos, quando o camisa 10 alvirrubro Régis, em cobrança de falta na intermediária, buscou o ângulo esquerdo de Fernando Henrique. A bola caprichosamente encobriu o travessão cearense. Aos 17, os alvirrubros voltaram a assustar, desta vez com Rodrigo Pimpão. O atacante, com passagem pelo Vasco da Gama, aproveitou um preciso cruzamento do lateral Norberto na ponta direita e desviou de cabeça, mandando a bola rente à trave direita do goleiro alvinegro. Os cearenses responderam dois minutos depois, com uma cabeçada do centroavante Mota, que Andrey defendeu sem sustos.

Mesmo com uma escalação ofensiva, com apenas um volante de ofício, João Marcos, o Ceará não escapou da pressão alvirrubra. Aos 24 minutos, Fernando Henrique se esticou para evitar um gol olímpico de Régis. Três minutos mais tarde, Rodrigo Pimpão arriscou da meia esquerda e obrigou o goleiro a trabalhar novamente. Com 31 jogados, o centroavante Max recebeu um cruzamento e testou firme, exigindo nova intervenção do arqueiro.

Somente no final do primeiro tempo os comandados de Sérgio Soares voltaram a assustar a meta de Andrey. Aos 39 minutos, o meia Lulinha finalizou firme e mandou a bola próxima à trave esquerda do goleiro. Três minutos mais tarde, Mota recebeu lançamento na área, matou no peito mas sofreu o desarme na hora da finalização. A resposta alvirrubra veio aos 43, quando Rodrigo Pimpão recebeu na intermediária, cortou a marcação e bateu cruzado, à direita de Fernando Henrique.

Logo aos oito minutos da etapa complementar, o América-RN criou a chance mais clara da partida: Wanderson apareceu como um elemento surpresa no ataque, invadiu a área e finalizou forte, mas parou em Fernando Henrique. Aos 11, Régis recebeu de Rodrigo Pimpão na área e concluiu, exigindo nova intervenção do inspirado arqueiro. Aos 18, o Ceará respondeu em finalização do meia Ricardinho, que obrigou Andrey a se esticar para praticar a defesa.

Aos 24 minutos ocorreu o lance mais polêmico da partida: o lateral-esquerdo Vicente invadiu a área, passou pela marcação e recebeu um carrinho. Porém, Guilherme Ceretta de Lima mandou o jogo seguir, provocando a ira da comissão técnica alvinegra.

Após muita insistência, aos 36 jogados, o América-RN inaugurou o marcador: o meia Cascata, que havia acabado de entrar no lugar de Adílson Goiano, foi travado em sua finalização na área. Porém, a defesa cearense não afastou a bola, e o oportunista Max aproveitou a sobra para finalizar rasteiro, vencendo Fernando Henrique.

Com a expulsão do experiente centroavante Mota, aos 39 minutos, esperava-se mais tranquilidade dos comandados de Leandro Sena para consolidarem o resultado. Porém, o zagueiro Édson Rocha também foi expulso, fazendo com que a partida tomasse contornos de emoção até os últimos instantes.

Na próxima rodada, o América-RN tem pela frente um clássico potiguar, diante do ABC, no estádio do Frasqueirão. A partida será às 17h20 do próximo sábado. No dia anterior, ás 21h50, o Ceará mede forças com o Atlético-GO no estádio Serra Dourada.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-RN 1X0 CEARÁ


Local: Estádio Nazarenão em Goianinha (RN)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP)
Cartões amarelos: Max (América-RN); Ricardinho (Ceará)
Cartões vermelhos: Édson Rocha (América-RN); Mota (Ceará)
Gol: Max, aos 36 do segundo tempo.

AMÉRICA-RN: Andrey; Norberto, Cléber, Édson Rocha e Wanderson; Adílson Goiano (Cascata), Fabinho, Coutinho e Régis; Rodrigo Pimpão (Adriano Pardal) e Max (Edvânio).
Técnico: Leandro Sena.

CEARÁ: Fernando Henrique; Marcos, Gustavo Silva, Potiguar e Vicente; João Marcos, Ricardinho, Lulinha (Dinélson) e Rogerinho (Thiago Humberto); Magno Alves (Léo Gamalho) e Mota.
Técnico: Sérgio Soares.

Palmeiras faz festa, mas decepciona contra São Caetano e apenas empata na volta à Série A

Clique para ver os melhores momentos do empate que devolveu o Palmeiras à elite do futebol nacional
Foram 342 dias desde a confirmação do rebaixamento em 18 de novembro de 2012. Um período de mais incertezas do que certezas.
A troca do argentino Barcos por um pacote de atletas vindo do Grêmio, a confusão no aeroporto em Buenos Aires, após confronto com o Tigre, pela Libertadores, a ameaça de saída de atletas, a goleada de 6 a 2 para o Mirassol no Paulistão, a eliminação para o Atlético-PR na Copa do Brasil e a entrevista destemperada do presidente Paulo Nobre ainda no vestiário em Curitiba. Não foi fácil, mas, enfim, acabou o calvário na Série B.
A festa que se iniciou antes da partida estava liberada no Pacaembu e abre ainda em novembro a preparação para 2014.O Palmeiras está de volta. Não teve show em campo. Não teve bola na rede. Não teve nada disso. Ao seu estilo neste semestre, a equipe fez o seu papel, sofreu com os contra-ataques do São Caetano e segurou um empate em 0 a 0 que lhe assegurou neste sábado, com seis rodadas de antecedência, o retorno para a primeira divisão.
Não está garantida a continuidade do técnico Gilson Kleina à frente do time. Até o momento, o comandante não foi chamado pela diretoria para nenhuma reunião de planejamento e, em sua última entrevista, recorreu a uma música do cantor Roberto Carlos para ressaltar que o importante foram "as emoções que viveu" e derrapou ao dizer que "sairia pela porta da frente".
A exemplo de Kleina, outros 12 atletas também enfrentam a mesma situação e têm seus contratos se encerrando ao fim da temporada.
O presidente Paulo Nobre, que prega a cautela financeira nas negociações, se mostrou despreocupado com o cenário na ação que comandou com ídolos do clube carregando antes do duelo a nova camisa, verde e amarela, estreada nesta tarde e que homenageia a equipe que representou a seleção em 1965. Ele roubou a cena ao entregar a placa comemorativa a cada um dos jogadores e se ajoelhar ao se dirigir a Ademir da Guia.
Além do craque palmeirense, também marcaram presença em campo Valdir Joaquim de Moraes, Rosemiro, Alfredo, Amaral, Dudu, Edu Bala, Leivinha, Edmundo, Evair, Cesar Maluco e Marcos. Eles repassaram o uniforme para o atual time.
No momento em que as duas gerações posavam juntas para foto, o São Caetano subiu do vestiário embaixo de forte vaia. Deveria ter sido o único momento de incômodo da equipe do ABC no Pacaembu. Não foi bem assim.
Com um ambiente totalmente favorável e embalado por um público de 35.816 mil torcedores, o seu maior no ano, o Palmeiras deu um tempo em sua festa somente com o apito inicial do árbitro Wilson Seneme. Os desfalques de Leandro, suspenso, e Vilson, lesionado, acabaram ofuscados nos minutos iniciais pela boa atuação de Valdivia, retornando depois de cinco rodadas.
Em chute de fora da área, Vinícius levou perigo e forçou boa defesa de Rafael Santos. A resposta do São Caetano vinha sempre da mesma forma: nos contra-ataques que encontravam na maioria das vezes Cassio Bodini. Em um deles, o atacante cortou André Luiz, clareou e deu trabalho a Fernando Prass. O goleiro palmeirense voltaria a surgir em outra escapada do atleta pela esquerda e chute fraco.
Gazeta Press
Palmeiras só empatou com o São Caetano, mas está de volta à primeira divisão
Palmeiras só empatou com o São Caetano, mas está de volta
O respiro palmeirense poderia ter vindo em pênalti duvidoso sofrido por Alan Kardec. Depois de pressão dos visitantes, Seneme voltou atrás, no entanto, após conversa com o auxiliar Carlos Augusto Nogueira Júnior. A decisão pôs abaixo o estádio inteiro em crítica à arbitragem.
Na volta do intervalo, a pressão dos donos da casa aumentou ainda mais. Afastado da capital paulista há praticamente um mês, o time insistia principalmente pela esquerda. Em passagem do lateral Juninho, Kardec se adiantou à marcação e desviou para quase abrir o placar. Rafael Santos ainda apareceu bem em forte arremate de André Luiz. Ficou nisso. Na sequência, o São Caetano equilibrou o jogo mais uma vez e teve ao menos duas chances de adiar o acesso palmeirense. Nada aconteceu e ficou nisso.
Para motivar a equipe antes do confronto, a diretoria alviverde ainda acertou na sexta-feira o pagamento do último mês de direitos de imagem atrasado ainda herdado do ex-presidente Arnaldo Tirone.
Com o objetivo na temporada alcançado, o Palmeiras se isola com 69 pontos na liderança da Série B e não perde mais a vaga na primeira divisão. Em todo o campeonato, o time esteve fora do G4 em somente duas oportunidades. O São Caetano, que briga do outro lado, segue na vice-lanterna, com 31 pontos, e tem missão complicada para escapar do rebaixamento nessa reta final.
Na próxima rodada, no sábado que vem, Azulão tem outra parada difícil pela frente contra o Sport, na Ilha do Retiro. O alviverde apenas cumpre tabela no mesmo dia diante do Paraná, no Durival Britto.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 SÃO CAETANO
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Hora: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP)
Renda: R$ 1.221.630,00
Público: 33.748 pagantes
Cartões amarelos:Luis Felipe (Palmeiras); Bruno Aguiar, Anselmo e Samuel Xavier (São Caetano)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe (Felipe Menezes) André Luiz, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Wesley e Valdivia; Ananias (Ronny), Vinicius (Serginho) e Alan Kardec
Técnico:Gilson Kleina
SÃO CAETANO: Rafael; Samuel Xavier, Bruno Aguiar, Luiz Eduardo e Fernandinho; Fabinho (Gabriel), Jardel (Anselmo), Wagner Carioca e Eder; Marcelo e Cassiano (Geovane)
Técnico: Pintado

Neto Baiano desencanta, Sport vence ASA e segue em 3º na Série B

Com dois gols do centroavante Neto Baiano, o Sport não vacilou e manteve bem vivas as chances de conseguir o acesso à primeira divisão. Neste sábado, a equipe bateu o ASA por 4 a 2 na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, pela 32ª rodada da Série B do Brasileiro.
A vitória mantém o Sport na terceira posição, com 53 pontos, empatado com o quarto colocado Avaí e com três pontos de vantagem sobre os primeiros fora da zona de acesso, Icasa e Paraná. Já o ASA segue na lanterna do torneio, com 26 pontos.
O Sport rapidamente dominou o jogo e abriu 3 a 0 de vantagem. O primeiro gol saiu logo aos 9 minutos, quando Neto Baiano chutou forte após passe de Marcos Aurélio.
Aos 40 minutos, o próprio centroavante - que não marcava há cinco jogos - ampliou após cruzamento de Patric. Dois minutos depois, foi a vez do próprio Patric deixar sua marca. Após jogada rápida, ele fintou um marcador e ampliou para 3 a 0.
O ASA chegou a ensaiar uma reação no segundo tempo, quando diminuiu a desvantagem. Aos 15 minutos, Lucio Maranhão de pênalti e, aos 23, Valdivia, chutando duas vezes para superar Saulo, fizeram 3 a 2. Mas, aos 42 minutos, Marcos Aurélio aliviou a tensão ao matar a partida com o quarto gol dos pernambucanos.
Na próxima rodada, o Sport enfrenta o ameaçado São Caetano em casa. Já o ASA vai até Minas Gerais enfrentar o América local.

FICHA TÉCNICA
SPORT 4 X 2 ASA
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: Edilson Frasão Pereira (TO) e Luis Claudio Rodrigues da Costa (AM)
Cartões Amarelos: Vinícius Simon, Anderson Pedra, Neto Baiano e Oswaldo (SPORT) e Wellington, Samuel, Jorginho e Lúcio Maranhão. (ASA)

GOLS:SPORT: Neto Baiano, aos 8 e 40 do primeiro tempo; Patric, aos 42 do primeiro tempo e Marcos Aurélio, aos 42 minutos do segundo tempo
ASA: Lúcio Maranhão (pênalti), aos 14 minutos e Valdivia, aos 22 minutos.
SPORT: Saulo; Patric, Aílson, Vinícius Simon e Marcelo Cordeiro; Anderson Pedra, Rafael Pereira (Oswaldo), Rithely e Lucas Lima (Camilo); Marcos Aurélio e Neto Baiano. Técnico: Geninho
ASA: Marcos Vinícius; Diogo Silva (Tallyson), Wellington, Fabiano e Samuel; Jorginho (Cal), Gláuber, Didira e Valdívia; Lúcio Maranhão e Diego Clementino (Diego Rosa). Técnico: Heron Ferreira

Paraná dá início à sequência decisiva diante do Joinville

Divulgação - Paraná
Dado Cavalcanti comandará o Paraná na Série B do Brasileirão
Dado Cavalcanti, técnico do Paraná, demonstrou otimismo em busca de vaga na elite do futebol brasileiro
O Paraná Clube começa neste sábado, às 16h20 (de Brasília), diante do Joinville, na Arena Joinville, uma dura sequência de jogos até o final da Série B do Campeonato Brasileiro para tentar se manter no G-4. Os catarinenses são adversários diretos na luta, o que aumenta a responsabilidade da equipe paranista.

Os donos da casa também encaram o confronto com ares de decisão, já que uma vitória encosta o JEC no grupo de líderes. Porém, já são quatro partidas sem um resultado positivo diante da torcida, quadro que precisa ser revertido nesta rodada. O técnico Sérgio Ramirez não poderá contar com os zagueiros Sandro e Naldo, além do volante Augusto Recife, que cumprem suspensão automática. Eduardo na zaga, e Carlos Alberto ou Hernani pelo meio são as principais opções.

Pelo clube tricolor, a meta traçada para as sete rodadas finais é de cinco vitórias para garantir o acesso. Porém, passar por adversários diretos tem um peso ainda maior. O técnico Dado Cavalcanti faz mistério, mas a tendência é fazer pelo menos três mudanças na equipe. O lateral Paulinho cumpre suspensão automática e abre espaço para a entrada de Tiago Silva. No meio, Kayke perdeu espaço e Luisinho, que renasceu após marcar um gol no empate diante do Atlético-GO, entra na briga. No ataque, Reinaldo deve ser poupado.

O treinador sabe que o empate em casa diante do time goiano complicou a equipe na luta pelo sonhado acesso à Série A, mas também mostra otimismo para superar os desafios nesta reta final. "Já passamos por dificuldades similares e as superamos. Somos fortes, e temos que buscar a recuperação. Estamos entre os primeiros e muito vivos", concluiu.

FICHA TÉCNICA 
JOINVILLE X PARANÁ

Local
: Arena Joinville, em Joinville (SC)
Data: 26 de outubro de 2013, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Lilian da Silva Fernandes Bruno - RJ (Fifa-RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)

JOINVILLE: Ivan; Eduardo, Diego Jussani, Rafael e Thiago Feltri; Carlos Alberto (Hernani), Marcus Winícius, Diogo Oliveira, Marcelo Costa e Wellington Bruno; Ronaldo
Técnico: Sérgio Ramirez

PARANÁ: Luis Carlos; Roniery, Anderson, Brinner e Tiago Silva; Ricardo Conceição, Edson Sitta, Lucio Flavio e Kayke (Luisinho); JJ Morales e Reinaldo (Léo)
Técnico: Dado Cavalcanti

Oeste e ABC fazem confronto direto contra rebaixamento na Série B

Divulgação Oficial
O ABC derrotou o Joinville com dois jogadores a menos e fora de casa
Oeste e ABC fazem confronto direto contra rebaixamento na Série B
Em busca de garantir permanência no Campeonato Brasileiro da Série B, Oeste e ABC fazem confronto direto neste sábado, às 16h20 (de Brasília), no estádio Amaros, em partida válida pela 32ª rodada da competição nacional. Próximos à zona de rebaixamento para terceira divisão, o clube paulista e a agremiação potiguar passam por má fase e veem o embate deste final de semana como fundamental para sequência do torneio.

Sem vencer há quatro jogos (dois empates e duas derrotas) na Série B, o Oeste se movimentou nos bastidores e acertou retorno do treinador Luís Carlos Martins, que foi campeão da Série C pela equipe rubro-negra na última temporada. Esta é a segunda troca no comando da equipe, já que Edison Só havia sido substituído por Ivan Baitello.

"As coisas sempre ocorreram de maneira positiva quando trabalhei aqui, então espero que não seja diferente agora. Apesar de o momento ser delicado, conheço o grupo inteiro. O campeonato é complicado, mas vamos procurar somar pontos o mais rápido possível", afirmou Martins.

Atualmente, o Oeste aparece na 15ª colocação na tabela de classificação, com 36 pontos. O ABC aparece uma posição atrás, com 35 pontos, enquanto o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento, Paysandu, soma 32 pontos. Atuando como mandante, o time rubro-negro acumula seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas nesta edição do Campeonato Brasileiro da Série B.

A equipe potiguar, por sua vez, deixou o grupo de clubes que cairiam para terceira divisão depois de conseguir seis vitórias consecutivas. Entretanto, após ser derrotado por Guaratinguetá e ABC, o time alvinegro se reaproximou da zona de rebaixamento e agora passa por momento delicado.

Para o embate em território paulista, o treinador Roberto Fernandes segue O treinador Roberto Fernandes segue sem poder contar com o lateral Guto, os meias Somália e Giovanni Augusto, e o atacante Pingo, ainda entregues ao Departamento Médico. Expulso na derrota por 1 a 0 contra o Paysandu, o volante Daniel Paulista cumpre suspensão automática, assim como o atacante Gilmar, que recebeu seu terceiro cartão amarelo. Por outro lado, Edson e Tony retornam depois de suspensão.

FICHA TÉCNICA 
OESTE X ABC
Local: Estádio Amaros, em Itápolis (SP)
Data: 26 de outubro, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Rafael da Silva Alves (RS)

OESTE: Fernando Leal; Arnaldo, Dezinho, Ligger e Piauí; Adriano Alves, Cesar Gaúcho, Marcos Paraná e Pablo; Lelê e Bruno Batata
Técnico: Luís Carlos Martins

ABC: Wilson Júnior; Bileu, Rogélio, Lino e Wesley Bigu; Serginho, Edson, Erick Flores (Alvinho) e Junior Timbó; Rodrigo Silva e Tony
Técnico: Roberto Fernandes